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N-0057 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais

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-PÚBLICO-
N-57 REV. F 11 / 2011 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 48 páginas, Índice de Revisões e GT 
Projeto Mecânico de 
Tubulações Industriais 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 17 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Tubulação 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer 
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e 
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da 
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as 
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante 
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito 
intelectual e propriedade industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
.
../link.asp?cod=N-0001
-PÚBLICO-
N-57 REV. F 11 / 2011 
 
2 
 
Sumário 
 
1 Escopo................................................................................................................................................. 5 
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 5 
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 7 
4 Condições Gerais .............................................................................................................................. 10 
4.1 Responsabilidades da Projetista.......................................................................................... 10 
4.2 Apresentação do Projeto...................................................................................................... 10 
4.3 Materiais............................................................................................................................... 10 
4.4 Critérios de Cálculo.............................................................................................................. 12 
4.5 Identificação de Tubulações ................................................................................................ 12 
4.6 Coordenadas e Elevações ................................................................................................... 12 
4.7 Isolamento Térmico.............................................................................................................. 12 
4.8 Aquecimento Externo........................................................................................................... 12 
4.9 Fabricação e Montagem ...................................................................................................... 12 
5 Disposição Geral Das Tubulações .................................................................................................... 12 
6 Arranjo de Tubulações Conectadas a Equipamentos....................................................................... 15 
6.1 Condições Gerais................................................................................................................. 15 
6.2 Tubulações Ligadas a Bombas............................................................................................ 16 
6.3 Tubulações Ligadas a Turbinas ........................................................................................... 17 
6.4 Tubulações Ligadas a Vasos ............................................................................................... 18 
6.5 Tubulações Ligadas a Permutadores de Calor.................................................................... 18 
6.6 Tubulações Ligadas a Compressores.................................................................................. 19 
7 Requisitos para TPD em Serviços Críticos ou Perigosos ................................................................. 19 
7.1 Requisitos para TPD de Processo....................................................................................... 20 
7.2 Requisitos para TPD dos Sistemas Auxiliares de Bombas de Produto............................... 20 
7.3 Requisitos para TPDs de Sistemas de Instrumentação e Controle..................................... 24 
7.3.1 Requisitos para as Tomadas de Impulso para Instrumentos ...................................... 24 
7.3.2 Tubulações de PSVs.................................................................................................... 25 
8 Válvulas ............................................................................................................................................. 25 
8.1 Considerações Gerais.......................................................................................................... 25 
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N-57 REV. F 11 / 2011 
 
3 
8.2 Válvulas de Segurança e de Alívio ...................................................................................... 27 
8.3 Válvulas de Controle ............................................................................................................ 27 
9 Juntas de Expansão .......................................................................................................................... 28 
10 Sistemas de Purga para Tubulações e Equipamentos ................................................................... 28 
11 Suportes, Apoios e Restrições de Tubulação ................................................................................. 29 
12 Diversos...........................................................................................................................................30 
Anexo A - Figuras.................................................................................................................................. 32 
 
 
Figuras 
 
Figura 1 - Esquema Para Tomadas de Impulso de Instrumentação..................................................... 25 
Figura A.1 - Ponte de Tubulação .......................................................................................................... 32 
Figura A.2 - Tubulações em Tubovias .................................................................................................. 33 
Figura A.3 - Arranjo Esquemático de uma Unidade.............................................................................. 34 
Figura A.3 - Arranjo Esquemático de uma Unidade.............................................................................. 35 
Figura A.3 - Arranjo Esquemático de uma Unidade.............................................................................. 36 
Figura A.3 - Arranjo Esquemático de uma Unidade.............................................................................. 37 
Figura A.4 - Posicionamento de Furos de Flanges............................................................................... 38 
Figura A.5 - Arranjos Típicos de Linhas de Sucção de Bombas........................................................... 39 
Figura A.5 - Arranjos Típicos de Linhas de Sucção de Bombas........................................................... 40 
Figura A.6 - Arranjo Típico de Tubulação em Bombas ......................................................................... 41 
Figura A.7 - Aquecimento de Bomba Reserva...................................................................................... 42 
Figura A.8 - Arranjo Típico da Tubulação em Turbinas a Vapor........................................................... 43 
Figura A.9 - Espaçamento entre Tubos eVasos ................................................................................... 44 
Figura A.10 - Arranjos Típicos de Tubulações em Compressores ....................................................... 45 
Figura A.11 - Afastamentos Mínimos para Linhas de Sucção de Compressores de Ar....................... 46 
Figura A.12 - Arranjo Típico de Válvulas de Controle........................................................................... 47 
Figura A.13 - Isométrico da Instalação de Purgadores em Equipamentos........................................... 48 
 
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4 
 
Tabela 
 
Tabela 1 - Temperatura Limite do Material ........................................................................................... 11 
Tabela 2 - Dimensionamento das Válvulas........................................................................................... 17 
Tabela 3 - Materiais para Tubo de Condução....................................................................................... 22 
Tabela 5 - Limite de Espessura para Tubo de Condução - Linhas de Vapor ....................................... 23 
Tabela 6 - Limite de Espessura para Tubo de Condução - Água de Resfriamento ............................. 23 
Tabela 7 - Limite de Espessura para Tubo de Condução - Óleo de Lubrificação ................................ 24 
 
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5 
 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução do projeto mecânico de tubulações 
industriais em unidades industriais, compreendendo instalações de exploração e produção em 
instalações terrestres, áreas de utilidades e de processo, parques de armazenamento, bases de 
armazenamento e terminais (incluindo estações de bombeamento, compressão e medição, estações 
de tratamento de efluentes) em áreas fora de refinarias, utilizando como referência as ASME B31.3, 
ASME B31.4 e ASME B31.8, além da ISO 15649, onde aplicável e em conformidade com a Tabela 1 
da PETROBRAS N-1673. 
 
