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GESTÃO DE PROJETOS Prof. Msc. Andreza Cassettari ■ Aula Inicial: Apresentação da Disciplina ■ Aula 2: Cap. 1 - Compreendendo as melhores práticas + Cap. 2 – Da melhor prática a uma enorme dor de cabeça ■ Aula 3: Cap. 3 – Jornada rumo à excelência ■ Aula 4: Cap. 4 – Metodologias de Gestão de Projetos ■ Aula 5: Cap. 5 – Processos Integrados ■ Aula 6: Cap. 6 – Cultura + Cap. 7 – Apoio por parte da gerência + Cap. 8 – Treinamento e formação ■ Aula 7: Cap. 9 – Gestão informal de projetos ■ Aula 8: Cap. 10 – Excelência Comportamental ■ Aula 9: Cap. 11 – Medindo o restorno sobre o Investimento ■ Aula 10: Cap. 12 – O escritório de projetos ■ Aula 11: Cap. 13 – Seis sigma e o escritório de Gestão de projetos ■ Aula 12: Cap. 14 – Gerenciamento de portfólio de projetos ■ Aula 13: Cap 15 – Excelência em Gestão de projetos global ■ Aula 14: Cap 16 – Gestão de Projetos orientada de valor Conteúdo Programático APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Professora, Cronograma, Plano de Ensino, Visão Geral PRINCIPAIS REALIZAÇÕES ■ Experiência de 17 anos nas áreas de Processos, Melhoria, Governança, Compliance, Qualidade, Custos e Controladoria. ■ Implementação de processos produtivos e back office, em conformidade com as normas ISO 9001, 14001, 18001, 20000, 27001. ■ Implementação de controles internos em conformidade com a ISO 31000 (riscos). ■ Experiência Internacional, atuou um ano na Inglaterra pela Mercedes-Benz em um projeto de Lean Manufacturing e como gerente LATAM pela Siemens na Argentina e México. ■ Atua como consultora de BPM Lean Seis Sigma, Melhoria e Compliance há 7 anos. CASES RECENTES ■ GRUPO MOURA BATERIAS(AUTOMOTIVA) – Objetivo do projeto: análise custos/benefício para implantação de CSC em Finanças, Fical e RH. O estudo mostrou a possibilidade de redução de 79% da estrutura atual, além de absorção de uma demanda 86% maior durante o ano de 2018. ■ LEAR (AUTOMOTIVA) – Objetivo do projeto: Implantação de Sistema de Gestão para a certificação de ISO9001:2015 no CSC Finanças. Mapeamento, formalização de documentação e implantação de SGQ. 16 processos implantados. Cerificação em out/18. ■ GRUPO IKESAKI COSMÉTICOS: ■ Cosméticos (varejo): O objetivo foi reestruturação dos processos para melhorias no ERP da empresa.; ■ Taiff (indústria): Mapeamento dos processos produtivos para implantação de kanban; ■ Móveis (importação): Mapeamento dos processos produtivos e back office da empresa para identificação de melhorias para a redução de lead time de entrega. A redução foi de 73%, pois a média do tempo de entrega era de 15 dias e foi reduzida para 4. ■ GLOBO TV – Objetivo foi a redução de lead time de setup entre a produção cenográfica dos estúdios e melhoria nos fluxos logísticos. Desenho e reestruturação dos processos envolvidos na produção e logística dos programas que utilizam os cenários do Projac. ■ ZF LENKSYSTEME - Mapeamento de processos e implantação de melhorias identificadas através de Workshops Kaizen. Principal foco: redução de lead tine de entrega através de trabalho padrão, TPM e setup rápido. BPM Lean Seis Sigma, Melhoria de Processos, Auditoria, Riscos e Compliance MSc Andreza Cassettari • Lean Expert • ISO 9001 Gestão da Qualidade - Auditor Líder Certificado • ISO 14001 Gestão Ambiental - Auditor Líder • ISO 20000 Gestão dos Serviços de TI - Auditor Líder Foundation • ISO 27001 Segurança da Informação - Auditor Líder INDÚSTRIA • Automobilística / Serviços / Finanças / Mecânica / Varejo / TI / Eventos / Alimentício / Infraestrutura / Hospitalar FORMAÇÃO ACADÊMICA • Bacharel em Eng Computação - UNIVESP • Bacharel em Economia - UNESP • Mestre em Engenharia Mecânica - UNICAMP • Doutorando em Engenharia Mecânica - UNICAMP Ementa ■ Aborda a implementação de projetos por meio de modelagem e gestão de projetos. Estuda métodos e técnicas como PMI, PMBOK, mapeamento e acompanhamento dos riscos de projetos, definição do perfil do gerente de projetos, análise de informações dos projetos e desenvolvimento de relatório de implementação de projetos. ■ Discute ainda a gestão da mudança organizacional. Objetivos da Disciplina ■ Compreender a importância dos projetos nas organizações; ■ Capacitar o aluno a gerir projetos integrados e seu impacto nas organizações; ■ Desenvolver técnicas de análise e gestão de projetos avançados; ■ Vincular sugestões de melhoria com diagnóstico organizacional; ■ Identificar e estabelecer formas de mitigação de riscos de projetos; ■ Desenvolver indicadores de gestão de projetos; ■ Vincular indicadores de projetos com indicadores estratégicos organizacionais; ■ Compreender qual o perfil de liderança necessária para acompanhamento de projetos organizacionais e de negocios Competências ■ ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS ■ TRABALHO EM EQUIPE ■ ATINGIR OBJETIVOS ■ ADAPTAR-SE AS MUDANÇAS ■ LIDERANÇA ■ NEGOCIAÇÃO ■ PROJETOS ■ CONTROLE E AVALIAÇÃO CRONOGRAMA QUI VO GESTÃO DE PROJETOS CRT 2875 Unidade Curricular: Gestão de Projetos Semestre: Turma: Quinta-feira 19:00 -21:50 NOTURNO CRT: 2875 Local: VO Data Tema / Conteúdo 8/27/2020 Apresentação da disciplina e professora (reposição 28/ago) 9/3/2020 Compreendendo as melhores práticas (Cap. 1 e 2) 9/10/2020 Jornada rumo à exelências (Cap. 3)/ Metodologias de gestão de projetos (Cap 4) 9/17/2020 Processos Integrados (Cap. 5) 9/24/2020 Cultura, Apoio por parte da gerência, Treinamento e formação (Cap 6, 7 e 8) 10/1/2020 Gestão informal de projetos ( Cap 9)/ 1a Entrega artigo: título/resumo/introdução 10/8/2020 Excelência Comportamental (Cap. 10) 10/15/2020 Revisão N1/ 2a Entrega artigo: 50% desenvolvimento 10/22/2020 PROVA N1 10/29/2020 O escritório de projetos (Cap. 12)/Entrega final artigo: 100% desenvolvimento e conclusão + Entrega da AutoAvaliação (BB) 11/5/2020 Apresentação Artigo - 5 slides no mínimo 11/12/2020 Seis Sigma e o escritório de gestão de projetos (Cap. 13)/ Gerenciamento do Portfólio de Projetos (Cap. 14) 11/19/2020 Excelência em gestão de projeto global (Cap. 15) 11/26/2020 Gestão de projetos orientada a valor (Cap. 16) 12/3/2020 PROVA N2 12/10/2020 Vista de Prova N2 12/17/2020 Prova SUB 12/23/2020 Data final lançamento N2 CRONOGRAMA DE AULA Curso: Engenharia de Produção Professora: Andreza Benatti Cassettari BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALCANTI, Francisco Rodrigo P. Fundamentos de gestão de projetos. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca]. CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning, 2014. [Minha Biblioteca]. KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca]. Disponíveis em “Minha Biblioteca” ■ CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais. São Paulo: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca]. ■ KEELING, Raplh. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca]. ■ TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de projetos: guia para as certificações CAPM e PMP . São Paulo: Atlas, 2014. [Minha Biblioteca]. ■ XAVIER, Carlos Magno da S. Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo do projeto. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. 1 recurso online. ISBN 9788547202101. Disponível em: Minha Biblioteca. Acesso em: 5 out. 2018. Bibliografia Complementar Disponíveis em “Minha Biblioteca” COMO ACESSAR AS BASES DIGITAIS Minhas biblioteca, Biblioteca Virtual, Scielo Portal Anhembi Barra de “acesso direto às bases de dados” Login/Senha Página inicial – buscar pelo sobrenome do autor COMO CITAR UM ARTIGO Bases oficiais APS E AVALIAÇÃO Artigo ■ Tema: Liderança em Gestão de Projetos ■ Foco: Gestão de Projetos ■ OBS: Apresentação deverá conter, pelo menos 5 slides: – 1 slide - Resumo/Introdução – 3 slides - Desenvolvimento do tema escolhido – Revisão bibliográfica e estudo de caso (indústria escolhida) – 1 slide – Conclusão – 1 slide – Comentários sobre biblografiasrelevantes ■ Avaliação do artigo 1. Artigo impresso e entregue na data: 1/3 N1 2. Apresentação do artigo na data: 50% da N2 Modelo de Artigo ENEGEP Modelo de artigo Disponível no BB Materiais de Aula Critérios de Avaliação Composição da Nota N1 ■ Prova 10 questões objetivas e 2 dissertativas – Nota: 0 a 10 ■ A3 - Artigo parte escrita e apresentação – Nota: 0 a 10 ■ Exercícios em sala para postagem no BB – valematé 0,5 ponto e serão adicionadas na nota final N1 Critérios de Avaliação Composição da Nota N2 ■ Autoavaliação do artigo (APS principal) - Nota: até 1 ponto – valendo 10% da nota final N2 ■ Prova 10 questões objetivas e 2 dissertativas – Nota: 0 a 10 Composição da Nota SUB ■ Autoavaliação do artigo (APS principal) - Nota: até 1 ponto – valendo 10% da nota final N2 ■ Nota N2 = (0,9 X A2 + 0,1 X APS) ou (1 X SUB) Critérios de Avaliação Nota Final Média Final ou Nota Final: (0,4 X N1 + 0,6 X N2) Média ou Nota Final > 6,0 No Blackboard, nas colunas, adotarem as nomenclaturas: A1, A2, N1 e N2 GESTÃO DE PROJETOS E METODOLOGIAS Melhores Práticas 1. O que são melhores práticas • Algo que funcione • Funcione bem • Seja repetível • Leva a uma vantagem competitiva • Gere negócio • Diferencie dos concorrentes • Mantenha a empresa longe de problema Excelência ■ Premissas ■ Restrições ■ Prazo ■ Maturidade Metodologias – Prince 2 ■ PRINCE 2 • justificativa para o desenvolvimento do projeto (geral); • aprendizado com erros e acertos passados (específico dos tópicos); • repartição bem definida de papéis; • divisão do projeto em estágios (específico dos tópicos); • tolerância com adversidades (geral); • foco nos resultados; • grau de flexibilidade, adaptando o método ao projeto. Metodologias – PMI 1. PMBOK • As 10 áreas de conhecimento do PMBOK são: • Gerenciamento