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1 - apres da disciplina_rev neurotransmissão_conc farmacologia

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE PSICOLOGIA 
Disciplina: Psicofarmacologia 
Professora: Ana Paula Ardais 
Ano/Período: 2019/02 
Hora e Local: Quinta-feira (14:45-16:00) na sala 319 
Ementa: Estudo dos princípios básicos da 
psicofarmacologia. 
Objetivo: Compreender os princípios básicos da 
psicofarmacologia, bem como os mecanismos de ação, 
as indicações de uso e os para-efeitos das principais 
classes de psicofármacos. 
AVALIAÇÕES: 
•1ª avaliação: prova com peso 10,00 
•2ª avaliação: prova com peso 8,00 + trabalho com 
peso 4,00. 
BIBLIOGRAFIA: 
•STAHL, S. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas 
e aplicações práticas. 4ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
•CORDIOLI, A. V. Psicofármacos: consulta rápida. 4ª 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
•SCHATZBERG, A. F., DEBATTISTA, C. Manual de 
psicofarmacologia Clínica. 8ªed. Porto Alegre: Artmed, 
2016.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
Disciplina: Psicofarmacologia 
Professora: Ana Paula Ardais 
Ano/Período: 2019/02 
Hora e Local: Quinta-feira (14:45-16:00) 
 
Ementa: Estudo dos princípios básicos da psicofarmacologia. 
 
Objetivo: Compreender os princípios básicos da psicofarmacologia, bem como os mecanismos 
de ação, as indicações de uso e os para-efeitos das principais classes de psicofármacos. 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 
Mês/Dia Conteúdo 
 
Agosto 
01 Apresentação da disciplina e cronograma 
08 Introdução a psicofarmacologia 
15 Revisão transmissão sináptica e neurotransmissores 
22 Psicofarmacologia dos transtornos de humor, antidepressivos e estabilizadores de 
humor 
Setembro 
05 Psicofarmacologia dos transtornos de humor, antidepressivos e estabilizadores de 
humor 
12 Psicofarmacologia dos Transtornos de Ansidade e Ansiolíticos 
19 Psicofarmacologia dos Transtornos de Ansidade e Ansiolíticos 
26 Psicose, esquizofrenia e agentes antipsicóticos 
Outubro 
03 1ªavaliação 
10 Psicose, esquizofrenia e agentes antipsicóticos 
17 Transtornos do sono e vigília e seu tratamento 
24 Psicofarmacologia do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade 
31 Psicofarmacologia das Demências 
Novembro 
07 Impulsividade, compulsividade e adição 
14 Trabalho 
21 Trabalho 
28 2ª avaliação 
Dezembro 
05 
13 
2ª chamada 
Exame 
 
AVALIAÇÕES: 
• 1ª avaliação: prova com peso 10,00 
• 2ª avaliação: prova com peso 6,00 + trabalho com peso 4,00. 
BIBLIOGRAFIA: 
• STAHL, S. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 4ª ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
• CORDIOLI, A. V. Psicofármacos: consulta rápida. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
• SCHATZBERG, A. F., DEBATTISTA, C. Manual de psicofarmacologia Clínica. 8ªed. 
Porto Alegre: Artmed, 2016. 
Livros disponíveis na biblioteca 
SITE DE BUSCA 
DE LIVROS:
• Comunicação: via e-mail ana.ardais@ucpel.edu.br 
NÃO RESPONDO REDES SOCIAIS E WHATSAPP. 
• Responsabilidade com as faltas (tenha controle das suas ausências). 
• Atestados devem ser entregues na Central no prazo devido. O 
professor não recebe atestado do aluno. 
• Uso de celulares 
• Conversas paralelas
ORIENTAÇÕES GERAIS
PSICOFARMACOLOGIA
Professora: Ana Paula Ardais 
E-mail: ana.ardais@ucpel.edu.br 
Curso: Psicologia 
REVISÃO SOBRE NEUROTRANSMISSÃO E INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA
2019/02
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
CÉLULAS GLIAIS 
MICRÓGLIA
 ESTADO INATIVO ESTADOS ATIVOS
CÉLULAS NERVOSAS 
NEURÔNIO
MACRÓGLIA
ASTRÓCITO OLIGODENDRÓCITO
CÉLULAS DE SCHWANN
MEDULA ESPINHAL 
COLUNA VENTRAL
MEDULA ESPINHAL 
COLUNA DORSAL (GÂNGLIOS)
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NEURÔNIOS 
• SENSORIAIS ou AFERENTES:
• MOTORES ou EFERENTES:
• INTERNEURÔNIOS ou ASSOCIAÇÃO:
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
carregam a informação de sensores periféricos para o 
sistema nervoso, objetivando tanto a percepção quanto a 
coordenação motora.
carregam os comandos do encéfalo ou da medula 
espinhal para os músculos ou glândulas.
Tem função integradora. Transmitem a informação dos 
neurônios sensoriais ao sistema nervoso central.
AFERENTE
INTEGRATIVA
CONDUTIVA
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NEURÔNIOS 
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
ASSIMETRIA MORFOLÓGICA
4 UNIDADES FUNCIONAIS DISTINTAS
Figure 2-7 Inhibitory interneurons can produce either feed forward or feedback inhibition.
A. Feed-forward inhibition is common in monosynaptic reflex systems, such as the knee-jerk reflex (see Figure 2-5). Afferent neurons from extensor muscles 
excite not only the extensor motor neurons, but also inhibitory neurons that prevent the firing of the motor cells in the opposingflexor muscles. Feedforward 
inhibition enhances the effect of the active pathway by suppressing the activity of other, opposing, pathways.
B. Negative feedback inhibition is a self-regulating mechanism. The effect is to dampen activity within the stimulated pathway and prevent it from exceeding a 
certain critical maximum. Here the extensor motor neurons act on inhibitory interneurons, which feed back to the extensor motor neurons themselves and thus 
reduce the probability of firing by these cells.
Neurons can also have connections that provide feedback inhibition. For example, an active neuron may have excitatory connections withboth a target cell and an 
inhibitory interneuron that has its own feedbackconnection with the active neuron. In this way signals from the active neuron simultaneously excite the target 
neuron and the inhibitory interneuron, which thus is able to limit the ability of the active neuron to excite its target (Figure 2-7B). We will encounter many 
examples of feed-forward and feedback inhibition when we examine more complex behaviors in later chapters.
Signaling Is Organized in the Same Way in All Nerve Cells
To produce a behavior, a stretch reflex for example, each participating sensory and motor nerve cell sequentially generates four different signals at different sites 
within the cell: an input signal, a trigger signal, a conducting signal, and an output signal. Regardless of cell size and shape, transmitter biochemistry, or 
behavioral function, almost all neurons can be described by a model neuron that has four functional components, or regions, that generate the four types of 
signals (Figure 2-8): a local input (receptive) component, a trigger (summing or integrative) component, a long-range conducting (signaling) component, and an 
output (secretory) component. This model neuron is the physiological representation of Ramón y Cajal's principle of dynamic polarization.
The different types of signals used by a neuron are determined in part by the electrical properties of the cell membrane. At rest, all cells, including neurons, 
maintain a difference in the electrical potential on either side of the plasma (external) membrane. This is called the resting membrane potential. In a typical 
resting neuron the electrical potential difference is about 65 mV. Because the net charge outside of the membrane is arbitrarily defined as zero, we say the 
resting membrane potential is -65 mV. (In different nerve cells it may range from about -40 to -80 mV; in muscle cells it is greater still, about -90 mV.) As we 
shall see in Chapter 7, the difference in electrical potential when the cell is at rest results from two factors: (1) the unequal distribution of electrically charged 
ions, in particular, the positively charged Na+ and K+ ions and the negatively charged amino acids and proteins on either side of the cell membrane, and (2) the 
selective permeability of the membrane to just one of these ions, K+.
The unequal distribution of positively charged ions on either side of the cell membrane is maintained by a membrane protein that pumps Na+ out of the cell and K
+ back into it. This Na+-K+ pump, which we shall learn more about in Chapter 7, keeps the Na+ ion concentration in the cell low (about10 times lower than that 
outside the cell) and the K+ ion concentration high (about 20 times higher than that outside).
At the same time, the cell membrane is selectively permeable to K+ because the otherwise impermeable membrane contains ion channels, pore-like structures 
that span the membrane and are highly permeable to K+ but considerably less permeable to Na+. When the cell is at rest, these channels are open and K+ ions 
tend to leak out. As K+ ions leak from the cell, they leave behind a cloud of unneutralized negativecharge on the inner surface of the membrane, so that the net 
charge inside 
P.28
the membrane is more negative than on the outside (Figure 2-9).
Figure 2-8 Most neurons, regardlessof type, have four functional regions in common: an input component, a trigger or integrative component, a 
conductile component, and an output component. Thus, the functional organization of most neurons can be schematically represented by a model neuron. 
Each component produces a characteristic signal: the input, integrative, and conductile signals are all electrical, while the output signal consists of the release of 
a chemical transmitter into the synaptic cleft. Not all neurons share all these features; for example, local interneurons often lack a conductile component.