 
1.2 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam a sistemas de instrumentação e controle, 
sistemas de despejos sanitários, sistemas de drenagem industrial, sistemas de caldeiras de vapor. 
Também não se aplica a instalações marítimas, oleodutos e gasodutos, tubulações pertencentes a 
equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos), exceto se definido de forma diferente 
pela PETROBRAS. Para instalações em plataformas marítimas de produção, além das 
recomendações da ASME B31, devem ser seguidas as recomendações da API RP 14E. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a projetos para a PETROBRAS, iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de Tubulação, 
Equipamento e Instrumentação, com Vapor; 
 
PETROBRAS N-46 - Vãos Máximos entre Suportes de Tubulação; 
 
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de Engenharia; 
 
PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenhos de Tubulação; 
 
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte; 
 
PETROBRAS N-105 - Espaçamento entre Tubos; 
 
PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulações e Equipamentos; 
 
PETROBRAS N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas; 
 
PETROBRAS N-116 - Sistemas de Purga de Vapor em Tubulações e Equipamentos; 
 
PETROBRAS N-118 - Filtro Temporário e Filtro Gaveta para Tubulação; 
 
PETROBRAS N-120 - Peças de Inserção entre Flanges; 
 
PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; 
 
PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; 
 
PETROBRAS N-553 - Centrifugal Pumps for General Refinery Service; 
 
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-0042
../link.asp?cod=N-0046
../link.asp?cod=N-0058
../link.asp?cod=N-0059
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-0105
../link.asp?cod=N-0108
../link.asp?cod=N-0115
../link.asp?cod=N-0116
../link.asp?cod=N-0118
../link.asp?cod=N-0120
../link.asp?cod=N-0250
../link.asp?cod=N-0550
../link.asp?cod=N-0553
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6 
PETROBRAS N-894 - Projeto de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura; 
 
PETROBRAS N-896 - Montagem de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura; 
 
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais; 
 
PETROBRAS N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de 
Armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo; 
 
PETROBRAS N-1647 - Material para Tubulação - Folha de Padronização; 
 
PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação; 
 
PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo, 
Derivados, Gás Natural e Álcool; 
 
PETROBRAS N-1692 - Apresentação de Projetos de Detalhamento de Tubulação; 
 
PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação; 
 
PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação; 
 
PETROBRAS N-1882 - Critérios para Elaboração de Projetos de Instrumentação; 
 
PETROBRAS N-1931 - Material de Tubulação para Instrumentação; 
 
PETROBRAS N-2163 - Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações Industriais 
e Dutos Em Operação; 
 
PETROBRAS N-2543 - Shaft Sealing Systems for Centrifugal and Rotary Pumps; 
 
PETROBRAS N-2546 - Critérios para Utilização de Válvulas Esfera Testada a Fogo ("Fire 
Tested Type"); 
 
ISO 15649 - Petroleum and Natural Gas Industries - Piping; 
 
API RP 14E - Recommended Practice for Design and Installation of Offshore Production 
Platform Piping Systems; 
 
API RP 520 - Sizing, Selection and Installation of Pressure-Relieving Devices in Refineries; 
 
API RP 551 - Process Measurement Instrumentation; 
 
API RP 553 - Refinery Control Valves; 
 
API STD 610 - Centrifugal Pumps for Petroleum, Petrochemical andNatural Gas Industries; 
 
API STD 611 - General-Purpose Steam Turbines for Refinery Services; 
 
API STD 612 - Special-Purpose Steam Turbines for Petroleum, Chemical, and Gas Industry 
Services; 
 
API STD 614 - Lubrication, Shaft-Sealing, and Control-Oil Systems and Auxiliaries for 
Petroleum, Chemical and Gas Industry Services; 
 
API STD 617 - Axial and Centrifugal Compressors and Expander-Compressors for 
Petroleum, Chemical, and Gas e Industry Services; 
 
API STD 682 - Pumps - Shaft Sealing Systems for Centrifugal and Rotary Pumps; 
 
ASME B31.3 - Process Piping; 
 
../link.asp?cod=N-0894
../link.asp?cod=N-0896
../link.asp?cod=N-1522
../link.asp?cod=N-1645
../link.asp?cod=N-1647
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-1692
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-1882
../link.asp?cod=N-1931
../link.asp?cod=N-2163
../link.asp?cod=N-2543
../link.asp?cod=N-2546
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7 
ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and Other Liquids; 
 
ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems; 
 
ASME B36.10 - Welded and Seamless Wrought Steel Pipe; 
 
ASME B36.19 - Stainless Steel Pipe; 
 
ASTM A 36 - Standard Specification for Carbon Structural Steel; 
 
ASTM A 53 - Standard Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated, 
Welded and Seamless; 
 
ASTM A 106 - Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature 
Service; 
 
NEMA SM 23 - Steam Turbines for Mechanical Drive Service. 
 
 
3 Termos e Definições 
 
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 
 
 
3.1 
ABNT 
Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
 
3.2 
API 
American Petroleum Institute 
 
 
3.3 
ASME 
American Society of Mechanical Engineers 
 
 
3.4 
ASTM 
American Society for Testing and Materials 
 
 
3.5 
CCT 
conexões a com pressão para tubo (“tubing”) 
 
 
3.6 
classe de tubulação 
grau de importância dos sistemas de tubulações, em classes, de forma a enquadrá-los em função dos 
efeitos à segurança das pessoas, às instalações e ao meio ambiente, decorrentes de um eventual 
vazamento provocado por falha do sistema 
 
 
3.7 
conexão de pequeno diâmetro (CPD) 
são consideradas conexões de pequeno diâmetro, todas as conexões que apresentem diâmetro 
nominal igual ou inferior a NPS 1 1/2. Ver 3.24 
 
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8 
 
3.8 
ES 
solda de encaixe 
 
 
3.9 
GLP 
Gás Liquefeito de Petróleo 
 
 
3.10 
HRC ("Hardness Rockwell C") 
escala de dureza Rockwell C 
 
 
3.11 
ISO 
International Organization for Standardization 
 
 
3.12 
local seguro 
região na qual é admissível a descarga de gases inflamáveis ou tóxicos. Para suspiros, conforme 
PETROBRAS N-1674. Para drenos, conforme PETROBRAS N-1645 
 
 
3.13 
NEMA 
National Electrical Manufacturers Association 
 
 
3.14 
NPS 
"Nominal Pipe Size" 
 
 
3.15 
plantas de arranjo 
para fins de aplicação desta Norma são também aplicáveis todos os termos relativos as plantas de 
arranjo definidos na PETROBRAS N-1674 
 
 
3.16 
produtos quentes 
fluidos com temperatura acima de 60 °C 
 
 
3.17 
produtos frios 
fluidos com temperatura abaixo ou igual a 60 °C 
 
 
3.18 
projeto mecânico 
conjunto de atividades de engenharia e o seu produto destinados a apresentar informações 
necessárias e suficientes para adquirir, construir, operar e manter os sistemas de tubulações de 
instalações petrolíferas. O conjunto de informações fornecidas pelo projeto é constituído dos 
documentos listados na PETROBRAS N-1692 
 
NOTA: Projeto mecânico e projeto de detalhamento de tubulações devem ser considerados 
sinônimos para fins desta Norma. 
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-1645
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-1692
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9 
 
3.19 
PSV 
"pressure relief valve" 
 
 
3.20 
reparo 
qualquer intervenção que vise estabelecer a operacionalidade após falha ou corrigir não 
conformidades com relação ao projeto original 
 
 
 