de integração. • Gerenciamento do escopo. • Gerenciamento do tempo. • Gerenciamento de custos. • Gerenciamento da qualidade. • Gerenciamento de recursos humanos. • Gerenciamento de comunicações. • Gerenciamento de riscos. • Gerenciamento das aquisições. • Stakeholders. Metodologias - Caminho crítico • O método do caminho crítico foi desenvolvido na década de 1950 e leva em consideração que, em qualquer projeto, existem tarefas que estão ligadas entre si por vínculos de dependência. Em outras palavras, algumas tarefas só podem ser iniciadas depois que outras forem completadas, formando o caminho crítico do projeto. Metodologias - Project Model Canvas • O Project Model Canvas também é uma das metodologias de gerenciamento de projeto mais conhecidas e utilizadas. Essa metodologia propõe a substituição de toda a documentação, projetos e demais papéis por uma folha A4 e alguns post-its. GESTÃO DE PROJETOS (PMI) Prof. Msc. Andreza Cassettari O que é um projeto ■ Segundo o PMBOK: ■ “Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. ■ Os projetos e as operações diferem, principalmente, no fato de que os projetos são temporários e exclusivos, enquanto as operações são contínuas e repetitivas.” GERENCIAMENTO DE PROJETOS PROJETO OPERAÇÃO (PROCESSO) Início e fim definidos antes do começo dos trabalhos Trabalho temporário, produz resultado único. Elaborado progressivamente, por etapas. Resultado probabilístico. Termina quando: ▪ objetivos são alcançados. ▪ objetivos não podem ou não serão atingidos. ▪ a necessidade não existe mais. Atender demanda específica do negócio Fluxo de caixa negativo Prazo indefinido Trabalho contínuo, produz o mesmo produto ou serviço. Resultado determinístico. Não termina Finalidade é manter o negócio Fluxo de caixa positivo X Todo projeto têm início e fim definidos. ■ O trabalho do projeto deve ser planejado. Porém há riscos e incertezas. ■ O resultado do trabalho é probabilístico e não determinístico. ■ Por melhor que tenha sido o planejamento, há desvios que precisam ser monitorados e controlados. INÍCIO FIM Planejamento Que projetos selecionar e priorizar? PROJETOS COMPETIÇÃO • Atender as necessidades do negócio (demanda de mercado, avanço tecnológico, requisitos legais). • Aumentar a eficiência operacional. • Melhorar a satisfação do cliente. Os critérios usualmente adotados para abordar a avaliação e seleção de projetos são: ■ Análise custo/benefício (custos do projeto < vantagem financeira esperada) ■ Período de payback ( menor tempo de retorno do investimento) ■ Valor Presente Líquido –VPL (maior valor positivo) ■ Taxa Interna de Retorno –TIR ( maior taxa juro da rentabilidade) Em algumas organizações, a iniciação do projeto não ocorre formalmente até que o “business case” seja elaborado. GERENCIAMENTO DE PROJETOS % de Organizações que citaram o item Fonte:Project Builder O QUE É GERENCIAMENTO DE PROJETOS? ■ O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. Quar N Quin M PMI (Project Management Institute) ■ Criado em 1969 e localizado no estado de Pennsylvania, nos Estados Unidos. ■ Tem por objetivo de organizar, difundir e incentivar as melhores práticas em gerenciamento de projetos. ■ É a maior instituição sem fins lucrativos do mundo dedicada à disseminação do conhecimento e ao aprimoramento das atividades de gestão de projetos (500 mil membros associados, organizada em 125 países e mais de 200 sucursais. PMBOK ■ As 10 áreas de conhecimento do PMBOK são: ■ Gerenciamento de integração. ■ Gerenciamento do escopo. ■ Gerenciamento do tempo. ■ Gerenciamento de custos. ■ Gerenciamento da qualidade. ■ Gerenciamento de recursos humanos. ■ Gerenciamento de comunicações. ■ Gerenciamento de riscos. ■ Gerenciamento das aquisições. ■ Stakeholders. PMI (Project Management Institute) ■ O PMI oferece certificação PMP, através de exame internacional para avaliar conhecimentos e experiência em gerenciamento de projetos. ■ O exame se concentra em situações com quais o gerente de projetos se depara com o mundo real. categoria formação curso experiência período título 1 3º grau 35 horas 4.500 horas 3 últimos anos PMP 2 2º grau 35 horas 7.500 horas 5 últimos anos PMP GERENCIAMENTO DE PROJETOS % de Organizações que citaram o item Fonte:Project Builder ESCRITÓRIO DE PROJETOS - PMO ■ O Escritório de Projetos é uma unidade organizacional que supervisiona o gerenciamento de projetos e programas de uma área ou de toda a organização. ■ O Escritório de Projetos pode ter autoridade total sobre os projetos ou apenas suportá-los. ■ O Escritório de Projetos também é chamado de “Escritório de Gerenciamento de Projetos” ou “Escritório de Gerenciamento de Programa” ou PMO “Project Management Office”. GERENCIAMENTO DE PROJETOS % de Organizações que citaram o item Fonte:Project Builder PARTES INTERESSADAS NO PROJETO - STAKEHOLDERS ■ Pessoas e organizações impactadas positiva ou negativamente pelo projeto. Influenciam ou são influenciadas pelo projeto. – Gerente do projeto – Patrocinador (sponsor) – Clientes – Parceiros – Gerentes funcionais – Equipe do projeto – Empregados – Fornecedores CICLO DE VIDA DO PROJETO GRUPOS DE PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETO ■ Os processos de gerenciamento de projetos são agrupados em 5 grupos – Processos de Iniciação – Processos de planejamento – Processos de Execução – Processos de Monitoramento e Controle – Processos de Encerramento Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act ) X Grupos de processos de gerenciamento de projetos Processos de Planejamento Processos de Execução Processos de Iniciação Processos de Encerramento Processos de Monitoramento e Controle GRUPOS DE PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETO ■ Os processos de gerenciamento de projetos são agrupados em 5 grupos – Processos de Iniciação ■ Açõespara o início de um projeto ou fase do projeto – Processos de Planejamento ■ Ações para planejar e manter um plano de trabalho viável para atingir os objetivos definidos para o projeto – Processos de Execução ■ Coordena as ações definidas para realizar o plano de trabalho e produzir os produtos a serem entregues pelo projeto – Processos de Monitoramento e Controle ■ Monitora e avalia o desempenho do projeto a fim de assegurar que seus objetivos estão sendo atingidos – Processos de Encerramento ■ Formaliza o encerramento do projeto ou fase do projeto ÁREAS DE CONHECIMENTO EM GERENCIAMENTO DE PROJETO Garantir que os diversos elementos do projeto estão sendo coordenados forma integrada Garantir que o projeto inclui todo e somente o trabalho necessário para o sucesso do projeto Garantir que o projeto será concluído no prazo previsto Garantir que o projeto será concluído dentro do custo previsto Garantir que o projeto atenderá aos requisitos de qualidade esperados Garantir as informações apropriadas no tempo e de maneira adequada Identificar, analisar, planejar as respostas e controlar dos riscos do projeto Adquirir bens e serviços para o projeto Garantir a utilização efetiva dos recursos humanos disponibilizado para o projeto Integração Tempo Custos Escopo RH Qualidade Comunicações Riscos Aquisições GERENCIAMENTO DE PROJETOS ÁREAS DE CONHECIMENTO EM GERENCIAMENTO DE PROJETO Os processos das áreas de conhecimento interagem entre si e com os processos de outras de áreas. Gerenciamento do Escopo Gerenciamento de Aquisições Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Custos Gerenciamento das Comunicações Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento do Recursos Humanos Gerenciamento de Tempo Gerenciamento de Integração GERENCIAMENTO DE PROJETOS Monitoramento e Controle > Monit/Controlar Trabalho do Projeto > C. Int. Mudanças > Coletar Requisitos >Verificar o Escopo > Definir Escopo >Controlar o Escopo > Criar EAP > Def. Atividades > Seq. Atividades > Estimat. Recursos > Est. Duração Ativ. > Des. Cronograma > Estimar Custos > Det. Orçamento Qualidade > Planejar a Qualidade > Real. Garantia Qualidade > Realizar Controle da Qualidade > Contratar/Mob. > Des. Equipe > Ger. Equipe > Distribuir > G. Stakeholders > Plan. Ger.dos > Indentificação > Análise Qualitativa > Análise Quantitativa > Plan. Resposta Aquisições > Plan. Aquisições > Real. Aquisições > Administrar Aquisições >Encerrar Aquisições Riscos > Monitorar e Controlar os Riscos Recursos Humanos > Des. Plano de Recursos Humanos Comunicações > Identificar Stakeholders > Planejar Comunicações > Relatar Desempenho Tempo > Controlar o Cronograma Custos > Controlar Custos Integração > Desenvolver Termo Abertura > Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto > Orientar e Ger. Execução do Projeto > Encerrar o Projeto ou Fase Escopo Áreas de Conhecimento Grupos de Processos de Gerenciamento de Projetos (PMBOK® Guide, 2008) Iniciação Planejamento Execução Encerramento GERENCIAMENTO DE PROJETOS O PMBOK não é uma metodologia!! É uma norma básica para gerenciamento de projetos; apresenta as melhores práticas. Consolida um subconjunto de conhecimentos amplamente reconhecidos como boas práticas em administração. