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Direito Constitucional PORTFÓLIO Apresentação do portfólio O portfólio é um trabalho de Direito Constitucional que visa apresentar e discutir sobre a Teoria da Constituição e os Direitos Fundamentais. Decidi fazer anotações pertinentes sobre cada tópico ensinado em sala de aula virtual. Desta forma, este trabalho pode ser visto como um caderno digital cujo conteúdo é inteiramente resultado do que foi aprendido e absorvido durante as aulas; a organização do trabalho foi feita por tópicos, pois para mim essa é uma maneira mais eficiente e prática de organizar ideias e assuntos. O portfólio em questão não está de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), pois a docente Christine Peter explicitou que o trabalho fosse feito de forma personalíssima e criativa., demonstrando o nível acadêmico de cada um individualmente. A importância desse trabalho é indiscutível, já que estimula e auxilia o estudante a se aprofundar no Direito Constitucional e no contexto em que cada autor está inserido. É muito importante perceber que a Constituição é um modelo político que abrange muitos conceitos diferentes, e que estudar os Direitos Fundamentais é de extrema necessidade para entender os princípios do Estado Constitucionais. Este PDF contém 93 páginas, contendo anotações, resumos e questões discutidas em sala de aula digital. Para facilitar a visualização desse arquivo, abrir em uma nova aba e dar zoom para preencher a tela. Agradeço à professora Christine Peter por disponibilizar seu tempo para avaliar este trabalho e permitir que o mesmo fosse feito de modo livre, de forma a avaliar o aprendizado de cada um individualmente. Dominic Ehndo. Direito Constitucional PORTFÓLIO Aluna: Dominic Ehndo Rodrigues Professora: Christine Oliveira Peter da Silva 2° semestre/2020 - Direito RA: 2200254/7 AULA 1 Apresentação da professora e alunos Apresentação do plano de ensino Questionário/projeto Memórias Constitucionais 19/08/20 Seguem aqui as anotações decorrentes dos estudos da Teoria da Constituição e Direitos Fundamentais, abordados em sala de aula virtual durante o semestre. Dominic Ehndo " : O | > ⑧ - : - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 1 19/08/20 Dominic Ehndo • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 2 Apresentação do cronograma das aulas Apresentação da metodologia de estudo do direito constitucional Leitura complementar 1 Konrad He!e J.J. Gomes Canotilho 20/08/20 Doutrinador orientador do curso Dominic Ehndo • - ÷ . c. ç Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 2 As datas das avaliações foram definidas 20/08/20 Dominic Ehndo * ao : d PORTFÓLIO Direito Constitucional Anotações da aula AULA 2 Fontes do direito: - Leis (constituição) - Doutrina constitucional - Costumes do país vigente - Jurisprudência https://www.constituteproject.org site para auxílio no Seminário Constituições no mundo Teorias da constituição que vão ser estudadas: - Sociológica - Política - Jurídica - Normativa - Cultural 20/08/20 “O direito brasileiro é extremamente dogmático. O que é dogmático? Parte de legislação, doutrina, jurisprudência.” No momento constituinte “ganha” a teoria de maior poder e influência. Porém são interferentes entre si Dominic Ehndo Segundo Gomes Canotilho, Constituição é uma ordenação sistemática e racional da comunidade política, registrada num documento escrito, mediante o qual garantem-se os direitos fundamentais e organizam-se de acordo com o princípio da divisão de poderes. Teoria da Constituição: - Envolve a problemática do estado de direito democrático-constitucional - Pressupõe a indispensabilidade do Estado e do direito - Articulação do processo democrático com o processo de institucionalização das garantias fundamentais A função da Constituição é reunir as normas que organizam os elementos constitutivos do estado. . . . . " / Questões da aula de hoje para a primeira avaliação escrita: 1. Quais as quatro possibilidades metodológicas de estudar o direito constitucional? 2. Qual a orientação geral do Professor Canotilho para os estudantes de direito constitucional? 3. Defina e diferencie o direito constitucional clássico, novo e novíssimo. Respostas: 1. Teórica, dogmática, histórica e comparativa. Essas formas são chamadas de linhas epistemológicas 2.. 3. Clássico- liberal Novo- democrático Novíssimo- neoconstitucionalista Direito Constitucional Anotações da aula PORTFÓLIO AULA 2 20/08/20 Dominic Ehndo O - : Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 2 Síntese Direito Constitucional Teoria da Constituição e Material base: Texto complementar 1- J.J Gomes Canotilho 20/08/20 O Autor aborda nesse texto a problematização do Direito Constitucional teórico e prático, o ensino e a teoria. Não se pode estudar o Direito diretamente pela prática antes de se entender a metodologia, pois assim se obteria uma prática despida de conformidade e juízo crítico, sem parâmetros. A dogmática constitucional ampara o jurista com técnica, teoria e raciocínio. Estes são fundamentais nos problema jurídico-constitucionais. Sabe-se que também que a teoria traz uma reflexão sobre a Teoria do Direito Constitucional e seus estudos. Portanto, não é viável falar do conceito de constituição sem se discutir as teorias. Todavia, se basear apenas em teorias também têm seus perigos. A constituição não pode e nem deve ser baseada apenas em normas, diminuindo a validade do Direito Constitucional. Em suma, pode-se pensar no conceito de equilíbrio, pois é apenas dessa forma que o direito se constitui. O autor também dá uma orientação geral para os estudantes e juristas. Diz que o livro tem ideias mas não transporta uma ideologia fechada. Da mesma forma, pressupõe convicções, mas, de modo algum, sugere ou insinua qualquer fundamentalismo. A orientação, é basicamente: esforço de compreensão e de alicerçamento de uma teoria e de uma doutrina de direito constitucional constitucionalmente adequadas, sendo assim, aptas a compreender e explicar os problemas fundamentais do direito constitucional português sob o olhar vigilante das exigências do direito justo e amparadas num sistema de domínio político- democrático legitimado. Dominic Enndo * • - : : - T / - I - \ - L \ \ - , I - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 3 Direito Constitucional clássico & Direito Constitucional contemporâneo Leitura complementar 2 26/08/20 Dominic Ehndo Christine Pet" ÷ - o , Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 3 Anotações da aula São 4 escolas do Direito; - Duas delas formam as visões do Estado de Direito! A Revolução Francesa e a Revolução Americana são modelos para a Constituição. Marco da história contemporânea Visões: Clássica: positivista Contemporânea: pós-positivista ou neoconstitucionalista O Estado de Direito não evoluiu, o que existe é uma preferência histórica. Esse Estado de Direito é um modelo político único, que existe desde o século XVIII. 26/08/20 Constituição fraca Constituição forte Supremacia da lei: - Todas as demais fontes normativas têm como limite de validade a adequação àquela, visto que a lei é considerada a vontade máxima do Estado soberano, que deteria o monopólio do sistema de fontes jurídicas Direito Subjetivo: - Necessita de um sujeito conhecido; um titular. Os direitos fundamentais geram direitos subjetivos aos seus titulares, permitindo que estes ordenem comportamentos (negativos ou positivos) dos destinatários. Direito Objetivo: - Não há titular; não há sujeito conhecido. A dimensão objetiva dos direitos fundamentais é aquela responsável por ordenar ao Poder Público uma tracejo de metas que materializem os direitos fundamentais inerentes à garantia da dignidade da pessoa humana “O Estado de Direito pode ser entendido como uma forma de organização política cujo a atividade é determinada e limitada pelo Direito”.Dominic Ehndo No campo jurídico, é inarredável reconhecer à Revolução o nascimento ou a consolidação não só dos códigos legais, mas também de novas roupagens de soberania, com nova designação de seus titulares, grandes elaborações teóricas da teoria constitucional, a exemplo das noções de poder constituinte e poder constituído, de representação política e tantas outras. " . - . . . Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 3 Anotações da aula Direitos fundamentais: - São direitos garantidos a todos os seres humanos, enquanto indivíduos de direito. Tratam-se, assim, de garantias formalizadas ao longo do tempo, inerentes aos indivíduos. E, em razão disso, costumam andar atrelados às concepções de direitos humanos. “Na tradição do constitucionalismo democrático, as necessidades e os interesses vitais das pessoas estipuladas como merecedoras de tutela têm sido expressados quase sempre sob a forma de Direitos Fundamentais” (FERRAJOLI, 2010, p. 29- 73). Estado de Direitos fundamentais: 26/08/20 Dominic Ehndo TUDO É DIREITO FUNDAMENTAL - perspectiva objetiva Direitos fundamentais somente como direitos de pessoas - perspectiva subjetiva Respostas: 1. Supremacia do direito, direitos fundamentais e separação dos poderes. 