3.21 
sistema de tubulação 
conjunto de tubulações usadas para conduzir fluidos, interligadas entre si e/ou a equipamentos 
estáticos ou dinâmicos e sujeitas às mesmas condições de projeto (temperatura e pressão) 
 
 
3.22 
taxa de corrosão 
número que indica a perda de espessura da tubulação ocorrida em determinado período de tempo 
em um ponto ou conjunto de pontos de controle e expressa em mm/ano 
 
 
3.23 
tubulação 
conjunto de tubos e acessórios (válvulas, flanges, curvas, conexões, etc) destinados ao transporte de 
fluidos de processo ou de utilidades 
 
 
3.24 
Tubulações de Pequeno Diâmetro (TPD) 
tubulações de instalações industriais de diâmetro nominal igual ou inferior a NPS 1 1/2; 
compreendendo as linhas de processo, linhas auxiliares de máquinas e tomadas de impulso para 
instrumentação 
 
 
3.25 
tubulações de processo (linha “on site”) 
tubulações que interligam sistemas de tubulação ou equipamentos no espaço físico definido pelas 
unidades de processo, normalmente delimitado pelo limite da bateria 
 
 
3.26 
tubulações de transferência (linhas “off-site”) 
tubulações que interligam sistemas de tubulação ou equipamentos no espaço físico fora das unidades 
de processo 
 
 
3.27 
tubulações de utilidades 
tubulações que transportam fluidos auxiliares, necessários ao processo e armazenamento 
 
 
3.28 
serviços críticos ou perigosos 
para fins desta Norma, entende-se como serviços críticos ou perigosos aqueles em que há perigo de 
explosão, autoignição, fogo e/ou toxidade ambiental, nos casos de vazamentos. As alíneas a seguir, 
são exemplos de sistemas de tubulação nestas condições, mas não limitados a estes sistemas de 
tubo: 
 
a) linhas conduzindo fluidos com concentração de H2S superior a 3 % em peso; 
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10 
b) linhas com fluidos em pressão parcial de H2 superior a 441 kPa (4,5 kgf/cm
2); 
c) linhas de solução DEA, MEA ou soda cáustica, contaminadas ou não; 
d) linhas com fluidos líquidos inflamáveis em temperatura de operação igual ou superior a 
temperatura de “flash” ou de auto-ignição; 
e) linhas de gás inflamável: gás residual de processo, GLP, gás combustível, gás natural e 
gás para tocha; 
f) linhas com produto tóxico “categoria M” da ASME B31.3; 
g) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos conectadas a máquinas alternativas; 
h) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos com elevado nível de vibração; 
i) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos, em temperatura de trabalho superior a 
260 ºC ou pressão de trabalho superior a 2 000 kPa (20 kgf/cm2); 
j) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos com sobre-espessura de corrosão ou 
erosão acima de 3,2 mm; 
k) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos sujeitas a corrosão sob tensão; 
l) linhas de hidrocarbonetos e produtos químicos que atingem temperaturas abaixo de 
0 ºC, em caso de vazamento, devido à despressurização súbita à pressão atmosférica. 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Responsabilidades da Projetista 
 
 
4.1.1 A projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto e elaborar desenhos 
detalhados, cálculos e todos os demais documentos que constituem o projeto. É de exclusiva 
responsabilidade da projetista a estrita observância de todas as prescrições aplicáveis desta Norma, 
bem como de todas as disposições legais que possam afetar o projeto mecânico de tubulações 
industriais. Devem também ser seguidas pela projetista todas as exigências das normas específicas 
para cada uma das unidades industriais citadas em 1.1. 
 
 
4.1.2 Para parques de armazenamento de GLP, devem ser consideradas adicionalmente as 
prescrições da PETROBRAS N-1645. 
 
 
4.1.3 A liberação ou aceitação, total ou parcial, do projeto por parte da PETROBRAS em nada 
diminui a responsabilidade da projetista pelo projeto. 
 
 
4.2 Apresentação do Projeto 
 
O projeto deve ser apresentado como determinado pela PETROBRAS N-1692. 
 
 
4.3 Materiais 
 
 
4.3.1Devem ser adotadas no projeto, as padronizações de material de tubulação, da PETROBRAS 
N-76, cujas abrangências devem estar definidas na PETROBRAS N-1693. 
 
 
 
4.3.2 Para os serviços não cobertos por nenhuma das padronizações de material de tubulação, 
citadas em 4.3.1, a projetista deve preparar padronizações de material utilizando o formulário 
padronizado pela PETROBRAS N-1647 devendo ser preenchidos todos os espaços que forem 
aplicáveis. Para elaboração destas padronizações devem-se seguir as recomendações da 
PETROBRAS N-1693. 
 
 
4.3.3 Os materiais das padronizações preparadas pela projetista devem ser os que constam nas 
normas ISO, ABNT, ASTM, ASME e API. Somente devem ser utilizados materiais de acordo com 
outras normas com autorização da PETROBRAS. 
../link.asp?cod=N-1645
../link.asp?cod=N-1692
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-1647
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-0076
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4.3.4 Para temperaturas de operação superiores a 15 °C devem ser consideradas as 
recomendações constantes da Tabela 1. Em serviços corrosivos, os limites de temperatura devem 
ser estabelecidos para cada caso. 
 
 
Tabela 1 - Temperatura Limite do Material 
 
Temperatura limite (°C) 
Material Resistência 
mecânica 
(ver nota 1) 
Oxidação 
superficial 
(ver nota 2) 
Aços-Carbono de Qualidade Estrutural (ASTM A 36) 150 530 
Aços-Carbono Não Acalmados (Materiais Qualificados) 
(ASTM A 53, API 5L) 
400 530 
Aços-Carbono Acalmados, com Si (ASTM A 106) 450 530 
Aços-Liga 1/2 Mo 500 530 
Aços-Liga 1 1/4 Cr - 1/2 Mo 530 550 
Aços-Liga 2 1/4 Cr - 1 Mo 530 570 
Aços-Liga 5 Cr - 1/2 Mo 530 600 
Aços Inoxidáveis 405, 410 480 700 
Aços Inoxidáveis 304, 316 (ver Nota 3) 600 800 
Aços Inoxidáveis 304L, 316L 400 800 
Aços Inoxidáveis 310 600 1100 
NOTA 1 Os limites de resistência mecânica, ocorrem nas temperaturas máximas para as 
quais o material ainda apresenta resistência aceitável para a aplicação. 
NOTA 2 Os limites de oxidação superficial ocorrem nas temperaturas acima das quais o 
material começa a sofrer uma oxidação superficial muito intensa; esses limites não devem 
ser ultrapassados para serviço contínuo em nenhum caso. 
NOTA 3 Para temperaturas de projeto superiores a 550 °C, recomenda-se o uso de aços 
inoxidáveis tipo “H”. [Prática Recomendada] 
 
 
4.3.5 Para temperaturas de operação inferiores a 15 °C consultar a PETROBRAS N-1693. 
 
 
4.3.6 Para qualquer tubulação de processo, o menor diâmetro nominal é NPS 1. 
 
NOTA: Permitem-se tubulações com diâmetro mínimo NPS 1/2, para tomadas de flanges de orifícios, 
utilidades e para linhas auxiliares de máquinas (bombas). [Prática Recomendada] 
 
 
4.3.7 Deve ser evitado o uso de tubulações com os seguintes diâmetros nominais: NPS 1 1/4, 
NPS 3 1/2 e NPS 5. Permitem-se pequenos trechos de tubo ou acessório, para conectar diretamente 
em equipamentos. O diâmetro nominal NPS 2 1/2 deve ser usado somente para sistemas de água de 
incêndio. 
 