Excitable cells, such as nerve and muscle cells, differ from other cells in that their membrane potential can be significantly and quickly altered; this change can 
serve as a signaling mechanism. Reducing the membrane potential by say 10 mV (from -65 mV to -55 mV) makes the membrane much more permeable to Na+ 
than to K+. This influx of positively charged Na+ ions tends to neutralize the negative charge inside the cell and results in an even greater reduction in membrane 
potential— the action potential. The action potential is conducted down the cell's axon to the axon's terminals which end on other cells (neurons or muscle), 
where the action potential initiates communication with the other cells. As noted earlier, the action potential is an all-or-none impulse that is actively propagated 
along the axon, so that its amplitude is not diminished by the time it reaches the axon terminal. Typically, an action potential lasts about one millisecond, after 
which the membrane returns to its resting state, with its normal separation of charges and higher permeability to K+ than to Na+. We shall learn more about the 
mechanisms underlying the resting potential and action potential in Chapters 6,7,8,9.
1. COMPONENTE RECEPTIVO: dendritos e soma, normalmente.
2. COMPONENTE ADITIVO OU INTEGRADOR: soma, zona de gatilho.
3. COMPONENTE DE SINALIZAÇÃO DE LONGO ALCANCE: axônio.
4. COMPONENTE SECRETÓRIO: terminais nervosos.
UNIDADES FUNCIONAIS
Santiago Ramón y Cajal
Os sinais elétricos dentro 
de uma célula fluem 
apenas em uma direção
PRINCÍPIO DA POLARIZAÇÃO DINÂMICA
EFERENTE
POTENCIAL DE MEMBRANA
• MANUTENÇÃO DO 
PADRÃO DE CARGAS
• PARARARARARA
-86mV
+61mV -94mV
-4mV
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+++
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+
+
-90mV
POTENCIAL DE 
REPOUSO
É a diferença de potencial elétrico existente entre os espaços intra e extracelular 
na membrana. O potencial de repouso de uma célula nervosa varia na faixa de 
-90mV (carga negativa no interior da célula).
TRASPORTE ATIVO 
bomba de Na+ - K+
CANAIS DE VAZAMENTO 
DE K+ (DIFUSÃO)
POTENCIAL DE AÇÃO
POTENCIAL DE 
AÇÃO
Rápida alterações do potencial de membrana que se propagam com grande 
velocidade ao longo de toda a fibra nervosa. 
NEGATIVO -NEGATIVO NEGATIVO
REPOUSO:
REPOLARIZAÇÃO:
DESPOLARIZAÇÃO:
•  Membrana “polarizada” !
•  Potencial de membrana -90mV!
•  Influxo de Na+!
•  Potencial de membrana aumenta 
rapidamente para valor positivo!
•  Fibras calibrosas x fibras delgadas!
•  Fechamento dos canais de Na+!
•  Efluxo de K+!
•  Potencial de membrana negativo é 
restabelecido !
POTENCIAL DE AÇÃO
PROPAGAÇÃO DO 
POTENCIAL DE AÇÃO
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
condução retrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
Zona de gatilho
Axônio
Na+
Na+
Cargas positivas fluem para 
segmentos adjacentes do neurônio 
por fluxo corrente local.
-
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-- - - - - - - - -
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+ + + +
K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
1 1
2
2
4
4
5
5
3 3 3
+
FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
condução retrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
Zona de gatilho
Axônio
Na+
Na+
Cargas positivas fluem para 
segmentos adjacentes do neurônio 
por fluxo corrente local.
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K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
1 1
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+
FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
conduçãoretrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
Zona de gatilho
Axônio
Na+
Na+
Cargas positivas fluem para 
segmentos adjacentes do neurônio 
por fluxo corrente local.
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K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
1 1
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FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
condução retrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
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Axônio
Na+
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Cargas positivas fluem para 
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K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
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FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
condução retrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
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segmentos adjacentes do neurônio 
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+ + +
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- -
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+++ - -
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+
+ + +
+ +++++ + + + + + + + + + + + +
- - -
+ + + +
+ + +
- - -- - -
- - - - - - - - - ----------
+
+ + +
+ +++++ + + + + + + + + + + +
- - -
+ + + +
K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
1 1
2
2
4
4
5
5
3 3 3
+
FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
condução retrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
Zona de gatilho
Axônio
Na+
Na+
Cargas positivas fluem para 
segmentos adjacentes do neurônio 
por fluxo corrente local.
-
+ +
++ + + + + + ++ +-
-- - - - - - - - -
++ +
- - -
+ + + + + ++ +
- - - - - - - -
++ +
- - -
++
-
-
+ +
++ + + + + + ++ +-
-- - - - - - - - -
++ +
- - -
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++ +
- - -
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+ + + + +
+
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+ + + + + +
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+ + +
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+ + +
- -
- - -- - -
- - - - - - - - - ----------
+
+ + +
+ +++++ + + + + + + + + + + + +
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+ + +
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+
+ + +
+ +++++ + + + + + + + + + + +
- - -
+ + + +
K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
1 1
2
2
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5
5
3 3 3
+
FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
250 Dee Unglaub Silverthorn
QUESTÃO DA FIGURAQ
O fluxo corrente local da região 
ativa faz outros segmentos da 
membrana se despolarizarem.
O período refratário evita uma 
condução retrógrada. A perda de 
K+ do citoplasma repolariza a 
membrana.
Um potencial graduado acima do
limiar atinge a zona de gatilho.
Região
refratária
Região ativa Região inativa
Zona de gatilho
Axônio
Na+
Na+
Cargas positivas fluem para 
segmentos adjacentes do neurônio 
por fluxo corrente local.
-
+ +
++ + + + + + ++ +-
-- - - - - - - - -
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+
+ + +
+ +++++ + + + + + + + + + + +
- - -
+ + + +
K+
Relacione os segmentos do neurônio 
na parte inferior da figura com a(s)
frase(s) correspondente(s):
(a) axônio proximal (em azul)
(b) período refratário absoluto (em cor-de-rosa)
(c) região ativa (em amarelo)
(d) período refratário relativo (em lilás)
(e) região inativa distal (em azul)
1. fase ascendente do potencial de ação
2. fase descendente do potencial de ação
3. pós-hiperpolarização
4. potencial de repouso
Os canais de Na+ dependentes de
voltagem se abrem, e o Na+ entra
no axônio.
1 1
2
2
4
4
5
5
3 3 3
+
FIGURA 8.14 Condução de potenciais de ação. Durante a condução, a entrada constante de Na+ ao longo do axônio enquanto os 
canais de sódio se abrem cria um sinal elétrico cuja força permanece constante em relação à distância.
SINAPSE
Passo a passo da sinapse eletroquímica 
SINAPSE 
SINAPSE
REMOÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES
RECEPTORES DE MEMBRANA
PARTE I Fundamentos128
o citosol (Figura 5.17b). Os segundos mensageiros podem ativar enzimas adi-
cionais no citosol que, por sua vez, podem regular canais iônicos e alterar o 
metabolismo celular. Devido aos receptores acoplados a proteínas G poderem 
desencadear uma variedade de efeitos metabólicos, eles são muitas vezes deno-
minados receptores metabotrópicos.
No Capítulo 6, discutiremos mais detalhadamente os diferentes neurotrans-
missores, seus receptores e seus efetores. O leitor deve estar ciente, entretanto, de 
que o mesmo neurotransmissor pode ter diferentes ações pós-sinápticas, depen-
dendo de qual receptor ele vai ativar. Um exemplo é o efeito da acetilcolina no 
coração e nos músculos esqueléticos. A acetilcolina diminui as contrações rítmi-
cas do coração por causar uma lenta hiperpolarização das células musculares car-
díacas. Em contrapartida, no músculo esquelético, a acetilcolina induz a contra-
ção por causar uma rápida despolarização das fibras musculares. Essas diferentes 
ações são explicadas pelos diferentes receptores envolvidos. No coração, o recep-
tor metabotrópico da acetilcolina é acoplado, por uma proteína G, a um canal de 
potássio. A abertura do canal de potássio hiperpolariza a fibra muscular cardía ca 
e reduz a taxa de disparo dos potenciais de ação. No músculo esquelético, o recep-
tor é um canal iônico ativado pela acetilcolina e permeável ao Na+. A abertura 
desse canal despolariza as fibras musculares e as torna mais excitáveis.
Registro do Vm
Potencial de ação
Axônio
Terminal axonal
Dendrito
pós-sináptico
(b) (c)
– 65 mV
Vm 
Canais iônicos ativados
por transmissores
Moléculas de
neurotransmissores
Fenda
sináptica
CItosol
Tempo a partir do potencial de ação pré-sináptico (ms)
0 2 4 6 8
PEPS
(a) 
S FIGURA 5.15
A geração de um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS). (a) Um potencial de ação 
chegando ao terminal pré-sináptico causa liberação do neurotransmissor. (b) As molécu-
las ligam-se a canais iônicos ativados por esse transmissor na membrana pós-sináptica. 
