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Energias Renováveis

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2
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Engenharia de Produção
André Luis Mendes de Lima - RA: 2121759
Bruno Marques Lima - RA: 2021611
Jhennifer Laureano de Oliveira Pereira - RA:2082866
Julia Reis Teixeira - RA: 0567147
Marcela Zani Santin - RA: 2093955
Atividade Prática Supervisionada III
“Energias Renováveis”
Prof. Dr. Cristiano Foli
2021
SUMÁRIO
Introdução	3
Energia Solar	4
Energia Eólica	7
Energia Hidráulica	10
Energia Maremotriz	12
Energia Biomassa	13
Energia Geotérmica	15
Aerogerador	17
Projeto: Minigerador Eólico	20
Questões sobre o aprendizado da disciplina de Eletricidade Básica	25
Fontes	27
	
Introdução
As energias renováveis são provenientes de ciclos naturais de conversão da radiação solar, fonte primária de quase toda energia disponível na terra, e por eletricidade. Essa energia tem a possibilidade de reduzir em 70% o consumo de energia não renovável, ela pode ser usada como fonte de energia térmica, como também para aquecimento de fluídos e para a geração de potência elétrica. 
As fontes de energias são elas a Hidráulica (água), biomassa (combustível), eólica (os ventos), solar (a luz do sol), maremotriz (ondas do mar) e geotérmica (calor da terra). 
A penetração ou absorção da radiação solar é o aproveitamento da iluminação natural e do calor, com isso, se reduz as necessidades de iluminação e aquecimento. 
A principal diferença entre as fontes renováveis e não renováveis é a limitação de uso, as fontes renováveis possuem recursos infinitos, enquanto as energias não renováveis tendem a acabar se caso haja uso exagerado.
Energia Solar
Anexo 1
Energia solar como o próprio nome diz é uma energia que tem como fonte a luz do sol, sendo ela uma energia alternativa, renovável e sustentável. A energia alternativa é responsável por realizar uma geração elétrica de baixo impacto ambiental, assim, diferente das energias convencionais a energia alternativa não usa combustíveis fosseis. A energia renovável é uma resultante de recursos renováveis, ou seja, são inesgotáveis, como a energia hídrica, maremotriz, geotérmica entre outras; além dessas energias usadas a décadas, existem novas fontes de energia renováveis, como a água salobra, o hidrogênio e a fotossíntese artificial. A energia sustentável é toda a energia gerada através de fontes renováveis e também sem grandes impactos ao meio ambiente.
A energia solar pode ser aproveitada e utilizada de diferentes tecnologias tais como aquecimento solar, energia solar fotovoltaica e energia heliotérmica. Quando captada por painéis solares, ocorre uma transformação da corrente elétrica para utilização em residências, comércios e indústrias.
Suas principais características resultam no proveniente a energia luminosa do sol, não gerar resíduos sendo considerada uma energia limpa, possui uma vida útil de mais de 20 anos, com baixa necessidade de manutenção e gera uma economia de ate 95% na conta de luz.
A energia do sol é considerada como inesgotável do ponto de vista humano. O potencial da energia solar é excepcional em comparação com todas as outras fontes de energia.
Abaixo no gráfico mostra o potencial da energia solar em comparação as outras energias, vendo o potencial anual das energias finitas e alternativas.
Anexo 2 
As principais tecnologias de energia solar utilizadas é a energia Solar Fotovoltaica, Energia Solar Térmica e Energia Heliotérmica. A energia fotovoltaica existe a mais de 100 anos e hoje é a fonte de energia limpa que mais cresce no mundo, utilizada para gerar energia elétrica para milhares de residências e indústrias no mundo todo. Para ser aproveitada para gerar energia elétrica para casas e empresas, as células fotovoltaicas precisam ser montadas dentro de um painel solar visando proteção e durabilidade e por sua vez, este painel solar, será conectado em outros painéis em um sistema solar fotovoltaico. Esse sistema solar fotovoltaico é composto por Painéis solares, inversor solar, sistema de fixação das placas solares, cabeamentos, conectores e outros materiais elétricos padrões.