 
4.3.8 As espessuras de paredes dos tubos de aço devem ter os valores padronizados pelas 
ASME B36.10 e ASME B36.19, constantes das PETROBRAS N-76 e N-1693. 
 
 
4.3.9 Para evitar dificuldades na aquisição de válvulas ou conexões, as tubulações de grande 
diâmetro devem ter os seguintes diâmetros: NPS 20, NPS 24, NPS 30, NPS 36, NPS 42, NPS 48, 
NPS 56 e NPS 60. [Prática Recomendada] 
../link.asp?cod=N-1693
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-1693
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4.4 Critérios de Cálculo 
 
Os cálculos mecânicos do projeto de tubulações devem obedecer aos critérios da PETROBRAS 
N-1673. 
 
 
4.5 Identificação de Tubulações 
 
Todas as tubulações devem receber um código de identificação de acordo com a PETROBRAS 
N-1522, exceto se definido de forma diferente pela PETROBRAS. A identificação de cada tubulação 
deve figurar obrigatoriamente, em destaque, em todos os desenhos (tais como: fluxogramas, plantas 
e isométricos), listas, folhas de dados e demais documentos do projeto nas quais a referida tubulação 
aparecer ou estiver citada. 
 
 
4.6 Coordenadas e Elevações 
 
 
4.6.1 Todas as construções, equipamentos e tubulações, bem como arruamentos, limites de terreno, 
limites de área e quaisquer outras informações relevantes de situação devem ser locados nos 
desenhos por coordenadas referidas a um sistema de 2 eixos ortogonais denominados “Norte-Sul de 
Projeto” e “Leste-Oeste de Projeto”. Nos projetos de ampliação de unidades existentes deve ser 
utilizado o mesmo sistema de coordenadas do projeto inicial. Em instalações flutuantes, tais como: 
plataformas e navios, as coordenadas podem ser referidas a proa, popa, bombordo e boreste. 
 
 
4.6.2 Salvo indicação em contrário, as elevações básicas de pisos, bases de equipamentos e 
estruturas devem estar de acordo com a PETROBRAS N-1674. 
 
 
4.7 Isolamento Térmico 
 
 
4.7.1 O projeto e a instalação do isolamento térmico de tubulação devem obedecer às PETROBRAS 
N-250, N-550, N-894 e N-896. 
 
 
4.7.2 As tubulações com isolamento térmico devem ser indicadas conforme as PETROBRAS N-58 e 
N-59, na Folha de Dados de tubulação e nos documentos de projeto necessários. 
 
 
4.8 Aquecimento Externo 
 
O projeto para aquecimento externo de tubulações deve ser conforme a PETROBRAS N-42. 
 
 
4.9 Fabricação e Montagem 
 
A fabricação e a montagem de tubulações devem estar de acordo com a PETROBRAS N-115. 
 
 
5 Disposição Geral Das Tubulações 
 
 
5.1 O arranjo das tubulações deve ser o mais econômico, levando-se em conta as necessidades de 
processo, montagem, operação, segurança e facilidades de manutenção. Deve ser prevista a 
possibilidade de ampliação futura nos arranjos de tubulação, reservando-se espaço para esse fim. 
 
 
5.2 Como regra geral, as tubulações devem ser instaladas acima do nível do solo. 
 
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-1522
../link.asp?cod=N-1674
../link.asp?cod=N-0250
../link.asp?cod=N-0550
../link.asp?cod=N-0894
../link.asp?cod=N-0896
../link.asp?cod=N-0058
../link.asp?cod=N-0059
../link.asp?cod=N-0042
../link.asp?cod=N-0115
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5.2.1 Em terminais, parques de armazenamento e bases de provimento, permitem-se o uso de 
tubulações enterradas. A projetista deve avaliar o auto benefício desta solução, levando também em 
consideração os requisitos de segurança. 
 
 
5.2.2 Em refinarias, unidades de processamento em geral e em indústrias petroquímicas, 
permitem-se tubulações enterradas somente para drenagem e para linhas de incêndio dentro de 
unidades de processo. 
 
 
5.2.3 Tubulações com isolamento térmico ou com aquecimento, em princípio não devem ser 
enterradas. Caso seja imprescindível, devem ser tomados cuidados quanto à preservação do 
aquecimento, garantindo a integridade do isolamento e permitindo a dilatação térmica. 
 
 
5.3 A altura mínima, acima do solo ou de um piso, para qualquer tubulação não subterrânea, dentro 
ou fora de áreas de processo, deve ser de, no mínimo, 300 mm, medidos a partir de geratriz inferior 
externa dos tubos. Essa altura deve ser sempre aumentada, quando necessário, para a instalação de 
acessórios na parte inferior dos tubos, como, por exemplo, botas para recolhimento de condensado e 
drenos com válvulas. 
 
 
5.4 Devem ser evitadas as tubulações dentro de canaletas. Permite-se esse tipo de construção para 
linhas de drenagem, de água de resfriamento e de despejos, dentro de unidades de processo, e para 
linhas de sucção de máquinas, quando não houver outra alternativa viável. 
 
 
5.5 As tubulações devem formar grupos paralelos, com a mesma elevação de geratriz externa 
inferior dos tubos (elevação de fundo). Esses grupos paralelos devem, sempre que possível, ter uma 
direção ortogonal de projeto (Norte-Sul ou Leste-Oeste), ou a direção vertical. As tubulações que 
trabalham em temperatura elevada devem ficar externamente no grupo de tubos paralelos e na maior 
elevação da tubovia para facilitar a colocação das curvas de expansão.Os tubos mais pesados 
devem ficar na menor elevação da ponte de tubulação e mais próximos das colunas da ponte de 
tubulação. Grupos de tubulações horizontais paralelos devem ter elevações diferentes para direções 
diferentes. As tubulações que tenham derivações para diversas unidades ou para equipamentos de 
um lado ou de outro de uma tubovia central devem, preferencialmente, ficar no centro da tubovia. Por 
razões econômicas, tubos de grandes diâmetros ou com materiais especiais podem ter tratamento 
diferente do anteriormente descrito (ver Figura A.3.3, referências 4 e 6). 
 