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETO ENTRADAS FERRAMENTAS E TÉCNICAS SAÍDAS Cada um dos 42 processos é apresentado em detalhe com suas: GERENCIAMENTO DE PROJETOS DESENVOLVER O TERMO DE ABERTURA DO PROJETO Ferramentas e técnicas SAÍDASENTRADASProcesso Desenvolver o termo de abertura Declaração do trabalho do projeto Estudo de viabilidade técnico-econômico Contrato Fatores ambientais da empresa Ativos de processos organizacionais Opinião especializada Termo de abertura GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ Risco em projetos corresponde a um evento ou condição incerta que, se efetivamente ocorrer, pode implicar efeito positivo ou negativo nos resultados do projeto. ✓ Assim, riscos em projetos incluem tanto oportunidades quanto obstáculos para o atingir os resultados. ✓ Um risco possui três componentes: • um evento; • a probabilidade de ocorrência do evento; • o impacto decorrente do evento, caso aconteça. “GESTÃO DE RISCOS é o processo sistemático de identificação, análise e respostas a riscos de projetos.” PMBOK 3rd Edition RISCOS - CONCEITUAÇÃO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ A Identificação de Riscos requer uma clara compreensão da missão, escopo e objetivos do projeto, sob a ótica de cliente, Sponsor e Stakeholders. ✓ Na identificação, deve-se levar em conta aspectos tais como: premissas para condução do projeto, restrições, escopo, WBS, requisitos de qualidade, programação, orçamentos, origem e qualificação dos integrantes da equipe do projeto e planejamento de suprimentos. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS Riscos em projetos Riscos internos Riscos externos Riscos controláveis Riscos influenciáveis Não-controláveis e Não-influenciáveis NATUREZA DOS RISCOS EM PROJETOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS PROJETO Tecnologia Mudanças Prazos Políticas ExpectativasQualidade Contratações Pessoas Equipamentos FONTES DE RISCO Gestão Projetos Organizacionais Externos Stakeholders Tipologia Escopo Metodologia GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ A análise qualitativa de riscos em projetos é o processo que consiste em analisar a probabilidade e o impacto dos riscos identificados nos objetivos do Projeto. ✓ Este processo permite estabelecer uma priorização dos riscos em função do seu potencial de influenciar os resultados do Projeto. ✓ A análise qualitativa de riscos (Probabilidade x Impacto) deve ser feita para cada risco identificado. ANÁLISE QUALITATIVA DE RISCOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ Probabilidade de ocorrência Riscos tem probabilidade de 1% a 99% de ocorrer. Se um evento tiver uma probabilidade de zero por cento, deverá ser ignorado. Se tiver uma probabilidade de 100%, então é um fato e talvez uma restrição. Valores de referencia: Grande chance de ocorrer 0,95 Provavelmente ocorrerá 0,75 Igual chance de ocorrer ou não 0,50 Baixa chance de ocorrer 0,25 Pouca chance de ocorrer 0,10 ANÁLISE QUALITATIVA DE RISCOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ Avaliação do impacto Medida da conseqüência, que valoriza o efeito provocado pela ocorrência do risco. Valores de referencia: GRAU DE IMPACTO PESO Muito Grande 5,0 Grande 4,0 Moderado 3,0 Pequeno 2,0 Muito Pequeno 1,0 ANÁLISE QUALITATIVA DE RISCOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS MATRIZ PROBABILIDADE x IMPACTO Probabilidade 0,95 0,95 1,90 2,85 3,80 4,75 0,75 0,75 1,50 2,25 3,00 3,75 0,50 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 0,25 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 0,10 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 Impacto Baixo risco: 0,10 a 0,75 Médio risco: 0,95 a 1,90 Alto risco: 2,00 a 4,75 ANÁLISE QUALITATIVA DE RISCOS GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ Planejamento de Respostas a Riscos é o processo através do qual são identificadas opções e determinadas as ações necessárias à maximização das oportunidades e redução dos obstáculos aos objetivos do Projeto. ✓ Tal processo visa assegurar que os riscos identificados, priorizados e quantificados, sejam adequadamente tratados. ✓ O grau de eficácia das respostas é determinante para a minimização de riscos inerentes a projetos. PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS GERENCIAMENTO DE PROJETOS ✓ Estratégias: 1. Evitar o risco. 2. Transferir o risco (para terceiros). 3. Mitigar (minimizar) o risco: reduzindo o seu valor esperado reduzindo a probabilidade. reduzindo o valor do impacto. 4. Aceitar o risco (assumindo as suas consequências). 5. Alavancar 6. Compartilhar ✓ Para cada risco priorizado deve-se definir uma estratégia considerada mais adequada. ✓ Em função da estratégia definida, deve-se identificar o conjunto de ações a ser desenvolvido, de forma a implementar-seadequadamente à estratégia. ESTRATÉGIAS PARA RESPOSTAS EXERCÍCIO Documentos de Projeto Projeto de responsabilidade social ■ Você trabalha como gerente de projetos para uma Organização Não Governamental (ONG) que atua em diversas áreas sociais. ■ Essa ONG realiza um planejamento trienal de seu portfólio de projetos, que, uma vez definido, é apresentado a empresas privadas com interesse em realizar projetos de responsabilidade social. ■ O Diretor da ONG elaborou uma lista de temas para os quais devem ser propostos projetos visando ao planejamento trienal. ■ Você deve propor um projeto em um dos temas a seguir e apresentar ao seu Diretor o seguinte documento para a avaliação da proposta: Termo de Abertura do Projeto ■ Nome do Projeto e descrição ■ Objetivo do Projeto ■ Necessidade do negócio atendida ■ Responsabilidades do Gerente de projeto Outros gerentes de projeto da ONG também apresentarão propostas e apenas algumas serão selecionadas para a procura de financiamento. Abaixo a lista de temas propostos pelo Diretor: ■ Cidades e meio ambiente – Mobilidade urbana. – Cidades sustentáveis. – Prevenção de desastres naturais. – Habitação e saneamento. – Preservação do patrimônio ambiental. – Gestão da água. – Reciclagem e reaproveitamento. ■ Esporte – Esporte e lazer. – Esporte de alto desempenho. – Esporte paraolímpico. GESTÃO DE PROJETOS (PMI) Prof. Msc. Andreza Cassettari O que projeto à Excelência? 1. Projetos de capital 2. Expectativas do cliente 3. Competitividade 4. Compreensão por parte dos executivos 5. Desenvolvimento de novos produtos 6. Eficiência e eficácia Projetos de Capital ■ Até mesmo a menor organizac ̧ão manufatureira pode gastar milho ̃es de do ́lares a cada ano em projetos de capital. ■ Sem boas estimativas, um bom controle de custos e um bom controle de cronogramas, eles podem comprometer o fluxo de caixa da organizac ̧ão, forc ̧ando-a a demitir trabalhadores pelo fato de equipamentos de capital não estarem disponíveis ou não estarem devidamente instalados, e irritando o cliente com atrasos na entrega de produtos ou servic ̧os. ■ Em organizac ̧o ̃es e empresas manufatureiras não orientadas a projetos, os projetos de capital constituem as forc ̧as motrizes que as levam à maturidade. Expectativas dos Cliente ■ As expectativas dos clientes podem ser uma outra força motriz. ■ Atualmente, os clientes esperam não apenas que o fornecedor entregue um produto ou serviço de qualidade, mas tambe ́m que exerça essa atividade com práticas so ́lidas de gestão de projetos. ■ Tais práticas incluem a emissão eficiente e perio ́dica de relato ́rios de status e comunicaço ̃es com o cliente que sejam eficientes de modo geral. ■ Não deveria surpreender o fato de que empresas com propostas de baixo custo talvez não ganhem licitaço ̃es de contratos devido a práticas precárias de gesta ̃o de projetos em projetos empreendidos anteriormente para o cliente. Competitividade ■ A terceira forc ̧a motriz comum por tra ́s da gesta ̃o de projetos é a competitividade. ■ Empresas como a IBM e a Hewlett-Packard veem a gesta ̃o de projetos como uma arma competitiva. ■ Empresas orientadas a projetos que sobrevivem na base de contratos (i.e., fonte de rendimentos) com empresas externas fazem propaganda de suas habilidades por intermédio de cada proposta feita. ■ A diferenc ̧a entre ganhar ou perder um contrato pode muito bem depender do histórico de sucessos e fracassos nesse item. Adesão dos Executivos Entre os típicos obsta ́culos que podem ser superados por meio do suporte executivo esta ̃o: Gerentes de a ́rea que na ̃o apoiam o projeto Funciona ́rios que na ̃o apoiam o projeto Funciona ́rios que acreditam que a gesta ̃o de projetos na ̃o passa de uma moda Funciona ́rios que na ̃o compreendem como a empresa ira ́ se beneficiar Funciona ́rios que na ̃o compreendem as expectativas do cliente Funciona ́rios que na ̃o compreendem as deciso ̃es dos executivos Um suporte visi ́vel e participativo por parte dos executivos pode reduzir o impacto de muitos obsta ́culos. Desenvolvimento de Novos Produtos ■ Uma outra forc ̧a motriz por tra ́s da gesta ̃o de projetos e ́ o desenvolvimento de novos produtos. ■ Ele pode levar meses ou anos e pode muito bem ser a principal fonte de renda da empresa por muitos anos adiante. ■ O processo de desenvolvimento de novos produtos engloba o tempo necessa ́rio para desenvolver, comercializar e introduzir novos produtos no mercado. ■ Ao aplicar os princi ́pios da gesta ̃o de projetos ao desenvolvimento de novos produtos, uma empresa pode produzir mais em um peri ́odo de tempo mais curto e com custos inferiores e um ni ́vel de qualidade potencialmente alto e, ainda assim, satisfazer as necessidades do cliente. Os sobrecustos de que geralmente ouvimos falar nos projetos de desenvolvimento de produtos são atribui ́dos não necessariamente à ineficiência da gestão de projetos ou à inadequac ̧ão do controle de custos, mas mais às mudanc ̧as de escopo e aos aperfeic ̧oamentos. Eficácia e Eficiência ■ A melhoria na eficiência e eficácia gerais da empresa às vezes é difícil, se não impossível. ■ Geralmente exige mudanc ̧as na cultura corporativa, que sempre são dolorosas. A velocidade com que essas mudanc ̧as aceleram a implementac ̧ão da gestão de projetos geralmente depende do tamanho da organizac ̧ão: quanto maior, mais lenta a mudanc ̧a. ■ A sobrevivência é, obviamente, a forc ̧a mais poderosa por trás da excelência da gestão de projetos. EFICÁCIA EFICIÊNCIA EFETIVIDADE Sobrevivência Eficiência e Eficácia Projetos