A energia solar térmica é uma forma de energia alternativa, sua primeira instalação de equipamentos de energia solar térmica ocorreu no deserto do Saara, aproximadamente em 1910, quando um motor foi alimentado pelo vapor produzido através do aquecimento da água utilizando-se a luz solar.
A energia heliotermica na maioria das vezes é utilizada em concentradores, como por exemplo o espelho, para focar a energia em algum ponto especifico, seja no topo de uma torre ou em um tubo a vácuo, para aquecer o líquido que há dentro e usar este líquido para gerar vapor e alimentar uma turbina elétrica a vapor.
Quando não a sol, os painéis solares também funcionam mesmo em um dia nublado e chuvoso, pois para o funcionamento é necessário ter incidência dos raios ultravioletas e não do calor, sendo assim a produção varia mais não deixa de existir, até mesmo a noite que não a capitação de raios solares, existe baterias para garantir o armazenamento de energia.
A energia solar é uma das alternativas mais econômicas e sustentáveis no mercado hoje em dia, contando com uma instalação simples e manutenção mínima.
Energia Eólica
Anexo 3
A energia eólica “surgiu” com a crise do petróleo, nos anos 70, toda a Europa foi-se sentindo medo devido à escassez do petróleo, o que levou a procurar outras fontes de energia. No entanto, a origem da energia eólica não se situa exatamente na década de 70, é muito mais remota, desde a antiguidade que se percebeu a força do vento. 
Sendo considerada uma energia renovável e limpa pois não produz poluentes, a energia eólica é formada em uma transformação de energia do vento para uma energia útil como por exemplo, aerogeradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para produzir energia mecânica ou velas para impulsionar veleiros.
O aproveitamento do vento exige a instalação de parques eólicos, sejam em terra ou alto mar, com dezenas de aerogeradores que transforma a energia cinética das corrente de ar em energia elétrica.
Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados a uma rede de transmissão de energia elétrica, os de pequenas dimensões são usados na produção de energia em áreas isoladas. 
Existe dois tipos de parques eólicos: Onshore (encontram-se localizados em terra ao largo da costa marítima ou no interior) e Offshore (onde os aerogeradores são instalados no mar).
Um sistema eólico, pode ser utilizado em três sistemas diferentes: sistema isolado, sistema híbrido e sistema interligado a rede. O sistema isolado é o sistema que se encontra privado de energia elétrica em rede pública, sendo utilizado para abastecer certas regiões. O sistema hibrido é o que produz energia elétrica em simultâneo com mais de uma fonte, nomeadamente painéis fotovoltaicos ou turbinas eólicas. O sistema interligado a rede é o que insere a energia produzida por eles mesma na rede elétrica pública.
Para a energia eólica funcionar, precisamos de um aerogerador, que para o melhor aproveitamento dos mesmos depende muito da força do vento, por isso os parques eólicos, para se obter uma grande quantidade de energia gerada, e colocado em lugares onde a presença do vento seja predominante.
Todos os aerogeradores de um parque eólico estão unidos entre si por cabos subterrâneos que levam a energia elétrica até uma subestação de transformação, sendo assim, transportada para casas, fabricas e vários outros lugares através de redes de distribuição das diferentes companhias elétricas.
A energia eólica oferece diversas vantagens tanto para empresas que apostam nela, quanto para a sociedade ao ajudar a diminuir o impacto das mudanças climáticas. Essa energia não precisa de nenhum processo de combustão, trata-se de uma energia de baixos teores de emissões de gases de efeito estufa, principais culpados do aquecimento global. É inesgotável pois o vento é um recurso ilimitado, assim como seu aproveitamento desde que haja corrente de ar suficientes. É uma energia de baixo custo,tanto o custo por kW produzido quanto sua manutenção são bastante baixos. Também tem suas desvantagens, onde os parques eólicos produzem poluição sonora e visual, podendo interferir na rota migratória de pássaros, e os aerogeradores interferem na paisagem do local. O impacto visual, gera poluição visual devido à alteração da paisagem do local, para outros pode ser considerado um atrativo turístico como uma bela alternativa às demais fontes