 
5.6 Dentro de áreas de processo, a maior parte possível das tubulações deve ser instalada sobre 
tubovias elevadas (pontes de tubulação), como mostra a Figura A.1. Quando previsto tráfego de 
veículos, essas tubovias devem ter uma altura tal que permita um arranjo de tubulação com espaços 
livres mínimos de 4 m de altura por 3 m de largura. Quando for previsto tráfego somente de pessoas, 
a altura pode ser reduzida para 3 m e a largura 1,5 m. Quando estiver previsto o trânsito de 
equipamentos de movimentação ou elevação de cargas os espaços sob as tubovias devem ser 
adequados a esses equipamentos. Permitem-se trechos de tubulação a pequena altura do piso, 
desde que não obstruam as vias de tráfego de veículos e pessoas. Por razões de processo ou 
econômicas, permitem-se tubulações instaladas a grandes alturas convenientemente suportadas, 
ligando diretamente equipamentos entre si. 
 
 
5.7 As tubulações de interligação, fora de áreas de processo, devem ser instaladas sobre suportes a 
pequena altura do piso. Havendo cruzamento com ruas ou avenidas, as tubulações devem ser 
instaladas em trincheiras (tubovias) permitindo a passagem de veículos em pontilhões, por cima das 
tubulações conforme mostra a Figura A.2. Em casos especiais pode ser analisada a não colocação 
de trincheira (travessias de linhas de incêndio ou linhas solitárias). A profundidade da trincheira deve 
ser a mínima possível, suficiente para: 
 
a) permitir a construção dos pontilhões; 
b) permitir que uma derivação do tubo de maior diâmetro possa passar por baixo da rua; 
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c) deixar uma folga suficiente para permitir a entrada de pessoas por baixo dos 
pontilhões, para a inspeção e pintura das tubulações. 
 
 
5.8 As tubulações sobre tubovias elevadas devem ser dispostas de tal forma, que as linhas de 
pequeno diâmetro fiquem entre 2 linhas de grandes diâmetro, permitindo que as primeiras se apoiem 
nas últimas (suportes “caronas”) e reduzindo assim a necessidade de suportes intermediários. 
 
 
5.9 Todas as tubulações elevadas devem ser projetadas de forma que não obstruam o acesso para 
pessoas. As tubulações não devem ser apoiadas sobre plataformas ou passadiços. 
 
 
5.10 Devem ser sempre reservados espaços nos suportes elevados de tubulação (pontes de 
tubulação ou tubovias), para a passagem de dutos de instrumentação e cabos elétricos. Esses 
espaços, em princípio, são os seguintes (ver Figura A.3.3, referência 8): 
 
a) 800 mm x 300 mm - espaço total para dutos de instrumentação elétrica; 
b) 1 000 mm x 300 mm - interligações aéreas elétricas para iluminação e alimentação de 
cargas. 
 
 
5.10.1 Deve ser previsto, nas tubovias em geral, espaço de 25 % da sua largura para ampliação 
futura. 
 
 
5.10.2 Para cada projeto e para cada caso as dimensões finais das tubovias devem ser aprovadas 
pela PETROBRAS. 
 
 
5.11 O espaçamento entre tubulações paralelas deve ter, no mínimo, os valores dados na norma 
PETROBRAS N-105, devendo-se levar em conta os deslocamentos que as tubulações possam ter 
em consequência das dilatações térmicas. 
 
 
5.12 No caminhamento das tubulações deve ser prestada especial atenção aos casos em que haja 
alguma exigência de processo, tais como: declividade constante, ausência de pontos altos e mínimo 
de perda de carga. 
 
 
5.13 O arranjo de toda tubulação deve ser feito prevendo-se acesso rápido e seguro aos 
equipamentos, válvulas e instrumentos, tanto para a manutenção como para operação (ver 
Figura A.3.4 referência 13). As tubulações e suportes devem ser locados de forma a permitirem a fácil 
desmontagem e retirada de todas as peças que forem desmontáveis. 
 
 
5.14 Sempre que possível todos os bocais de descarga de grupos de bombas devem estar no 
mesmo alinhamento. 
 
 
5.15 As curvas de expansão devem ser colocadas em elevação superior à tubulação (espaciais), 
exceto quando não for permitido por motivo de processo (linhas com declive constante, fluxo em 
2 fases e algumas linhas de sucção de bombas). Devem ser evitadas as curvas de expansão no 
plano vertical. 
 
 
5.16 Todas as tomadas de utilidades, óleo de lavagem e “flushing”, bem como as linhas de válvulas 
de segurança devem ser instalada no topo da linha-tronco (ver 5.21). 
 
 
5.17 As mudanças de direção devem obedecer aos requisitos apresentados em 5.17.1 a 5.17.5. 
 
../link.asp?cod=N-0105
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5.17.1 As mudanças de direção das tubulações devem ser feitas com o uso de curvas, joelhos, tês, 
cruzetas ou podem ser feitas por curvamento do próprio tubo. O uso de tê flangeado deve ser 
minimizado. 
 
 
5.17.2 O curvamento dos tubos deve ser feito segundo os requisitos da PETROBRAS N-115. 
 
 
5.17.3 As curvas em gomos devem ser projetadas segundo a ASME B31.3. 
 
 
5.17.4 Em todos os casos acima, quando a curva não for a de raio longo, deve ser indicado nos 
desenhos qual foi a curva usada. 
 
 
5.18 O emprego de flanges deve ser minimizado, permitindo-se normalmente apenas para ligações a 
válvulas, vasos, tanques, bombas ou outros equipamentos. Podem ser flangeadas as tubulações que 
necessitem de desmontagem frequente para limpeza ou inspeção e as tubulações com revestimento 
interno. 
 
 
5.19 As tubulações com isolamento térmico devem obrigatoriamente ser providas de patins ou 
berços (ver 11.10.3), para a proteção do isolamento térmico, qualquer que seja o material, o diâmetro 
ou o serviço da tubulação (ver Figura A.3.3, referência 7). 
 
 
5.20 Todos os flanges devem ser colocados de forma que a vertical ou as linhas Norte-Sul de projeto 
passem pelo meio do intervalo entre 2 furos (ver Figura A.4). 
 
