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Cálculo Diferencial e Integral I RAE - Módulo 2 Plano da Unidade 4 Carga horária Conteúdos da unidade Atividades Integral definida - Apresentação do conteúdo. 5 horas método da substituição Atividades de aprendizagem com exercícios propostos. Aplicações: Apresentação do conteúdo. 5 horas Integral Definida Atividades de aprendizagem com exercícios propostos. Técnicas de Apresentação do conteúdo. 4 horas Integração Atividades de aprendizagem com exercícios propostos. Atividade Avaliativa da P4- Prova dissertativa: síntese dos conteúdos 4 horas Unidade 4: Revisão Pontuação: 10 pontos dos conteúdos Data para entrega até 30/09/2020. Carga horária total da unidade: 18 horas Prof. Dra. Vanderléa Bazão Conteúdo 1 Conteúdo 1 da Unidade 1 1.1 Integral definida - Método da substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1.2 Teorema do Valor Médio para Integrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2 Conteúdo 2 da Unidade 9 2.1 Aplicações: Deslocamento e Espaço Percorrido . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.2 Aplicação: Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 3 Conteúdo 3 da Unidade 15 3.1 Algumas Técnicas de Integração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.2 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 ii Capítulo 1 Conteúdo 1 da Unidade 1.1 Integral definida - Método da substituição Proposição 1.1. Sejam f e g funções integráveis em [a, b] e c uma constante. Então 1. ∫ b a f(x)± g(x) dx = ∫ b a f(x) dx± ∫ b a g(x) dx; 2. ∫ b a c · f(x) dx = c · ∫ b a f(x) dx; 3. ∫ b a f(x) dx = − ∫ a b f(x) dx; 4. ∫ b a f(x) dx = ∫ d a f(x) dx+ ∫ b d f(x) dx; sendo f integrável em [a, d] e [d, b]. Proposição 1.2. Cálculo de Integrais por Substituição ( Regra da Cadeia para Integrais ): Seja f contínua num intervalo I e sejam a e b dois reais quaisquer em I. Seja g : [c, d]→ I, com g′ contínua em [c, d], tal que g(c) = a e g(d) = b. Nestas condições∫ b a f(x) dx = ∫ d c f(g(u))g′(u) du. 1 2 CAPÍTULO 1. CONTEÚDO 1 DA UNIDADE Exemplo 1.3. Calcule ∫ 1 0 (x− 1)10 dx Solução: Façamos x− 1 = u, ou seja, x = u+ 1. Então, dx = (u+ 1)′du = du Ainda, se x = 0 =⇒ u = x− 1 = 0− 1 = −1 x = 1 =⇒ u = x− 1 = 1− 1 = 0 Calculamos a integral∫ 1 0 (x− 1)10 dx = ∫ 0 −1 (u)10 du = u11 11 ∣∣∣∣0 −1 = 0 11 − (−1) 11 11 = 1 11 Exemplo 1.4. Calcule ∫ 1 1 2 √ 2x− 1 dx Solução: Façamos 2x− 1 = u, ou seja, x = u+1 2 . Então, dx = 1 2 du Ainda, se x = 1 2 =⇒ u = 2x− 1 = 1− 1 = 0 x = 1 =⇒ u = 2x− 1 = 2− 1 = 1 Calculamos a integral ∫ 1 1 2 √ 2x− 1 dx = ∫ 1 0 √ u 1 2 du = 1 2 u( 1 2 +1) (1 2 + 1) ∣∣∣∣∣ 1 0 = 1 2 u 3 2 (3 2 ) ∣∣∣∣∣ 1 0 = 1 2 · 2 3 √ u3 ∣∣∣∣1 0 = 1 3 (1− 0) = 1 3 Exemplo 1.5. Calcule ∫ 0 1 e3x dx Solução: Façamos 3x = u, ou seja, x = u 3 . Então, dx = 1 3 du Ainda, se x = 1 =⇒ u = 3x = 3 · 1 = 3 1.1. INTEGRAL DEFINIDA - MÉTODO DA SUBSTITUIÇÃO 3 x = 0 =⇒ u = 3x = 3 · 0 = 0 Calculamos a integral∫ 0 1 e3x dx = ∫ 0 3 eu 1 