de energia. A poluição sonora, apesar de não ter pesquisas conclusivas indicando impacto na fauna, deve-se ter cuidado para evitar instalação em corredores de migração de aves ou habitats de reprodução de animais silvestres, e se preciso utilizar linhas de transmissão subterrâneas. O que se considera como a maior desvantagem é a não regularidade da geração, pois a geração depende do vento que não são sempre constantes, e nem sempre há vento quando a eletricidade é necessária. Deste modo, como a disponibilidade de energia diária varia de um dia para outro, a geração eólica pode ser menos confiável que as fontes convencionais, devendo ser alternativa complementar e não substituta na matriz energética.
O Brasil possui grande potencial em energia eólica, que pode se tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o território brasileiro tem capacidade para gerar até 500 gigawatts. A maior fonte de eletricidade do Brasil são as usinas hidrelétricas. Um estudo indica que o país poderia substituir a energia térmica pela energia eólica, isso porque as usinas termoelétricas só são acionadas durante os períodos de seca, e é justamente nesse período que o regime de ventos no Nordeste é mais intenso. 
O maior centro de geração de energia eólica do país é o complexo eólico Alto Sertão I, situado na Bahia, com capacidade de gerar até 300 MW, seguido do Parque eólico de Osório, localizado no Rio Grande do Sul, com a capacidade de gerar até 150 MW e ainda tem o Parque Eólico Cerro Chato com capacidade de gerar 91 MW localizado e Santana do Livramento - RS.
A previsão é que a participação da fonte de energia eólica na matriz energética brasileira continua crescendo cada vez mais, como vem acontecendo no resto do mundo, apresentando taxas de crescimento médias de potência instalada superiores a 20%.
Energia Hidráulica
Anexo 4 
Energia hidrelétrica é o aproveitamento da energia cinética contida no fluxo de massas de água. Ela promove a rotação das pás das turbinas que compõem o sistema da usina hidrelétrica para depois, ser transformada em energia elétrica pelo gerador do sistema.
Além de ser renovável é uma energia bastante barata. Mas para ser obtida é necessário inundar grandes extensões gerando um impacto ambiental, social e econômico. Milhares de pessoas necessitam se desalojar de suas casas e essa energia libera carbono. No mundo essa energia representa 2% e no Brasil representa 14%. Geralmente as pessoas tendem a achar que essa porcentagem é relativamente baixa, mas a maior parte da nossa eletricidade vem das águas, mas quando estamos falando de energia temos que considerar que move as indústrias e os transportes. Sendo assim, não se pode confundir energia com energia elétrica. 
O sistema de uma usina hidrelétrica é composto por:
Barragem
O objetivo da barragem é interromper o ciclo natural do rio, criando um reservatório de água. O reservatório tem outras funções além de estocar água, como criar o desnível de água, captar a água em volume adequado para a produção de energia e a regular a vazão dos rios em períodos de chuva e de estiagem.
Casa de força
Aqui se encontram as turbinas conectadas a um gerador. O movimento das turbinas converte a energia cinética do movimento da água em energia elétrica por meio dos geradores.
Existem vários tipos de turbina, sendo pelton, kaplan, francis e bulbo os principais. A turbina mais apropriada para cada usina hidrelétrica depende da altura de queda e vazão.
A bulbo é usada em usinas a fio d’água por não exigir a existência de reservatórios e ser indicada para baixas quedas e altas vazões.
Canal de fuga
Após passar pelas turbinas, a água é restituída ao leito natural do rio pelo canal de fuga. O canal de fuga está localizado entre a casa de força e o rio e seu dimensionamento depende do tamanho da casa de força e do rio.
Vertedouro
O vertedouro permite a saída de água sempre que o nível do reservatório ultrapassa os limites. Isso normalmente ocorre em períodos de chuva.
Ele é aberto quando a produção de energia elétrica é prejudicada porque o nível de água está acima do nível ideal; ou para evitar o transbordamento e consequentemente as enchentes no entorno da usina, o que é possível de acontecer em períodos muito chuvosos.