2. Clássico: positivista Contemporâneo: neoconstitucionalista 3. “O Estado de direitos fundamentais assume, na verdade, a função de paradigma atualizador do ideário do Estado de direito, o que se justifica diante da premente a necessidade de se investigar a missão das instituições federativas e republicanas diante dos complexos problemas que lhe são colocados como instituições garantidoras, ou não, dos direitos fundamentais.” (SILVA, Christine. Estado de direitos fundamentais). As questões para a nossa avaliação são as seguintes: 1. Quais os três pilares do modelo político chamado Estado de Direito? 2. O que diferencia o Estado de Direito Clássico do Estado Constitucional Contemporâneo? 3. O que é ativismo judicial e o que o diferencia de ativismo constitucional? O Estado de Direito nasce como estado liberal, pois esse é o principal pressuposto das revoluções, sendo os outros caracteres decorrências futuras da liberdade Ativismo judicial é um termo técnico para definir a atuação expansiva e proativa do Poder Judiciário ao interferirem em decisões de outros poderes. O ativismo constitucional é o conjunto de ações de fazer valer as normas constitucionais jusfundamentais em todas as práticas de poder. ' j - ÷ : Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 3 * Material base: Texto complementar 2- Christine Peter Síntese: Estado de Direitos Fundamentais O artigo em questão aborda o estudo teórico do Estado de Direito e os Direitos Fundamentais, que andam lado à lado. Fica evidente que ambos não se opõem, e sim que possuem características constitucionais semelhantes como supremacia do Direito, descentralização do poder e garantia dos direitos fundamentais. Todavia, também possuem diferenças, sendo estas: a substituição da ideia de supremacia da lei pela supremacia da Constituição, direitos subjetivos e objetivos e a teoria de separação do poder para a teoria de interdependência no poder. A autora elenca também as diferenciações entre modelos políticos. Pode-se entender que a principal diferença é a de que Direitos Fundamentais são subjetivos quanto a visão Clássica e objetivos quanto a visão Contemporânea. Os direitos fundamentais passam de direitos individuais e coletivos e se tornam direitos homogêneos e difusos. Então, o artigo é concluído demonstrando que o Estado de Direito é democrático, já que não há como estudar os modelos políticos sem associar um ao outro. “E esta associação, tão cara e tão óbvia para os constitucionalistas de raiz, somente soa estranho para aqueles que se apropriaram do Estado de direito para finalidades instrumentais distanciadas dos sujeitos-cidadãos”. Portanto, Estado Democrático de Direito possui como objetivo permitir que o Estado garanta as liberdades civis e os direitos e garantias fundamentais, além dos direitos humanos através da proteção jurídica estabelecida. É por isso que enxergar os Direitos fundamentais juntamente do Estado de Direito é cabível e importante para estudar o constitucionalismo. Dominic Ehndo 26/08/20 • - - / :/ > | - I :/ o | / | Do ativismo judicial ao ativismo constitucional no Estado de direitos fundamentais - Christine Peter Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 3 Opinião com fundamento nos dois modelos de Estado de Direito, sobre ativismo judicial 26/08/20 Dominic Ehndo * O que é ativismo judicial? - Ativismo judicial é um termo técnico para definir a atuação expansiva e proativa do Poder Judiciário ao interferirem em decisões de outros poderes. - É o papel criativo dos tribunais ao trazerem uma contribuição nova para o Direito, decidindo sobre a singularidade do caso concreto, formando o precedente jurisprudencial, antecipando-se, muitas vezes, à formulação da própria lei. - É uma postura, um escolha de um determinado grupo magistrado que visa buscar através de uma hermenêutica jurídica expansiva, cuja finalidade é a de concretizar o verdadeiro valor normativo constitucional. - Energia emanada dos tribunais no processo da criação do direito. (MIARELLI; ROGÉRIO, 2012, p. 16). - É uma tentativa do Poder Judiciário de ter uma participação mais ampla e intensa na concretização de fins constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação dos outros poderes. - Pode-se dizer que o ativismo judicial é um importante elemento no desenvolvimento dos DIREITOS FUNDAMENTAIS no Brasil - O ativismo caracteriza-se pelas decisões judiciais que impõem obrigações ao administrador, sem, contudo, haver previsão legal expressa - No âmbito da ciência do Direito, ele é empregado para designar que o poder judiciário está agindo além dos poderes que lhe são conferidos pela ordem jurídica - Possível concluir-se que o ativismo judicial exercido, em alguns casos pela Suprema Corte, deve ser recebido, se o for, com ponderáveis e fundamentadas reservas, sob pena de que sua aceitação, sem as devidas reservas, possa vir a constituir-se na paradoxal realidade de que a Constituição é a Carta Magna escrita não pelo Poder Constituinte, e sim pelo órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro Anotações • - ⑧ Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações Diferença entre ativismo judicial e judicialização: No que concerne propriamente à matéria, surge em primeiro lugar a judicialização exagerada de conflitos, que tem marcado a sociedade altamente relativizada deste século, dominada pela técnica, informática e comunicação. Assim, questões de toda índole (política, social, moral, religiosa, jurídica etc.) são preferencialmente objeto de resolução pelo Judiciário, em detrimento de outros poderes, originariamente competentes. Em seguida, emerge o ativismo judicial revelador de particular forma de atuação do Poder Judiciário, extremamente proativa, expansiva e, em geral, antidemocrática, haja vista que viola tanto a separação de poderes e a soberania popular como a segurança jurídica, pilares essenciais do Estado democrático de Direito. Tal maneira de agir se torna mais gravosa, abusiva e nefasta aos direitos fundamentais e à garantia jurídica quando versa matéria penal, tendo em vista a especial natureza dos bens jurídicos protegidos. AULA 3 Dominic Ehndo 26/08/20 ⑧ - • - > Direito Constitucional PORTFÓLIO Material: Do ativismo judicial ao ativismo constitucional no Estado de direitos fundamentais - Christine Peter Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 * • - Direito Constitucional PORTFÓLIO Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - Direito Constitucional PORTFÓLIO Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 •- PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 ⑧ - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 = PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 do - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - PORTFÓLIO Direito Constitucional Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - Direito Constitucional PORTFÓLIO https://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/08/03/protagonismo-ou-ativismo-judicial-o-papel-do-poder-judiciario-no-sistema-politico/ Dominic Ehndo AULA 3 26/08/20 • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 4 Direito Constitucional e demais ramos do Direito Neoconstitucionalismo Leitura complementar 3 Alguns ramos do Direito: - Civil - Penal - Tributário - Trabalhista - Processual - Administrativo Anotações da aula Como o Direito Constitucional se relaciona com os demais ramos do direito? “O direito constitucional pertence na clássica divisão do direito, ao ramo público. Na verdade, é ele o próprio cerne do direito público interno, já que seu objeto é a própria organização básica do Estado, e, mais que isso, o alicerce sobre o qual se ergue o próprio direito privado. De fato, se estrutura o Estado e, com isso, a si subordina os demais ramos do direito público interno (o administrativo, o judiciário etc.), também põe as bases da organização social e econômica, de modo que os ramos do direito privado (civil, comercial etc.) às suas regras devem curvar-se.” Os próprios ramos do direito privado recebem da Constituição o seu cunho geral, sobretudo desde que as Cartas Magnas se preocupam ostensivamente com a ordem econômico-social. 27/08/20 Dominic Ehndo ← = O @ ⑧ | L ⑧ - Direito Constitucional PORTFÓLIO 27/08/20 AULA 4 * Mapa mental Dominic Ehndo https://coggle.it/diagram/WOaMEZ49PQAB8JQf/t/o-direito-constitucional-e-os- demais-ramos-do-direito - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 4 Anotações da aula O que é Constitucionalismo? - É um movimento político e social. - Originado a partir das Revoluções Francesa e Americana. - A Constituição consubstancia-se em um e apenas um texto escrito: a Constituição codificada. - Rompeu com o absolutismo A sociedade passa a ser regida por normas jurídicas, dentre elas a mais importante é a Constituição Duas Constituições são marcos históricos da disciplina, são estas: - Norte-americana (1787) antecedida pela Declaração dos Direitos do Bom Povo da Virgínia - Francesa (1791) antecedida pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Tripé do Estado de Direito: - Legalidade - Direitos fundamentais - Separação das funções do poder O neoconstitucionalismo desenvolve-se a partir de um elemento-chave do modelo constitucionalista: supremacia constitucional A expressão “neoconstitucionalismo” surgiu na Conferência ministrada no XVIII Congresso Mundial de Filosofia Jurídica e Social (1997) Grupo de jusfilósofos que compartilham um modo peculiar de se aproximar do Direito. Quem são os professores referência do neoconstitucionalismo? Ronald Dworkin (americano) Robert Alexy (alemão) Gustavo Zagrebelsky (italiano) Carlos Santiago Nino (argentino) 27/08/20 Dominic Ehndo • - • - / . ⑧ J / , " • : ✓ - • : • : I -1 1 Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 4 Anotações da aula: Material base: Texto complementar 3- Ricardo Marcondes* Neoconstitucionalismo: origem do rótulo - Mauro Barberis se considera o primeiro a criar o conceito, posteriormente o mesmo critica sua própria proposta - Rótulo é uma etiqueta para indicar teses com nomes diferentes criada por autores. Neoconstitucionalismo classificado de acordo com Comanducci: - Teórico (interpretação de leis) - Ideológico (direitos fundamentais) - Metodológico (Direito e moral) As questões para a avaliação são as seguintes: 1. Quando e onde surgiu a expressão neoconstitucionalismo? 