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Semeadoras, Plantadoras e Transplantadoras Disciplina: Máquinas e Implementos Agrícolas e Logística Docente: Carlos Alessandro Chioderoli Discente: Luiz Filho Alves Nogueira Terminologia Embora popularizados, alguns nomes usados no âmbito da agricultura e comércio de máquinas tem sido aplicados de forma equivocada, e por vezes, pare em impróprios pela função que realizam. Conceitos importantes: População Densidade Taxa de descarga Fonte: IFECT, 2002. Importante A densidade de sementes é calculada a partir da população desejada, levando em consideração o índice de aproveitamento de sementes (IAS). O IA S é o percentual de sementes que potencialmente se efetiva em plantas. Este parâmetro considera o índice de mortalidade de plântulas (MP), o poder germinativo da sem ente (PG), o índice de pureza (IP) e o percentual de danos mecânicos causados pela semeadora (DM). Quanto à forma de implantação das culturas, elas podem ser classificadas em : Implantação em massa (à lanço): As sementes são jogadas em grande quantidade, manualmente ou por meio de uma máquina, de forma aleatória. Fonte: Trnoticias Fonte: galpaocentrooeste.com.br Implantação em linha: As sementes são depositas em linhas regularmente distanciadas um as das outras. Fonte: iStock Fonte: iStock SEMEADORAS À LANÇO Estas máquinas também são conhecidas com o distribuidores à lanço, pois também podem servir para aplicar outros produtos que não sementes. Fonte: Revistarural.com Os tipos de semeadoras à lanço mais comuns são: Distribuidores centrífugos a disco (mono ou bi-disco) Pendulares Fonte: Googleimagens Fonte: Trnoticias Fonte: Agrorural SEMEADORAS EM LINHA De fluxo contínuo: São conhecidas popularmente com o "semeadeiras“, embora a distância entre linhas seja fixa, há bastante irregularidade na distribuição de sementes na linha. Fonte:Reasearchgate De precisão: São as semeadoras que depositam as sementes de forma individual, também conhecidas como semeadoras de precisão ou popularmente por "plantadeiras” Fonte: Baldan De modo geral, as funções que um a semeadora em linha deve executar são: Abrir um sulco no solo; Dosar e depositar o fertilizante; Dosar e depositar a semente; Cobrir a semente com solo. Constituição de uma semeadora em linha: Cabeçalho de engate Chassi Reservatório Rodado Fonte: Agromaquinas A) Cabeçalho de engate B) Chassi C) Plataforma D) Reservatório de fertilizante E) Reservatório de semente F) Rodado Partes de uma Semeadora Fonte: IFECT, 2002. Semeadora em linha de fluxo contínuo São as semeadoras destinadas à implantação de culturas com alta população de plantas, tais com o arroz, trigo, aveia, triticale, cevada entre outros. Fonte:Reasearchgate Linha de semeadura: A linha de semeadura é composta por um sistema de disco duplo defasado, em que o eixo é encontrado e os discos tem tamanhos diferentes . Fonte: IFECT, 2002. Dosador de semente: O rotor acanalado é o dispositivo mais utilizado nas máquinas de fluxo contínuo, é um cilindro com canaletas distribuídos pela sua superfície externa, de maneira reta ou helicoidal. Fonte: IFECT, 2002. Fonte: IFECT, 2002. Semeadora de precisão Mais conhecida com o “plantadeira”, é o tipo de semeadora que deposita as sementes de forma individualizada, ou seja, grão-a- grão. Fonte: Agriexpo. Linha de semeadura: Uma linha completa é composta por um disco de corte da palha, um sulcador com depositor de fertilizante, outro sulcador com depositor de sementes , rodas de controle de profundidade da semente e rodas cobridoras e compactadoras. Fonte: IFECT, 2002. O disco de corte pode ser liso, recortado, corrugado ou ondulado, de acordo com o revolvimento do solo desejado. O sulcador de fertilizante do tipo facão faz um sulco bastante largo, demandando por isto uma grande potência e removendo bastante o solo. A penetração deste sulcador se faz pela combinação da pressão da mola, peso da semeadora e mais a sua inclinação em relação à vertical. Neste caso, o fertilizante é depositado por