Um ponto negativo da implantação é a mudança no modo de vida das populações que residem na região, ou no entorno do local, onde será implantada a usina.
É importante também ressaltar que essas comunidades muitas vezes são grupos humanos identificados como populações tradicionais (povos indígenas, quilombolas, comunidades ribeirinhas amazônicas e outros), cuja sobrevivência depende da utilização dos recursos provenientes do local no qual vivem, e que possuem vínculos com o território de ordem cultural.
O Brasil é o país que detém o maior potencial hidrelétrico do mundo. De maneira que 70% dele está e concentrado nas bacias do Amazonas do Tocantins/Araguaia. A primeira hidrelétrica brasileira de grande porte a ser construída foi a Paulo Afonso I, em 1949, na Bahia, com potência equivalente a 180 MW. Atualmente, a Paulo Afonso I compõe o complexo hidrelétrico Paulo Afonso, composto pelo total de quatro usinas: Balbina, Itaipu, Tucuruí e Belo monte.
Energia Maremotriz
Anexo 5
A energia das marés, também conhecida como energia maremotriz, é obtida por meio do aproveitamento da energia proveniente do desnível das marés. Para que essa energia seja revertida em eletricidade é necessária a construção de barragens, eclusas (permitindo a entrada e saída de água) e unidades geradoras de energia.
A energia potencial gravitacional que nada mais é que a maré baixa versus a maré alta, pode ser transformado em energia elétrica também. 
O uso da energia maremotriz já é bastante alta na Franca e na Rússia. É considerado um investimento de longo prazo, depois que o projeto é executado você tem uma energia sendo produzida a um custo relativamente baixo durante um longo tempo. 
Algumas desvantagens nessa utilização de energia são: Alto custo de construção e manutenção; corrosão de instalações; necessidade de estudo de condições de viabilidade detalhado e demorado por muitas vezes.
Energia Biomassa
Anexo 6
Energia obtida pela queima dos vegetais, e ela pode ser obtida tanto para produção de termoeletricidade quanto nos transportes. Como o biodiesel e o etanol. Na termoeletricidade, nós temos ao invés da queima dos combustíveis fósseis até a queima de combustíveis vegetais como o bagaço de cana, lenha, a casca de arroz, e o biogás. Nos transportes, destacamos o biodiesel que é um substituto do óleo convencional, mas será produzido através de sementes como soja, canola, mamona e babaçu. E também temos o etanol, um excelente substituto para a gasolina obtido a partir do milho, da cana de açúcar ou da beterraba. 
Atualmente, o recurso com maior potencial para ser usado como biomassa na geração de energia elétrica no país é o bagaço de cana-de-açúcar. O setor sucroalcooleiro gera uma grande quantidade de resíduos, que podem ser aproveitados como biomassa, principalmente em sistemas de cogeração.
Os principais processos de conversão da biomassa são:
Combustão direta
O processo de combustão consiste na transformação da energia química existente nessas fontes de biomassa em calor. Para fins energéticos, a combustão direta da biomassa é feita em fornos e fogões. 
Gaseificação
O combustível gerado a partir da combustão dessa biomassa é mais versátil (pode ser usado em motoresde combustão interna e também em turbina a gás) e limpo (compostos como o enxofre podem ser removidos durante o processo) do que as versões de combustível sólidos.
Pirólise
O método consiste no aquecimento do material em um ambiente no qual exista a “quase ausência” de ar. A pirólise também produz gás combustível, alcatrão e pirolenhoso, materiais bastante usados no setor industrial. 
Transesterificação
É um processo químico que transforma a biomassa de óleos vegetais em um produto intermediário, a partir da reação entre dois álcoois (metanol e etanol) e uma base (hidróxido de sódio ou potássio).
Digestão anaeróbia
O produto final da digestão anaeróbia é o biogás, que é composto essencialmente por metano (50% a 75%) e dióxido de carbono. O efluente gerado pode ser usado como fertilizante.
Fermentação
É um processo biológico executado pela ação de micro-organismos (normalmente leveduras) que convertem os açúcares presentes em fontes de biomassa, como a cana-de-açúcar, o milho, a beterraba e outras espécies vegetais, em álcool. O resultado final da fermentação da biomassa é a produção de etanol e metanol.