3 du = 1 3 eu ∣∣∣∣0 3 = 1 3 e0 − 1 3 e3 = 1 3 − 1 3 e3 Exemplo 1.6. Calcule ∫ 1 0 x x2+1 dx Solução: Façamos x2 + 1 = u, daí du = 2x dx. Então, xdx = 1 2 du Ainda, se x = 0 =⇒ u = x2 + 1 = 0 + 1 = 1 x = 1 =⇒ u = x2 + 1 = 1 + 1 = 2 Calculamos a integral∫ 1 0 x x2 + 1 dx = ∫ 2 1 1 u · 1 2 du = 1 2 lnu ∣∣∣∣2 1 = 1 2 ln 2− 1 2 ln 1 = 1 2 ln 2 Exemplo 1.7. Calcule ∫ 2 1 x √ x2 + 1 dx Solução: Façamos x2 + 1 = u, daí du = 2x dx. Então, xdx = 1 2 du Ainda, se x = 2 =⇒ u = x2 + 1 = 4 + 1 = 5 x = 1 =⇒ u = x2 + 1 = 1 + 1 = 2 Calculamos a integral ∫ 2 1 x √ x2 + 1 dx = ∫ 5 2 √ u · 1 2 du = 1 2 u 3 2 3 2 ∣∣∣∣∣ 5 2 = 1 2 · 2 3 √ u3 ∣∣∣∣5 2 = 1 3 √ 53− 1 3 √ 23 = 5 3 √ 5− 2 3 √ 2 4 CAPÍTULO 1. CONTEÚDO 1 DA UNIDADE 1.2 Teorema do Valor Médio para Integrais Se f é uma função contínua em [a, b], então existe z ∈ (a, b) tal que∫ b a f(x) dx = f(z)(b− a) ou seja, existe z ∈ (a, b) tal que f(z) = 1 (b− a) ∫ b a f(x) dx Interpretação Geométrica: Se f(x) ≥ 0 , para todo x ∈ [a, b], então a área sob o gráfico de f é igual à área do retângulo de lados (b− a) e f(z). Observação 1.8. O valor médio de f em [a, b] é dado por VM = 1 (b− a) ∫ b a f(x) dx Exemplo 1.9. Um pesquisador estima que t horas depois da meianoite, em um período típico de 24 horas, a temperatura em certa cidade é dada por T (t) = 3− 2 3 (t− 13)2, 0 ≤ t ≤ 24 graus Celsius. Qual é a temperatura média na cidade entre 6 da manhã e 4 da tarde? Solução: Como 6 horas da manhã e 4 horas da tarde correspondem a t = 6 e t = 16, respectivamente, estamos interessados em calcular a temperatura média, T (t), no intervalo 1.2. TEOREMA DO VALOR MÉDIO PARA INTEGRAIS 5 6 ≤ t ≤ 16 , o que corresponde à integral: VM = 1 (16− 6) ∫ 16 6 3− 2 3 (t− 13)2 dt Para calcular a integral ∫ 16 6 3− 2 3 (t−13)2 dt, fazemos a mudança de variável u = t−13, então du = (t− 13)′dt = dt. Se t = 6 então u = t− 13 = 6− 13 = −7 Se t = 16 então u = t− 13 = 16− 13 = 3 Calculamos a integral∫ 16 6 3− 2 3 (t− 13)2 dt = ∫ 3 −7 3− 2 3 u2 du = 3u− 2 3 · u 3 3 ∣∣∣∣3 −7 = 3u− 2 9 u3 ∣∣∣∣3 −7 = ( 3 · 3− 2 9 · 33 ) − ( 3 · (−7)− 2 9 · (−7)3 ) = ( 9− 2 9 · 27 ) − ( 3 · (−7)− 2 9 · (−343) ) = ( 9− 54 9 ) − ( −21 + 684 9 ) = 9− 54 9 + 21− 684 9 = 30− 740 9 = 270− 740 9 = −470 9 Então, voltando ao cálculo de VM = 1 (16− 6) ∫ 16 6 3− 2 3 (t− 13)2 dt = 1 10 · (−470 9 ) = −470 90 = −5, 22 Assim, a temperatura média no período é −5, 22oC. 6 CAPÍTULO 1. CONTEÚDO 1 DA UNIDADE Exemplo 1.10. Encontre o valor médio de f(x) = 3 √ x+ 1 no intervalo [−1, 8] e deter- mine o valor de x que corresponde ao valor médio de f. Solução: VM = 1 (8− (−1)) ∫ 8 −1 3 √ x+ 1 dx = 1 9 ∫ 8 −1 3 √ x+ 1 dx Para calcular a integral ∫ 8 −1 3 √ x+ 1 dx, fazemos a mudança de variável u = x + 1, então du = (x+ 1)′dx = dx. Se x = −1 então u = x+ 1 = −1 + 1 = 0 Se t = 8 então u = x+ 1 = 8 + 1 = 9 Calculamos a integral ∫ 8 −1 3 √ x+ 1 dx = ∫ 9 0 3 √ u du = 3 · u 1 2 +1 1 2 + 1 ∣∣∣∣∣ 9 0 = 3 · u 3 2 3 2 ∣∣∣∣∣ 9 0 = 3 · 2 3 √ u3 ∣∣∣∣9 0 = 2 √ u3 ∣∣∣9 