 
5.21 Recomenda-se que, para tubulações de diâmetros iguais ou superiores a NPS 30, conduzindo 
líquido ou sujeitas a esforços dinâmicos ou ainda cuja perda de carga seja crítica , as derivações 
sejam feitas a 45° com o sentido de fluxo. [Pratica Recomendada] 
 
 
6 Arranjo de Tubulações Conectadas a Equipamentos 
 
 
6.1 Condições Gerais 
 
 
6.1.1 Nas tubulações de entrada de qualquer máquina (tais como bombas, turbinas e compressores) 
deve ser previsto um filtro temporário, de acordo com a PETROBRAS N-118, exceto quando houver 
um filtro permanente na tubulação. A instalação do filtro temporário deve ser de forma que permita a 
sua fácil colocação e retirada. 
 
 
6.1.2 As forças e os momentos causados pela tubulação sobre os bocais de qualquer máquina 
(devido à dilatação térmica, peso próprio ou de qualquer outra origem), devem ficar abaixo dos limites 
admissíveis fornecidos pelos fabricantes dessas máquinas. Os valores dados nas API STD 610, API 
STD 611, API STD 612, API STD 617 e NEMA SM 23, podem ser tomados com uma indicação 
preliminar, devendo-se observar, entretanto, que a utilização dessas normas só é possível para as 
máquinas projetadas e construídas de acordo com todas as exigências dessas mesmas normas. 
 
 
 
6.1.3 O projeto das tubulações deve ser feito de forma que os vasos e equipamentos possam ser 
bloqueados para manutenção, com facilidade e sem risco. O bloqueio deve ser feito com o uso de 
válvulas de bloqueio e peças “Figuras 8”, localizadas em pontos estratégicos da tubulação e com fácil 
acesso do solo, de alguma plataforma ou piso de operação, definidos em acordo com a PETROBRAS 
durante o detalhamento. As “Figuras 8” devem ser representadas nos fluxogramas de engenharia. 
 
../link.asp?cod=N-0115../link.asp?cod=N-0118
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6.1.3.1 Em tubulações suportadas ligadas a bocais inferiores de equipamentos, devem ser previstos 
suportes reguláveis, de forma a permitir a introdução de raquetes. 
 
 
6.1.3.2 Quando essas peças de bloqueio não forem previstas, o arranjo de tubulações deve permitir 
a remoção de válvulas ou de outros componentes, para a colocação de flanges cegos, tampões ou 
bujões. 
 
 
6.2 Tubulações Ligadas a Bombas 
 
 
6.2.1 O arranjo das tubulações deve ser tal que permita o fácil e livre acesso para a operação e 
manutenção da bomba e retirada da bomba e de seu acionador, com o mínimo possível de 
desmontagem na tubulação. Deve ser previsto um espaço mínimo de 1 500 mm no lado do acionador 
da bomba (ver Figura A.3.3, referência 19). Nas Figuras A.3 e A.5 estão apresentados alguns 
arranjos típicos. Deve ser previsto um trecho reto mínimo de 5 x DN (cinco vezes o diâmetro 
nominal), ai incluídos válvulas de passagem plena, reduções e curvas de raio longo. 
 
 
6.2.2 As válvulas para a operação das bombas devem ser de fácil acesso, devendo-se evitar o 
emprego de acionamento por corrente ou hastes de extensão. 
 
 
6.2.3 Devem ser previstos drenos a montante das válvulas de sucção no ponto mais baixo e a 
jusante das válvulas de retenção na descarga, de modo que se possam efetuar operações de 
drenagem total e limpeza de linhas com as bombas bloqueadas (ver Figura A.6 e PETROBRAS 
N-108). 
 
NOTA Quando for possível drenar a tubulação de sucção através da bomba, pode-se dispensar o 
dreno a montante da válvula de sucção. [Prática Recomendada] 
 
 
6.2.4 O traçado das tubulações de sucção deve ser o mais curto e direto possível, sem pontos altos 
ou baixos, levando-se em conta a necessária flexibilidade térmica para as linhas. 
 
 
6.2.5 A colocação de válvulas junto às bombas deve obedecer aos seguintes critérios: 
 
a) bombas com sucção afogada, ou bombas em paralelo succionando de uma mesma 
linha-tronco: colocação obrigatória de uma válvula de bloqueio junto ao bocal de sucção 
de cada bomba; essa válvula não é recomendada para as bombas com sucção não 
afogada, e que não estejam em paralelo com outras bombas; 
b) bombas com sucção não afogada: colocação obrigatória de uma válvula de retenção 
(válvula de pé), na extremidade livre da linha de sucção, suficientemente mergulhada no 
líquido do reservatório de sucção; 
c) tubulação de recalque (qualquer caso): colocação obrigatória de uma válvula de bloqueio 
junto ao bocal de saída de cada bomba; 
d) bombas com recalque para um nível estático mais elevado ou bombas em paralelo 
recalcando para uma mesma linha-tronco: colocação obrigatória de uma válvula de 
retenção junto ao bocal de saída de cada bomba, além da válvula de bloqueio citada em 
c). 
 
 
6.2.6 Cuidados especiais devem ser tomados em tubulações ligadas ás bombas alternativas, com o 
intuito de prevenir vibrações indesejáveis aos sistemas. 
 
 
6.2.7 Quando o bocal da bomba for de diâmetro menor do que a tubulação ligada ao bocal, 
recomenda-se o uso da Tabela 2 para o dimensionamento das válvulas junto à bomba. [Prática 
Recomendada] 
../link.asp?cod=N-0108
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Tabela 2 - Dimensionamento das Válvulas 
 
Bocal Diâmetro nominal do bocal 
Diâmetro nominal 
da válvula 
Um diâmetro nominal menor que a linha O mesmo da linha 
Sucção 
2 ou mais diâmetros nominais menores do 
que a linha 
Um diâmetro nominal menor 
que a linha 
Descarga Menor que a linha 
Um diâmetro nominal maior 
que o bocal 
 
 
6.2.8 Quando a tubulação de sucção for de diâmetro maior do que o bocal de entrada da bomba, a 
redução colocada junto à bomba deve ser de acordo com as Figuras A.5 e A.6. 
 
 
6.2.9 Os ramais para 2 ou mais bombas que operam em paralelo, succionando da mesma 
linha-tronco, bem como para as bombas centrífugas tipo sucção dupla, devem ser os mais simétricos 
possíveis, com a mesma perda de carga, de forma a evitar o fluxo preferencial por um ramal. 
 
 
6.2.10 Para sistemas operando a temperaturas superiores a 300 °C, a bomba reserva deve ser 
mantida aquecida através de recirculação do fluido, conforme esquema mostrado na Figura A.7. 
 
 
6.2.11 Para bombas de deslocamento positivo deve ser previsto "by-pass" com válvula de alívio na 
descarga com a capacidade de vazão da bomba. 
 