2. Quais os principais autores marcos do neoconstitucionalismo? 3. Anote pelo menos duas críticas ao neoconstitucionalismo. Respostas: 1. Surgiu na Conferência ministrada no XVIII Congresso Mundial de Filosofia Jurídica e Social 2. Ronald Dworkin, Robert Alexy, Gustavo Zagrebelsky, Carlos Santiago Nino, Mauro Barberis 3. O neoconstitucionalismo gera insegurança jurídica Trata-se de um método irracional que a decisão jurídica seja uma decisão do intérprete e não do legislador (transferindo poder) Neoconstitucionalismo: conteúdo do rótulo - O neoconstitucionalismo seria uma reação ao positivismo (Hans Kelsen) - O neoconstitucionalismo voltou-se principalmente contra a teoria hermenêutica própria do positivismo. - Características do neoconstitucionalismo: divisão entre regras e princípios; aplicação do direito por ponderação; vinculação necessária entre direito e moral. Regras e princípios: Estado de Direito Clássico têm preferência nas regras Estado Constitucionalista têm preferência nos princípios 27/08/20 Dominic Ehndo • - : ⑧ . O ✓ : ~ \ @ ' \ ✓ | : I ⑧ " Y { - J . \ • / @ - ✓ / | - / Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 5 Federalismo Leitura obrigatória 1 Alexand" Hamilton, James Madison John Jay Anotações da aula O Federalismo é uma organização de Estado em que os entes federados são dotados de autonomia. São pressupostos do federalismo: - Existência de uma Constituição federal - Igualdade entre os entes federados - Repartição de competências - Existência de um poder fiscalizador da Constituição - Garantia da integridade dos entes Essa ideia de federalismo surge nos EUA quando as 13 colônias declararam independência e se transformaram em 13 países soberanos, desenvolvendo, então, um tratado internacional – ‘’Artigos de confederação de 1781’’. O federalismo opera através de instituições. Trata-se de um esquema de partilha de competências políticas entre as instituições governamentais, nos diferentes níveis de governo. Nas palavras de James Madison, o modelo federalista garantiria a defesa dos interesses das pessoas integrantes da comunidade estatal. Daí se depreende que a vitalidade do sistema dependerá das instituições adotadas e de seu funcionamento - que deverão ser adequados às necessidades e à cultura desenvolvidas em torno do modelo. 02/09/20 Dominic Enndo ÷ - O a. ! ⑧ ⑧ " . . . . • - " , to Direito Constitucional AULA 5 PORTFÓLIO Anotações da aula Federação: - Estado soberano formado por diversas entidades locais com autonomia de governo e administração. Quando essas entidades se unem através de uma constituição forma-se a federação ou o estado federal. 02/09/20 Dominic Ehndo O objetivo central dos artigos publicados em Nova Iorque era convencer o povo americano a cumprir e se comprometer com a recém editada Constituição de 1787. 85 artigos escritos por Alexander Hamilton, James Madison e John Jay (pelo pseudônimo Publius) Confederação: - A confederação é uma associação de Estados soberanos, usualmente criada por meio de tratados, mas que pode eventualmente adotar uma constituição comum. A principal distinção entre uma confederação e uma federação é que, na Confederação, os Estados constituintes não abandonam a sua soberania, enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o estado federal. As questões para a avaliação são as seguintes: 1. Qual é o tripé que sustenta o Constitucionalismo? 2. O que não pode faltar em um texto para ser considerado uma Constituição? Respostas: 1. - Supremacia da lei - Separação de poderes - Direitos fundamentais 2. Direitos fundamentais e organização do Estado. • - • o | ⑧ . • . / | - \ - ⑨ Direito ConstitucionalSíntese: Os Fed"alistas PORTFÓLIO AULA 5 02/09/20 James Madison, Alexander Hamilton e John Jay, autores do livro “Os Artigos Federalistas”, trataram de forma abundante e contundente sobre o tema do Federalismo, e, acabaram contribuindo com o surgimento dessa forma de organização política no Brasil. O Contexto político nos Estados Unidos no século XVIII era a Guerra pela Independência, industrialização na Europa, Guerra dos Sete Anos e a Declaração de Independência de 1776. Em 1787, na Filadélfia, ocorrem reuniões conhecidas como Convenção Federal, com o objetivo de rever os Artigos da Confederação - nova Constituição dos EUA. Como os autores dos artigos utilizavam um pseudônimo (Publius) havia uma polêmica sobre a verdadeira autoria dos artigos, os três autores estavam relacionados com a luta pela independência dos EUA, mas não concordavam em diversos pontos. O desafio da obra era desmentir dogmas de uma tradição (de Maquiavel e Montesquieu) e demonstrar que o espírito comercial não causava problemas para a Constituição. Já o objetivo era romper com a ideia de que governos populares dependiam da virtude do povo ou precisavam ficar confinados a pequenos territórios. Hamilton afirmava que o governo central para ser efetivo deveria ser capaz de exigir o cumprimento das normas dele emanadas. Madison afirmava que a Constituição proposta não é nacional ou federal, mas uma composição de ambos. Os autores retratavam os homens de forma pessimista, portanto era dito que a natureza do homem justifica a necessidade de criação do estado e do estabelecimento de controles bem definido sobre os detentores do poder. O governo deveria ser uma defesa contra a tendência de ser tirânico e a limitação do poder só poderia ser obtida pela contraposição ao outro poder. Então, a separação de poderes era forma de se evitar a tirania. A União era retratada como salvaguarda contra facções insurreição doméstica. A facção é um certo número de cidadãos que unidos e movidos por algum impulso, adverso aos direitos dos demais cidadãos ou aos interesses permanentes de coletivos da comunidade. portanto o objetivo da Constituição garantir o bem público e os direitos privados contra o perigo de facções preservando o espírito e a forma do governo. Dominic Ehndo Material base: Texto obrigatório 1- James Madison, Alexander Hamilton e John Jay* - : - 1 | ✓ | ~ \ 7 - V 1 - | - Direito Constitucional AULA 6 Poder Constituinte: espécies, natureza, titularidade Slides: Professor Claudio Conalgo PORTFÓLIO Dominic Ehndo 03/09/20 ⑧ - = Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 6 “Estudar o Poder Constituinte é estudar o fundamento de uma Constituição”. (TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 28.) Anotações da aula Dominic Enndo 03/09/20 Poder Constituinte é a vontade soberana de um povo, tendo organizadas suas diretrizes políticas e sociais. O primeiro propulsor dessa teoria foi Emmanuel Sieyès, na qual, em síntese, estabeleceu que poder constituinte é o poder que cria a constituição. Os poderes constituídos, por sua vez, seriam os resultados dessa criação. Classificações/espécies de poder: - Poder Constituinte Originário (1º grau) - Poder Constituinte Derivado (2º grau) - Poder Constituinte Difuso A convocação para o exercício do poder constituinte se dá, via de regra, por meio da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. As normas produzidas pelo poder constituinte compõem um texto normativo, localizado em posição de superioridade, em relação as demais normas do ordenamento jurídico de um país. 1 Constituição imperial 6 Constituições republicanas - ii. Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 6 Anotações da aula Dominic Ehndo Poder Constituinte Originário: - Responsável pela criação da Constituição - O objetivo fundamental do poder constituinte originário, portanto, é criar um novo Estado, diverso do que vigorava em decorrência da manifestação do poder constituinte precedente - Força constituinte: exercício do poder em razão de revoluções ou rupturas sociais Características: - Inicial: pois inaugura uma nova ordem jurídica; não existe poder antes ou acima - Ilimitado: pois não sofre qualquer limite anterior de acordo com o direito positivo - Permanente: pois não se submete a nenhum processo predeterminado para a sua elaboração; não se esgota com a edição da nova Constituição. - Autônomo: pois só cabe a ele estruturar os termos da nova Constituição. - Incondicionado: pois não há forma pré-definida Sob uma perspectiva subjetiva, o Poder Constituinte originário é exercido quando o povo é titular do seu poder, conforme o Art. 1º da Constituição Federal de 1988. Sob uma perspectiva objetiva, assembleia constituinte não tem liberdade de criar normas de maneira esparsa, injustificada, mas somente aquelas que correspondam a uma realidade jurídica da sociedade. Poder originário formal: - O ato de criação propriamente dito e que atribui a “roupagem” com status constitucional a um “complexo normativo” Poder originário material: - É o lado substancial do poder constituinte originário, qualificando o direito constitucional formal com o status de norma constitucional. 