Se o Na+ entra no terminal pós-sináptico através dos canais abertos, a membrana despolariza. 
(c) A mudança resultante no potencial de membrana (Vm), registrada pelo microeletrodo na 
célula, é o PEPS.
IONOTRÓPICO (resposta rápida)
Os neurotransmissores se ligam a receptores na membrana pós-sináptica. Esses 
receptores podem ser ionotrópicos ou metabotrópicos.
A geração de um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS). 
a) Um potencial de ação chegando ao terminal pré-sináptico 
causa liberação do neurotransmissor. 
b) As moléculas ligam-se a canais iônicos ativados por esse 
transmissor na membrana pós-sináptica. Se o Na+ entra no 
terminal pós-sináptico através dos canais abertos, a 
membrana despolariza. 
c) A mudança resultante no potencial de membrana (Vm), 
registrada pelo microeletrodo na célula, é o PEPS. 
RECEPTORES DE MEMBRANA
CAPÍTULO 5 Transmissão Sináptica 129
Registro do Vm
Potencial de ação
Axônio
Dendrito
pós-sináptico
Canais iônicos ativados
por transmissores
Moléculas de
neurotransmissores
Fenda
sináptica
CItosol
Tempo a partir do potencial de ação pré-sináptico (ms)
PIPS
ClClCl
(b) (c)
– 65 mV
Vm 
0 2 4 6 8
(a) 
Terminal axonal
S FIGURA 5.16
A geração de um potencial inibitório pós-sináptico (PIPS). (a) Um potencial de ação 
chegando ao terminal pré-sináptico causa a liberação do neurotransmissor. (b) As molé-
culas ligam-se a canais iônicos ativados por esse transmissor na membrana pós-sináptica. 
Se o Cl− entra na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana tornar-se-á 
hiperpolarizada. (c) A mudança resultante no potencial de membrana (Vm), registrado pelo 
microeletrodo na célula, é o PIPS. 
Proteína G
Canal iônico acoplado
à proteína G
Proteína G
Neurotransmissor
Enzima
ReceptorNeurotransmissorReceptor
Segundos
mensageiros
(a) (b)
S FIGURA 5.17
Ações de neurotransmissores em receptores acoplados a proteínas G. A ligação do neu-
rotransmissor ao receptor leva à ativação de proteínas G. As proteínas G ativadas, por sua 
vez, ativam proteínas efetoras, as quais podem ser (a) canais iônicos ou (b) enzimas que ge-
ram segundos mensageiros intracelulares. 
IONOTRÓPICO (resposta rápida)
A geração de um potencial inibitório pós-sináptico (PIPS). 
(a) Um potencial de ação chegando ao terminal pré-sináptico 
causa a liberação do neurotransmissor. 
(b) As moléculas ligam-se a canais iônicos ativados por esse 
transmissor na membrana pós-sináptica. Se o Cl− entra na 
célula pós-sináptica através dos canais abertos, a 
membrana tornar-se-á hiperpolarizada. 
(c) A mudança resultante no potencial de membrana (Vm), 
registrado pelo microeletrodo na célula, é o PIPS. 
RECEPTORES DE MEMBRANA
CAPÍTULO 5 Transmissão Sináptica 129
Registro do Vm
Potencial de ação
Axônio
Dendrito
pós-sináptico
Canais iônicos ativados
por transmissores
Moléculas de
neurotransmissores
Fenda
sináptica
CItosol
Tempo a partir do potencial de ação pré-sináptico (ms)
PIPS
ClClCl
(b) (c)
– 65 mV
Vm 
0 2 4 6 8
(a) 
Terminal axonal
S FIGURA 5.16
A geração de um potencial inibitório pós-sináptico (PIPS). (a) Um potencial de ação 
chegando ao terminal pré-sináptico causa a liberação do neurotransmissor. (b) As molé-
culas ligam-se a canais iônicos ativados por esse transmissor na membrana pós-sináptica. 
Se o Cl− entra na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana tornar-se-á 
hiperpolarizada. (c) A mudança resultante no potencial de membrana (Vm), registrado pelo 
microeletrodo na célula, é o PIPS. 
Proteína G
Canal iônico acoplado
à proteína G
Proteína G
Neurotransmissor
Enzima
ReceptorNeurotransmissorReceptor
Segundos
mensageiros
(a) (b)
S FIGURA 5.17
Ações de neurotransmissores em receptores acoplados a proteínas G. A ligação do neu-
rotransmissor ao receptor leva à ativação de proteínas G. As proteínas G ativadas, por sua 
vez, ativam proteínas efetoras, as quais podem ser (a) canais iônicos ou (b) enzimas que ge-
ram segundos mensageiros intracelulares. 
METABOTRÓPICOS: O NEUROTRANSMISSOR ATIVA O CANAL IÔNICO INDIRETAMENTE. 
RESPOSTA LENTA.
A ligação do neurotransmissor ao receptor leva à ativação de proteínas G. As proteínas 
G ativadas, por sua vez, ativam proteínas efetoras, as quais podem ser (a) canais 
iônicos ou (b) enzimas que geram segundos mensageiros intracelulares. 
RECEPTORES DE MEMBRANA
A transmissão rápida nas sinapses químicas é mediada por neurotransmissores 
aminoácidos ou aminas agindo diretamente emcanais iônicos. Entretanto, todos os 
três tipos de neurotransmissores, agindo em receptores acoplados a proteínas G, 
podem gerar ações pós-sinápticas mais lentas, mais duradouras e muito mais 
diversificadas. Esse tipo de ação do neurotransmissor envolve três passos: 
1. O neurotransmissor liga-se ao receptor na membrana pós-sináptica. 
2. O receptor proteico ativa pequenas proteínas, denominadas proteínas G, as quais se 
movem livremente ao longo da face intracelular da membrana pós-sináptica. 
3. As proteínas G ativadas, por sua vez, ativam proteínas efetoras. As proteínas efetoras 
podem ser canais iônicos (ativados por proteínas G) presentes na membrana, ou podem 
ser enzimas que sintetizam moléculas, denominadas segundos mensageiros, que se 
difundem para o citosol. 
4. Os segundos mensageiros podem ativar enzimas adicionais no citosol que, por sua vez, 
podem regular canais iônicos e alterar o metabolismo celular. Devido aos receptores 
acoplados a proteínas G poderem desencadear uma variedade de efeitos metabólicos, 
eles são muitas vezes denominados receptores metabotrópicos. 
INTEGRAÇÃO SINÁPTICA
Sinapses são EXCITATÓRIAS - quando secretam uma substância que irá excitar o 
neurônio pós-sináptico e INIBITÓRIAS - quando secretam uma substância que os 
inibe 
Excitatórios = catiônicos 
(permeáveis a cátions - Na+, Ca++) 
Inibitórios = aniônicos 
(permeáveis a ânions - Cl-, K+ 
Integração da resposta 
RECEPTORES DE MEMBRANA 
Sinapses são EXCITATÓRIAS - quando secretam uma substância que irá excitar o 
neurônio pós-sináptico e INIBITÓRIAS - quando secretam uma substância que os 
inibe 
Excitatórios = catiônicos 
(permeáveis a cátions - Na+, Ca++) 
Inibitórios = aniônicos 
(permeáveis a ânions - Cl-, K+ 
Integração da resposta 
RECEPTORES DE MEMBRANA 
A maioria dos neurônios do SNC 
recebe milhares de sinais sinápticos de 
entrada que ativam combinações 
diferentes de canais iônicos regulados 
por neurotransmissores e receptores 
acoplados a proteínas G. O neurônio 
pós-sináptico integra todo esse 
complexo de sinais iônicos e químicos 
para produzir uma simples forma de 
sinal de resposta ou saída: potenciais 
de ação. A transformação de muitos 
sinais sinápticos de entrada em um 
único sinal neuronal de saída constitui 
o processo de integração sináptica.
PSICOFARMACOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
REMÉDIO
FÁRMACO
MEDICAMENTO
FARMACOTERAPIA É O EMPREGO DE FÁRMACOS PARA TRATAR DOENÇAS 
É O PRINCÍPIO ATIVO. POSSUI ESTRUTURA QUÍMICA BEM DEFINIDA. PRINCIPAL 
COMPONENTE DO MEDICAMENTO, RESPONSÁVEL TANTO PELAS AÇÕES 
TERAPÊUTICAS QUANTO PELOS EFEITOS ADVERSOS.
TERMO AMPLO UTILIZADO PARA REFERENCIAR ALGO CAPAZ DE 
COMBATER DOENÇAS. MEDICAMENTOS, AÇÕES FÍSICAS OU PSÍQUICAS.
É O PRODUTO FARMACÊUTICO, TECNICAMENTE OBTIDO OU ELABORADO COM 
FINALIDADE DE CURA COMPROVADA CIENTIFICAMENTE. 