meio de um tubo posicionado logo após o sulcador. Fonte: IFECT, 2002. Dosadores de fertilizante: Eixo horizontal com rotor impulsor Rotor dentado Rosca sem-fim Fonte: IFECT, 2002. Dosador de sementes - Disco horizontal: O sistema dosador de semente mais utilizado neste tipo de semeadora é o disco horizontal, consiste de um disco com perfurações próximo ao bordo que aloja um a semente por alvéolo. Fonte: IFECT, 2002. Dosador de sementes - Disco vertical à vácuo: Este mecanismo consiste de um disco colocado na vertical, dotado de perfurações de diâmetro menor que a semente. Fonte: IFECT, 2002. Condutores de semente e fertilizante: Basicamente há dois tipos de tubos, os flexíveis e os rígidos. Os condutores flexíveis, também conhecidos com o traquéias, são bastante eficientes na finalidade de adaptar-se aos movimentos dos componentes durante o trabalho no campo. Os condutores rígidos(telescópicos) são muito positivos no sentido de dar fluxo adequado a massa de se entes. Fonte: Casadasoficinas. Órgãos cobridores e compactadores: As funções deste último componente da linha de semeadora é cobrir e compactar levem ente o solo sobre a região do sulco aberto, estabelecendo um adequa do contato da semente com o solo. Fonte: IFECT, 2002. As semeadoras que possuem um a largura de trabalho muito maior que a bitola do trator fazem uso de marcadores de linha, que servem para orientar o opera dor nas passagens subsequentes. A regulagem do comprimento do braço do marcador depende da bitola dianteira do trator, do número de linhas da semeadora e do espaçamento entre linhas. Marcador de linha Pulverizadores Fonte: Valtra Introdução Os objetivos da aplicação de produtos químicos na agricultura são: Aportar fertilizantes para o desenvolvimento das plantas; (nutrientes foliares) Controlar plantas invasoras; (herbicidas) Controlar pragas; (inseticidas) Controlar doenças; (fungicidas) Controlar o crescimento da cultura. (fitoreguladores) Fonte: Agrodivisor Ficha técnica de um produto químico Fonte: IFECT, 2002. Classificação quanto à toxicidade Classificação toxicológica dos agroquímicos segundo a DL50. Fonte: IFECT, 2002. TECNOLOGIA DE APLICAÇAO DE PRODUTOS QUÍMICOS A pulverização é um processo mecânico de geração de partículas (gotas) de um a calda (mistura, suspensão ou diluição) de um a formulação comercial de produto químico em um líquido, geralmente água, colocada no tanque da máquina. Fonte: IFECT, 2002. Para se proceder em um a aplicação de qualidade, deve-se reunir a maior quantidade de conhecimentos obre os fatores citados abaixo: Máquina agrícola: pulverizador, atomizador, nebulizador, distribuidor. Defensivos agrícolas: características do produto, instruções de uso, etc. Alvos: solo, plantas, insetos, fungos, ácaros, etc. Fatores climáticos: um idade relativa do ar, temperatura e velocidade do vento. Tamanho e número de gotas por unidade de superfície (solo ou foliar) para diferentes tratamentos fitossanitários Fonte: IFECT, 2002. Conceitos importantes: Densidade de gotas; Volume aplicado; Dose. Pulverizador de Barras Neste tipo de equipamento a aplicação se faz por meio da pressão do líquido contra o bico e são conhecidos como pulverizadores de bicos hidráulicos. Fonte: Agritexagricola As maiores vantagens deste tipo de equipamento são: Mistura homogênea da calda durante a aplicação, Razoável controle dos parâmetros de aplicação, Boa cobertura superficial, Volume de aplicação constante, Uniformidade de distribuição. Componentes e circuito da calda em um pulverizador de barras: Fonte: IFECT, 2002. Energia Tanque Bomba Barra Mangueiras e tubulações Regulador de pressão Retorno Manômetro Registro de comando Registro de entrada Filtro Abastecedor de água BICOS HIDRÁULICOS Indiscutivelmente, estas são as peças mais importantes de um pulverizador de barras, pois são responsáveis por formar as gotas que após o seudeslocamento atingirão o alvo. do tipo de ponta, do diâmetro do orifício, da pressão de trabalho no bico, e das características físicas do líquido com