de Capital Expectativas dos Clientes Competitividade Compreensão por Parte dos Executivos Desenvolvimento de Novos Produtos GESTÃO DE PROJETOS COMPONENTES DA SOBREVIVÊNCIA Outras Forças Motrizes ■ Aumento no tamanho do projeto determinado pela necessidade de crescer ■ Clientes que exigem uma implementac ̧ão mais rápida ■ Clientes que exigem experiência em projetos para terem certo grau de garantia de que o deles será concluído com sucesso ■ Globalizac ̧ão da organizac ̧ão determinada pela necessidade de crescer ■ Consistência na execuc ̧ão a fim de ser tratado como so ́cio, e não fornecedor Planejamento estratégico para a gestão de projetos ■ Por mais de cinco décadas, a gesta ̃o de projetos amadureceu do que ja ́ foi considerado uma moda que logo desapareceria para uma competência estratégica e um plano de carreira necessa ́rio para o crescimento e a sobrevivência da empresa. Por que planos estratégicos fracassam Para saber como a gesta ̃o de projetos pode beneficiar o planejamento estratégico, é importante compreender por que alguns planos estrate ́gicos fracassam. Alguns dos motivos comuns, vistos atrave ́s do olhar dos gerentes de projetos, incluem: ■ Neglige ̂ncia quanto a ̀ compreensão de como os fatores ambientais da empresa podem influenciar a visão que a gere ̂ncia se ̂nior tem do futuro ■ Compreensão inadequada do comportamento do consumidor ou das aço ̃es do cliente ■ Pesquisa inadequada antes da aprovação do projeto ■ Escopo pouco definido ou mal definido ■ Caso empresarial mal documentado, resultando na aprovação do projeto errado ■ Falha em obter adesão dos executivos e das partes interessadas desde o ini ́cio ■ Maá governança executiva uma vez que a estrate ́gia tenha começado a ser implementada ■ Mudanças constantes dos membros da equipe de governança ■ Superestimação das compete ̂ncias do pessoal necessárias para a execuça ̃o doprojeto ■ Esforços de planejamento de capacidade fracos, resultando em projetos com falta de pessoal Por que planos estratégicos fracassam ■ Recusa dos gerentes funcionais a comprometerem os recursos adequados ao longo do projeto estrate ́gico ■ Não comprometimento como projeto por parte dos funcionários ■ Falta de explicac ̧o ̃es sobre a importância do projeto para a equipe que irá executá- lo ■ Falha ao explicar para a equipe de execuc ̧ão de projeto os incentivos ou benefícios financeiros de trabalhar num projeto de longo prazo ■ Não magnitude das mudanc ̧as organizacionais necessárias para que o projeto seja bem-sucedido ■ Incapacidade de gerenciar mudanc ̧as de forma eficiente ■ Desconsiderac ̧ão dos impactos das mudanc ̧as tecnolo ́gicas durante a execuc ̧ão do projeto Dores de Cabeça 1. Boas intenções 2. Metodologia de gestão de projetos de empresa 3. Satisfação do cliente 4. Mudanças nas exigências do cliente 5. A quem o PMO deve se reportar 6. Dilema do fluxo de caixa 7. Dilema da mudança de escopo 8. Equilibrar 9. Quando cancelar um projeto Gestão de projetos: uma perspectiva executiva/estratégica ■ Com a capacidade de produzir repetidos sucessos em projetos, na ̃o é de se admirar que os executivos agora estejam percebendo o valor de se usar a gesta ̃o de projetos para a execuc ̧a ̃o de um plano estratégico. ■ Ha ́ va ́rios motivos pelos quais os executivos enxer- gam o valor de usa ́-la para as atividades abaixo: ■ A execuc ̧a ̃o leva significativamente mais tempo do que o planejamento e consome mais recursos. Os executivos na ̃o têm tempo para passar anos coordenando e in- tegrando trabalhos em um enorme nu ́mero de a ́reas funcionais. ■ Sem um plano de implementac ̧a ̃o bem-sucedido, o planejamento estratégico na ̃o tem como ter êxito. ■ Os gerentes de projetos podem realizar de forma exitosa a separac ̧a ̃o disfuncional entre planejamento e execuc ̧a ̃o. Gestão de projetos: uma perspectiva executiva/estratégica ■ Os objetivos estratégicos de longo prazo têm de ser decompostos em objetivos de curto prazo para simplificar a execuc ̧ão. Isso pode ser feito com facilidade usando as ferramentas da gestão de projetos e uma estrutura analítica do projeto (EAP). ■ As técnicas de selec ̧ão de gerentes de projetos, possivelmente com o uso de um escrito ́rio de gestão de projetos (PMO), pode “casar” os recursos apropriados aos projetos existentes. ■ Os ativos de processos organizacionais usados na gestão de projetos podem man- ter a gerência sênior atualizada sobre o status do projeto. ■ Os objetivos de planejamento estratégico, devido à durac ̧ão de longo prazo, são extremamente orgânicos e estão sujeitos a mudanc ̧as. Os gerentes de projetos sa- bem como gerenciar e controlar as mudanc ̧as. O Guia PMBOK® e a execução de projetos estratégicos Área de Conhecimento Impactos nos projetos de planejamento estratégico Gerenciamento de Integração A integrac ̧ão do esforc ̧o pode muito bem englobar toda a organizac ̧ão tanto doméstica quanto globalmente Gerenciamento de Escopo O escopo pode mudar à medida que a tecnologia muda. A durac ̧ão do projeto torna imperativo que exista um processo de controle de mudanc ̧as de escopo significativas. A linha de base do escopo pode parecer uma janela mó́vel que exige constantes atualizac ̧ões Gerenciamento de Tempo Encontrar o “casamento” perfeito entre a disponibilidade das pessoas certas e as mudanc ̧as constantes no escopo pode ter um efeito devastador na gerac ̧ão do cronograma. Perder pessoas porque elas precisam “apagar incêndios” em suas áreas funcionais pode causar um sé́rio impacto O Guia PMBOK® e a execução de projetos estratégicos Área de Conhecimento Impactos nos projetos de planejamento estratégico Gerenciamento de Custos Prever o verdadeiro custo do projeto é quase impossível. É necessário que se fac ̧a uma reestimac ̧ão rotineira para garantir que os benefícios e o valor de negócio ainda excedam os custos Gerenciamento de Qualidade As expectativas dos clientes sobre a qualidade e as forc ̧as competitivas podem cau- sar grandes mudanc ̧as na direc ̧ão do projeto Gerenciamento de Recursos Humanos Quanto mais longo for o projeto, maior a probabilidade de que ocorram mudanc ̧as nos recursos, possivelmente mudanc ̧as para pior nos recursos humanos. Pode ser difícil manter a motivac ̧ão no longo prazo O Guia PMBOK® e a execução de projetos estratégicos Área de Conhecimento Impactos nos projetos de planejamento estratégico Gerenciamento das Comunicações Os requisitos de comunicac ̧ão podem envolver a empresa inteira. Mudanc ̧as nas partes interessadas também têm um sério impacto no plano de comunicac ̧ão Gerenciamento de Riscos O projeto pode exigir que se tenha uma equipe dedicada de gerenciamento de riscos Gerenciamento de Aquisições A durac ̧ão do projeto pode dificultar para que se determinem os custos de aquisic ̧ão antecipadamente Gerenciamento das Partes Interessadas Devido à durac ̧ão do projeto, o gerente de projetos pode acabar interagindo com um conjunto de partes interessadas no final do projeto que é diferente daquele com que interagiu no início Derrubando mitos ■ Mito n.o 1: Os gerente de projetos têm um forte conhecimento técnico, mas um conhecimento limitado sobre a empresa. ■ Mito n.o 2: Os gerentes de projetos devem ser designados depois do projeto ser aprovado e o caso de negócio, desenvolvido. ■ Mito n.o 3: Se implementarmos a gestão de projetos, os gerentes de projetos comec ̧arão a tomar decisões que deveriam ser tomadas nos ni ́veis executivos da gerência. ■ Mito n.o 4: Os gerentes de projetos não sabem como usar os ativos de processos organizacionais de forma eficiente para os sistemas controlados de mensurac ̧ão para que possam ser tomadas decisões informadas. Métricas válidas ■ Acredita-se que devamos considerar as seguintes métricas centrais nos projetos de hoje: 1. Tempo (prazos) 2. Custos 3. Recursos 4. Escopo 5. Qualidade 6. Itens de ac ̧a ̃o (pendências/status) Liderança estratégica da gestão de projetos ■ O gerente de projetos pode precisar mudar seu estilo de lideranc ̧a de tradicional, que se focaliza fortemente na lideranc ̧a situacional orientada a ̀ equipe de projeto, para estratégico, no qual o resultado final pode afetar as mudanc ̧as organizacionais em toda a empresa. ■ “Lideranc ̧a estratégica” é um termo normalmente reservado para os níveis mais sênior da gerência. ■ Ele implica a capacidade dos executivos de expressar uma visa ̃o estratégica para o futuro da empresa e, enta ̃o, motivar e convencer a organizac ̧a ̃o a adquirir ou seguir essa visa ̃o. Liderança estratégica da gestão de projetos ■ A lideranc ̧a estratégica exige o desenvolvimento de planos de ac ̧ão, e é ai ́ que a gestão de projetos assume máxima importância. ■ Visões não ajudam muito, a menos que planos possam ser desenvolvidos e implementados para torná-las uma realidade. ■ Gerenciar projetos que envolvem a implementac ̧ão de uma estratégia é significativamente diferente de gerenciar projetos tradicionais a que alguns de nós estamos acostumados. ■ Ao contrário dos planos de ac ̧ão de projetos tra- dicionais, que se baseiam em uma especificac ̧ão do trabalho bem definida, o gerente de projetos precisa desenvolver planos de ac ̧ão que possam ser baseados em complexidade, ambiguidade, incerteza e conhecimento volátil. Liderança estratégica da gesta ̃o de projetos ■ Se os projetos exigem certos graus de inovac ̧ão, as habilidades de lideranc ̧a devem ser desenvolvidas em torno de se conseguir fazer a equipe ser inovadora e criativa. ■ Sesso ̃es de brainstorming e de soluc ̧ão de problemas poderiam ocorrer toda semana. ■ Habilidades de facilitac ̧ão também são uma necessidade. ■ As habilidades de lideranc ̧a necessárias para projetos de inovac ̧ão de longo prazo podem ser significativamente diferentes