03/09/20 • - ⑧ - | \ L - ✓ , @ / \ i " , - / , \ \ \ ^ ✓ , \ é , Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 6 Anotações da aula Poder Constituinte Derivado: - É o poder já estabelecido na própria Constituição pelo poder Originário, que está inserido com o objetivo de legitimar a sua alteração quando necessária. - Capacidade de os Estados-membros conceberem e alterarem as suas constituições estaduais e, nos casos dos municípios, de editarem e modificarem as suas leis orgânicas municipais. - É competência, porque é limitado. É constituído, porque reforma. Espécies: - Reformador: é responsável pela alteração e ampliação do texto constitucional, que se manifesta através das emendas constitucionais. (Art. 3°, ADCT) (Art. 60, CF). - Revisor: faz reforma geral dos dispositivos que precisam ser modificados. - Decorrente: é o poder de cada Estado-membro em criar a sua própria Constituição estadual. Poder Constituinte Difuso: - É um meio informal de alteração da Constituição - É um poder de fato que se exterioriza pela MUTAÇÃO constitucional. - Trata-se do poder de alterar o sentido, a interpretação da Constituição, sem alteração do seu texto. 03/09/20 Dominic Ehndo “Metaforicamente, trata-se de um filho que tem pais conhecidos (poder constituinte), que pode ser criado pelos parentes (poder constituído) e que se encontra sujeito a influências do ambiente social no qual conviva, a despeito do projeto inicial de seus genitores. A eventual mudança na conduta do filho, por força dessas influências externas, por óbvio não significa que receba a anuência dos pais e tampouco de seus colaterais: simplesmente a mudança ocorre e não existe quase nada que possa ser feito para impedi-la ou revertê-la”. (JEVEAUX, p. 103) • - \ • ( - \ - O | - I \ " ✓ | - - • - \1. . \ : - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 6 Anotações da aula Limitações do Poder Constituinte: Limites explícitos - são divididos em: - Formais: Art. 60, CF, § 2º - Materiais: Art. 60, CF, § 4º - Circunstanciais: Art. 60, CF, § 1º - Temporais: Art. 174, CF. Dominic Ehndo 03/09/20 Limites implícitos: - Proibição de mudança da titularidade do poder constituinte - Proibição de mudança da titularidade da competência reformadora - Proibição de supressão das limitações expressas à dupla revisão. As questões para a avaliação escrita são as seguintes: 1. O que é o poder constituinte originário? 2. O que é o poder constituinte derivado? 3. O que é o poder constituinte difuso? 4. Quais são as características do poder originário? 5. Quais os limites do poder constituinte derivado? 6. Qual é o sinônimo do poder constituinte difuso? Respostas: 1. É o poder de elaborar uma nova ordem constitucional,ou seja, de criar uma Constituição. 2. É o poder já estabelecido na própria Constituição pelo poder Originário, que está inserido com o objetivo de legitimar a sua alteração quando necessária. 3. mecanismo informal do qual são construídas novas interpretações aos dispositivos constitucionais, com transformação do sentido, sem modificação do seu texto. 4. Inicial, ilimitado, permanente, autônomo e incondicionado. 5. Limites materiais, circunstanciais, e formais. O poder derivado não é ilimitado pois não cria. 6. Mutação constitucional. • - @ - 4 / • | - V : : : I • / / / / r ⑧ \ @ - I - / / \ \ > - https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/artigos/588838110/poder-constituinte Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 6 03/09/20 Dominic Ehndo Mapa mental • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 7 Poder constituinte para Sieyès Leitura obrigatória 2 Em,manuel Joseph Sieyès O que é o T"ceiro Estado Anotações da aula 09/09/20 Dominic Ehndo Quem foi Emmanuel Sieyès? - Político, escritor e eclesiástico frânces - Membro do clero: rejeitado no Clero por ter aspirações políticas - Acolhido no Terceiro Estado Sieyès fornece os pressupostos que fundamentam teoricamente a Revolução Francesa Para Sieyès, a titularidade do Poder Constituinte é da nação. Pode-se afirmar que a construção teórica do Poder Constituinte nasce na Revolução Francesa a partir da obra de Sieyès Composição social da época: - Primeiro Estado: clero - Segundo Estado: nobreza - Terceiro Estado: povo Devido a fatores políticos e econômicos o Rei Luis XVI, absolutista, resolve convocar os Estados Gerais, a Assembleia Nacional que reunia as três ordens ou Estados. Na Assembleia de 1789, que deu início à Revolução Francesa, o Terceiro Estado recorreu ao monarca para mudar esta regra. Como não teve resposta, se revoltou contra o rei e se auto-intitulou Assembleia Nacional. Os demais estados depois aderiram à Assembleia Nacional, formando uma Constituinte. Quem compunha o Terceiro Estado? - Alta burguesia, média burguesia, baixa burguesia - Comerciantes, trabalhadores do campo, artesãos e profissionais liberais. O Terceiro Estado era amplamente discriminado no meio social. Sieyès afirma que “sem o Terceiro Estado, a França não funciona”. - = o / ⑧ ⑧ - : . | | f. • • : : • : j ° / \ • " " .. Direito Constitucional PORTFÓLIO 09/09/20 AULA 7 “O terceiro Estado voltará a ser nobre, tornando-se por sua vez conquistador”. (Sieyès, p. 8) Anotações da aula - Sieyès fala da importância e utilidade da burguesia e a inutilidade da nobreza parasita. - O Terceiro Estado suportava todos os trabalhos particulares e ainda exercia a quase totalidade das funções públicas. - O primeiro e segundo Estado eram privilegiados sem méritos. Por isso, para Sieyès a verdadeira intenção do Estado é de que nos Estados Gerais exista uma influência igual a todos os Estados, pois só se extinguindo os privilégios as ordens poderiam se unir. A vontade nacional é o resultado das vontades individuais, assim como a Nação é o conjunto de indivíduos. Nação Terceiro Estado Sufrágio censitário Somente o Terceiro Estado seria detentor da cidadania ativa. capacidade de representar a Nação. A cidadania passiva seria inerente a todos as castas. Para usufruir da cidadania ativa seria necessária uma condição: não ter privilégios. Resumindo: - O que é o Terceiro Estado? TUDO. - O que tem sido ele, até agora, na ordem política? NADA. - O que é que ele pede? SER ALGUMA COISA. Dominic Ehndo • - • • → → ( l j V o ✓ @ | : d \ J Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 7 As perguntas para nossa primeira avaliação escritas são: 1. Qual o conceito mais importante da obra, A Constituinte Burguesa, de Emmanuel Sieyes? 2. Quais as quatro classes que compunham o Terceiro Estado? 3. O que eram os Estados Gerais? 4. O que significava, na obra de Sieyes, a cidadania ativa? 5. O que é poder constituinte originário para Sieyes? Respostas: 1. O que é o Terceiro Estado 2. Trabalhos do campo, indústria humana, comerciantes e negociantes, e profissões liberais 3. Era um órgão político de carácter consultivo e deliberativo (servia para que o rei consultasse a opinião e poderia também tomar decisões, se o rei assim permitisse), constituído por representantes das três ordens sociais. 4. Cidadania ativa é a capacidade de se representar a Nação; quem pagava tributos e possuía direitos políticos. 5. O Poder Constituinte Originário pode ser entendido como um exercício latente que, ao sair deste estado, torna-se capaz de instaurar uma nova ordem e romper com o ordenamento político- jurídico anterior ou inaugurar uma ordem a partir do nada. De acordo com a teoria de Sieyes, é inicial, autônomo e incondicionado, e, apenas este poder tem a competência para decidir o momento certo para dar uma Constituição à Nação. Dominic Ehndo 09/09/20 • - @ . / ⑥ . A | \ / - [ Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 7 Síntese: A Constituinte burguesa Material base: Texto obrigatório 2- Emmanuel Sieyès* Dominic Ehndo 09/09/20 • - : Direito Constitucional AULA 7 PORTFÓLIO Síntese: A constituinte burguesa Material base: Texto obrigatório 2- Emmanuel Sieyès * Dominic Ehndo 09/09/20 • - - - Referência: https://emporiododireito.com.br/leitura/a-constituinte-burguesa-qu-est-ce-que-le-tiers-etat-de-emmanuel-joseph-sieyes Direito Constitucional AULA 7 PORTFÓLIO Material base: Texto complementar 2- Emmanuel Sieyès* Síntese: A constituinte burguesa 09/09/20 Dominic Ehndo • - : Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 8 Constituição sociológica Leitura obrigatória 3 Dominic Ehndo Anotações da aula Quem foi Ferdinand Lassalle? - Teórico socialista, escritor, agitador e político prussiano. - Enxerga a Constituição sob o aspecto da relação entre os fatos sociais dentro do Estado. Para Lassalle havia uma Constituição real (soma dos fatores reais de poder) e uma Constituição escrita (mera folha de papel) Critérios distintivos entre Lei e Constituição: - Ambas precisam de aprovação legislativa para vigerem; a Constituição, entretanto, não é uma lei comum: é sagrada, firme e imutável. Fundamental. O país, por exemplo, não protesta pelo fato de constantemente serem aprovadas novas leis; pelo contrário, todos nós sabemos que se torna necessário que todos os anos seja criado maior ou menor número de leis. Mas, quando mexem na Constituição, protestamos e gritamos: “Deixem a Constituição!” (LASSALLE, 2000, p. 