0 = 2 √ 93 − 2 √ 03 = 2 √ 729 = 2 · 27 = 54 Então, voltando ao cálculo de VM = 1 9 ∫ 8 −1 3 √ x+ 1 dx = 1 9 · 54 = 6. Portanto, o valor médio de f em [−1, 8] é igual a 6. Pelo Teorema do Valor Médio para integrais, existe z ∈]− 1, 8[ tal que f(z) = VM = 6 , ou seja, f(z) = 3 √ z + 1 = 6 1.2. TEOREMA DO VALOR MÉDIO PARA INTEGRAIS 7 Resolvendo a equação 3 √ z + 1 = 6 temos √ z + 1 = 6 3 √ z + 1 = 2 ( √ z + 1)2 = 22 z + 1 = 4 z = 4− 1 = 3 Portanto, f(3) coincide com o valor médio de f em [−1, 8]. 8 CAPÍTULO 1. CONTEÚDO 1 DA UNIDADE 1.3 Exercícios 1. Calcule as integrais (a) ∫ 2 1 (x− 2)5 dx (b) ∫ 1 0 √ 3x+ 1 dx (c) ∫ 2 1 2 (3x−2)2 dx (d) ∫ 0 1 xex 2 dx (e) ∫ π 0 sin 3x dx (f) ∫ π 0 cos 2x dx (g) ∫ 1 −2 3 4+x dx Capítulo 2 Conteúdo 2 da Unidade 2.1 Aplicações: Deslocamento e Espaço Percorrido Consideremos uma partícula que se desloca sobre o eixo x com equação de posição x = x(t) e com velocidade v = v(t) contínua em [a, b]. Sabemos que x′(t) = v(t), ou seja, x(t) é uma primitiva de v(t). Portanto, pelo Teorema Fundamental do Cálculo, temos x(b)− x(a) = ∫ b a v(t) dt que é o deslocamento da partícula entre os instantes a e b. Para calcular a distância percorrida durante o intervalo de tempo, teremos que con- siderar os intervalos quando v(t) ≥ 0 e também quando v(t) ≤ 0. Portanto, definimos por ∫ b a |v(t)| dt o espaço percorrido pela partícula entre os instantes a e b . Notamos que se v(t) ≥ 0, para todo t ∈ [a, b], então o espaço percorrido pela partícula e o seu deslocamento coincidem entre os instantes a e b e são iguais à∫ b a v(t) dt que determina a àrea do conjunto limitado pelas retas t = a, t = b, pelo eixo 0t epelo 9 10 CAPÍTULO 2. CONTEÚDO 2 DA UNIDADE gráfico de v = v(t). Então o deslocamento da partícula é dado por x(b)− x(a) = ∫ b a v(t) dt = ÁreaA1 − ÁreaA2 mas a distância percorrida entre os instantes a e b é dada por∫ b a |v(t)| dt = ∫ c a v(t) dt− ∫ b c v(t) dt = ÁreaA1 + ÁreaA2 Logo, neste caso, a distância percorrida percorrida e o deslocamento não coincidem. Exemplo 2.1. Uma partícula desloca-se sobre o eixo x com velocidade v(t) = 2− t . (a) Calcule o deslocamento entre os instantes t = 1 e t = 3. (b) Calcule a distância percorrida entre os instantes 1 e 3. 2.1. APLICAÇÕES: DESLOCAMENTO E ESPAÇO PERCORRIDO 11 Solução: x(3)− x(1) = ∫ 3 1 2− t dt = 2t− t 2 2 ∣∣∣∣3 1 = 2 · 3− 3 2 2 − (2 · 1− 1 2 2 ) = 6− 9 2 − 2 + 1 2 = 4− 8 2 = 4− 4 = 0 Em [1, 2[, v(t) > 0, o que significa que no intervalo de tempo [1, 2] a partícula avança no sentido positivo; em ]2, 3], v(t) < 0, o que significa que neste intervalo de tempo a partícula recua, de tal modo que no instante t = 3 ela volta a ocupar a mesma posição por ela ocupada no instante t = 1. 