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Resenha O mundo global visto do lado de cá

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Universidade do Estado da Bahia 
Discente: Sônia Marise Rodrigues 
Discente: Caíque de Oliveira Gomes 
Disciplina: Gestão Pública 
 Resenha: O mundo global visto do lado de cá 
No filme “Encontro com Milton Santos – O mundo global visto do lado de cá”, é 
feito um recorte singular sobre a globalização, a sociedade de consumo, as 
divisões que esta sociedade se encontra, o território, os efeitos famigerados da 
globalização, as crises que esta promove, as barreiras físicas e simbólicas 
postas pelo capitalismo como efeito da globalização, o papel da mídia e as 
revanches organizadas por suas maiores vítimas. 
No decorrer do documentário é apresentada uma série de acontecimentos no 
mundo inteiro que focam a atenção nas causas que esta sociedade capitalista 
centraliza, a fim de obter benefícios próprios em detrimento da desorganização 
do território, da apropriação de bens comuns e do uso privado de riquezas 
mundiais por parte de uma minoria. Apropriações indevidas que geraram 
tensões por tentar deter grandes bens nas mãos de pequenos grupos, enquanto 
se assolava o estado de miséria e a sociedade crônica para todo o resto. Em 
meio à crise financeira , ao estado de caos que se encontra, tem-se o 
crescimento crônico do desemprego, a fome e o desabrigo. Os baixos salários, 
o estado de miséria em que as pessoas são postas, crescem diretamente. E 
Milton Santos ainda afirma que “produzimos mais comida do que consumimos”. 
E esta sociedade subdividida permanece criando barreiras de segregação. 
Adiante os acontecimentos tem a mídia como a fábula da globalização, que 
assume o papel de intermediação diante desta, pois controla a interpretação do 
que acontece no mundo, em que não há produção excessiva de notícias, e sim 
de ruídos. 
E Milton Santos afirma que: “Não há cidadania no Brasil. A classe média não 
requer direitos, e sim privilégios.” O estado de cidadania nos é roubado pelo jogo 
de interesse no qual esta classe promove. Mas Milton Santos é perspicaz ao 
frisar que estas ações não são promovidas de modo estanque pelo Estado, e 
afirma que: “As fontes criadoras de diferenças e desigualdades são mais fortes 
que as ações do Estado. Para isto, é necessário um Estado socializante.” Diante 
deste Estado socializante a ser construído há também uma sociedade e Milton 
Santos é muito feliz quando diz que esta sociedade na qual vivemos ainda é um 
ensaio; ela nunca existiu.

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