7-8). Conceito sociológico de Constituição: - A constituição é uma força ativa que faz, por uma exigência da necessidade, que todas as outras instituições sejam o que realmente são. - Em outras palavras: Constituição sociológica é a soma dos fatores reais de poder. - A Constituição não é uma mera folha de papel, e sim o resultado das relações entre os grupos de pressão. - É o que efetivamente acontece dentro da sociedade, não o que o texto escrito determina. F"dinand La!alle 10/09/20 • - = o / ✓ ⑧ O - ] | • : - • : | : . L a Quais são os fatores reais do poder? - Monarquia - Aristocracia - Grande burguesia - Banqueiros - Pequena burguesia - Classe operária Grupos de pressão Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula AULA 8 Os fatores reais de poder e as instituições jurídicas: - Para Lassalle a Constituição escrita é uma mera folha de papel, pois somente terá validade se ajustar-se à Constituição real. - A Constituição tem que ser “o reflexo das forças sociais que estruturam e determinam o poder”. - DEVE haver uma relação entre o documento escrito e as forças determinantes do poder para se obter uma Constituição. “De nada serve o que se escreve numa folha de papel se não se ajusta à realidade, aos fatores reais e efetivos do poder”. (LASSALE, 2002., p. 68). Objetivo de Lassalle ao proferir a palestra de 1863: - Que a pequena burguesia e classe operária tomasse o seu lugar como fatorreal de poder Ser fundamental significa determinar o modo de ser das demais leis. Dominic Ehndo 10/09/20 - ÷ . Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 8 Mapa mental 10/09/20 Dominic Ehndo https://rodrigoandradedealmeida.jusbrasil.com.br/artigos/365383576/ferdinand-lassalle-e-o-conceito-sociologico-de-constituicao-parte-1 ⑧ - Juntam-se esses fatores reais do poder, os escrevemos em uma folha de papel e eles adquirem expressão escrita. A partir desse momento, incorporados a um papel, não são simples fatores reais do poder, mas sim verdadeiro direito – instituições jurídicas. Quem atentar contra eles atenta contra a lei e por conseguinte é punido (LASSALLE, 2000, p. 17-18). Lassalle conclui que uma Constituição escrita é boa e duradoura quando corresponde à Constituição Real e tem suas raízes nos fatores do poder que regem o país. Caso contrário, a Constituição escrita sucumbe perante a Constituição real. A Constituição é a lei fundamental proclamada pela nação, na qual baseia- se a organização do Direito público do país. As questões que fizemos durante a aula são as seguintes: 1. O que é a constituição no sentido sociológico? 2. Quais são os fatores reais de poder? 3. Qual o objetivo da obra de Lassalle? 4. Qual a diferença entre constituição real e constituição escrita para Lassalle? 5. Quando podemos dizer que uma Constituição escrita é boa e duradoura? Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula Respostas: 1. Constituição sociológica é a soma dos fatores reais de poder. Não é uma mera folha de papel, e sim o resultado das relações entre os grupos de pressão. 2. Monarquia, Aristocracia, Grande Burguesia, banqueiros, pequena burguesia e classe operária. 3. Fazer com que a pequena burguesia e classe operária tomasse o seu lugar como fator real de poder 4. A Constituição real corresponde a soma dos fatores reais do poder. A escrita é apenas uma mera folha de papel. 5. Quando corresponde à Constituição Real e tem suas raízes nos fatores do poder que regem o país. Caso contrário, a Constituição escrita sucumbe perante a Constituição real. AULA 8 Dominic Ehndo 10/09/20 ⑧ - ⑧ @ " g - ⑧ . / • - I I \ L V / - | AULA 9 Constituição política Leitura obrigatória 4 Direito Constitucional PORTFÓLIO Carl Schmi$Anotações da aula Quem é Carl Schmitt? - Jurista, filósofo político e professor alemão. Para Schmitt, o guardião da Constituição, nos momentos de crise institucional, deveria ser o Presidente do Reich Compreende que o guardião da Constituição não estaria acima dos outros poderes constitucionais, mas ao lado. A Constituição não é uma norma jurídica, mas sim, uma decisão política fundamental. A Constituição é resultado de uma decisão voluntária de um determinado povo que, por meio dos seus representantes, elegeram as normas jurídicas ou os guias que iriam ordenar a sociabilidade do povo. Carl Schmitt ataca as pretensões de Hans Kelsen. Na visão de Schmitt, o conceito de Constituição como sendo um fenômeno normativo não passa de mais uma ideia oriunda do positivismo liberal, que se nega a reconhecer o papel decisivo do poder político na função de uma ordem. Motivos que levaram Schmitt a escolher o presidente do Reich como guardião da Constituição: - O Presidente ocuparia o centro de um sistema de neutralidade e independência político-partidária. - O presidente do Reich tinha relativa estabilidade. - Possuía poderes eficientes para atuar em caso de necessidade. - O princípio democrático é preservado já que o Presidente do Reich é eleito pela totalidade do povo. - O presidente representaria um contrapeso para o pluralismo de grupos sociais e econômicos de poder, de modo a defender a unidade do povo alemão. Dominic Ehndo 16/09/20 ;- O / ⑥ ⑧ ← Há uma Constituição (letra maiúscula) e há uma constituição (letra minúscula) - A primeira contém o político e é materialmente existente, ao passo que a segunda pressupõe e depende da primeira. Schmitt afirmava que a possibilidade de revisão dos atos do legislativo por um tribunal constitucional afrontaria a separação de poderes. Diferenciação entre Constituição e Leis Constitucionais: - Haveria normas que se destacariam pela enorme relevância política, por dizerem respeito à estrutura do Estado, aos direitos e garantias fundamentais, ao regime político, à organização de poderes, etc. (Constituição). Por outro lado, haveria normas que não apresentariam essa relevância, que só se encontrariam inseridas na Constituição para adquirirem maior estabilidade jurídica (Leis constitucionais) - A Constituição é intangível, enquanto que as leis constitucionais podem ser suspensas durante o estado de exceção, e violadas pelas medidas do estado de exceção. Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula AULA 9 Dominic Ehndo 16/09/20 • - • • ⑧ Anotações da aula Schmitt apresenta 4 conceitos de Constituição: - Absoluto: a Constituição é a própria comunidade política que a institui e por ela é instituída. - Relativo: a Constituição é a soma das leis Constitucionais escritas. - Positivo: a Constituição é o processo constitucional de sua elaboração, revisão e interpretação. - Ideal: a Constituição corresponde a um determinado modelo de Constituição. As perguntas da nossa aula são as seguintes: 1) Qual o conceito político de Constituição para Carl Schmitt? 2) Qual a diferença entre Constituição e Leis Constitucionais para Carl Schmitt? 3) Quais os 4 conceitos possíveis de Constituição para Carl Schmitt (Absoluto, Relativo, Positivo, Ideal)? Explique cada um deles. Respostas: 1. A Constituição é resultado de uma decisão voluntária de um determinado povo que, por meio dos seus representantes, elegeram as normas jurídicas ou os guias que iriam ordenar a sociabilidade do povo. 2. Constituição é fundamento de unidade. Lei constitucional é a particularidade da ideia de Constituição convertida em texto normativo. 3. Absoluto: a Constituição é a própria comunidade política que a institui e por ela é instituída. Relativo: a Constituição é a soma das leis Constitucionais escritas. Positivo: a Constituição é o processo constitucional de sua elaboração, revisão e interpretação. Ideal: a Constituição corresponde a um determinado modelo de Constituição. Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 9 Dominic Ehndo 16/09/20 ⑧ - ⑧ • • AULA 10 Constituição jurídica Leitura obrigatória 5 Leitura complementar 4 Direito Constitucional PORTFÓLIO Hans Kelsen Anotações da aula Quem foi Hans Kelsen? - Jurista e filósofo austríaco. O Direito precisa metodologicamente retirar o conhecimento de outras ciências externas da política. O objeto fundamental da ciência jurídica para Kelsen era a NORMA JURÍDICA. Para Kelsen, a norma é vista como um dever-ser, e o dever-ser superior. Constituição Norma jurídica Corpo de normas jurídicas fundamentais à estrutura do Estado, dotada de plena força normativa capaz de conduzir o processo político, servindo de fundamento de validade para a produção normativa. Pirâmide de Kelsen Na Constituição, como o topo da pirâmide, Kelsiana encontra validade em quê? - Na norma fundamental hipotética. “O ordenamento jurídico não é, portanto, um sistema jurídico de normas igualmente ordenadas, colocadas lado a lado, mas um ordenamento escalonado de várias camadas de normas jurídicas. Sua unidade se deve à conexão, que acontece porque a produção e, desta forma, a validade de uma reverte para a outra, cuja produção novamente é determinada pela outra; um regresso que desemboca, finalmente, na norma fundamental, na regra fundamental hipotética e, consequentemente, no fundamento de validade mais alto, aquele que cria a unidade desta conexão de produções.” (KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito.) Dominic Ehndo 17/09/20 ÷ - o - o ! ② • • - @ • - Princípio estático: Direito em si Princípio dinâmico: Processo de elaboração do Direito. Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula AULA 10 Kelsenbuscou o fundamento da validade das normas jurídicas e uma norma hipotética fundamental, norma suprema que comanda a obediência do direito baseado na sua própria pressuposição de obediência. Constituição em 2 sentidos: - Lógico-jurídico: corresponde à norma hipotética fundamental - Jurídico-positivo: Constituição no sentido de norma que se situa no topo da pirâmide do ordenamento jurídico-positivo. As questões de hoje foram: 1) O que é a Constituição para Hans Kelsen? 2) O que é a norma fundamental hipotética ? 3) Qual a diferença entre aplicação e interpretação da Constituição? A Constituição para Hans Kelsen é a norma jurídica fundamental da pirâmide escalonada do Direito, que encontra seu fundamento de validade em outra norma fundamental que lhe é antecessora. Respostas: 1. É a norma jurídica fundamental da pirâmide escalonada do Direito, que encontra seu fundamento de validade em outra norma fundamental que lhe é antecessora. 2. É a norma fundamental que dá fundamento de validade para a Constituição. 3. Aplicar é interpretar. “Toda norma jurídica é causa e consequência ao mesmo tempo” Kelsen encontra o elemento próprio do direito que permite o fechamento hermético do fenômeno do direito : a norma. Norma que autoriza a um órgão estabelecer as normas, é também o meio que justifica esta autorização, assim, retira qualquer justificativa extra- jurídica para o fenômeno do direito. Dominic Ehndo 17/09/20 • - : : : : • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 10 Dominic Ehndo 17/09/20 • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 10 Dominic Ehndo 17/09/20 • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 10 Dominic Ehndo 17/09/20 • - AULA 11 Constituição normativa Leitura obrigatória 6 Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula Konrad He!e Quem era Konrad Hesse? - Jurista alemão que, de 1975 até 1987, exerceu a função de Juiz do Tribunal Constitucional Federal alemão. A Constituição possui uma força normativa capaz de modificar a realidade, estimulando e coordenando a relação da sociedade com o Estado. Característica principal do conceito de Konrad Hesse: - Conceito DINÂMICO de Constituição. Rejeita os pressupostos de Lassalle, apesar de dialogar com ele. Hesse acreditava que a Constituição não se tornava ativa só pela adaptação de normas para os fatores reais do poder, mas também pela vontade de Constituição. Rudolf Smend - Concepção integracionista de Constituição. - Visão do real, do ser humano. (Humanista). “A Constituição adquire força normativa na medida em que logra realizar essa pretensão de eficácia”. Conceito central da obra de Hesse: - Vontade de Constituição. Ilustra o Enorme valor na norma conforme mandou a interpretação do legislador constituinte. O autor tentar mostrar que a força normativa de uma Constituição vem da pretensão de fazê- la eficaz não se confundindo esta com outros instrumentos. A vontade de Constituição origina-se de 3 pressupostos: - Compreensão da necessidade e do valor de uma ordem constitucional inquebrantável - Vontade de intérpretes - Exercícios de competências constitucionais expressas. Dominic Ehndo 23/09/20 • - = o [ • @ • ↳ • ° . ✓ 1 • • Na ideia de vontade de Constituição o autor tenta mostrar que a força normativa de uma Constituição vem da pretensão de se fazer a Constituição ser eficaz. Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula AULA 11 A Constituição é a norma geral objetiva do complexo de relações da vida. Para que a Constituição tenha força normativa é necessário que previamente haja a vontade de Constituição. Tarefas do Direito Constitucional: - Realçar - Despertar - Preservar a vontade de Constituição Hesse declara que a Constituição contém uma força normativa que estimula e coordena as relações entre cidadãos e o Estado, e dentre eles. Hesse argumenta que se deve levar em conta três fatores fundamentais: - O condicionamento recíproco existente entre a Constituição jurídica e a realidade político-social; - Os limites e as possibilidades da atuação da Constituição jurídica; - Os pressupostos da eficácia da Constituição. A essência da norma constitucional reside em sua vigência, na qual a pretensão de eficácia não pode ser separada das condições históricas de sua realização. Tem-se que levar em consideração os aspectos sociais, morais, econômicos, naturais, etc. quando se pretende criar uma norma concretizável na realidade A Constituição apresenta uma relação mútua com a realidade: ela é ao mesmo tempo determinada pela realidade e determinante em relação a ela. Dominic Ehndo 23/09/20 - • @ \ ⑨ | • • • - As perguntas para nossa primeira avaliação escrita: 1- Qual o conceito central da obra de Konrad Hesse? 2- O que é, em três pressupostos, a vontade de constituição? 3- Qual o conceito de constituição para Konrad Hesse? 4- Qual o pressuposto da força normativa da Constituição para Konrad Hesse? 5 - Quais as tarefas da Constituição para Konrad Hesse (3 verbos)? Respostas: 1. Vontade de Constituição 2. Compreensão da necessidade e do valor de uma ordem constitucional inquebrantável Vontade de intérpretes Exercícios de competências constitucionais expressas. 3. A Constituição é a norma geral objetiva do complexo de relações da vida. 4. A Vontade de Constituição. 5. Realçar, despertar, preservar a vontade de Constituição Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 11 Anotações da aula Dominic Ehndo 23/09/20 • - ⑧ - - - • : Quem foi Peter Häberle? - Jurista alemão e especialista em Direito Constitucional Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 12 Constituição cultural Leitura obrigatória 7 Anotações da aula Pet" Häb"le Constituição cultural é sinônimo de Constituição total, pois congrega todas as concepções anteriores, com aspectos sociais, políticos, jurídicos e filosóficos reunidos para criar uma unidade de Constituição. “A teoria da Interpretação constitucional esteve muito vinculada a um modelo de interpretação de uma sociedade fechada. Ela reduz ainda, seu âmbito de investigação, na medida em que se concentra, primeiramente, na interpretação constitucional dos juízes E nos procedimentos formalizados”. (HABERLE, Peter. Hermenêutica Constitucional). A obra de Häberle tem como ponto principal a ideia de pluralismo, ele considera que a integração é o ponto de partida para realização do novo Estado constitucional. Tese: - No processo de interpretação constitucional estão potencialmente vinculados todos os órgãos estatais, todas as potências públicas, todos os cidadãos e grupos. Não existe nenhum numerus clausus dos intérpretes da Constituição. O processo de interpretação abrange todos aqueles que estão potencialmente vinculados a norma constitucional, e que são aptos a interpretá-la Haberle defende a passagem de uma sociedade fechada para um modelo de interpretação constitucional que seja feita pela sociedade e para a sociedade, por isso, a teoria da interpretação constitucional tem que estar pautada numa teoria democrática através da democratização da interpretação constitucional, já que esta não se sustenta sem a participação do povo. Dominic Ehndo 24/09/20 • - = o | V • @ - • • • A unidade da Constituição é formada a partir da conjugação dos diferentes processos e funções dos intérpretes da Constituição. Garantia dos Direitos Fundamentais Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 12 A Constituição é fruto da cultura existente dentro de determinado contexto histórico, em uma determinada sociedade, e ao mesmo tempo, é condicionante dessa mesma cultura, pois o direito é fruto da atividade humana. Um conceito de Constituição adequado deve partir da sua compreensão como um sistema aberto de normas em correlação com os fatos sociológicos. Anotações da aula Quanto mais abertos os critérios de interpretação constitucional, mais pluralista a sociedade. As perguntas para a avaliação são: 1. Quais são as perguntas- guias presentes na obra de PeterHäberle, "Hermenêutica Constitucional"? 2. Qual é a tese da obra de Peter Häberle, "Hermenêutica Constitucional"? 3. Quem são os participantes do processo da interpretação da Constituição para Peter Härbele? 4. Qual a ideia de Constituição para Peter Häberle ? Resposta: 1. Quais as tarefas, objetivos e métodos da Constituição. 2. No processo de interpretação constitucional estão potencialmente vinculados todos os órgãos estatais, todas as potências públicas, todos os cidadãos e grupos. Não existe nenhum numerus clausus dos intérpretes da Constituição. 3. As funções estatais, participantes do processo de decisão (réu, autor, requerente, requerido, manifestantes, grupos de pressão), opinião pública (mídia, imprensa). 4. É que ela é fruto de interpretação de todos aqueles que à ela se vinculam. Dominic Ehndo 24/09/20 • _ . 