12 CAPÍTULO 2. CONTEÚDO 2 DA UNIDADE (b) A distância ou espaço percorrido entre os instantes 1 e 3 é∫ 3 1 |2− t| dt = ∫ 2 1 2− t dt− ∫ 3 2 2− t dt = ( 2t− t 2 2 ∣∣∣∣2 1 ) − ( 2t− t 2 2 ∣∣∣∣3 2 ) = ( 2 · 2− 2 2 2 − 2 · 1 + 1 2 2 ) − ( 2 · 3− 3 2 2 − 2 · 2 + 2 2 2 ) = ( 4− 4 2 − 2 + 1 2 ) − ( 6− 9 2 − 4 + 4 2 ) = ( 2− 3 2 ) − ( 2− 5 2 ) = 2− 3 2 − 2 + 5 2 = 2 2 = 1 Observe que o espaço percorrido entre os instantes 1 e 2 é∫ 2 1 2− t dt = 2t− t 2 2 ∣∣∣∣2 1 = 4− 4 2 − 2 + 1 2 = 2− 3 2 = 1 2 e que o espaço percorrido entre os instantes 2 e 3 é − ∫ 3 2 2− t dt = − ( 2t− t 2 2 ∣∣∣∣3 2 ) = − ( 6− 9 2 − 4 + 4 2 ) = − ( 2− 5 2 ) = 1 2 2.2 Aplicação: Trabalho O termo trabalho é usado na linguagem cotidiana significando a quantidade de esforço necessária para executar uma tarefa. Na física esse termo tem um significado técnico que depende do conceito de força. Intuitivamente, você pode pensar em força como descre- vendo um empurrar ou puxar sobre um objeto, por exemplo, um empurrão horizontal em um livro sobre uma mesa ou a ação da gravidade terrestre sobre uma bola. No caso de uma força constante F , o trabalho realizado é definido pelo produto da força pela distância d que o objeto se move: τ = Fd Mas o que acontece se a força for variável? Consideramos uma força F que atua sobre uma partícula que se desloca sobre o eixo x. Suponhamos que esta força seja paralela ao 2.2. APLICAÇÃO: TRABALHO 13 deslocamento e variável com a função de posição x. Então escrevemos ~F (x) = f(x)~i, f(x) é a componente de ~F (x) na direção do deslocamento (isto é, na direção de ~i). Consideremos o deslocamento da partícula de de x = a até x = b com a < b e suponhamos que f(x) seja contínua no intervalo [a, b]. Seja P = (xi) uma partição do intervalo [a, b] e escolhemos arbitrariamente ci ∈ [xi−1, xi] , i = 1, ..., n. Se ∆xi = xi−xi−1 for suficientemente pequeno, f será praticamente constante no intervalo, e então podemos dizer que trabalho realizado por ~F de xi−1 até xi será aproximadamente τi = f(ci)∆xi. Logo podemos aproximar o trabalho realizado por ~F de a até b pela soma dos trabalhos realizados nos intervalos [xi−1, xi], i = 1, 2, ..., n, isto é τ ≈ n∑ i=1 f(ci)∆xi. A intuição acima nos motiva a definirmos trabalho como segue. Definição 2.2. O trabalho τ realizado por uma força ~F (x) = f(x)~i sobre uma partícula no deslocamento de x = a até x = b é dado por τ = lim ‖∆‖→0 n∑ i=1 f(ci)∆xi = ∫ b a f(x) dx Exemplo 2.3. Sobre uma partícula que se desloca sobre o eixo x atua uma força paralela ao deslocamento e de componente f(x) = 1 x2 . Calcule o trabalho realizado pela força no deslocamento de x = 1 até x = 2. Solução: O trabalho realizado por ~F (x) = 1 x2 ~i de x = 1 a x = 2 é τ = ∫ 2 1 1 x2 dx = x−2+1 −2 + 1 ∣∣∣∣2 1 = x−1 −1 ∣∣∣∣2 1 = − 1 x ∣∣∣∣2 1 = −1 2 + 1 = 1 2 J 14 CAPÍTULO 2. CONTEÚDO 2 DA UNIDADE 2.3 Exercícios 1. Uma partícula desloca-se sobre o eixo x com velocidade v(t) = 2t− 3, t ≥ 0. a) Calcule o deslocamento entre os instantes t = 1 e t = 3. b) Qual o espaço percorrido entre os instantes t = 1 e t = 3? c) Descreva o movimento realizado pela partícula entre os instantes t = 1 e t = 3. 