“TODO MEDICAMENTO É UM FÁRMACO, MAS NEM TODO FÁRMACO É UM 
MEDICAMENTO”
DROGA TODA SUBSTÂNCIA CAPAZ DE ALTERAR SISTEMAS FISIOLÓGICOS OU 
ESTADOS PATOLÓGICOS, UTILIZADA COM OU SEM A INTENÇÃO DE 
BENEFICIAR O RECEPTOR. 
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIA pode ser definida como o estudo de substâncias que 
interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, 
principalmente por ligação a moléculas reguladoras e ativação ou inibição 
de processos corporais normais. 
CIÊNCIA QUE ESTUDA AS AÇÕES E EFEITOS 
PRODUZIDOS POR DROGAS QUANDO 
INTERAGEM COM UM ORGANISMO
FARMACOLOGIA 
MÉDICA TOXICOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
2 SEÇÃO I Princípios básicos
Produto químico
Paciente
Tecidos-alvo
pretendidos
Tecidos-alvo 
não 
pretendidos
Farmacologia e
toxicologia médicas
Efeitos
terapêuticos
F
ar
m
ac
od
in
âm
ic
a
Toxicologia
ambiental
Ambiente
Outros
organismos
Efeitos
tóxicos
Mais
organismos
Cadeia
alimentar
F
ar
m
ac
oc
in
ét
ic
a
FIGURA 1-1 Principais áreas de estudo na farmacologia. As ações 
de produtos químicos podem ser divididas em dois grandes domínios. 
O primeiro (lado esquerdo) é o da farmacologia e toxicologia médicas, 
que visa compreender as ações de fármacos como produtos químicos 
em organismos individuais, em especial seres humanos e animais do-
mésticos. Tanto efeitos benéficos como tóxicos estão incluídos. A farma-
cocinética lida com a absorção, a distribuição e a eliminação de fárma-
cos. A farmacodinâmica preocupa-se com as ações do produto químico 
no organismo. O segundo domínio (lado direito) é o da toxicologia am-
biental, que se preocupa com os efeitos de produtos químicos sobre 
todos os organismos e sua sobrevivência em grupos e como espécies.
medica – a ciência do preparo e do uso médico de fármacos 
– começou a se desenvolver como precursora da farmacolo-
gia. Entretanto, qualquer compreensão real dos mecanismos 
de ação dos fármacos era impedida pela ausência de métodos 
para purificação dos agentes ativos a partir das matérias brutas 
disponíveis e – ainda mais – pela falta de métodos para testar 
hipóteses sobre a natureza das ações dos fármacos.
No fim do século XVIII e início do XIX, François Magendie 
e, mais tarde, seu discípulo Claude Bernard começaram a desen-
volver os métodos de fisiologia e farmacologia experimentais. 
Avanços na química e o maior desenvolvimento da fisiologia 
nos séculos XVIII, XIX e início do XX lançaram as bases neces-
sárias para a compreensão de como os fármacos funcionam nos 
níveis orgânico e tecidual. Paradoxalmente, os avanços reais da 
farmacologia básica durante esse período foram acompanha-
dos por uma explosão de alegações não científicas, por parte de 
fabricantes e propagandistas de “medicamentos patenteados”, 
mas sem valor. Até que os conceitos terapêuticos racionais, 
principalmente o do estudo clínico controlado, fossem reintro-
duzidos na medicina – somente cerca de 60 anos atrás – não era 
possível avaliar com precisão as alegações terapêuticas.
Por volta da mesma época, começou uma grande expansão 
de esforços de pesquisa em todas as áreas da biologia. À me-
dida que novos conceitos e novas técnicas foram introduzi-
dos, acumularam-se informações sobre a ação de fármacos e 
sobre o substrato biológico de sua ação, o chamado receptor 
do fármaco. Durante o último meio século, foram introduzi-
dos muitos grupos de fármacos fundamentalmente novos e no-
vos membros nos grupos antigos. As últimas três décadas têm 
mostrado um crescimento ainda mais rápido de informações 
e compreensão da base molecular para ação de fármacos. Os 
mecanismos moleculares da ação de muitos fármacos já foram 
identificados, e vários receptores têm sido isolados, estrutural-
mente caracterizados e clonados. De fato, o uso de métodos de 
identificação de receptores (descritos no Capítulo 2) tem levado 
à descoberta de muitos receptores órfãos – receptores para os 
quais nenhum ligante foi descoberto e cuja função só pode ser 
presumida. Estudos do ambiente molecular local de receptores 
mostram que receptores e efetores não funcionam isoladamen-
te, pois são bastante influenciados por outros receptores e por 
proteínas reguladoras associadas.
Farmacogenômica – a relação da composição genética do 
indivíduo com a resposta a fármacos específicos está perto de 
se tornar uma parte importante da terapêutica (ver Capítulo 5). 
A decodificação dos genomas de muitas espécies – de bactérias 
a seres humanos – tem levado ao reconhecimento de relações 
não suspeitadas entre famílias de receptores e modos de evo-
lução das proteínas receptoras. A descoberta de que pequenos 
segmentos de RNA interferem na síntese proteica com extrema 
seletividade levou à investigação de RNA pequenos interfe-
rentes (siRNA, na sigla em inglês) e microRNA (miRNA, na 
sigla em inglês) como agentes terapêuticos. De modo similar, 
cadeias curtas de nucleotídeos denominadas oligonucleotídeos 
antissenso (ANO, na sigla em inglês), sintetizadas para serem 
complementares ao RNA ou DNA natural, interferemna leitu-
ra de genes e na transcrição de RNA. Esses alvos intracelulares 
podem propiciar os próximos grandes avanços em terapêutica.
A extensão de princípios científicos à terapêutica do coti-
diano ainda está em andamento, embora o público consumi-
dor de medicamentos esteja exposto a uma vasta quantidade 
de informações imprecisas, incompletas ou não científicas com 
A HISTÓRIA DA FARMACOLOGIA
Os povos pré-históricos indiscutivelmente reconheciam os efei-
tos benéficos ou tóxicos de muitas matérias vegetais e animais. 
Registros escritos iniciais listam remédios de muitos tipos, in-
clusive uns poucos que ainda são reconhecidos como fármacos 
úteis até os dias de hoje. A maioria, entretanto, era inútil, ou 
na verdade prejudicial. Nos últimos 1.500 anos, foram feitas 
tentativas esporádicas para introduzir métodos racionais na 
medicina, mas nenhuma foi bem-sucedida devido ao domínio 
de sistemas de pensamento que professavam explicar toda a 
biologia e as doenças sem a necessidade de experimentação e 
observação. Essas escolas promulgavam noções bizarras, como 
a ideia de que a doença era causada por excessos de bile ou san-
gue no corpo, que feridas podiam ser cicatrizadas pela aplicação 
de uma pomada feita da arma que a causou, e assim por diante.
Por volta do fim do século XVII, seguindo o exemplo das 
ciências físicas, a confiança na observação e na experimenta-
ção começou a substituir a teorização na medicina. À medida 
que o valor desses métodos no estudo das doenças tornou-se 
claro, médicos na Grã-Bretanha e no Continente* começaram 
a aplicá-los em suas próprias práticas clínicas. Assim, materia 
*N. de R.T. A Europa Continental não incluia a Grã-Bretanha, pois esta, 
sendo uma ilha e muito orgulhosa desta condição, não se considerava 
parte do continente.
Farmacodinâmica: Efeito do fármaco sobre o 
corpo. Essas propriedades determinam o grupo em 
que o fármaco é classificado e desempenham uma 
função importante na escolha de determinado 
grupo, como a terapia apropriada para um sintoma 
ou doença em particular.
Farmacocinética: Efeito do corpo sobre o 
fármaco.Os processos farmacocinéticos governam a 
absorção, a distribuição e a eliminação de fármacos, 
e são de grande importância prática na escolha e 
administração de determinados medicamentos para 
um paciente em particular, por exemplo alguém com 
função renal dificultada. 
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
FARMACOCINÉTICA como o corpo atua sobre o fármaco
ADMINISTRAÇÃO DO FÁRMACO SÍTIO ATIVO ALVO
• A molécula do fármaco ativo é suficientemente lipossolúvel e estável para ser 
administrada de forma direta ao local de ação (ex: aplicação tópica de pomada 
antinflamatória); 
• Um precursor químico inativo de absorção e distribuição imediata deve ser administrado 
e então ser convertido ao fármaco ativo por processos biológicos que ocorrem dentro do 
corpo.
ADMINISTRAÇÃO 
DO FÁRMACO
ATINGE UM 
COMPARTIMENTO 
CORPORAL (intestino)
MOVE-SE PARA SEU SÍTIO DE 
AÇÃO EM OUTRO 
COMPARTIMENTO (cérebro)
• Absorção no sangue a partir do seu sítio de administração; 
• Distribuição para o seu sítio de ação; 
• Permeação por várias barreiras até chegar a esses compartimentos.
Para provocar um efeito no sistema nervoso central um medicamento administrado pela via 
oral, por exemplo, deve permear os tecidos que compõe a parede do intestino e a barreira 
hematoencefálica. 