3- • - 00 Resumo dos conceitos de Constituição Direito Constitucional PORTFÓLIO Conceito sociológico Ferdinand Lassalle: Sabe-se que de acordo com Ferdinand Lassalle existem dois tipos de Constituição, a real e a efetiva. Lassalle enxerga a Constituição sob o aspecto da relação entre os fatores reais de poder dentro do Estado, e aponta critérios distintivos entre Lei e Constituição, mostrando que ambas precisam de aprovação legislativa, porém a Constituição é uma lei fundamental e imutável, e não uma lei comum. Sendo assim, a eficácia da Constituição depende da relação entre as normas constitucionais vigentes e a Constituição real efetiva. Portanto, o conceito sociológico de constituição é: uma força ativa que faz, por uma exigência da necessidade, que todas as outras instituições sejam o que realmente são. É o que efetivamente acontece dentro da sociedade, não o que o texto determina; em outras palavras, é a soma dos fatores reais de poder. Conceito político Carl Schmitt: A Constituição para Schmitt é uma decisão política fundamental, não uma norma jurídica, pois para ele tratar da Constituição como um fenômeno normativo é apenas mais uma ideia oriunda do positivismo, que não reconhece o importante papel da política para a Constituição. De acordo com ele, "a Constituição é resultado de uma decisão política voluntária de um determinado povo que, por meio dos seus representantes, elegeram as normas jurídicas ou os guias que iriam ordenar a sociabilidade do povo". Sabe-se também que Carl Schmitt considerava o Presidente do Reich como guardião da Constituição, e que apresenta quatro conceitos de Constituição: absoluto (a Constituição é a própria comunidade política que a instituiu e por ela é instituída); relativo (é soma das leis constitucionais escritas); positivo (é o processo constitucional de sua elaboração, revisão e interpretação); ideal (corresponde a um determinado modelo de Constituição). Dominic Ehndo AULA 8,9,10,11,12• - | ' ⑧ - . / DO i > Conceito jurídico Hans Kelsen: É a norma jurídica fundamental da pirâmide escalonada do Direito, que encontra seu fundamento de validade em outra norma fundamental que lhe é antecessora. Para Kelsen a Constituição existe em dois sentidos: lógico-jurídico e jurídico-positivo. Sendo o primeiro a norma fundamental hipotética e o segundo a Constituição no sentido de norma que se situa no topo da pirâmide do ordenamento. A Constituição é direito, é dotada de coercibilidade e portanto deve ser cumprida como norma fundamental superior. A Constituição irradia regras sobre o conteúdo das normas infraconstitucionais e o procedimento que estas normas devem seguir para ter validade; e também reúne em si o princípio estático e dinâmico. Conceito normativo Konrad Hesse: Para Hesse a Constituição possui uma força normativa capaz de modificar a realidade, discordando de Lassalle, já que para ele a Constituição não se tornava ativa só pela adaptação de normas para os fatores reais de poder, mas também pela vontade de Constituição. Pode-se dizer que a Constituição no conceito normativo é a norma geral objetiva do complexo de relações da vida. Para Konrad Hesse, a Constituição apresenta uma relação mútua com a realidade (ao mesmo tempo que determina é determinante). O jurista argumenta: "pode-se afirmar que a Constituição converter-se-á em força ativa se fizerem-se presentes na consciência geral - particularmente, na consciência dos principais responsáveis pela ordem constitucional -, não só a vontade de poder, mas também a vontade de Constituição". Portanto, para Hesse, a Constituição não é somente um documento imponente escrito, já que há uma força normativa e uma vontade de Constituição atuante que serve de base para a ordem do Estado. Conceito cultural Peter Häberle: Constituição cultural de Peter Haberle é sinônimo de Constituição total, pois é o fruto de interpretação de todos aqueles que à ela se vinculam. Para ele, os critérios constitucionais devem ser mais abertos quanto mais pluralista for a sociedade. Haberle é defensor da democracia, e afirma que o povo é intérprete da Constituição; concluindo que todas as forças pluralistas são intérpretes da Constituição, fazendo assim a relação com a sociedade aberta. Então, o sentido cultural de Constituição reflete numa união de todas as interpretações constitucionais, e a Constituição cultural explora o texto constitucional em todas as potencialidades. Direito Constitucional PORTFÓLIO Resumo dos conceitos de Constituição Dominic Ehndo AULA 8,9,10,11,12• - @ - U @ . :L Direito Constitucional PORTFÓLIO Dominic Ehndo AULA 8,9,10,11,12 Mapa mental https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/sentidos-da-constituicao https://hi-in.facebook.com/nejconcursos/photos/esse-tema-é-muito-explorado-e-os-alunos-sentem-dificuldade-de-memorizar-esse-map/1634919146612396/ * • - Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 13 Primeira avaliação escrita Preparatória para Seminários do portfólio Dominic Ehndo 30/09/20 ⑧ - = Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 13 Dominic Ehndo 30/09/20 • - AULA 13 Direito Constitucional PORTFÓLIO Dominic Ehndo 30/09/20 • - AULA 13 Direito Constitucional PORTFÓLIO Dominic Ehndo 30/09/20 ⑧ - AULA 13 Direito Constitucional PORTFÓLIO Dominic Ehndo 30/09/20 - PORTFÓLIO AULA 14 Classificação das Constituições Leitura complementar 5 Direito Constitucional Anotações da aula Classificações (tipologia): Quanto à origem (distinção entre Constituição e Carta): - Outorgadas - Promulgadas - Cesaristas - Pactuadas diferença: Constituição é o nomen juris que se dá à Lei Fundamental promulgada, democrática ou popular, que teve sua origem numa Assembleia Nacional Constituinte. Carta é o nome reservado para aquela Constituição outorgada, imposta de maneira unilateral pelo agente revolucionário mediante ato arbitrário e ilegítimo. Quanto à forma: - Escritas - costumeiras/consuetudinárias Quanto à extensão: - Sintéticas (concisas, breves, sumárias, sucintas, básicas) - Analíticas (amplas, extensas, largas, prolixas, longas, desenvolvidas, volumosas) Quanto ao conteúdo: - Material - Formal Quanto ao modo de elaboração: - Dogmáticas - Históricas Quanto à alterabilidade: - Rígidas - Flexíveis - Semi rígidas (semi flexíveis) - Fixas - Super rígidas Quanto a sistemática (critério sistemático): - Reduzidas (unitárias) - Variadas Quanto à Dogmática: - Ortodoxa - Eclética Dominic Ehndo Pedro Lenza 01/10/20 • _ : O • • • • • o ② O : Quanto à correspondência com a realidade (critério ontológico - essência): - Normativas - Nominalistas (nominais) - Semânticas Karl Loewenstein Quanto ao sistema: - Principiológica - Preceitual Constituições (Manuel Gonçalves Ferreira Filho): - Garantia - Balanço - Dirigente Constituições (André Ramos Tavares): - Liberais (negativas) - Sociais (dirigentes) Constituição Federal brasileira de 1988: - Quanto à origem: promulgada - Quanto à forma: escrita - Quanto à extensão: analítica - Quanto ao conteúdo: formal - Quanto ao modo de elaboração: dogmática - Quanto à alterabilidade: rígida - Quanto à sistemática: reduzida- Quanto à dogmática: eclética - Quanto a correspondência com a realidade: normativa (pretende ser) - Quanto ao sistema: principiológica Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 14 Anotações da aula Dominic Ehndo https://danicoelho1987.jusbrasil.com.br/artigos/588848406/classificacao-das-constituicoes 01/10/20 • - • : • E o . • : Direito Constitucional PORTFÓLIO Síntese: Direito Constitucional esquematizado AULA 14 Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza Dominic Ehndo 01/10/20 • - I - Direito Constitucional PORTFÓLIO Síntese: Direito Constitucional esquematizado AULA 14 Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza Dominic Ehndo 01/10/20 • - : Direito Constitucional PORTFÓLIO Síntese: Direito Constitucional esquematizado AULA 14 Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza Dominic Ehndo 01/10/20 • - : Direito Constitucional PORTFÓLIO Síntese: Direito Constitucional esquematizado AULA 14 Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza Dominic Ehndo 01/10/20 • - : Direito Constitucional PORTFÓLIO Síntese: Direito Constitucional esquematizado AULA 14 Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza Dominic Ehndo 01/10/20 i. Direito Constitucional PORTFÓLIO Síntese: Direito Constitucional esquematizado AULA 14 Material base: texto complementar 5- Pedro Lenza Dominic Ehndo 01/10/20 • - - \ Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 15 Classificação das normas constitucionais quanto à eficácia Leitura complementar 6 José Afonso da Silva Anotações da aula Aplicabilidade Constitucional: é a capacidade de uma norma jurídico-constitucional de produzir seus efeitos. Trata-se de ato de incidência que somente haverá aplicação de uma norma constitucional se esta for eficaz. Eficácia Constitucional: meio pelo qual a norma constitucional gerará seus efeitos jurídicos. Variará de acordo com o grau e sua profundidade Classificações: NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA Algumas normas constitucionais possuem todos os elementos para serem aplicadas, imediatamente, a partir da edição da Constituição. Em outros aplicabilidade depende da norma posterior, e em outras a norma constitucional poderá ser aplicada, mas de forma restrita.. 07/10/20 Dominic Ehndo ÷ - O ç • : @ • \ . Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 15 Normas constitucionais de eficácia plena: - São aquelas que, desde sua criação (entrada em vigor da Constituição Federal ou da edição de uma emenda constitucional), possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. - Traçam vínculos que se tornem exigíveis e independem de ato legislativo para terem sua incidência. - Podem ser revistas ou emendadas pela ação do poder reformador, não apresentando efeitos absolutos, sendo que as normas de eficácia absoluta são intangíveis. - Não dependem de lei posterior e não necessitam de regulamentação. Vale ressaltar que não podem ser contidas pelo legislador ordinário. - São as que de alguma maneira vedam ou proíbem; estabelecem isenções, prerrogativas ou imunidades; não indicam órgãos ou autoridades especiais a quem o cabe executá-las. - Exemplos: art. 2º, 19, 20, 21, 22 e 69, todos da CF/88. Anotações da aula Normas constitucionais de eficácia contida: - São as que podem ser restringidas ou suspensas pelo legislador ordinário e possuem cláusula de redutibilidade, permitindo que leis subalternas componham seu significado. - Possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. - Trata-se de normas as quais o constituinte dotou de todos os elementos necessários à produção de efeitos concretos, sem prejuízo, porém, de regras de contenção ou de reserva de lei restritiva que lhes restrinjam parte da eficácia inicial. - Possuem atributos imperativos, positivos ou negativos que limitam o Poder Público. Geralmente estabelecem direitos subjetivos de indivíduos e entidades privadas ou públicas. - Exemplos: art. 5º, 184, CF/88. Normas constitucionais de eficácia limitada: - São normas que, por si sós, não reúnem as condições suficientes para que sejam imediatamente exigíveis. Só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação, já que é imprescindível a edição, posterior, de lei ou de atos administrativos. - No caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou suficientemente a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público. São, também, autoaplicáveis. - Exemplos: art. 107, CF/88. 07/10/20 Dominic Ehndo • - • - • - • - PORTFÓLIO Direito Constitucional AULA 15 Anotações da aula Normas constitucionais de eficácia limitada: - As normas constitucionais de eficácia limitada e aplicabilidade mediata subdividem-se em: Normas constitucionais de princípio institutivo e Normas de princípio programático. Normas constitucionais de eficácia limitada e definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): - Contém apenas o começo, o esquema geral de determinado órgão, entidade ou instituição. A efetiva criação, organização ou estruturação fica a cargo de normativos ação infra constitucional na forma prevista pela Constituição. - Exemplos: arts. 20, § 2º; 33; 88; 107; 131 e 224, da CF/88. Normas constitucionais de eficácia limitada e definidoras de princípios programáticas (apenas normas programáticas): - São esquemas genéricos que destacam programas a serem desenvolvidos posteriormente pelo legislador infraconstitucional. -. Possuem eficácia jurídica, ou seja, revogam leis incompatíveis, proíbem o legislador de elaborar normas de sentido contrário (incompatíveis), servem de parâmetro para inconstitucionalidade de leis infraconstitucionais, são utilizadas como interpretação para resolução de casos levados à apreciação judicial, além de fazerem previsão de atuação posterior. - Exemplos: arts. 3º; 7º, XX; 196 e 205, da CF/88. Perguntas que valem ser feitas: 1. O que são e quais são as normas de eficácia plena da Constituição de 1988? 2. O que são e quais são as normas de eficácia limitada da Constituição de 1988? 3. O que são e quais sãs as normas de eficácia contida da Constituição de 1988? 4. O que são as normas programáticas? Obs.: respostas nos tópicos acima. 07/10/20 Dominic Ehndo • - : • • Síntese: Aplicabilidade das Normas Constitucionais AULA 15 Direito Constitucional PORTFÓLIO Material base: Texto complementar 6- José Afonso da Silva 07/10/20 * Dominic Ehndo https://www.passeidireto.com/arquivo/18036347/aplicabilidade-das-normas-constitucionais • - : Direito Constitucional PORTFÓLIO AULA 15 Mapa mental 07/10/20 * Dominic Ehndo https://macetemental.alboompro.com/portfolio/direito-constitucional/382198-macetes-mentais-de-direito ao - AULA 16 Interpretação das Normas Constitucionais Regras e Princípios constitucionais Fundamentais Leitura complementar 7 Direito Constitucional PORTFÓLIO Christine Pet" Anotações da aula Autores: Savigny e Rudolf P. Métodos de interpretação das normas jurídicas em geral: - Gramatical - Histórico - Teleológico - Sistemático Diferença entre interpretação e aplicação: A aplicação é sempre uma interpretação literal. Interpretar por sua vez é encontrar sentidos, dar sentidos. Gramatical: ler e entender a norma definitiva pronta, que já estaria feita para surtir efeitos. Porém apenas conhecer a língua não é suficiente. Histórico: busca a vontade do legislador. Interpretar a lei segundo o contexto histórico da sua criação; vontade do legislador. Teleológico: não busca a vontade do legislador, mas sim a vontade da própria norma, a finalidade da norma. Sistemático: busca contextualizar a norma com todas as demais normas daquele mesmo âmbito normativo; devem ser interpretadas de modo sistemático e não de maneira isolada. Métodos da nova Hermenêutica:- Método tópico-problemático - Hermenêutico-concretizador - Método científico-espiritual - Normativo-estruturante 08/10/20 Dominic Ehndo • - Í o Ç • • | ✓ • • • • ⑧ Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula Método tópico-problemático: proposto por Theodor Viehweg. Ele propõe que se interprete a norma constitucional a partir do caso concreto; dos tópicos (elementos do caso concreto). Tem como objetivo encontrar a solução justa para o problema. Método hermenêutico-concretizador: proposto por Konrad Hesse. Parte da norma para o caso concreto e não do caso para a norma. Considera a interpretação constitucional uma concretização, admitindo que o intérprete, determine o conteúdo material da Constituição. Método científico-espiritual: proposto por Rudolf Smend. A interpretação constitucional deve levar em conta a ordem ou sistema de valores subjacentes à Constituição, bem como o sentido e a realidade que a Carta Magna possui como elemento do processo de integração da sociedade. Normativo-estruturante: proposto por F. Müller. Informa que na tarefa de concretização da norma constitucional, o intérprete deve considerar tanto elementos resultantes da interpretação do programa normativo, quanto os decorrentes da investigação do domínio normativo. “Nenhuma forma ou instituto de direito constitucional poderá ser compreendido em si, fora da conexidade que guarda com o sentido de conjunto e universalidade expresso pela Constituição. De modo que cada norma constitucional, ao aplicar-se, significa um momento no processo de totalidade funcional, característico da integração peculiar a todo ordenamento constitucional. A Constituição se torna por conseqüência mais política do que jurídica. Reflete-se assim essa nova tomada de sentido na interpretação, que também se ‘politiza’ consideravelmente, do mesmo passo que ganha incomparável elasticidade, permitindo extrair da Constituição, pela análise integrativa, os mais distintos sentidos, conforme os tempos, a época e as circunstâncias.” AULA 16 08/10/20 Dominic Ehndo • - : • to Direito Constitucional PORTFÓLIO Anotações da aula AULA 16 08/10/20 Dominic Ehndo • - Direito Constitucional PORTFÓLIO Ref"ências bibliográficas CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. Coimbra: Almedina. DÜRIG, Günter. Escritos reunidos: 1952-1983. São Paulo: Saraiva. HÄBERLE, Peter. Estado Constitucional Cooperativo, Trad. Marcos Augusto Maliska e Elisete Antoniuk. Rio de Janeiro : Renovar. *________. Hermenêutica Constitucional: a sociedade aberta de intérpretes da Constituição: contribuição para a interpretação pluralista e procedimental da Constituição, Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre : Fabris Editor. *HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição, trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre : Fabris Editor. *KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito: dinâmica jurídica. São Paulo: Martins Fontes editora. *LASSALLE, Ferdinand. A essência da Constituição. Rio de Janeiro : Lúmen Júris. *MADISON, James; HAMILTON, Alexander; JAY, John. Os Artigos Federalistas. Apresentação: Isaac Kramnick; tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos fundamentais e controle de constitucionalidade. São Paulo : Saraiva. ________; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo G. Curso de Direito Constitucional. São Paulo : Saraiva. MIRANDA, Jorge. Teoria do estado e da constituição. Rio de Janeiro: Forense. MOREIRA, Eduardo Ribeiro. Neoconstitucionalismo: a invasão da Constituição. São Paulo : Editora Método. PAIXÃO, Cristiano. História constitucional inglesa e norte-americana: do surgimento à estabilização da forma constitucional. Brasília: Editora Universidade de Brasília: Finatec, 2011. PEREIRA, Ruitemberg Nunes. O princípio do devido processo legal substantivo. Rio de Janeiro: Renovar. SALDANHA, Nelson. A formação da teoria constitucional. Rio de Janeiro, Renovar. SAMPAIO, José Adércio Leite (org.) Jurisdição constitucional e direitos fundamentais. Belo Horizonte : Editora Del Rey. *SIEYÈS, Emmanuel Joseph. A constituinte burguesa, trad. Norma Azevedo; org. e intr. Aurélio Wander Bastos. Rio de Janeiro : Lúmen Júris. SCHMITT, Carl. O conceito do político. Petrópolis: Vozes. *___________. Teoria de la Constitucion. Madrid: Revista de Derecho Privado. SILVA, Christine Oliveira Peter da. Hermenêutica de Direitos Fundamentais. Brasília: Brasília Jurídica. SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. São Paulo: Malheiros. Dominic Ehndo
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