 
6.2.12 As tubulações de descarga de bombas dosadoras devem atender aos requisitos 
estabelecidos pelo fabricante. 
 
 
6.3 Tubulações Ligadas a Turbinas 
 
 
6.3.1 São aplicáveis as mesmas exigências e recomendações dos 6.2.1 e 6.2.2. A Figura A.8 
apresenta um esquema típico. 
 
 
6.3.2 A tubulação de entrada de vapor na turbina deve ser, de preferência, vertical, com fluxo 
descendente. 
 
 
6.3.3 Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão, na tubulação de saída da turbina, e antes 
de qualquer válvula. Esse sistema de alívio não é necessário quando a turbina descarrega 
diretamente para a atmosfera. 
 
 
6.3.4 Na tubulação de entrada da turbina deve ser previsto um purgador de vapor, instalado no ponto 
baixo, imediatamente antes da válvula de regulagem ou controle. 
 
 
6.3.5 Deve ser previsto um filtro permanente na tubulação de entrada da turbina, sempre que não 
houver um filtro integral na própria turbina. Esse filtro deve ser colocado o mais próximo possível do 
bocal de entrada. 
 
 
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6.3.6 Quando 2 ou mais turbinas têm uma válvula de controle comum, devem ser previstas válvulas 
de bloqueio no bocal de entrada de cada turbina. Devem ser também previstas válvulas de bloqueio 
na descarga de cada turbina. 
 
 
6.3.7 Deve ser previsto sistema de purga na linha de entrada de vapor mesmo que a turbina tenha 
purgador automático de vapor. 
 
 
6.4 Tubulações Ligadas a Vasos 
 
 
6.4.1 O arranjo das tubulações deve ser feito de modo que não obstrua o acesso para operação, 
manutenção e testes. Devem ser deixados inteiramente livres os tampos de bocas de visita e outras 
partes desmontáveis dos vasos. As folgas necessárias entre as tubulações e os vasos, devem ser 
como mostram as Figuras A.3 e A.9. 
 
 
6.4.2 Para vasos verticais, os bocais conectados a tubulações e instrumentos devem ser agrupados, 
preferencialmente, em 1 ou 2 setores convenientemente escolhidos no costado do vaso. 
 
 
6.4.3 Todas as válvulas devem ser acessíveis para operação do piso ou plataforma. 
 
 
6.4.4 Os esforços exercidos pela tubulação sobre os bocais dos vasos (devido a dilatação térmica, 
pesos, ou de qualquer outra origem) não devem acarretar tensões superiores às admissíveis nos 
bocais. A análise de flexibilidade das tubulações deve considerar os deslocamentos dos bocais dos 
vasos devido a dilatação térmica dos vasos. 
 
 
6.5 Tubulações Ligadas a Permutadores de Calor 
 
 
6.5.1 São aplicáveis as mesmas exigências do 6.4.4. 
 
 
6.5.2 O arranjo das tubulações deve ser feito de modo que seja possível a retirada dos feixes 
tubulares, carretéis e tampos de casco com o mínimo de desmontagem de tubos. Não deve haver 
nenhuma tubulação na área em frente a tampa do carretel, dentro do espaço necessário para a 
remoção do feixe tubular. Deve também ser deixado livre um espaço suficiente, em todo o perímetro 
dos flanges do casco e do carretel, para permitir a desmontagem dos parafusos desses flanges (ver 
Figura A.3.4, referência 1). Se necessário, incluir par de flanges na tubulação conectada ao bocal 
superior do carretel para facilitar desmontagem e permitir a remoção do carretel nas paradas de 
manutenção. 
 
 
6.5.3 O projeto de tubulação deve prever área para limpeza, com tomadas de água, tomadas 
elétricas, acesso para máquinas, iluminação, bem como estrutura saca-feixe (fixa ou móvel); deve ser 
estudada a conveniência de se ter talha ou ponte rolante fixa (ver Figura A.3.4, referência 20). 
 
 
6.5.4 As tubulações de água de resfriamento ligadas a permutadores devem ser dispostas de forma 
que a água não seja drenadapela tubulação de saída, no caso de falha na alimentação. 
 
 
6.5.5 Os resfriadores a ar devem ter válvulas de bloqueio nas tubulações de entrada e de saída. 
 
 
6.5.6 O arranjo deve prever bloqueio (mesmo em série) e tubulações de contorno sempre que os 
permutadores forem passíveis de manutenção individual em serviço. 
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6.5.7 No caso de permutadores sobrepostos, devem ser previstas “Figuras 8” para permitir teste 
hidrostático individual dos equipamentos. 
 
 
6.6 Tubulações Ligadas a Compressores 
 
 
6.6.1 O arranjo das tubulações dos compressores deve facilitar a desmontagem da carcaça e a 
remoção das partes internas. 
 
 
6.6.2 O arranjo de tubulação de sucção, com tomada para a atmosfera, deve ser tal que evite 
entrada de umidade no compressor. As linhas longas de sucção devem ser evitadas e nos casos em 
que sejam necessárias, devem ser montados separadores de líquido junto ao compressor. Nas 
Figuras A.10 e A.11 estão representadas algumas disposições típicas. 
 
 
6.6.3 Os pontos baixos nas linhas de sucção devem ser evitados, devendo-se fazer a tubulação o 
mais retilíneo possível, para evitar problemas de “surge” e de perda de carga. Quando necessário, 
deve-se prever a eliminação do condensado e da sujeira acumulada. De preferência, a linha de 
sucção deve ter o fluxo ascendente. As tomadas de ar para compressores de ar devem estar longe 
de janelas, chaminés, descarga de gases ou qualquer outra fonte contaminante do ar, não devendo 
ficar em lugar que restrinja a sucção. 
 
 
6.6.4 As tubulações ligadas ao compressor não devem transmitir esforços excessivos devido a 
pesos, dilatação térmica, conforme previsto em 6.1.2. Devem ser previstas ancoragens, suportes ou 
juntas de expansão para minimizar os efeitos de pulsações e vibrações. Os suportes devem ser 
convenientemente espaçados para evitar vibrações. No caso de compressor alternativo, a base do 
equipamento e do acionador e os suportes das tubulações a ele ligados devem ser construídos 
independentemente das fundações, estrutura e cobertura. De preferência, as tubulações não devem 
ter suportes no bloco de base do compressor. 
 
 
6.6.5 As válvulas para operação do compressor devem ser acessíveis do piso ou plataformas. 
 
 
6.6.6 O condensado drenado de cada estágio de pressão deve ser recolhido em tubulações 
independentes. Quando houver uma tubulação única de condensado, devem ser previstos meios 
adequados de evitar o retorno do condensado de alta pressão para os estágios de menor pressão. 
 