das habilidades necessárias para entregar ao cliente um deliverable simples. Liderança estratégica da gesta ̃o de projetos ■ Para ser eficiente na lideranc ̧a estratégica,o gerente de projetos tem de perceber que ele agora é um gerente de mudanc ̧as organizacionais e, como tal, pode precisar criar “mentes preparadas” em grande escala. ■ O gerente de projetos e possivelmente toda a equipe agora têm de funcionar como líderes de torcida e executores ao mesmo tempo, a fim de fazer as pessoas de toda a organizac ̧ão concordarem com um propo ́sito comum. O gerente de projetos como um gerente de mudanças ■ Projetos de planejamento estratégico são criados para que ocorram mudanc ̧as organizacionais, que podem afetar a empresa toda no mundo todo. ■ Um exemplo pode ser a implementac ̧ão de um novo sistema de seguranc ̧a, informac ̧ão, ou e-mail seguro em toda a corporac ̧ão. Diferenc ̧as entre os estilos tradicional e estratégico da lideranc ̧a em gestão de projetos Características Diferenças Autoridade Da lideranc ̧a sem autoridade à autoridade significativa Poder Do poder legítimo para o uso ponderado do poder Tomada de Decisões De certo nível de tomada de decisões a ter autoridade para uma tomada de decisões significativa Tipos de Decisões Decisões somente relacionadas a projetos a deciso ̃es de projeto e de negócios Disposição de Delegar O comprimento e tamanho do projeto forc ̧ará os gerentes de projetos a delegar mais autoridade e tomada de decisões do que normalmente fariam Habilidades Sociais São necessárias fortes habilidades sociais, já que poderemos trabalhar com as mesmas pessoas por vários anos Diferenc ̧as entre os estilos tradicional e estratégico da lideranc ̧a em gestão de projetos Características Diferenças Motivação Aprender como motivar os trabalhadores sem usar recompensas financeiras ou poder Habilidades comunicativas Comunicac ̧ão em toda a organizac ̧ão em vez de com apenas alguns poucos Compaixão Ter mais compaixão pelos trabalhadores, já que eles podem ser designados por vários anos Autocontrole Não poder reagir exageradamente a más notícias ou a incômodos Gerenciamento de mudanc ̧a Ir da gestão de projetos ao gerenciamento de mudanc ̧as em toda a corporac ̧ão Impacto do gerenciamento de mudanc ̧as Ir dos efeitos da gestão de projetos aos efeitos do gerenciamento de mudanc ̧as organizacionais EDUCAÇÃO Gestão de Projetos na Educação Superior ■ Trabalhar com projetos pode ser bastante desafiador para muitos estudantes universitários. ■ Na educação superior, a maioria das vezes, os projetos representação 50% da nota final, mas não se presta atenção suficiente às instruções de gestão dos projetos. ■ Uma pesquisa em minha turma e, de 44 alunos, apenas 2 (5%) estavam familiarizados com a gestão de projetos. ■ Em torno de 70% dos alunos percebia o trabalho com projetos como um grande desafio, principalmente devido a questões de gestão de projetos e de equipes. GESTÃO DE PROJETOS (PMI) Prof. Msc. Andreza Cassettari Definição de Excelência 1. A excelência em gestão de projetos geralmente é considerada um fluxo contínuo de projetos gerenciados com êxito. – Sem uma metodologia de gestão de projetos, pode ser difícil concluir projetos bem-sucedidos com freque ̂ncia. – Nesta seção, discutiremos algumas das diferentes definiço ̃es de excele ̂ncia em gestão de projetos Excelência em Projetos (Motorola) ■ A excele ̂ncia em gestão de projetos pode ser definida como: – Estrita observa ̂ncia das pra ́ticas de geraça ̃o de cronogramas – Supervisa ̃o perio ́dica pela gere ̂ncia se ̂nior – Controle formal de mudanças nos requerimentos – Acompanhamento formal de problemas e riscos – Acompanhamento formal de recursos – Acompanhamento formal de custos Excelência em Projetos (AT&T) ■ A excelência [em gestão de projetos] é definida como uma metodologia consistente aplicada a todos os projetos da organizac ̧ão, o reconhecimento continuado por nossos clientes e uma alta satisfac ̧ão do cliente. ■ Além disso, nossa excelência em gestão de projetos é um fator de venda para nossas equipes de vendas. Isso resulta em negócios de repetic ̧ão com nossos clientes. ■ Há também um reconhecimento interno de que a gestão de projetos é uma atividade que agrega valor e de que é uma necessidade absoluta. Excelência em Projetos (HP) ■ A excelência não é classificada por meio do gerenciamento das pec ̧as, mas da compreensão de como as pec ̧as se encaixam umas nas outras, sustentam as dependências umas das outras e agregam valor para a empresa. ■ Se a gestão de projetos fizer apenas o que tem de ser feito, como gerenciar 300 projetos individuais no próximo trimestre, estará propiciando uma func ̧ão de baixo valor agregado que fundamentalmente funciona como o “burro de carga” que é necessário, mas que só faz aquilo que tem de fazer Metodologia ■ O valor de nego ́cio é demonstrável e reconhecido pela unidade de nego ́cio enquanto as interac ̧o ̃es com as organizac ̧o ̃es de apoio e os requisitos de infraestrutura são coordenados suavemente e de acordo com o plano. Reconhecendo a necessidade do desenvolvimento de uma metodologia ■ A existência e a observância de uma metodologia de gestão de projetos não bastam para levar a empresa ao sucesso e à excelência em gestão de projetos. ■ A necessidade de melhorias no sistema pode ser crucial. ■ Fatores externos podem ter uma forte influência sobre o sucesso ou fracasso da metodologia de gestão de projetos de uma empresa. ■ As mudanc ̧as são uma certeza no atual clima empresarial, e não há sinais de que o futuro será diferente. Reconhecendo a necessidade do desenvolvimento de uma metodologia ■ É muito improvável que os rápidos avanc ̧os tecnolo ́gicos que impulsionaram mudanc ̧as na gestão de projetos nas duas últimas décadas esmorec ̧am. ■ Uma outra tendência, a crescente sofisticac ̧ão dos consumidores e clientes, provavelmente continuará. ■ O controle de custos e de qualidade tornaram-se praticamente a mesma coisa em muitos setores. ■ Outros fatores externos incluem fuso ̃es e aquisic ̧o ̃es repentinas e comunicac ̧o ̃es em tempo real. Metodologias x Gerenciamento ■ Atualmente, sejam orientadas a projetos ou não, as empresas estão gerenciando seus nego ́cios por meio de projetos. ■ Praticamente todas as atividades de uma organizac ̧ão podem ser tratadas como algum tipo de projeto. ■ Portanto, faz sentido que as empresas bem gerenciadas tomem a metodologia de gestão de projetos como uma forma de gerenciar todo o nego ́cio, em vez de apenas projetos. ■ Os processos de nego ́cios e os processos de gestão de projetos irão se fundir quando o gerente de projetos passar a ser visto como parte de um nego ́cio. Metodologias x Gerenciamento ■ Desenvolver uma metodologia-padrão de gestão de projetos não é tarefa para qualquer empresa. ■ Para empresas com projetos de pequeno porte ou de curto prazo, sistemas tão formais podem não ser apropriados ou não ter uma boa relac ̧ão custo-benefício. ■ Entretanto, para empresas com projetos de grande porte ou de longo prazo, desenvolver um sistema viável de gestão de projetos é indispensável. Exemplo: Metodologia x Protocolos Existentes para a Gestão de Projetos ■ Por exemplo, uma empresa que produz utensi ́lios domésticos tinha uma série de protocolos de desenvolvimento de projetos em uso. Quando comec ̧aram a empregar a gestão de projetos de forma sistemática, a complexidade dos métodos se tornou aparente. Nossa abordagem de gestão de projetos, por definic ̧ão, não está ligada a nenhuma metodologia específica de desenvolvimento de sistemas. Como acreditamos que é melhor usar uma única metodologia (padrão) de desenvolvimentos de sistema do que ter que decidir qual empregar, demos início ao desenvolvimento de diretrizes para a metodologia de desenvolvimento de sistemas específica à nossa organizac ̧ão. Agora já desenvolvemospré-requisitos para o sucesso dos projetos. Alguns deles são: • Metodologia padronizada • Conjunto claro de objetivos • Expectativas bem compreendidas • Definic ̧ão minuciosa de problemas Metodologias x Identificação de Problemas ■ Para determinar os pontos fracos associados às metodologias de gestão de projetos passados, a equipe de reengenharia de SI conduziu vários grupos de foco. Esses grupos conclui ́ram que havia: – Falta de compromisso da gerência – Ausência de um mecanismo de feedback para os gerentes de projeto determinarem as atualizações e revisões necessárias para a metodologia – Ausência de metodologias adaptáveis para a organização – Ausência de um programa de treinamento para os gerentes de projeto sobre a metodologia – Ausência de foco em uma comunicação consistente e periódica sobre o progresso da implementação da metodologia – Ausência de foco sobre as ferramentas e técnicas da gestão de projetos ETAPAS PADRÃO Aplicação de Metodologias Organização Com qualquer projeto, voce ̂ deve definir o que precisa ser alcanc ̧ado e decidir como o projeto chegara ́ a esses objetivos. Cada projeto comec ̧a com uma ideia, visa ̃o ou oportunidade de nego ́cio, um ponto de partida que tem de ser vinculado aos objetivos de nego ́cio da organizac ̧a ̃o. O termo de abertura do projeto e ́ o alicerce do projeto e forma o contrato com as partes envolvidas. Ele inclui uma declarac ̧a ̃o das necessidades do nego ́cio, um acordo sobre o que o projeto se compromete a produzir, uma identificac ̧a ̃o das depende ̂ncias do projeto, os pape ́is e responsabilidades dos membros de equipe envolvidos, e os padro ̃es de como o orc ̧amento do projeto e a gesta ̃o de projetos devem ser abordados. O termo de abertura do projeto define os seus limites. Planejamento ■ Uma vez que os limites do projeto estejam definidos, devem-se levantar informac ̧o ̃es suficientes para sustentar os alvos e objetivos e para limitar o risco e minimizar os problemas. ■ Cada deliverable influencia cada fase do projeto, se irá ou não atingir seus alvos, orc ̧amento, qualidade e prazo. ■ Por uma questão de simplicidade, alguns projetos adotam uma abordagem de quatro fases: 1. Proposta: iniciação e definição do projeto. 