o a tensão superficial, a densidade e a viscosidade. Conjunto completo de um bico hidráulico de pulverizador de barras: Fonte: IFECT, 2002. Bico hidráulico com Jato Cônico Existem dois tipos de bico com o jato em forma de cone. O primeiro é de cone vazio, onde a distribuição do produto se dá somente pela periferia do cone; e o de cone cheio, onde o produto é distribuído em toda a superfície da projeção do cone. Fonte: IFECT, 2002. Bico hidráulico de impacto Os bicos de impacto utilizam a energia do jato sendo jogado contra um anteparo, saindo o jato na forma de um leque. São montados na horizontal e as gotas formadas são grandes, não sendo problema a deriva. Servem para a aplicação de herbicidas em pré-emergência. Fonte: IFECT, 2002. Bico hidráulico em Jato Leque Os bicos jato leque possuem um orifício em forma de fenda por onde sai o líquido, formando um leque que é aplicado transversalmente à direção de deslocamento. São indicados para a aplicação em superfícies planas, em aplicação de herbicidas em pré-emergência ou pó s-emergência. altura = espaçamento Identificação das pontas: As pontas tem designações técnicas-comerciais com a finalidade de proporcionar a diferenciação entre eles, com o por exemplo: a ponta 8002 tem um jato de 80° de ângulo com um a vazão de 0,2 galões americanos por minuto a um a pressão de trabalho de 40 PSI(libra-força por polegada quadrada). Fonte: IFECT, 2002. Embora os bicos fabricados atualmente tenham um a melhor qualidade em relação aos do passado, sua vida útil é limitada pelo desgaste, que pode ser facilmente detectado pelo aumento da vazão. Os materiais mais comuns, em ordem de durabilidade, são: cerâmica, aço, nylon, plástico e latão. Fonte: Blogspray Controlar a vazão média da barra Comparando-se a vazão de cada bico, podem os detectar diferenças que representem defeitos dos bicos, entupimentos ou desgaste excessivo. Deverá ser substituído qualquer bico que tenha uma vazão superior a 15% (10-20%) em relação à média. Calibração de pulverizadores costais 1. Marque uma área de 100 metros quadrados (10 x 10 m ) 2. Encha o tanque e pulverize a área, mantendo um ritmo constante de bombeamento e marcha. 3. Complete o tanque e meça o volume gasto em litros. 4. Calcule o volume de pulverização, em L/ha, por meio de um a regra de 3. 5. Caso o volume encontrado não seja o desejado, substitua a ponta por um de maior ou menor vazão, ou altere o ritmo de bombeamento ou m archa. Obs: Caso necessário, repita o procedimento Equipamento de Proteção Individual (EPI) Fonte: IFECT, 2002. Caderno de Mecanização - Pulverizadores Prof. Marcelino J. Knob 67 5.6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDVIDUAL (EPI) 1. Calça e Jaleco: A c alça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa com um , fato que perm itirá a retirada da vestim enta em locais abertos. Os EPI podem ser usados sobre uma berm uda e cam iseta de algodão, para aum entar o conforto. O aplicador deve vestir primeiro a c alça do EPI, em seguida o jaleco, certificando-se este f ique s obre a calça e perf eitamente aj ustado. O velcro deve ser fec hado com os cordões para dentro da roupa. Caso o jaleco de seu EPI possua capuz, ass egure-se que este estará devidamente vestido pois, caso contrário, facilitará o acúm ulo e retenç ão de produto, servindo com o um com partimento. Vale ressaltar que o EPI deve ser compatível com o tamanho do aplicador. 2. Botas: Imper meáveis, devem ser calçadas sobre m eias de algodão de cano longo, para evitar atrito com os pés, tornozelos e canela. As bocas da calça do EPI sem pre devem estar para for a do cano das botas, a fim de impedir o escorrim ento do produto tóxico para o interior do calçado. 3. Avental Impermeável: Deve s er utilizado na parte da frente do jaleco durante o preparo da calda e pode ser usado na parte de tr az do jaleco durante as aplicações com equipamento costal. Para aplicações com equipamento costal é fundam ental que o pulverizador esteja f uncionando bem e sem apresentar vazamentos. 