Depois de provocar seu efeito, fármaco deve ser eliminado a uma velocidade razoável por 
intimação metabólica, excreção do corpo ou uma combinação desses processos.
Os psicofármacos distinguem-se dos outros tipos de 
medicamentos por obrigatoriamente atuarem no sistema nervoso 
central (SNC). Isso implica a necessidade de que eles e/ou seus 
metabólitos atravessem uma barreira adicional – a barreira 
hematencefálica. Os princípios básicos que determinam os 
demais processos, ou seja,
 ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
 BIOTRANSFORMAÇÃO
 EXCREÇÃO
 são essencialmente os mesmos que para os demais fármacos.
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
ABSORÇÃO
•Todos os processos que ocorrem desde a administração de uma 
droga até sua eliminação envolvem a passagem através de 
barreiras representadas pelas membranas celulares. A absorção 
refere-se à passagem da droga do seu sítio de aplicação para a 
corrente sangüínea. Destaca-se, entre os vários fatores que 
modificam a velocidade de absorção, a influência da via de 
administração. 
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
CAPÍTULO 3 Farmacocinética e farmacodinâmica: dosagem racional e o curso do tempo de ação dos fármacos 47
A fração remanescente pode ser predita a partir do intervalo de 
dosagem e da meia-vida. Um índice de acúmulo conveniente é 
o fator de acumulação:
Fator de acumulação =
1
Fração perdida em um
intervalo de dosagem
= 1
1 − Fração restante (7)
Para um fármaco administrado uma vez em cada meia-vida, 
o fator de acumulação é 1/0,5 ou 2. O fator de acumulação indi-
ca a razão da concentração do estado de equilíbrio para aquela 
vista no mesmo tempo logo depois da primeira dose. Assim, as 
concentrações de pico após doses intermitentes no estado de 
equilíbrio são iguais à concentração de pico depois da primeira 
dose multiplicada pelo fator de acumulação.
Biodisponibilidade
A biodisponibilidade é definida como a fração do fármaco 
inalterado que alcança a circulação sistêmica logo depois da 
administração por qualquer via (Tabela 3-3). A AUC da con-
centração-tempo no sangue é proporcional à dose e à extensão 
de biodisponibilidade de um fármaco, se sua eliminação é de 
primeira ordem (Figura 3-4). Para uma dose intravenosa, pre-
sume-se que a biodisponibilidade seja igual à unidade. No caso 
de um fármaco administrado por via oral, a biodisponibilidade 
pode ser menor que 100% por duas razões principais – extensão 
incompleta da absorção através da parede intestinal e elimina-
ção na primeira passagem pelo fígado (ver adiante).
A. Extensão da absorção
Depois da administração oral, um fármaco pode ser absorvido 
de forma incompleta, por exemplo, somente 70% de uma dose de 
digoxina alcança a circulação sistêmica. Isso se deve sobretudo à 
falta de absorção do intestino. Outros fármacos são demasiados 
hidrofílicos (p. ex., atenolol) ou lipofílicos (p. ex., aciclovir), para 
serem absorvidos com facilidade, e sua baixa biodisponibilidade 
também se deve à absorção incompleta. Se muito hidrofílico, o 
fármaco não pode atravessar a membrana lipídica celular; se li-
pofílico demais, o fármaco não é solúvel o bastante para cruzar a 
camada de água adjacente à célula. Fármacos podem não ser ab-
sorvidos por causa de um transportador inverso associado com 
glicoproteína-P. Esse processo bombeia ativamente o fármaco 
para fora de células da parede intestinal de volta para o lúmen 
do intestino. A inibição da glicoproteína-P e do metabolismo da 
parede intestinal, por exemplo, por suco de pomelo (ou toranja 
[grapefruit]), pode se associar a um aumento substancial da ab-
sorção do fármaco.
B. Eliminação de primeira passagem
Após a absorção através da parede intestinal, o sangue da veia 
porta leva o fármaco ao fígado antes da entrada na circulação 
sistêmica. Um fármaco pode ser metabolizado na parede intes-
tinal (p. ex., pelo sistema enzimático CYP3A4), ou mesmo no 
sangue da porta, porém, mais comumente, é o fígado o respon-
sável pelo metabolismo antes de o fármaco atingir a circulação 
sistêmica. Além disso, o fígado pode excretar o fármaco na bile. 
Qualquer desses sítios contribui para a redução da biodisponi-
bilidade, e o processo geral é conhecido como eliminação de 
primeira passagem. O efeito da eliminação hepática na primei-
ra passagem sobre a biodisponibilidade é expresso como a ra-
zão de extração (ER):
ER =
CLfígado
Q (8a)
onde Q é o fluxo sanguíneo hepático, normalmente cerca de 
90 L/h em uma pessoa que pesa 70 kg.
A biodisponibilidadesistêmica do fármaco (F) pode ser previs-
ta a partir da extensão de absorção (f) e da razão de extração (ER):
F = f × (1 – ER) (8b)
TABELA 3-3 Vias de administração, 
biodisponibilidade e características gerais
Via
Biodisponibi-
lidade (%) Características
Intravenosa 
(IV)
100 (por 
definição)
A de início mais rápido
Intramuscular 
(IM)
75 a ≤ 100 Grandes volumes frequentemente 
factíveis; pode ser dolorosa
Subcutânea 
(SC)
75 a ≤ 100 Volumes menores que IM; pode ser 
dolorosa
Oral (VO) 5 a < 100 A mais conveniente; o efeito de 
primeira passagem pode ser 
importante
Retal (VR) 30 a < 100 Efeito de primeira passagem 
menor do que a oral
Inalatória 5 a < 100 Frequentemente de início muito 
rápido
Transdérmica 80 a ≤ 100 Geralmente de absorção muito 
lenta; usada por ausência de efeito 
de primeira passagem; duração de 
ação prolongada
C
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ac
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an
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e
A: Fármaco rápida e completamente disponível
C: Fármaco completamente disponível, mas
 apenas metade da velocidade de A
B: Somente metade da disponibilidade de A,
 mas velocidade igual a A
CA
Tempo
A
B
C
FIGURA 3-4 Curvas de concentração-tempo no sangue, ilustrando 
como mudanças na velocidade de absorção e extensão da biodis-
ponibilidade podem influenciar tanto a duração da ação como a efe-
tividade da mesma dose total de um fármaco, administrado em três 
formulações diferentes. A linha tracejada indica a concentração-alvo 
(CA) do fármaco no sangue.
ABSORÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS
A via endovenosa, embora possibilite um melhor controle da quantidade administrada e seja, sem dúvida, a 
via mais rápida para a obtenção de efeitos, apresenta risco de efeitos adversos ou de superdosagem relativa 
muito maior do que as demais vias. Administração endovenosa de drogas como clorpromazina ou 
amitriptilina devem ser feitas com cautela para evitar efeitos tóxicos autonômicos e cardíacos.
 A via intramuscular, utilizada para sedação de pacientes agitados e para administração de neurolépticos de 
ação prolongada, permite a administração de volumes moderados de soluções e veículos oleosos, o que já 
não é possível com injeções subcutâneas. Por outro lado, o diazepam administrado por via intramuscular 
resulta em absorção lenta e errática, com picos de concentração plasmática inferiores aos obtidos após 
administração oral, provavelmente devido à cristalização do fármaco no local da injeção. 
A via oral é a mais amplamente utilizada. A absorção se processa em toda a extensão do trato gastrintestinal, 
sendo o estômago e o intestino os locais de maior absorção. Um dos fatores que favorece a absorção no 
intestino é a presença de microvilosidades altamente irrigadas, que proporcionam grande área de superfície.
Nem toda a concentração da droga ingerida chega à circulação geral. Para avaliar o quanto estará disponível 
no sítio de ação, determina-se a biodisponibilidade da formulação farmacêutica. O termo biodisponibilidade 
indica a fração de uma droga ingerida que tem acesso à circulação sangüínea. A biodisponibilidade pode ser 
baixa se a absorção for incompleta ou se a droga for metabolizada na parede do intestino ou do fígado antes 
de atingir a circulação sistêmica (metabolismo de primeira passagem).
ABSORÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
ABSORÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
DISTRIBUIÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
A etapa seguinte à absorção é geralmente a distribuição da droga para os diversos tecidos. A 
velocidade de distribuição depende do grau de perfusão do órgão. O equilíbrio de distribuição é 
atingido mais facilmente nos tecidos que recebem grande circulação de fluidos (coração, cérebro, 
fígado) e mais lentamente nos órgãos pouco irrigados (ossos, unhas, dentes e gorduras).
De um modo geral, as drogas que se distribuem pelo líquido extracelular e que exercem efeitos em 
membranas têm início de ação mais rápido do que aquelas que devem penetrar na célula para atuar. 
Quanto maior for a lipossolubilidade, mais facilmente a droga penetra no cérebro. A maioria dos 
psicofármacos são aminas secundárias ou terciárias que, sendo lipossolúveis, não encontram 
dificuldade na passagem para o cérebro.