A biomassa não é totalmente limpa, ela pode emitir carbono. Ela incentiva a concentração de terras, grandes latifúndios de terras, girassol ou mamona. Ela é a energia mais utilizada no planeta, e no Brasil essa fonte só está atrás do petróleo.
Energia Geotérmica
Anexo 7 
Essa energia é obtida do interior do planeta. Sabemos que abaixo de nós existe muito calor, e o chamado gradiente geotérmico diz que a cada 33 metros de profundidade, nós temos 1 grau de elevação. Desconsiderando outros fatores e considerando que a água entra em 100 graus nós precisaríamos de mais de 3 mil metros de profundidade para chegar a essa temperatura. 
Essa fonte de energia pode ser usada diretamente (sem exigir a produção de energia em usinas, utilizando apenas o calor gerado pelo solo) ou indiretamente (quando o calor é encaminhado para uma indústria que o transforma em energia elétrica). A energia geotérmica pode ser usada para o aquecimento de água em áreas residenciais ou até em cidades inteiras durante o inverno. Ela também pode ser usada para a produção de calor e para a utilização em aquecedores ou aparelhos térmicos de estufas, campos de pesca ou áreas de lazer.
Os três países com maior produção de energia geotérmica no mundo são os Estados Unidos, as Filipinas e a Indonésia. 
Os Estados Unidos já produzem o suficiente para abastecer mais de 1 milhão de residências. No Canadá, em Alberta, um tipo diferente de sistema é operado. Ele apresenta um único buraco perfurado por cerca de 2,4 km. O orifício é forrado com um tubo que é preenchido com fluido. Conforme a solução viaja pelo tubo, ela é aquecida pelas altas temperaturas do solo e então flui para a superfície.
Além desses países, existem outros que também têm optado pela produção de energia geotérmica, tais como China, Japão, Chile, México, França, Alemanha, Suíça, Hungria e Islândia. Atualmente, cerca de 25 países do planeta utilizam a energia geotérmica, sendo que no Brasil não há um grande potencial para exploração desse tipo de energia, já que ela é explorada em áreas de transição entre as placas tectônicas.
Não há um grande incentivo para seu uso. Isso acontece devido ao fato do país possuir uma robusta matriz energética estabelecida em bases hídricas, além de utilizar outras fontes de energia como o gás natural. Especialistas alertam para a necessidade dos governos ajudarem a financiar os projetos e se envolver neles para mitigar os riscos.
Dentre os benefícios da energia geotérmica, ela não opera através da queima de combustíveis e não há a necessidade de importação e compra de matéria-prima, diminuindo os gastos de produção. Ela não emite gases poluentes, não contribuindo para a intensificação do efeito estufa, diferente dos combustíveis de origem fóssil; não agride o chão; não é vulnerável ao clima. As variações climáticas não interferem no funcionamento das centrais geotérmicas, ao contrário do que ocorre com a energia solar ou eólica, por exemplo. A produção de eletricidade nessas usinas pode variar conforme a demanda, não dependendo de reservatórios de água ou disponibilidade de matérias-primas, entre outros.
Apesar de ser uma fonte de energia renovável e que não emite gases do efeito estufa, a energia geotérmica ainda apresenta desvantagens relevantes. A exposição em grande escala ao gás sulfídrico, por exemplo, pode causar diversos danos à saúde de um trabalhador e também irritações nos olhos, no nariz ou garganta. Os problemas podem atingir ainda o sistema respiratório, causando perdas de memória, dores de cabeça e até comprometimento da função motora. Além de especialistas afirmarem que podem surgir sintomas como insuficiência cardíaca, falha renal, vômitos, coceira e vermelhidão na pele, sem falar em possíveis sequelas irreversíveis, como distúrbios psicológicos.
Aerogerador
Anexo 8
Também conhecido como turbina eólica ou Sistema de Geração Eólica, o aerogerador é um gerador elétrico que tem a capacidade de converter a energia cinética do vento em energia elétrica. Sendo um dos principais métodos sustentáveis de produção de energia renovável e não poluente.
Similar a um moinho de vento, o aerogerador conta com pás que se movimentam com a velocidade dos ventos, fazendo girar o rotor, que transmite a rotação ao gerador e, por fim, transforma a energia mecânica em energia elétrica. 