2. Planejamento: planejamento do projeto e definição dos requisitos. 3. Desenvolvimento: desenvolvimento dos requisitos, testes e treinamentos. 4. Implementação: implantação dos requisitos desenvolvidos para a operação diária. Gerenciamento ■ Durante todo o projeto, o gerenciamento e o controle do processo precisam ser mantidos, ■ Durante o projeto, as seguintes áreas devem ser gerenciadas e controladas: – Avaliar o progresso diário das tarefas e deliverables do projeto por meio da mensuração de orçamento, qualidade e tempo de ciclo. – Ajustar as tarefas e deliverables do projeto a cada dia em resposta a variâncias e problemas imediatos. – Resolver proativamente os problemas e mudanças do projeto para controlar eventuais mudanças graduais no escopo. – Ter como objetivo a satisfação do cliente. – Estabelecer revisões periódicas e estruturadas dos deliverables. – Estabelecer um arquivo centralizado de controle do projeto. Gerenciamento ■ Dois mecanismos essenciais para gerenciar projetos com sucesso sa ̃o procedimen- tos sólidos de gerac ̧a ̃o de relatórios de status e procedimentos de gerenciamento de problemas, preocupac ̧ões e mudanc ̧as. ■ O relatório de status deve incluir o seguinte: – Realizac ̧ões importantes até o momento – Realizac ̧ões planejadas para o período seguinte – Resumo do progresso do projeto: ■ Percentual de horas de trabalho consumidas ■ Percentual de custos orçamentários consumidos ■ Percentual do prazo do projeto consumido – Resumo dos custos do projeto (custos orc ̧ados versus reais) – Problemas e preocupac ̧ões do projeto – Impacto sobre a qualidade do projeto – Providências tomadas pela gerência METODOLOGIAS EMPRESARIAIS DE GESTÃO DE PROJETOS Uso de metodologias ■ A maioria das empresas hoje parece reconhecer a necessidade de uma ou mais metodologias de gestão de projetos, mas ou criam as metodologias erradas, ou fazem mau uso das metodologias que foram criadas. Usar metodologias de gestão de projetos em uma estratégia de nego ́cios permite que as em- presas maximizem o valor do projeto para a organizac ̧ão. Uma metodologia tem de evoluir e ser ajustada para acomodar as mudanc ̧as no foco ou na direc ̧ão de uma empresa. Trata-se quase de uma mentalidade, uma maneira que remodela todos os processos organizacionais. Jason Charvat O que são metodologias ■ Metodologias são conjuntos de formulários, diretrizes, templates e listas de ve- rificação que podem ser aplicados a um projeto ou situação especi ́fica. ■ Talvez não seja possi ́vel criar uma u ́nica metodologia que abranja toda a empresa e possa ser aplicada a todo e qualquer projeto. ■ Algumas empresas te ̂m tido e ̂xito com isso, mas ainda há muitas que mantêm com sucesso mais de uma metodologia. ■ A menos que o gerente de projeto seja capaz de adaptar a metodologia empresarial de gesta ̃o de projeto às suas pro ́prias necessidades, pode ser necessário que haja mais de uma metodologia. Falha – nível executivo ■ Há vários motivos pelos quais boas intenc ̧o ̃es muitas vezes se desencaminham. ■ Nos níveis executivos, as metodologias podem falhar se os executivos tiverem uma compreensão precária de o que uma metodologia é e acreditarem que ela seja: – uma solução paliativa; – um me ́todo infalível; – uma solução temporária; – uma “receita” para o sucesso dos projetos. Falha – nível operacional ■ Nos níveis dos trabalhadores, as metodologias também podem falhar se: – forem abstratas e de alto nível; – contiverem narrativas insuficientes para sustenta ́-las; – na ̃o forem funcionais ou na ̃o abordarem a ́reas cruciais; – ignorarem os padrões e as melhores pra ́ticas do setor; – parecerem impressionantes, mas na ̃o apresentarem uma verdadeira integrac ̧a ̃o ao negócio; – usarem convenc ̧ões e terminologia que na ̃o sejam padra ̃o para projetos; – competirem por recursos similares sem abordar esse problema; – na ̃o possuírem nenhuma métrica de desempenho; – levarem tempo demais para serem concluídas devido a ̀ burocracia e administrac ̧a ̃o Decisão: tipo de metodologia ■ Decidir sobre o tipo de metodologia a ser empregada não é uma tarefa simples. Há muitos fatores a serem considerados, como: – A estrate ́gia geral da empresa – quão competitivos somos como empresa? – O tamanho da equipe de projeto e/ou do escopo a ser gerenciado – A prioridade do projeto – A importância do projeto para a empresa – O grau de flexibilidade da metodologia e seus componentes5 Maturidade ■ As metodologias da gestão de projetos são criadas em torno do nível de maturidade da empresa e de sua cultura corporativa. ■ Se a empresa for razoavelmente madura em gestão de projetos e possuir uma cultura que estimule a cooperac ̧ão, a comunicac ̧ão eficiente, o trabalho em equipe e a confianc ̧a, então se pode criar uma metodologia extremamente flexível baseada em diretrizes, formulários, listas de verificac ̧ão e templates. Maturidade ■ Os gerentes de projeto podem escolher as partes da metodologia que sa ̃o adequadas a um cliente específico. ■ As organizac ̧ões que na ̃o têm nenhuma dessas duas características dependem fortemente de metodologias construídas com políticas e procedimentos rígidos, criando, dessa forma, uma burocracia significativa acompanhada por aumentos de custos e perda da flexibilidade de que o gerente de projetos precisa para adaptar a metodologia a ̀s necessidades de cada cliente específico. Metodologias leves ■ . Complexidades tecnológicas cada vez maiores, atrasos nos projetos e mudanc ̧as nas solicitac ̧õesdos clientes geraram uma pequena revoluc ̧a ̃o no mundo das metodologias de desenvolvimento ■ Um tipo de metodologia totalmente novo – que é a ́gil e adapta ́vel e envolve o cliente em todas as partes do processo – esta ́ comec ̧ando a surgir. ■ Muitos dos defensores de metodologias pesadas se opuseram a ̀ introduc ̧a ̃o dessas metodologias “leves” ou “a ́geis” (Fowler, 20017). ■ Essas metodologias usam um estilo comunicativo informal. ■ Ao contra ́rio dos projetos que usam metodologias pesadas, os projetos leves possuem apenas algumas poucas regras, pra ́ticas e documentos. ■ Os projetos sa ̃o elaborados e construídos em discussões presenciais, reuniões e baseados no fluxo de informac ̧ões para os clientes. ■ A diferenc ̧a imediata do uso de metodologias leves é que elas sa ̃o muito menos orientadas a documentac ̧ões, normalmente enfatizando uma quantidade menor de documentac ̧a ̃o para o projeto. Metodologias pesadas ■ As metodologias tradicionais de gesta ̃o de projetos (i.e., abordagem CVDS, ou de ciclo de vida de desenvolvimento de sistemas) sa ̃o consideradas burocra ́ticas ou de natureza “preditiva” e resultaram em muitos projetos malsucedidos. ■ Essas metodologias pesadas esta ̃o se tornando menos populares. Elas sa ̃o ta ̃o laboriosas que todo o ritmo do design, desenvolvimento e implementac ̧a ̃o desacelera – e na ̃o se realiza nada. ■ Os gerentes de projeto tendem a prever cada marco porque querem prever cada detalhe técnico (i.e., detalhe de código de software ou de engenharia). ■ Isso leva os gerentes a comec ̧arem a exigir muitos tipos de especificac ̧ões, planos, relatórios, pontos de verificac ̧a ̃o e cronogramas. ■ As metodologias pesadas tentam planejar uma grande parte de um projeto em alto nível de detalhamento por um longo período de tempo. ■ Isso funcionava bem até as coisas comec ̧arem a mudar, e os gerentes de projeto inerentemente tentam resistir a mudanc ̧as. Metodologias pesadas ■ As metodologias empresariais de gestão de projetos podem melhorar o processo de planejamento, alé ́m de oferecer certo grau de padronizac ̧ão e consistência. ■ As empresas chegaram à conclusão de que as metodologias empresariais de gestão de projetos funcionam melhor se forem baseadas em templates em vez de em políticas e procedimentos rígidos. ■ O International Institute for Learning criou uma Metodologia Unificada para a Gestão de Projetos (UPMMTM, Unified Project Management Methodology), com templates classificados de acordo com o Guia PMBOK®, 4a edic ̧ão, Áreas de Conhecimento: Comunicac ̧ão: 1. Termo de abertura do projeto 2. Documento de procedimentos do projeto 3. Histórico de solicitac ̧ões de mudanc ̧as no projeto 4. Relatório de status do projeto 5. Relatório de garantia de qualidade do GP 6. Resumo do gerenciamento de aquisic ̧ões 7. Histórico de problemas do projeto 8. Plano de gestão de projetos 9. Relatório de desempenho do projeto Custo: 1. Cronograma do projeto 2. Plano e registro de resposta a riscos 3. Estrutura analítica do projeto (EAP) 4. Pacote de trabalho 5. Documento de estimativas de custo 6. Orc ̧amento do projeto 7. Lista de verificac ̧ão do orc ̧amento do projeto Recursos Humanos: 1. Termo de abertura do projeto 2. Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 3. Plano de gerenciamento de comunicaço ̃es 4. Diagrama de organizaça ̃o do projeto 5. Direto ́rio da equipe de projetos 6. Matriz de responsabilidades (MR) 7. Plano de gesta ̃o de projetos 8. Documento de procedimentos de projeto 9. Lista de verificaça ̃o da reunia ̃o inaugural 10. Avaliaça ̃o de desempenho da equipe de projetos 11. Avaliaça ̃o de desempenho do gerente de projetos Integração: 1. Proposta de projeto 2. Plano de gerenciamento de comunicac ̧ões 3. Plano de aquisic ̧ões 4. Orc ̧amento do projeto 5. Documento de procedimentos do projeto 6. Cronograma do projeto 7. Matriz de responsabilidades (MR) 8. Plano e registro de respostas a riscos 9. Declarac ̧ão de escopo Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 10. Plano de gestão de projetos 11. Histórico de solicitac ̧ões de mudanc ̧as no projeto 12. Histórico de problemas do projeto 13. Histórico de mudanças no plano de gestão de projetos 1. Histórico de solicitac ̧ões de mudanc ̧as no projeto 2. Histórico de problemas do projeto 3. Histórico de mudanc ̧as no plano de gestão de projetos 4. Relatório de desempenho do projeto 5. Documento de lic ̧ões aprendidas 6. Feedback sobre o desempenho do projeto 7. Documento de aceitação de produto 8. Termo de abertura do projeto 9. Lista de verificac ̧ão de avaliac ̧ão de encerramento de processo 10. Relatório dos arquivos do projeto Aquisições: 1. Termo de abertura do projeto 2. Declaraça ̃o de escopo 3. Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 4. Plano de aquisições 5. Lista de verificaça ̃o do planejamento das aquisiço ̃es 6. Declaraça ̃o de trabalho (DT) de aquisiço ̃es 7. Solicitaça ̃o de esboço do documento de proposta 8. Histórico de solicitações de mudanças no projeto 9. Lista de verificaça ̃o de formaça ̃o de contrato 10. Resumo do gerenciamento de aquisiço ̃es Qualidade: 1. Termo de abertura do projeto 2. Panorama dos procedimentos de projeto 3. Plano de qualidade no trabalho 4. Plano de gesta ̃o de projetos 5. Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 6. Relatório de garantia da qualidade em GP 7. Documento de lições aprendidas 8. Feedback sobre o desempenho do projeto 9. Avaliaça ̃o do desempenho da equipe de projeto 10. Documento de melhorias nos processos de GP Riscos: 1. Termo de abertura do projeto 2. Panorama dos procedimentos de projeto 3. Plano de qualidade no trabalho 4. Plano de gesta ̃o de projetos 5. Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 6. Relatório de garantia da qualidade em GP 7. Documento de lições aprendidas 8. Feedback sobre o desempenho do projeto 9. Avaliaça ̃o do desempenho da equipe de projeto 10. Documento de melhorias nos processos de GP Escopo: 1. Declaraça ̃o do escopo do projeto 2. Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 3. Pacote de trabalho 4. Termo de abertura do projeto Tempo: 1. Documento de estimativas de custos 2. Plano e registro de respostas a riscos 3. Estrutura anali ́tica do projeto (EAP) 4. Pacote de trabalho 5. Cronograma do projeto 6. Lista de verificaça ̃o para revisões do cronograma do projeto BENEFÍCIOS DE UMA METODOLOGIA-PADRÃO Benefícios ■ Os benefícios podem ser classificados como benefícios de curto e de longo prazo. – Tempo de ciclo menor e custos mais baixos – Planos realistas com maiores possibilidades de cumprimento de prazos – Melhores comunicações quanto a “o que” se espera dos grupos e “quando” – Feedback: lições aprendidas Benefícios ■ Esses benefícios de curto prazo enfocam os indicadores-chave de desempenho (KPIs, key performance indicators) ou simplesmente a execuc ̧ão da gestão de proje- tos. ■ Os benefícios de longo prazo parecem priorizar mais os fatores críticos de su- cesso (CSFs, critical success factors) e a satisfac ̧ão do cliente. Benefícios de Longo Prazo ■ Os benefícios de longo prazo do desenvolvimento e da execuc ̧a ̃o de uma metodologia de classe mundial incluem: ■ Menor “tempo para colocac ̧a ̃o no mercado” por meio de um melhor controle de escopo ■ Menor risco geral para o programa ■ Melhor gesta ̃o dos riscos, o que leva a uma melhor tomada de decisões ■ Maior satisfac ̧a ̃o e confianc ̧a do cliente, o que leva a mais negócios e maiores responsabilidades para os fornecedores de tier 1 ■ E ̂nfase na satisfac ̧a ̃o do cliente e em valor agregado em vez de em concorrência interna entre grupos funcionais ■ Cliente trata o fornecedor como “parceiro” em vez de como “mercadoria” ■ Fornecedor auxilia o cliente durante as atividades de planejamentoestratégico COMPONENTES CRÍTICOS As características de uma metodologia de classe mundial incluem: ■ Ma ́ximo de seis fases de ciclo de vida ■ Superposic ̧o ̃es nas fases do ciclo de vida ■ Reviso ̃es de final de fase ■ Integrac ̧a ̃o com outros processos ■ Melhoria conti ́nua (i.e., ouvir a voz do cliente) ■ Orientac ̧a ̃o ao cliente (interface com a metodologia do cliente) ■ Aceitaça ̃o em toda a empresa ■ Utilizac ̧a ̃o de templates (estrutura anali ́tica do projeto [EAP] ni ́vel 3) ■ Cronograma do caminho cri ́tico (EAP ni ́vel 3) ■ Relato ́rios de gra ́ficos de barras simplistas e padronizados (software-padrão) ■ Minimizac ̧a ̃o da papelada (burocracia) Metodologia SAP GESTÃO DE PROJETOS (PMI) Prof. Msc. Andreza Cassettari PROCESSOS INTEGRADOS E GESTÃO INFORMAL DE PROJETOS Cap 5 e 9 PROCESSOS INTEGRADOS Cap 5 Processos Integrados do Gerenciamento EVOLUÇA ̃O DE PROCESSOS Evoluça ̃o de processos complementares de gestão de projetos ■ Desde 1985, diversos novos processos de gerenciamento se desenvolveram em paralelo a ̀ gesta ̃o de projetos. ■ Destes, a TQM e a engenharia simulta ̂nea sa ̃o os mais relevantes PROCESSOS: ESTÁGIOS Steve Gregerson, antigo vice-presidente de desenvolvimento de produtos na Metzeler Automotive Profile System Nossa organizac ̧ão desenvolveu uma metodologia- padrão baseada em melhores práticas globais e em requisitos e expectativas dos clientes. Essa metodologia tambe ́m cumpre as exige ̂ncias do ISO 9000. Nosso processo incorpora sete gateways que exigem deliverables especi ́ficos listados em uma u ́nica folha de papel. Alguns desses deliverables possuem um procedimento e, em muitos casos, um formato definido. Essas diretrizes, listas de verifica- c ̧ão, formulários e procedimentos são o elemento central de nossa estrutura de gestão de projetos e servem tambe ́m para captar as lic ̧o ̃es aprendidas para o programa seguinte. Essa metodologia e ́ incorporada a todos os aspectos de nossos sistemas de nego ́cios, incluindo gestão de riscos, engenharia simultânea, planejamento avanc ̧ado da qualidade, análise de viabilidade, processo de revisão de design, entre outros. Claramente, Metzeler ve ̂ a integrac ̧a ̃o e a compatibilidade dos sistemas de gesta ̃o de projetos e dos sistemas de nego ́cios. Nortel ■ Um outro exemplo de processos integrados é a metodologia empregada pela Nortel. ■ Durante o final da década de 1990, Bob Mans-bridge, então vice-presidente de gerenciamento da cadeia de suprimentos da Nortel Networks, acreditava que: ■ A gestão de projetos da Nortel Networks é integrada à cadeia de suprimentos. ■ O papel da gestão de projetos hoje é compreendido como uma série de processos integrados dentro da cadeia de suprimentos total. ■ A TQM na Nortel Networks é definida por métricas chamadas de pipeline metrics. Essas métricas resultaram do cliente e de visões externas do que seriam as melhores realizac ̧ões “de sua classe”. Gestão de Riscos ■ Durante de ́cadas, a gestão de riscos foi prioridade entre as organizaço ̃es do ramo da saúde, por motivos o ́bvios, ale ́m de entre instituiço ̃es financeiras e escrito ́rios de advocacia. ■ Hoje, em organizaço ̃es de todos os tipos, a gestão de riscos evita que posterguemos nossos problemas na esperança de encontrar uma solução fácil. Processos Excelentes ■ Gestão de projetos ■ Gesta ̃o da qualidade total ■ Gestão de riscos ■ Engenharia simulta ̂nea ■ Gerenciamento de mudanc ̧as Equipes de trabalho autogerenciadas, empoderamento dos funciona ́rios, reengenharia e custeio do ciclo de vida tambe ́m sa ̃o combinados com a gesta ̃o de projetos em algumas empresas. Gestão de riscos ■ A gesta ̃o de riscos/oportunidades é uma das ferramentas mais importantes, sena ̃o a mais importante, da caixa de ferramentas dos gerentes de projetos ou programas – independentemente do tipo de contrato. ■ Em geral, projetos/programas focam o possi ́vel impacto e/ou a probabilidade de ocorrência de um risco. ■ Embora esses sejam fatores muito importantes para desenvolver um bom plano de mitigac ̧a ̃o de riscos, a engenhosa capacidade da equipe de projeto de detectar o risco tera ́ o maior impacto na execuc ̧a ̃o de projetos bem-sucedidos. ■ Se você na ̃o conseguir detectar o risco, sua capacidade de gerencia ́-lo sera ́ sempre reativa. Oportunidades usando ferramentas do Seis Sigma e modelos probabili ́sticos Gestão de Riscos ■ O risco indetecta ́vel é uma ameac ̧a maior a ̀ execuc ̧a ̃o do que fatores de alta probabilidade ou alto impacto. ■ E ́ ai ́ que o uso da ferramenta do Seis Sigma chamada de Ana ́lise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA, Failure Modes and Effects Analysis) pode ser muito eficiente. ■ A ferramenta FMEA pode ajudar a equipe de projeto a avaliar e detectar riscos. ■ Prioriar a detecc ̧a ̃o de riscos ajudara ́ a equipe a pensar de forma inovadora ao propo ̂r, planejar ou executar um projeto bem-sucedido. Exemplo ■ Se seu projeto/programa possui um risco que tem uma probabilidade de ocorrência significativa, enta ̃o ele provavelmente na ̃o é um risco – é um problema. ■ Se o impacto for grande e a probabilidade for baixa, você tera ́ de ficar de olho nesse risco, mas normalmente na ̃o gastara ́ para mitiga ́-lo. ■ Entretanto, se o risco tiver alto impacto ou probabilidade, mas um baixo ni ́vel de detectabilidade, os resultados podem ser devastadores. Engenharia Simultânea ■ A engenharia simulta ̂nea exige que se realizem os va ́rios passos e processos ao ge- renciar um projeto em paralelo em vez de em sequência. Isso significa que engenharia, pesquisa e desenvolvimento, produc ̧a ̃o e marketing sa ̃o todos envolvidos no ini ́cio de um projeto, antes de qualquer trabalho ser realizado. Isso nem sempre é fa ́cil, e pode criar riscos a ̀ medida que o projeto progride. ■ Um planejamento de projeto