4. R espirador: Deve ser colocado de form a que os dois elásticos f iquem fixados c orretam ente e s em dobras, um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura do pesc oço, sem apertar as orelhas. O respirador deve encaixar perf eitamente na f ace do trabalhador, não perm itindo que haja abertura para a entrada de par tículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o trabalhador deve estar sem pre bem barbeado. 5. Viseira facial: Deve ser ajustada f irm emente na testa, mas sem apertar a c abeça do trabalhador. A viseira deve ficar um pouco af astada do rosto para não embaçar. 6. Boné árabe: Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira. O velcro do boné árabe deve ser ajustado sobre a viseira facial, assegurando que toda a face estará protegida, assim com o o pescoço e a cabeça. 7. Luvas: Último equipam ento a ser vestido, devem s er us adas de form a a evitar o contato do pr oduto tóxico com as m ãos. As luvas devem ser com pradas de acor do c om o tamanho das m ãos do us uário, (não podendo ser m uito justas, par a facilitar a colocação e a retirada, e nem muito grandes, para não atrapalhar o tato e causar acidentes). As luvas devem ser colocadas norm alm ente para dentro das mangas do jaleco, com ex ceção de quando o trabalhador pulveriza dirigindo o jato para alvos que estão acima da linha do seu Caderno de Mecanização - Pulverizadores Prof. Marcelino J. Knob 67 5.6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDVIDUAL (EPI) 1. Calça e Jaleco: A c alça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa com um , fato que perm itirá a retirada da vestim enta em locais abertos. Os EPI podem ser usados sobre uma berm uda e cam iseta de algodão, para aum entar o conforto. O aplicador deve vestir primeiro a c alça do EPI, em seguida o jaleco, certificando-se este f ique s obre a calça e perf eitamente aj ustado. O velcro deve ser fec hado com os cordões para dentro da roupa. Caso o jaleco de seu EPI possua capuz, ass egure-se que este estará devidamente vestido pois, caso contrário, facilitará o acúm ulo e retenç ão de produto, servindo com o um com partimento. Vale ressaltar que o EPI deve ser compatível com o tamanho do aplicador. 2. Botas: Imper meáveis, devem ser calçadas sobre m eias de algodão de cano longo, para evitar atrito com os pés, tornozelos e canela. As bocas da calça do EPI sem pre devem estar para for a do cano das botas, a fim de impedir o escorrim ento do produto tóxico para o interior do calçado. 3. Avental Impermeável: Deve s er utilizado na parte da frente do jaleco durante o preparo da calda e pode ser usado na parte de tr az do jaleco durante as aplicações com equipamento costal. Para aplicações com equipamento costal é fundam ental que o pulverizador esteja f uncionando bem e sem apresentar vazamentos. 4. R espirador: Deve ser colocado de form a que os dois elásticos f iquem fixados c orretam ente e s em dobras, um fixado na parte superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura do pesc oço, sem apertar as orelhas. O respirador deve encaixar perf eitamente na f ace do trabalhador, não perm itindo que haja abertura para a entrada de par tículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o trabalhador deve estar sem pre bem barbeado. 5. Viseira facial: Deve ser ajustada f irm emente na testa, mas sem apertar a c abeça do trabalhador. A viseira deve ficar um pouco af astada do rosto para não embaçar. 6. Boné árabe: Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira. O velcro do boné árabe deve ser ajustado sobre a viseira facial, assegurando que toda a face estará protegida, assim com o o pescoço e a cabeça. 7. Luvas: Último equipam ento a ser vestido, devem s er us adas de form a a evitar o contato do pr oduto tóxico com as m ãos. As luvas devem ser compradas de acor do c om o tamanho das m ãos do us uário, (não podendo ser m uito justas, par a facilitar a colocação e a retirada, e nem muito grandes, para não atrapalhar o tato e causar acidentes). As luvas devem ser colocadas norm alm ente para dentro das mangas do jaleco, com ex ceção de quando o trabalhador pulveriza dirigindo o jato para alvos que estão acima da linha do seu Calça e Jaleco Botas Avental Impermeável Respirador Viseira Facial Boné Árabe Luvas Como retirar os EPI ? 