2. Uma partícula desloca-se sobre o eixo 0x com velocidade v(t) = sen 2t, t ≥ 0. Calcule o deslocamento e o espaço percorrido entre os instantes t = 0 e t = π. 3. Sobre uma partícula que se desloca sobre o eixo x atua uma força paralela ao deslocamento e de componente f(x). Calcule o trabalho realizado pela força no deslocamento de x = a até x = b, sendo dados: (a) f(x) = 3, a=0 e b=2 (b) f(x) = x, a=-1 e b=3 (c) f(x) = cos 2x, a=0 e b=π 4 Capítulo 3 Conteúdo 3 da Unidade 3.1 Algumas Técnicas de Integração Funções que não são algébricas são denominadas transcendentes. São funções trans- cendentes as funções trigonométricas, logarítimicas, exponenciais ou a combinação entre elas. Vejamos algumas técnicas para calcular a integral de funções transcendentes. Integrais Trigométricas: Vamos utilizar as seguintes fórmulas: sin a cos b = 1 2 [sin(a+ b) + sin(a− b)] cos a cos b = 1 2 [cos(a+ b) + cos(a− b)] sin a sin b = 1 2 [cos(a− b)− cos(a+ b)] Exemplo 3.1. Calcule ∫ sin 3x cos 2x dx 15 16 CAPÍTULO 3. CONTEÚDO 3 DA UNIDADE Solução: ∫ sin 3x cos 2x dx = ∫ 1 2 [sin(3x+ 2x) + sin(3x− 2x)] dx = ∫ 1 2 [sin(5x) + sin(x)] dx = 1 2 [ −1 5 cos(5x)− cos(x) ] + C = − 1 10 cos(5x)− 1 2 cos(x) + C Exemplo 3.2. Calcule ∫ sin 3x sin 5x dx Solução: ∫ sin 3x cos 5x dx = ∫ 1 2 [cos(5x− 3x)− cos(3x+ 5x)] dx = ∫ 1 2 [cos(2x)− cos(8x)] dx = 1 2 [ 1 2 sen(2x)− 1 8 sen(8x) ] + C = 1 4 sen(x)− 1 16 sen(8x) + C Exemplo 3.3. Calcule ∫ cos2 x dx Solução: ∫ cos2 x dx = ∫ cosx cosx dx = ∫ 1 2 [cos(x+ x) + cos(x− x)] dx = ∫ 1 2 [cos(2x) + 1] dx = 1 2 [ 1 2 sen(2x) + x ] + C = 1 4 sen(2x) + x 2 + C 3.2. EXERCÍCIOS 17 3.2 Exercícios 1. Calcule as integrais. a) ∫ sin 2x sin 7x dx b) ∫ sin 3x cos 5x dx c) ∫ cos 4x sin 6x dx d) ∫ sin2 x dx Bibliografia [1] Ávilva, G. S. S.; Araújo, L.C. L. Cálculo - Ilustrado, Prático e Des- complicado. Grupo GEN, 06/2012. 978-85-216-2128-7. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br//books/978-85-216-2128-7/. Accesso em: 09 Jul 2020 [2] Bizelli, M. H. S. S.; Barrozo, S. Cálculo para um curso de química. São Paulo : Cultura Acadêmica : Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2009. 406 p. [3] Costa, J. J. S. Cálculo I – Mossoró : EdUFERSA, 2013. 88 p. : il. Disponível em: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/204262. Acesso em: 12 jul. 2020 [4] Flemming D. M., Gonçalves, M. B. . CÁLCULO A: Funções, Limite, Derivação, Integração Vol. 1, 5a ed. São Paulo : Macron, 1992. 618p. [5] Guidorizzi, H. L. Um Curso de Cálculo. vol. 1, 6a edi- ção . Grupo GEN, 08/2018. 9788521635574. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br//books/9788521635574/. Acesso em: 12 jul 2020 [6] Stewart, J. Cálculo. 6. ed. Vol. 1. , Cengage Learning Brasil, 2017. 9788522126859. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br//books/9788522126859/. Acesso em: 12 jul 2020 [7] Videos de Matemática básica e Cáculo 1 do Canal da UNIVESP. Disponível em: https://integra.univesp.br/courses/1901/. Acesso em: 12 jul 2020 18
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