A ligação da droga à proteínas plasmáticas limita a concentração da droga nos tecidos e no sítio 
de ação uma vez que apenas a fração não-ligada tem a capacidade de atravessar as membranas. 
Drogas altamente ligadas a proteínas plasmáticas tendem a penetrar no cérebro e no líquido 
cerebrospinal mais lentamente. A maioria dos psicofármacos apresenta alta taxa de ligação às 
proteínas plasmáticas e teciduais, e, portanto, pequenas alterações de sua fração livre, como em 
estados carenciais, devidos à desnutrição, por exemplo, ou no envelhecimento, podem levar à 
intensificação de seu efeito farmacológico.
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• Os sítios protéicos de ligação são passíveis de saturação, mas geralmente isso não ocorre 
porque há abundância de sítios de ligação;
• A variação na concentração pode influenciar a relação entre fração livre/fração ligada: 
hipoalbuminemia (cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição grave, idoso, gestante);
• Competição entre farmácos: o fármaco com mais afinidade desloca o de menor afinidade;
• Competição pelo sítio de ligação entre fármacos e substâncias endógenas.
BIOTRANSFORMAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
• Biotransformação ou metabolismo é o conjunto de alterações químicas que a droga sofre 
no organismo sob a ação de enzimas. O principal objetivo da biotransformação é facilitar 
a eliminação. A maioria das drogas tem alto coeficiente de partição óleo/água, isto é, são 
altamente lipossolúveis, o que favorece sua reabsorção pelos túbulos renais e aumenta seu 
tempo de permanência no organismo. Assim, drogas lipossolúveis são biotransformadas 
em compostos mais passíveis de eliminação. Drogas de baixa lipossolubilidade ou 
altamente ionizadas, são excretadas in natura pelos rins (p. ex., barbital e lítio).
• Algumas drogas são eficazmente removidas da circulação pelo fígado e biotransformadas 
antes de atingir a circulação sistêmica. Este metabolismo de primeira passagem, ou 
metabolismo pré-sistêmico, exige doses maiores da droga quando ela é administrada por 
via oral. Por exemplo, mais de 80% de uma dose oral de cloropromazina (antipsicótico 
clássico) pode ser metabolizada por esse processo, e calcula-se que a administração por 
via intramuscular resulte em níveis plasmáticos cinco vezes maiores que os obtidos com a 
mesma dose oral dessa substância. Drogas tais como imipramina (atidepressivo), 
doxepina (antidepressivo), levodopa (tratamento de parkinson) e metilfenidato (TDAH) 
também sofrem o efeito da primeira passagem.
EXCREÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
• Os processos básicos mais importantes para a excreção renal de psicofármacos são a 
filtração glomerular e a reabsorção tubular. 
• As substâncias lipossolúveis, após sofrerem filtração glomerular, são reabsorvidas por 
difusão passiva nos túbulos renais. 
• A reabsorção tubular é altamente influenciada pelo pH urinário. Ácidos fracos são 
excretados melhor em urina alcalina, e bases fracas, em urina ácida. Daí as vantagens de 
alcalinizar a urina de pacientes com superdosagem de barbitúricos e de usar cloreto de 
amônio para acidificar a urina de intoxicados por anfetamina.
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
FARMACODINÂMICA como o fármaco atua sobre o corpo
Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos fármacos resultam de suas interações 
com as moléculas dos pacientes. 
Essa ideia, que tem mais de um século de idade, está incorporada no termo 
receptor: o componente de uma célula ou organismo que interage com um 
fármaco e inicia a cadeia de eventos que leva aos efeitos observados desse 
fármaco. 
Os receptores têm se tornado o foco central da investigação de efeitos de 
fármacos e seus mecanismos de ação (farmacodinâmica).• O conceito de receptor tem consequências práticas importantes para o 
desenvolvimento de fármacos e para a tomada de decisões terapêuticas na prática 
clínica: 
1. Os receptores determinam as relações quantitativas entre dose ou concentração de fármacos 
e efeitos farmacológicos. 
2. Os receptores são responsáveis pela seletividade da ação do fármaco. 
3. Os receptores medeiam as ações de agonistas e antagonistas farmacológicos. 
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
FARMACODINÂMICA
Fármacos e gigantes naturais (endógenos) como hormônios e neurotransmissores 
regulam a função de macromoléculas receptoras. Esta regulação pode ser AGONISTA 
ou ANTAGONISTA.
AGONISTAS: ativam o receptor. Subtipos: agonistas totais, agonistas parciais e 
ativadores alostéricos. 
Os agonistas parciais produzem 
uma resposta mais baixa na 
ocupação plena dos receptores 
quando comparados a resposta 
produzida por agonistas totais.
CAPÍTULO 2 Receptores de fármacos e farmacodinâmica 25
agonista parcial de receptores µ-opioides, é um fármaco anal-
gésico em geral mais seguro que a morfina, pois produz menos 
depressão respiratória no excesso de dose. Entretanto, a bupre-
norfina é efetivamente antianalgésica quando administrada em 
combinação com fármacos opioides mais eficazes, e pode pre-
cipitar uma síndrome de abstinência em pacientes dependentes 
de opioides.
Outros mecanismos de antagonismo 
de fármacos
Nem todos os mecanismos de antagonismo envolvem intera-
ções de fármacos ou ligantes endógenos a um só tipo de re-
ceptor, e alguns tipos de antagonismo não envolvem receptor 
algum. Por exemplo, a protamina, uma proteína que tem carga 
positiva em um pH fisiológico, pode ser usada clinicamente 
para contra-atacar os efeitos da heparina, um anticoagulante 
que tem carga negativa. Nesse caso, um fármaco age como an-
tagonista químico do outro apenas pela ligação iônica que tor-
na o outro fármaco indisponível para interações com proteínas 
envolvidas na coagulação do sangue.
Outro tipo é o antagonismo fisiológico entre vias regu-
ladoras endógenas mediadas por receptores diferentes. Por 
exemplo, várias ações catabólicas dos hormônios glicocorti-
coides levam ao aumento da glicemia, efeito ao qual a insu-
lina é um opositor fisiológico. Embora glicocorticoides e in-
sulina atuem em sistemas receptor-efetor bastante diferentes, 
o médico às vezes precisa administrar insulina para se opor 
aos efeitos hiperglicemiantes de um hormônio glicocorticoi-
de, se o último estiver elevado por síntese endógena (p. ex., 
tumor do córtex suprarrenal), ou como resultado de terapia 
glicocorticoide.
Em geral, o uso de um fármaco como antagonista fisio-
lógico produz efeitos menos específicos e menos fáceis de se 
controlar do que os efeitos de um antagonista específico para 
receptor. Assim, por exemplo, para o tratamento da bradicar-
dia causada por liberação aumentada de acetilcolina por ter-
minações do nervo vago, o médico poderia usar isoproterenol, 
um agonista β-adrenoceptor que aumenta a frequência cardí-
aca por mimetizar a estimulação simpática do coração. Entre-
tanto, o uso desse antagonista fisiológico seria menos racional 
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Componente do
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Agonista parcial
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log (Agonista total ou agonista parcial)
B
–6–8–10
–6–8–10
FIGURA 2-4 A. A porcentagem de ocupação de receptor resultante da ligação de agonista total (presente em uma concentração única) 
a receptores na presença de concentrações crescentes de um agonista parcial. Como o agonista total (quadrados cheios) e o agonista par-
cial (quadrados vazios) competem para se ligar aos mesmos sítios receptores, quando a ocupação pelo agonista parcial aumenta, a ligação 
com o agonista total diminui. B. Quando cada um dos dois fármacos é usado isoladamente e a resposta é mensurada, a ocupação de todos 
os receptores pelo agonista parcial produz uma resposta máxima mais baixa do que o faz uma ocupação semelhante pelo agonista total. 
C. O tratamento simultâneo com uma concentração única do agonista total e concentrações crescentes do agonista parcial produz os padrões 
de resposta mostrados no painel inferior. A resposta fracionada causada por uma única concentração elevada do agonista total (quadrados 
cheios) diminui quando concentrações crescentes do agonista parcial competem para se ligarem ao receptor com aumento do sucesso; ao 
mesmo tempo, a porção da resposta causada pelo agonista parcial (quadrados vazios) aumenta, enquanto a resposta total – isto é, a soma 
das respostas aos dois fármacos (triângulos cheios) – diminui gradualmente, por fim alcançando o valor produzido pelo agonista parcial em 
separado (comparar com B).
Ativadores alostéricos se ligam em 
um sítio de ligação diferente do sítio 
de ligação do agonista e 
potencializam a resposta do 
agonista. 