1º - Boné árabe 2º - Viseira facial 3º - Avental 4º - Jaleco 5º - Botas 5º - Calça 6º - Luvas 7º - Respirador Fonte:Portalsyngenta Equipamentos para manejo de plantas de cobertura As culturas para cobertura são selecionadas em função da capacidade de: As culturas para cobertura são selecionadas em função da capacidade de: 1- solucionar o problema técnico criado; 2- produzir massa verde; 3- reciclar ou incorporar nutrientes ao solo; 4- desenvolvimento vegetativo e uniforme; e 5- manejo fácil : apresentado ciclo vegetativo compatível com o das demais culturas envolvidas no sistema, além de apresentarem pouco risco de se tornarem plantas invasoras. O manejo dessas culturas deve ser feito no momento em que as plantas apresentam maior quantidade de massa verde, ou seja, na floração plena. Os métodos de manejo comumente usados nas culturas de cobertura são a rolagem, com rolo faca e a dessecação com herbicidas. A roçadora, a segadora e a grade de disco também podem ser usadas satisfatoriamente. Rolo faca O manejo com rolo faca se dá por meio do amassamento das plantas, deitando-as uniformemente na superfície do solo. Fonte: Epagri Roçadora A roçadora, por sua vez, não distribui o material roçado uniformemente na superfície, provoca esfacelamento da parte aérea da planta favorecendo a sua rápida decomposição. Fonte: Mfrural Segadora Já a segadora, apenas corta as plantas e as deixa soltas e inteiras na superfície do solo e isso dificulta a nova operação de plantio. Fonte: Mfrural Fonte: Agroads.com.br Grade de disco O manejo com grade de disco, por realizar mobilização da superfície do solo, pode causar posterior germinação das sementes das plantas invasoras. Fonte: Madeinchina.com Picador de palhas O picador de palhas, de eixo horizontal, esfacela completamente a planta, mas apresenta a vantagem de distribuí-la uniformemente sobre a superfície do solo. Fonte: Rs,olx.br Dessecação A dessecação com herbicidas permite que o próximo plantio seja realizado com as plantas de cobertura ainda em pé, facilitando o desempenho da semeadora. Fonte: Fertilizer.com.br Colhedoras Fonte:Portalsyngenta Fonte: Deere.com.br Fonte: Deere.com.br Colhedora INTRODUÇÃO A colheita mecanizada das lavouras é hoje indispensável, para a maior parte das culturas e em qualquer parte do mundo. A colhedora autopropelida de grãos é, sem dúvida, a máquina agrícola mais complexa por que possui mais de 30 mil peças . O funcionamento da colhedora é com posto por diferentes processos, os quais têm uma interdependência, para que ocorra um a colheita adequada. A colheita sofre interferência dos seguintes fatores: Umidade dos grãos Uniformidade de plantas Habilidade do operador As operações que uma colhedora realiza podem ser agrupados em: Corte e recolhimento Trilha Separação e limpeza Transporte e armazenamento Fonte: Grupocultivar.com.br SISTEMAS DE UMA COLHEDORA Corte e recolhimento: É o primeiro elemento da colhedora que entra em contato com a cultura a ser colhida. Suas funções principais são de cortar as plantas , recolher e levar as mesmas até a trilha. Sua composição básica é, separadores, molinete, barra de corte, condutor transversal, canal alimentador e dispositivos de acoplamento e acionamento. Fonte: IFECT, 2002. Separadores: Os separadores posicionam- se nas extremidades da plataforma de corte, um de cada lado, definem a faixa de cultura que é cortada. A sua existência evita que as plantas sejam cortadas em partes ou danificadas, provocando perdas. Barra de corte: Sua função é cortar, num a altura adequa da, os colmos da cultura na faixa delimitada pelos separadores, na qual atua o molinete. Molinete: A função do molinete é aproximar e conduzir as plantas cortadas para dentro da plataforma. Nas culturas