superior é necessa ́rio para evitar aumentar o ni ́vel de risco posteriormente. Os riscos mais sérios sa ̃o atrasos em decorrência de mau planejamento. ■ Um planejamento melhor é essencial para a gesta ̃o de projetos, enta ̃o na ̃o surpreende que empresas excelentes integrem a engenharia simulta ̂nea e sistemas de gesta ̃o de projetos. Engenharia Simultânea ■ A Chrysler (hoje chamada de DaimlerChrysler) Motors usou a engenharia simultânea com a gestão de projetos para levar o carro esporte Viper do conceito ao mercado em menos de tre ̂s anos. ■ A engenharia simultânea pode muito bem ser a maior força motriz por trás da maior aceitação da gestão de projetos. Gestão de Riscos ■ A gestão de riscos é um meio organizado de identificar e medir riscos e desenvolver, selecionar e gerenciar opções para lidar com esses riscos. ■ É importante enfatizar o fato de que os gerentes de projetos do futuro precisarão de habilidades de negócios superiores ao avaliar e gerenciar riscos. Isso inclui tanto riscos de projetos quanto riscos de negócios. ■ Os gerentes de projetos no passado não eram equipados para quantificar riscos, responder a riscos, desenvolver planos de contingência ou manter registros de lições aprendidas. Eles eram forçados a pedir conselhos aos gerentes sênior sobre o que fazer quando se desenvolviam situações arriscadas. ■ Hoje, os gerentes sênior estão empoderando os gerentes de projetos a tomar decisões relacionadas a riscos, algo que exige um ge- rente de projetos com sólidas habilidades de negócios além de conhecimentos técnicos. Gestão de Riscos ■ Preparar um plano de projeto e ́ algo baseado no histo ́rico. Dito de forma simples: o que aprendemos com o passado? A gesta ̃o de riscos nos incentiva a olhar para o futuro, a prever o que pode dar errado e, enta ̃o, a desenvolver estrate ́gias de contin- ge ̂ncia para mitigar esses riscos. ■ Realiza ́vamos a gesta ̃o de riscosno passado, mas somente a gesta ̃o de riscos financeiros e de cronograma. ■ Para mitigar um risco financeiro, aumentamos o orc ̧amento do projeto. Gestão de Riscos ■ Para mitigar um risco de cronograma, adicionamos mais tempo a ele. Mas, na década de1990, os riscos técnicos se tornaram cruciais. Simplesmente adicionar mais tempo ou dinheiro ao plano não é a solução para mitigar riscos técnicos. A gestão de riscos técnicos aborda primordialmente duas questões: ■ Podemos desenvolver a tecnologia considerando as restrições impostas? ■ Se desenvolvermos a tecnologia, qual é o risco de obsolescência, e quando podemos esperar que isso ocorra? Gestão de Riscos ■ Para abordar esses riscos te ́cnicos, são necessárias estrate ́gias eficientes de gestão de riscos baseadas na previsão te ́cnica. A princípio, pode parecer que tornar a gestão de riscos parte integral do planejamento de projetos deve ser relativamente fácil. ■ Basta identificar e tratar dos fatores de risco antes de eles saírem do controle. Infelizmente, o provável e ́ que o contrário seja a norma, pelo menos em um futuro previsível. ■ Durante anos, as empresas so ́ falavam da gestão de riscos da boca para fora e achavam que simplesmente tinham de conviver com ele. ■ Muito pouco se publicou sobre como desenvolver um processo estruturado de gestão de riscos. ■ O desastre com a espac ̧onave Challenger, em janeiro de 1986, despertou todos em relac ̧a ̃o a ̀ importa ̂ncia de uma gestão de riscos eficiente. Gestão de Riscos ■ Hoje a gesta ̃o de riscos se tornou ta ̃o importante que as empresas esta ̃o estabe- lecendo organizac ̧o ̃es de gesta ̃o de riscos separadas dentro da empresa. ■ Entretanto, muitas empresas têm usado unidades funcionais de gesta ̃o de riscos ha ́ anos, e ainda assim esse conceito tem passado despercebido. ■ A seguir temos um panorama da metodologia de gerenciamento de programa do departamento de gesta ̃o de riscos de uma empresa manufatureira internacional sediada em Ohio, EUA. Esse departamento esta ́ em operac ̧a ̃o ha ́ aproximadamente 25 anos. APS – CONTROLE DE RISCOS Gestão de Riscos – Estudo de Caso ■ O departamento de gestão de riscos é parte da disciplina financeira da empresa e, em u ́ltima análise, reporta-se ao tesoureiro, que se reporta ao diretor financeiro (CFO). ■ O objetivo geral do departamento é coordenar a protec ̧ão dos ativos da empresa. O meio principal para se alcanc ̧ar esse objetivo é eliminar ou reduzir as perdas potenciais por meio de programas de prevenc ̧ão. ■ O departamento funciona de forma muito alinhada com o departamento interno de saúde e seguranc ̧a. Além disso, ele utiliza especialistas externos em controle de perdas para auxiliar as divisões da empresa na prevenc ̧ão de perdas. ■ Um método empregado pela empresa para assegurar o envolvimento de toda a corpo- rac ̧ão no processo de gestão de riscos é responsabilizar suas divisões por qualquer perda até determinado nível de retenc ̧ão segurado pelas próprias divisões. Gestão de Riscos – Estudo de Caso ■ Se houver uma perda significativa, a divisa ̃o tem de absorver a perda e seu impacto em sua margem de lucro final. Isso envolve diretamente as divisões tanto na prevenc ̧a ̃o de perdas quanto no gerenciamento de pedidos de indenizac ̧ão. ■ Quando ocorre um pedido de indenizac ̧ão, a gestão de riscos mantém contato regular com o pessoal da divisão para estabelecer protocolo sobre o pedido e uma resoluc ̧ão final. ■ A empresa não compra seguros acima dos níveis de retenc ̧ão designados. Assim como com os pedidos de indenizac ̧ão do cliente, os prêmios de seguro são alocados às suas divisões. Esses prêmios são calculados com base no volume de vendas e histórico de perdas dos pedidos de indenizac ̧ão, sendo o percentual mais significativo alocado para este u ́ltimo. ■ Cada uma das localizac ̧ões da empresa precisa manter um plano de continuidade de negócios. Esse plano é revisado pela gerência de riscos e é auditado pelos departamentos internos de auditoria e de saúde ambiental e seguranc ̧a. Gestão de Riscos – Estudo de Caso ■ A gesta ̃o de riscos é uma parte integrante das operac ̧ões da corporac ̧a ̃o, como eviden- ciado por seu envolvimento no processo de diligência prévia para aquisic ̧ões ou desinvestimentos. ■ E ́ envolvida no ini ́cio do processo, e não no fim, e fornece um relatório por escrito detalhado das descobertas, além de uma apresentac ̧a ̃o oral para a gerência do grupo. ■ O servic ̧o de atendimento ao cliente faz parte do estatuto social da empresa. Os clientes atendidos pela gestão de riscos são as divisões da empresa. ■ O estilo de gerenciamento do departamento com seus clientes é o de construc ̧a ̃o de um consenso e na ̃o de imposic ̧a ̃o. Gestão de Riscos – Estudo de Caso ■ Isso é exemplificado pelo fato de a empresa usar vários administradores externos terceirizados (TPAs, third-party administrators), em estados em que a empresa possui seguro próprio. Administrativamente, seria muito mais fácil utilizar um único TPA nacional. ■ Entretanto, usar TPAs regionais fortes com escritórios em estados nos quais as divisões operam oferece às divisões uma assistência especializada em leis estaduais especi ́ficas. ■ Essa abordagem funcionou muito bem para essa empresa, que reconhece a necessidade de conhecimentos sobre as leis de cada estado individual. Gestão de Riscos – Estudo de Caso ■ QUESTÕES PARA DISCUSSÃO – Porque foi importante para a empresa gerenciar riscos atrelados à área de finanças? – Porque a proteção dos ativos gera riscos financeiros para a organização? – Quais as possíveis atividades da área de Controle de Perdas dessa empresa? – Porque a empresa na ̃o compra seguros acima dos ni ́veis de retença ̃o designados? Gestão de Riscos - Complexidade ■ A importa ̂ncia da gesta ̃o de riscos hoje é evidente em todo o mundo. Seus princi ́- pios podem ser aplicados a todos os aspectos de um negócio, na ̃o apenas a projetos. Quando uma empresa comec ̧a a usar pra ́ticas de gesta ̃o de riscos, ela sempre consegue identificar outras aplicac ̧ões para tais processos. ■ Para empresas multinacionais que sa ̃o voltadas a projetos, a gesta ̃o de riscos tem suma importa ̂ncia. Nem todas as empresas, especialmente em pai ́ses na ̃o desenvol- vidos, compreendem a gesta ̃o de riscos ou a sua importa ̂ncia. Esses pai ́ses a ̀s vezes a veem como uma despesa de excesso de gerenciamento em um projeto. Gestão de Riscos - Complexidade ■ Considere o seguinte cenário: à medida que sua organização vai melhorando em gestão de projetos, seus clientes começam a lhe dar mais e mais trabalho. ■ Você está conseguindo contratos para projetos turnkey, ou projetos de solução completa. Antes, tudo o que você tinha de fazer era entregar o produto dentro do prazo e pronto. ■ Agora você também é responsável pela instalação e o ini ́cio das operações, às vezes até mes- mo pelos serviços conti ́nuos de atendimento ao cliente. Como os clientes não usam mais seus próprios recursos no projeto, eles se preocupam menos com como você está lidando com seu sistema de gestão de projetos. ■ Como alternativa, você poderia estar trabalhando para clientes do terceiro mundo que ainda não desenvolveram seus próprios sistemas. ■ Cem por cento do risco desses projetos é seu, especialmente à medida que os projetos vão se tornando mais comple- xos (ver Figura 5–6). Bem-vindo ao se ́culo XXI! Gestão de Riscos - Complexidade 326 GESTÃO INFORMAL DE PROJETOS Cap 9 Gestão de projetos “Informal Vs Formal” ■ A gesta ̃o formal de projetos sempre foi cara. Em seus primo ́rdios, o tempo e os recursos gastos na preparac ̧a ̃o de poli ́ticas e procedimentos por escrito tinham um propo ́sito: tranquilizar o cliente. ■ A ̀ medida que a gesta ̃o de projetos foi
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