24 SEÇ,\O I Princípios gerais 
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FIG. 1.10 Mecanism{)s do antagonismo receptor. A. O antagonismo competitivo ocorre quando o agonista A e o antagonista 
I competem pelo mesmo tocai de ligação do rcccptor. As curvas de resposta ao agonista são desviadas à direita cm um padrão 
dependente de concentração pelo antagonista, de modo que a ECso do agonista aumenta (p. ex., L versus L', L" e L"') de acordo 
com a concentração do antagonista. B. Se o antagonista se !igar ao mesmo local do agonista, mas de forma irreversível ou 
pseudoirrevcrsíve! {dissociação lenta, porém sem ligação covalente), provocará um desvio na curva de dose~rcsposta à direita, com 
redução adicional da resposta máxima. Os efeitos a\ostéricos ocorrem quando o ligando I se liga a um local diferente do receptor 
para inibir a resposta (ver painel C) ou potencia!i:l:ar a resposta (ver painel D). Esse efeito é saturável: a inibição atinge um valor 
limitante quando o local alostérieo se encontra totalmente ocupado. 
CAPÍTULO 1 Farmacocinética e farnrnco<linâmi,:a 25 
Do mesmo modo, um agonista parcial pode competir com 11m agonista "pleno" pela ligação ao recep-
tor. Contudo, o aumento das concentrações de um agonista parcial inibe a resposta até um nível finito 
característico da eficácia intrínseca do fármaco; um antagonista competitivo reduz a resposta até zero. 
Assim, os agonistas parciais podem ser utilizados terapeuticamente para atenuar a resposta por inibição 
da estimulação indesejável, sem suprimir por completo a estimulação do receptor. 
Um antagonista pode dissociar-se tão lentamente do seu receptor, que sua ação se torna praticamente 
irreversível. Em tais condições, a resposta máxima ao agonista é reduzida em algumas concentrações do 
antagonista (Fig. l.IOB). Na prática, isso é conhecido como antagonismo não-competitivo, embora o 
mecanismo de ação molecular realmente não possa ser inferido seguramente com base no efeito. Um anta-
gonista irreversível que compete pelo mesmo local de ligação do agonista também pode gerar o padrão de 
antagonismo ilustrado na Fig. LlOB. 
O antagonismo não-competitivo pode ser produzido por um outro tipo de fármaco conhecido como 
antagonista alostérico. Esse tipo de fármaco produz seu efeito ligando-se a um local do receptor diferente 
do utilizado pelo agonista primário e, assim, altera a afinidade do receptor pelo agonista. No caso do 
antagonismo alostérico, a afinidade do receptor pelo agonista é reduzida pelo antagonista (Fig.J.JOC). 
Por outro lado, alguns efeitos alostéricos poderiam potencializar os efeitos dos agonistas (Fig. J.JOD). 
Para uma relação bibliográfica completa, ver Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica, 11ª ed., ou Goodman & Güman Online em www.accessmedicine.com. 
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FIG. 1.10 Mecanism{)s do antagonismo receptor. A. O antagonismo competitivo ocorre quando o agonista A e o antagonista 
I competem pelo mesmo tocai de ligação do rcccptor. As curvas de resposta ao agonista são desviadas à direita cm um padrão 
dependente de concentração pelo antagonista, de modo que a ECso do agonista aumenta (p. ex., L versus L', L" e L"') de acordo 
com a concentração do antagonista. B. Se o antagonista se !igar ao mesmo local do agonista, mas de forma irreversível ou 
pseudoirrevcrsíve! {dissociação lenta, porém sem ligação covalente), provocará um desvio na curva de dose~rcsposta à direita, com 
redução adicional da resposta máxima. Os efeitos a\ostéricos ocorrem quando o ligando I se liga a um local diferente do receptor 
para inibir a resposta (ver painel C) ou potencia!i:l:ar a resposta (ver painel D). Esse efeito é saturável: a inibição atinge um valor 
limitante quando o local alostérieo se encontra totalmente ocupado. 
CAPÍTULO 1 Farmacocinética e farnrnco<linâmi,:a 25 
Do mesmo modo, um agonista parcial pode competir com 11m agonista "pleno" pela ligação ao recep-
tor. Contudo, o aumento das concentrações de um agonista parcial inibe a resposta até um nível finito 
característico da eficácia intrínseca do fármaco; um antagonista competitivo reduz a resposta até zero. 
Assim, os agonistas parciais podem ser utilizados terapeuticamente para atenuar a resposta por inibição 
da estimulação indesejável, sem suprimir por completo a estimulação do receptor. 
Um antagonista pode dissociar-se tão lentamente do seu receptor, que sua ação se torna praticamente 
irreversível. Em tais condições, a resposta máxima ao agonista é reduzida em algumas concentrações do 
antagonista (Fig. l.IOB). Na prática, isso é conhecido como antagonismo não-competitivo, embora o 
mecanismo de ação molecular realmente não possa ser inferido seguramente com base no efeito. Um anta-
gonista irreversível que compete pelo mesmo local de ligação do agonista também pode gerar o padrão de 
antagonismo ilustrado na Fig. LlOB. 
O antagonismo não-competitivo pode ser produzido por um outro tipo de fármaco conhecido como 
antagonista alostérico. Esse tipo de fármaco produz seu efeito ligando-se a um local do receptor diferente 
do utilizado pelo agonista primário e, assim, altera a afinidade do receptor pelo agonista. No caso do 
antagonismo alostérico, a afinidade do receptor pelo agonista é reduzida pelo antagonista (Fig. J.JOC). 
Por outro lado, alguns efeitos alostéricos poderiam potencializar os efeitos dos agonistas (Fig. J.JOD). 
Para uma relação bibliográfica completa, ver Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica, 11ª ed., ou Goodman & Güman Online em www.accessmedicine.com. 
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CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
FARMACODINÂMICA
Fármacos e gigantes naturais (endógenos) como hormônios e neurotransmissores 
regulam a função de macromoléculas receptoras. Esta regulação pode ser AGONISTA 
ou ANTAGONISTA.
ANTAGONISTAS: se ligam a receptores mas NÃO ativam a geração de um sinal; interferem na 
capacidade de um agonista ativar o receptor. 
Subtipos: antagonista competitivo, antagonista não-competitivo, inibidores alostéricos.
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Competitivo 
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FIG. 1.10 Mecanism{)s do antagonismo receptor. A. O antagonismo competitivo ocorre quando o agonista A e o antagonista 
I competem pelo mesmo tocai de ligação do rcccptor. As curvas de resposta ao agonista são desviadas à direita cm um padrão 
dependente de concentração pelo antagonista, de modo que a ECso do agonista aumenta (p. ex., L versus L', L" e L"') de acordo 
com a concentração do antagonista. B. Se o antagonista se !igar ao mesmo local do agonista, mas de forma irreversível ou 
pseudoirrevcrsíve! {dissociação lenta, porém sem ligação covalente), provocará um desvio na curva de dose~rcsposta à direita, com 
redução adicional da resposta máxima. Os efeitos a\ostéricos ocorrem quando o ligando I se liga a um local diferente do receptor 
para inibir a resposta (ver painel C) ou potencia!i:l:ar a resposta (ver painel D). Esse efeito é saturável: a inibição atinge um valor 
limitante quando o local alostérieo se encontra totalmente ocupado. 
CAPÍTULO 1 Farmacocinética e farnrnco<linâmi,:a 25 
Do mesmo modo, um agonista parcial pode competir com 11m agonista "pleno" pela ligação ao recep-
tor. Contudo, o aumento das concentrações de um agonista parcial inibe a resposta até um nível finito 
característico da eficácia intrínseca do fármaco; um antagonista competitivo reduz a resposta até zero. 
Assim, os agonistas parciais podem ser utilizados terapeuticamente para atenuar a resposta por inibição 
da estimulação indesejável, sem suprimir por completo a estimulação do receptor. 
Um antagonista pode dissociar-se tão lentamente do seu receptor, que sua ação se torna praticamente 
irreversível. Em tais condições, a resposta máxima ao agonista é reduzida em algumas concentrações do 
antagonista (Fig. l.IOB). Na prática, isso é conhecido como antagonismo não-competitivo, embora o 
mecanismo de ação molecular realmente não possa ser inferido seguramente com base no efeito. Um anta-
gonista irreversível que compete pelo mesmo local de ligação do agonista também pode gerar o padrão de 
antagonismo ilustrado na Fig. LlOB. 
O antagonismo não-competitivo pode ser produzido por um outro tipo de fármaco conhecido como 
antagonista alostérico. Esse tipo de fármaco produz seu efeito ligando-se a um local do receptor diferente 
do utilizado pelo agonista primário e, assim, altera a afinidade do receptor pelo agonista. No caso do 
antagonismo alostérico, a afinidade do receptor pelo agonista é reduzida pelo antagonista (Fig. J.JOC). 
Por outro lado, alguns efeitos alostéricos poderiam potencializar os efeitos dos agonistas (Fig. J.JOD). 
Para uma relação bibliográfica completa, ver Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica, 11ª ed., ou Goodman & Güman Online em www.accessmedicine.com. 