acamadas os garfos levantadores atuam no sentido de levantá-las antes de ser em cortadas. Componentes do molinete: • árvore do molinete, tendo numa extremidade a polia ou motor de acionamento; • aros com braços radiais; • aro guia excêntrico que comanda a posição dos pentes articulados e seus garfos levantadores; • barra com pente articulado; • biela do pente. Fonte: IFECT, 2002. Condutor transversal: Também conhecido com o caracol, recolhe o material das extremidades da plataforma para o centro por helicóides e o entrega à esteira transportadora, no canal de alimentação, através dos dedos retráteis. Canal Alimentador: O canal alimentador leva o material cortado da plataforma até o sistema de trilha. E constituído por correntes e travessas fixadas às correntes, formando uma esteira transportadora; rodas dentadas, de acionamento e guia da esteira; um a caixa, com aberturas para ajustes e inspeção, dentro da qual trabalha a esteira. Fonte: Mfrural.com.br Fonte: Mfrural.com.br Trilha: É com posto basicamente por um elemento rotativo (cilindro) e um fixo (côncavo). Da parte cortada da cultura, ao passar p ela folga existe te entre o elemento móvel e o fixo, são retirados os grãos, por impacto e fricção, sendo assim realizada a trilha ou debulha. Fonte: IFECT, 2002. Fonte: IFECT, 2002. Separação e limpeza: Sua função é separar do material proveniente do mecanismo de trilha, os grãos e as partes que contêm grão da palha e do palhiço, que devem ser retira dos da colhedora. Do sistema de separação e limpeza fazem parte: Saca palhas Bandejão Peneiras Ventilador Fonte: IFECT, 2002. Transporte e armazenamento: Tem por finalidade de transportar os grãos limpos ao depósito da colhedora e tirá-los carregando um veículo transportador, conduzindo o material da retrilha para uma nova trilha. Realizando as seguintes operações: coleta, condução, agrupamento, transporte e distribuição dos grãos e material de retrilha. Os mecanismos que com põe o sistema são: • Condutores de grãos e retrilha; • Elevadores d e grãos e retrilha; • Condutores de descarga de grãos. Fonte: IFECT, 2002. Perdas de colheita As perdas de colheita diferem em tipo e quantidade com as culturas. No arroz irrigado as perdas maiores são as de separação. No milho, são as espigas não recolhidas pela plataforma. Conhecendo-se as causas das per da ou a unidade que está ocasionando a mesma, pode-se dar u m a solução ao problema. Fonte: Agrnoticias Fonte: Blogaero Perdas da Unidade de Corte e Alimentação; Perda por vibração Perdas por duplo corte Perdas de resteva Perdas por acamamento b) Perda de Trilha, Separação e Limpeza: Grãos não debulhados Sobrecarga no saca-palhas Sobrecarga nas peneiras Sujeira no graneleiro Grãos quebrados ou danificados Determinação das perdas na colheita As perdas na colheita são determinadas a campo, pelo método da coleta. Utiliza-se um a armação retangular com 0,5 metro de largura e comprimento igual a largura de corte da colhedora. Fonte: IFECT, 2002. Fonte: IFECT, 2002. Fonte: IFECT, 2002. PARÂMETROS GERAIS PARA REGULGEM DE COLHEDORAS Fonte: IFECT, 2002. Considerações Finais Os assuntos aqui abordados são grande importância, pois, o uso de máquinas e implementos na atividade agrícola auxiliam o produtor em todas as etapas da produção, desde a preparação do solo, seguida pela manutenção das lavouras até no momento da colheita e dessa maneira, eles contribuem para que os processos evoluam de forma mais rápida e eficiente, tornando o sistema economicamente viável e produtivo. Referências Bibliográficas KNOB, Marce lino João. Apostila de mecaniza ção agrícola . São Vicente do Sul: IFF -SVS, 2012. BARGER,E. L.; LILJEDHL, J. B.; CALLETON, W. M.; MCHIBBEN, E. G. Tratores e seus motores. São Paulo, Ed Gard Blucher, 1963. GUIA RURAL. Tratores e máquinas agrícolas. (Revista). Abril, São Paulo, 1990. 170p. Link de acesso à gravação https://drive.google.com/file/d/1uUm_f5vCOuavBfOCRC1Ua32-rZTaUJra/view?usp=sharing Obrigado !
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