Os componentes de um aerogerador são:
Torre
É a maior parte da turbina eólica, que serve para dar sustentação ao restante do equipamento. Ela também serve de posicionamento para a nacele que fica sobreposta à estrutura.
Geralmente essas partes são feitas em formato cônico (de aço ou concreto) ou na forma de treliças (aço galvanizado).
Rotor
O rotor é a parte composta pelas pás (geralmente três) do equipamento e o cubo (peça que une as pás), para que seja possível obter a energia mecânica dos ventos, através da rotação, e assim, transmitir através do eixo central que por sua vez mantém contato com a caixa de transmissão.
Na maioria dos casos, o rotor tem de 60m a 150m de diâmetro e conta com um sistema hidráulico que possibilita captar ventos de com as pás estando em várias posições, ou até mesmo parar o movimento.
Pás
As pás são perfis aerodinâmicos projetados de forma a garantir a melhor obtenção da energia do vento. E para isso, elas são produzidas com materiais leves e resistentes, como a fibra de vidro ou de carbono.
Nacele
Essa é a parte mais pesada da estrutura, chegando a mais de 100 toneladas em alguns casos. Por isso a questão logística se torna fundamental para ser capaz não só de chegar a locais remotos onde os parques são estabelecidos, como também elevá-la até o topo da torre.
Nessa cabine, estão compostas várias partes do aerogerador, como caixa de transmissão, transformador, etc. Ela funciona como uma estação de operação e manutenção onde os funcionários entram e realizam algumas correções no funcionamento.
Caixas de transmissão
Também conhecida em inglês por gear box, é aqui onde acontece o aumento da velocidade que vem do rotor, para uma velocidade na qual o gerador possa operar.
O equipamento é constituído por um conjunto de engrenagens, que juntas, conseguem um fator multiplicador da ordem de 120 vezes, elevando rotações baixas e fornecendo ao eixo um aumento significativo que permite o bom funcionamento do gerador.
Gerador
Esse é o dispositivo responsável pela conversão da energia mecânica de rotação do eixo, em energia elétrica. Fica instalado no interior da nacele e pode ser basicamente de dois tipos.
O primeiro é o síncrono, que é o caso em que a velocidade de rotação é proporcional à frequência da tensão na qual ele está conectado.
Já o assíncrono é quando a velocidade de rotação não é proporcional a essa frequência.
Anemômetro
Esse equipamento é utilizado para fazer medições da velocidade média do vento no local. Para isso, ele fica posicionado na Nacele, a fim de captar com maior fidelidade os ventos que chegam até o rotor do aerogerador.Com seus dados, é possível gerar os gráficos da curva de potência das turbinas e realizar estudos de produção dos parques.
Biruta (sensor de direção)
Esse sensor fica junto do anemômetro e seu papel é mensurar qual a direção do vento. Ao enviar essas informações pro sistema de controle, as ações podem ser tomadas.
Isso vai auxiliar na operação do parque eólico, possibilitando que a nacele gire (através de um motor) e direcione o rotor para onde o vento está incidindo mais.
Projeto: Minigerador Eólico
Nos dias atuais, de coisas simples às mais complexas, podemos observar a atuação de um Aerogerador que conta com pás, que se movimentam com a velocidade dos ventos, fazendo girar o rotor, que transmite a rotação ao gerador e, por fim, converte essa energia mecânica em energia elétrica, que pode ser utilizado de diversas formas em empresas ou até mesmo residências. 
Baseado nesse conceito, construímos um mini gerador eólico feito com materiais simples, a fim de demonstrar como funciona um Aerogerador.
Materiais utilizados:
	Motor de impressora (Diâmetro externo 42mm; Tensão de alimentação 12V DC)
	Hélice de cooler de refrigeração de micro-ondas
	Led de lanterna (Potencia 10W; Corrente 2 a 3A; Tensão de alimentação 2,9 a 4V)
	Fio de telefone (bitola 0,5mm)
	Tubo de PVC (Diâmetro ¾; Comprimento 250mm)
	Luva de PVC (Diâmetro ¾)
	Ventilador (velocidade 3)
	Papelão
	Fita Isolante
	Multímetro
Ferramentas Utilizadas:
	Cola quente 
	Furadeira
	Alicate
Na construção do projeto, utilizamos papelão como base para sustentação da casinha e do gerador. Segue abaixo fotos dos materiais utilizados.
 