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24 SEÇ,\O I Princípios gerais 
Competitivo 
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Pseudoirreversível 
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Antagonismo competitivo 
Controle 
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Antagonismo não-competitivo 
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Potencialização 
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FIG. 1.10 Mecanism{)s do antagonismo receptor. A. O antagonismo competitivo ocorre quando o agonista A e o antagonista 
I competem pelo mesmo tocai de ligação do rcccptor. As curvas de resposta ao agonista são desviadas à direita cm um padrão 
dependente de concentração pelo antagonista, de modo que a ECso do agonista aumenta (p. ex., L versus L', L" e L"') de acordo 
com a concentração do antagonista. B. Se o antagonista se !igar ao mesmolocal do agonista, mas de forma irreversível ou 
pseudoirrevcrsíve! {dissociação lenta, porém sem ligação covalente), provocará um desvio na curva de dose~rcsposta à direita, com 
redução adicional da resposta máxima. Os efeitos a\ostéricos ocorrem quando o ligando I se liga a um local diferente do receptor 
para inibir a resposta (ver painel C) ou potencia!i:l:ar a resposta (ver painel D). Esse efeito é saturável: a inibição atinge um valor 
limitante quando o local alostérieo se encontra totalmente ocupado. 
CAPÍTULO 1 Farmacocinética e farnrnco<linâmi,:a 25 
Do mesmo modo, um agonista parcial pode competir com 11m agonista "pleno" pela ligação ao recep-
tor. Contudo, o aumento das concentrações de um agonista parcial inibe a resposta até um nível finito 
característico da eficácia intrínseca do fármaco; um antagonista competitivo reduz a resposta até zero. 
Assim, os agonistas parciais podem ser utilizados terapeuticamente para atenuar a resposta por inibição 
da estimulação indesejável, sem suprimir por completo a estimulação do receptor. 
Um antagonista pode dissociar-se tão lentamente do seu receptor, que sua ação se torna praticamente 
irreversível. Em tais condições, a resposta máxima ao agonista é reduzida em algumas concentrações do 
antagonista (Fig. l.IOB). Na prática, isso é conhecido como antagonismo não-competitivo, embora o 
mecanismo de ação molecular realmente não possa ser inferido seguramente com base no efeito. Um anta-
gonista irreversível que compete pelo mesmo local de ligação do agonista também pode gerar o padrão de 
antagonismo ilustrado na Fig. LlOB. 
O antagonismo não-competitivo pode ser produzido por um outro tipo de fármaco conhecido como 
antagonista alostérico. Esse tipo de fármaco produz seu efeito ligando-se a um local do receptor diferente 
do utilizado pelo agonista primário e, assim, altera a afinidade do receptor pelo agonista. No caso do 
antagonismo alostérico, a afinidade do receptor pelo agonista é reduzida pelo antagonista (Fig. J.JOC). 
Por outro lado, alguns efeitos alostéricos poderiam potencializar os efeitos dos agonistas (Fig. J.JOD). 
Para uma relação bibliográfica completa, ver Goodman & Gilman As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica, 11ª ed., ou Goodman & Güman Online em www.accessmedicine.com. 
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CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
6 SEÇÃO I Princípios básicos
modo, mas não evocam uma resposta tão grande, não importa 
quão alta seja a concentração. No modelo na Figura 1-3, agonis-
tas parciais não estabilizam a configuração Ra tão plenamente 
quanto os agonistas totais, de modo que existe uma fração sig-
nificante de receptores no pool Ri. Diz-se que esses fármacos 
têm baixa eficácia intrínseca. Assim, o pindolol, um agonista 
parcial β-adrenoceptor, pode atuar como agonista (se nenhum 
agonista total estiver presente) ou como antagonista (se um 
agonista total como a epinefrina estiver presente) (ver Capítu-
lo 2). A eficácia intrínseca não depende de afinidade (como 
mensurada em geral) pelo receptor.
No mesmo modelo, explica-se a ação antagonista conven-
cional como fixadora das frações de Ri e Ra ligadas ao fármaco 
nas mesmas quantidades relativas que na ausência de qualquer 
fármaco. Nessa situação, nenhuma mudança de atividade é ob-
servada, de modo que o fármaco parece não ter efeito. Entretan-
to, a presença do antagonista no sítio receptor bloqueia o acesso 
de agonistas ao receptor e previne o efeito agonista habitual. 
Essa ação bloqueadora é chamada de antagonismo neutro.
O que acontecerá se um fármaco tiver uma afinidade mui-
to mais forte pelo estado Ri do que pelo Ra e estabilizar uma 
grande fração do pool Ri – F? Nesse cenário, o fármaco reduz 
qualquer atividade constitutiva, resultando assim em efeitos 
opostos aos produzidos por agonistas convencionais àquele 
receptor. Esses fármacos são chamados de agonistas inversos 
(Figura 1-3). Um dos melhores exemplos documentados desse 
sistema é o receptor-efetor do ácido γ-aminobutírico (GABA) 
(um canal de cloreto) no sistema nervoso. Esse receptor é ativa-
do pelo GABA transmissor endógeno e causa inibição de célu-
las pós-sinápticas. Agonistas convencionais exógenos, como os 
benzodiazepínicos, também facilitam o sistema receptor-efetor 
e causam inibição semelhante ao GABA, com sedação como 
resultado terapêutico. Essa sedação pode ser revertida por an-
tagonistas neutros convencionais como o flumazenil. Agonistas 
inversos desse sistema receptor causam ansiedade e agitação, o 
inverso de sedação (ver Capítulo 22). Agonistas inversos simila-
res têm sido encontrados para β-adrenoceptores, receptores de 
histamina H1 e H2 e vários outros sistemas receptores.
D. Duração da ação do fármaco
O término da ação de um fármaco resulta de um de vários pro-
cessos. Em alguns casos, o efeito dura somente o tempo pelo 
qual o fármaco ocupa o receptor, e a dissociação de ambos eli-
mina o efeito automaticamente. Em muitos casos, entretanto, a 
ação persiste depois de o fármaco haver se dissociado, porque, 
por exemplo, alguma molécula de acoplamento ainda está pre-
sente na forma ativada. No caso de fármacos que se ligam ao 
sítio receptor de forma covalente, o efeito pode persistir até que 
+
–
Fármaco Receptor
Agonista
Ativador
alostérico
Inibidor alostérico
Inibidor 
competitivo
D
C
B
A
Efeitos
Dose log
R
es
po
st
a A+C A isolado
A+B
A+D
FIGURA 1-2 Os fármacos podem interagir com receptores de várias maneiras. Os efeitos resultantes dessas interações estão diagramados 
nas curvas de resposta de dose à direita. Os fármacos que alteram a resposta agonista podem (A) ativar o sítio de ligação agonista ou competir 
com o agonista (inibidores competitivos, B), aumentar (C) ou diminuir (D) a resposta do agonista. Ativadores alostéricos (C) podem aumentar a 
eficácia do agonista ou sua afinidade de ligação. A curva mostrada reflete um aumento em eficácia; o aumento em afinidade resultaria em um 
desvio da curva para a esquerda.
Os fármacos podem interagir com receptores de várias 
maneiras. Os efeitos resultantes dessas interações estão 
diagramados nas curvas de resposta de dose à direita. Os 
fármacos que alteram a resposta agonista podem (A) 
ativar o sítio de ligação agonista ou competir com o 
agonista (inibidores competitivos, B), aumentar (C) ou 
diminuir (D) a resposta do agonista. Ativadores alostéricos 
(C) podem aumentar a eficácia do agonista ou sua 
afinidade de ligação. A curva mostrada reflete um 
aumento em eficácia; o aumento em afinidade resultaria 
em um desvio da curva para a esquerda. 
TIPOS DE INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
TIPOS DE RECEPTORES: mecanismos básicos de sinalização transmenbrana
26 SEÇÃO I Princípios básicos
– e potencialmente mais perigoso – do que a utilização de um 
antagonista receptor específico como a atropina (antagonista 
competitivo nos receptores em que a acetilcolina torna mais 
lenta a frequência cardíaca).
MECANISMOS DE SINALIZAÇÃO 
E AÇÃO DE FÁRMACOS
Até aqui foram consideradas interações de receptores e efeitos 
de fármacos em termos de equações e curvas de concentração-
-efeito. Também é necessário compreender os mecanismos 
moleculares pelos quais um fármaco atua. Da mesma forma, é 
preciso considerar famílias estruturais diferentes de proteínas 
de receptores, e isso induz o surgimento de perguntas básicas 
com implicações clínicas importantes: 
 Por que alguns fármacos produzem efeitos que persistem 
por minutos, horas, ou mesmo dias, depois que o fármaco 
não está mais presente?
 Por que respostas a outros fármacos diminuem rapidamen-
te com a administração prolongada ou repetida?
 Como mecanismos celulares para ampliação de sinais quí-
micos externos explicam o fenômeno dos receptores de re-
serva?
 Por que fármacos quimicamente semelhantes com frequên-
cia exibem seletividade extraordinária em suas ações?
 Esses mecanismos fornecem alvos para o desenvolvimento 
de novos fármacos?
A maior parte da sinalização transmembrana é conseguida 
por um número

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