Hélice de cooler. Motor de Impressora. Fio de telefone. 
 
Led de Lanterna. Tubo de PVC. Luva de PVC. 
Casa de Papelão.
Iniciamos a montagem colando com cola quente a hélice no motor, colamos a luva de pvc no cano e fizemos um furo no cano para passar o fio.
 
Como o fio do motor era pequeno, fizemos uma emenda no fio para aumenta-lo e conseguirmos passar por dentro do tubo, unimos essas duas partes colando o motor no cano na parte da luva, e depois colamos o conjunto todo no papelão.
 
Colamos com cola quente o papelão no motor para fazer a cobertura, depois pegamos um pedacinho de um palito de espeto de churrasco para fazer o guia da biruta, colamos com cola quente então a biruta de papelão no palito e encaixamos o conjunto colado na capa do motor, e logo em seguida começamos a montagem da casinha, que com palitos de sorvete fizemos os detalhes da porta e das janelas e também furamos a parte de trás para passar o fio do led.
 
Pegamos um pedaço de palito de sorvete e colamos o led no meio, encaixamos o palito no centro da casinha na parte de cima. Passamos o fio do led por um furo que fizemos atrás e o colei com cola quente na parede traseira para ficar fixo, e assim colamos o telhado.
 
E então colamos a casa na base de papelão juntamente com a torre, emendamos o fio do led no fio do motor, isolamos as emendas com fita isolante e fizemos o teste para certificar se estava tudo funcionando devidamente, com isso ligamos um ventilador na potencia 3 de frente com a torre, onde com a força do vento fez com que a hélice começou a girar, e assim, gerou a energia para a luz do led ascender.
 
E por fim, vemos que seu funcionamento foi um sucesso, passando uma corrente de energia de 50mA.
Questões sobre o aprendizado da disciplina de Eletricidade Básica
1. Quais cuidados tomar para que o Led funcione corretamente? 
 
Deve ser avaliado a o circuito elétrico que o LED será inserido, todo circuito elétrico deve apresentar uma fonte, uma carga e um condutor. No caso do projeto a carga é a lâmpada que irá consumir a energia elétrica do circuito, a fonte que precisa de DDP (Diferença de potencial elétrico) pode ser uma bateria, uma pilha, etc., e um condutor capaz de movimentar os elétrons: fios e o soquete. A lâmpada precisa estar em um circuito com a tensão e a corrente elétricas compatíveis com a capacidade da lâmpada. Caso o LED tenha a passagem da corrente operante em um circuito fechado ele funcionará corretamente.
2. A tensão gerada e continua ou alternada? Justifique. 
 
A tensão gerada está relacionada ao movimento das hélices do equipamento e na capacidade de gerar energia elétrica através da energia mecânica, ou seja, a tensão varia de acordo com a força do vento e a capacidade do motor gerar energia com o movimento. O LED é alimentado por uma tensão alternada, como a corrente necessária para acender o LED é baixa, é imperceptível visualizar a variação o aumento da luminosidade com o aumento da tensão. Como os LEDs são dispositivos que trabalham em ambas condições ele pode receber tanto a tensão contínua quanto a tensão alternada, o que vai diferenciar é o tipo de fonte geradora, caso o circuito estivesse ligado em uma pilha ou bateria os LEDs receberiam tensão contínua.
3. Como saber a tensão gerada? 
 
Para verificar a tensão de uma pode se calcular de duas maneiras: utilizando um voltímetro e verificando assim a tensão do sistema (volts) ou se tiver as informações da corrente utilizada e do potencial elétrico é possível calcular utilizando a fórmula da Lei de Ohm.
4. Qual a corrente no LED? 
 
A corrente pode variar dependendo do LED, segue alguns exemplos: de 3mm difuso, usa corrente entre 4mA a 7mA. LED de 5mm difuso, usa corrente entre 5mA a 10mA. LED de 5mm de alto brilho (normalmente são os tipos “cristais”) usa corrente entre 10mA a 15mA. No projeto utilizamos um led de lanterna que utiliza uma corrente de 250mA. Após a montagem do projeto a corrente encontrada foi de 50mA. 
5. E possível ligar dois resistores em serie para acender dois LEDS? 
 
Sim é possível. A corrente seguirá o circuito e caso os resistores estejam em série a corrente irá passar por todos os obstáculos movimentando os elétrons e acendendo os dois LEDs desde que o circuito tenha a tensão necessária para acender os dois aparelhos. Apesar de possível, quando utilizamos resistores em série diminuímos a eficiência energética da corrente, ou seja, será necessária uma maior tensão no sistema para que ele funcione corretamente.
6. O que aconteceria se ligássemos resistores em paralelo?
Diminuiria a tensão necessária utilizada no sistema, aumentaria o número de passagens de corrente e consequentemente acarretaria em uma menor resistência do sistema, visto que, a corrente sempre vai passar pelo caminho menos resistente. Assim caso as resistências tenham o mesmo valor esse seria o valor de resistência do circuito e caso tivesse valores diferentes a menor seria a resistência considerada do sistema. A diferença no LED é que se as resistências forem adicionadas em paralelo terão uma eficiência energética (e dependendo do caso terão também a capacidade luminosa) maior que o circuito com as resistências em série.
Fontes
Anexo 1 https://www.google.com/search?q=Energia+Solar&sxsrf=ALeKk003mAwd810kyG4IE-7_qdY-G9j3iA:1621877068257&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj2_pb06uLwAhWDrpUCHaLUBUIQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1517&bih=694#imgrc=5Ba7VWCLeHNGuM&imgdii=qbWPLRcY4LrQOM
Anexo 2 
https://www.portalsolar.com.br/o-que-e-energia-solar-.html
https://www.portalsolar.com.br/fontes-de-energia-alternativas?q=/blog-solar/energia-renovavel/fontes-de-energia-alternativas.html
https://www.portalsolar.com.br/fontes-de-energia-renovaveis.html
https://www.portalsolar.com.br/blog-solar/energia-renovavel/energia-sustentavel--tudo-o-que-voce-precisa-saber.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3%B3lica
https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/energia-eolica
https://www.portal-energia.com/energia-eolica/
Anexo 3 https://www.google.com/search?q=energia+eolica&sxsrf=ALeKk01oyB8Iflr_3iD7XWKT85004LWduw:1621887075287&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiQsPOXkOPwAhUVqpUCHWolBusQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1517&bih=694#imgrc=kQIPszEAfMvSeMAnexo 4
https://www.google.com/search?q=energia+hidraulica&sxsrf=ALeKk03W26dKDFcEYYwGSEF_X7jh6hJ4IQ:1622148007515&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjk5oqe3OrwAhU3FrkGHV23AroQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1517&bih=694#imgrc=9bcGjjf9FyDS5M
Anexo 5
https://www.google.com/search?q=energia+maremotriz&sxsrf=ALeKk02NpIS_6xB4qw79_7rEr5btnqLe7Q:1622147992768&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj12IaX3OrwAhWYH7kGHTTQAyEQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1517&bih=694#imgrc=VqWtn7vr_E69nM
Anexo 6
https://www.google.com/search?q=energia+biomassa&sxsrf=ALeKk00qcTxwB8ZulmXlI8XiTGoP4OGhJg:1622147922261&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwijlLf12-rwAhVUELkGHYj5ADsQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1517&bih=694#imgrc=Srbh-d6PZpYSVM
Anexo7
https://www.google.com/search?q=energia+geotermica&sxsrf=ALeKk01jhEDucqzhBAqRaTZnwjji8SQ0-w:1622148118461&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiApf7S3OrwAhVzGLkGHTmsCecQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1517&bih=694#imgrc=qSPr-yC8sKTTwM
BAHIA concentra maior parcela dos aportes em usinas. Valor Econômico. Caderno Agronegócios, 9 maio 2006, p. B14. 
BIOENERGIA anima e muda o agronegócio. Folha de São Paulo. Caderno Dinheiro, 9 jul. 2006, p. B1. 
GERAÇÃO solar ganha impulso no Brasil. Disponível em: www.herbário.com.br. Acesso em: 30 out. 2006. 
O que são as energias renováveis? Disponível em: www.energaia.com.br. Acesso em 24 jul. 2006. 
PANORAMA da energia eólica. Disponível em: www.eolica.com.br. Acesso em: 24 out. 2006. 
Anexo 8
https://www.google.com/search?q=aerogerador+seus+componentes&tbm=isch&ved=2ahUKEwiusaLn3-rwAhXNFLkGHQr1AokQ2-cCegQIABAA&oq=aerogerador+seus+componentes&gs_lcp=CgNpbWcQAzoCCAA6BAgAEBhQ62tYwIQBYMOFAWgAcAB4AIABgQGIAZEMkgEEMTEuNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=ZgewYK7mEc2p5OUPiuqLyAg&bih=694&biw=1517#imgrc=A7luHZ1_hnJ3qM

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