 
6.6.7 Devem ser previstas válvulas de segurança, com capacidade igual à do compressor, entre a 
descarga do compressor e a válvula de bloqueio, e nas tubulações interestágios. 
 
 
6.6.8 Devem ser colocados vasos amortecedores de pulsação o mais próximo possível da descarga 
do compressor e, se requerido, na linha de sucção. 
 
 
6.6.9 Devem ser previstos filtros na linha de sucção. 
 
 
6.6.10 Devem ser previstos purgadores nos pontos baixos das linhas de distribuição de ar 
comprimido. 
 
 
7 Requisitos para TPD em Serviços Críticos ou Perigosos 
 
São apresentados a seguir os requisitos de projeto dos seguintes sistemas de tubulação: 
 
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a) linhas de processo, seus by-passes e alívio térmico; 
b) linhas auxiliares de válvulas: “flushing”, purga, "by-pass" e equalização; 
c) linhas dos sistemas auxiliares de bombas de produtos; 
d) tomadas de impulso para instrumentação e controle, em equipamentos e tubulações. 
 
NOTA Os drenos e suspiros instalados em tubulações devem obedecer às especificações da 
PETROBRAS N-108. 
 
 
7.1 Requisitos para TPD de Processo 
 
 
7.1.1 São considerados TPD de processo os seguintes sistemas de tubulação: linhas de processo, 
derivações, tomadas de alívio térmico e de PSVs, e, ainda, as linhas auxiliares de válvulas (“flushing”, 
purga, "by-pass" e equalização). 
 
 
7.1.2 Requisitos para Padronizações de Materiais de Tubulação. 
 
 
7.1.2.1 Os materiais de TPD devem atender a PETROBRAS N-76. 
 
 
7.1.2.2 Para serviços críticos ou perigosos usar tubos de condução sem costura, extremidade lisa, 
com diâmetro nominal mínimo de NPS 1, exceto para drenos e suspiros que devem ser, no mínimo, 
de NPS 3/4 e para as tomadas de placa de orifícios que são de NPS 1/2. 
 
 
7.1.3 Requisitos para Projeto Mecânico 
 
 
7.1.3.1 Devem ter projeto próprio de detalhamento, com isométrico e “as built” de campo. 
 
 
7.1.3.2 Os suportes tipo braçadeira devem ter a porca ponteada com solda e ser instalada uma 
chapa de desgaste entre o tubo e a braçadeira. 
 
 
7.1.3.3 Não é permitido soldar suportes das tubulações sobre máquinas e sobre tubulações com 
possibilidade de vibração. 
 
 
7.1.3.4 No caso de isolamento térmico das linhas de aço inoxidável, deve ser instalada uma folha de 
alumínio entre a linha e o isolante, para impedir a condensação da umidade presente no isolante 
térmico sobre o tubo. 
 
 
7.2 Requisitos para TPD dos Sistemas Auxiliares de Bombas de Produto 
 
 
7.2.1 Consideram-se como sistemas auxiliares de bombas, segundo a API 610, os seguintes 
serviços: 
 
a) linhas auxiliares de processo (“auxiliary process fluid piping”); 
b) linhas de vapor (“steam piping”); 
c) linhas de água de resfriamento (“cooling-water piping”); 
d) linhas de óleo de lubrificação (“lubricating oil piping”). 
 
 
7.2.2 Para as linhas em 7.2.1, conforme a API 610, o fabricante da bomba é o responsável pelo 
projeto e fornecimento, dentro dos limites da base da bomba, devendo ser atendidos os requisitos do 
7.2.3 desta Norma. 
../link.asp?cod=N-0108
../link.asp?cod=N-0076
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21 
 
7.2.3 Requisitos Gerais 
 
 
7.2.3.1 Prover fácil operação e manutenção, arranjando devidamente as linhas no contorno da base 
da bomba, sem obstruir o acesso. 
 
 
7.2.3.2 As linhas devem ter projeto próprio de detalhamento, com “as built” de campo. 
 
 
7.2.3.3 Prever a drenagem completa da bomba, sem desmontagem das linhas. 
 
 
7.2.3.4 Prevenir a formação de bolsão de ar na bomba. 
 
 
7.2.3.5 Devem ser usados materiais conforme a API SDT 614. A sobre-espessura para corrosão 
adotada deve ser compatível com a taxa de corrosão esperada para o fluido bombeado. 
 
 
7.2.3.6 Prever niple com 150 mm de comprimento com par de flanges, em todas as linhas auxiliares, 
o mais próximo possível da bomba, para facilitar a desmontagem e remoção. 
 
 
7.2.3.7 Os PIs e Tls instalados junto a bombas devem ser instalados nas linhas adjacentes 
interligadas à bomba, nunca no corpo da bomba. 
 
 
7.2.3.8 Para desmontagem das linhas, deve ser usado par de flanges e não usar união. 
 
 
7.2.3.9 Não se admitem flanges dos tipos sobrepostos (“slip on”) ou de virola (“lap joint”). Devem ser 
usados flanges para solda de encaixe. 
 
 
7.2.3.10 Devem ser utilizadas válvulas e acessórios do tipo com extremidades para solda de encaixe 
(ES). 
 
 
7.2.3.11 Para inspeção de fabricação e montagem aplicam-se as disposições da PETROBRAS 
N-115. 
 
 
7.2.3.12 Não é permitido soldar suportes das tubulações sobre equipamentos dinâmicos. 
 
 
7.2.3.13 No caso do isolamento térmico das linhas de aço inoxidável, deve ser instalada uma folha 
de alumínio entre a linha e o isolante, para impedir a condensação da umidade presente no isolante 
térmico sobre o tubo. 
 
 
7.2.4 Requisitos Específicos para as Linhas Auxiliares de Processo 
 
As linhas conectadas ao corpo da bomba: 
 
a) linhas de equalização (“balance lines”); 
b) linhas de “quench”; 
c) linhas de escorva; 
d) linhas de recirculação; 
e) linhas de “flushing” ou purga; 
f) linhas de selagem; 
../link.asp?cod=N-0115
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22 
g) linhas para injeção de fluidos externos; 
h) linhas entre o selo mecânico e a bomba; 
i) linhas de suspiros e drenos. 
 
 
7.2.4.1 Devem ser adotados os requisitos das API STD 614 e API STD 682 e das PETROBRAS 
N-553 e N-2543. 
 
 
7.2.4.2 Tubo de Condução 
 
a) materiais (ver Tabela3); 
 
Tabela 3 - Materiais para Tubo de Condução 
 
Material Limite de aplicação 
ASTM A 106 Gr B Temperatura  260 C 
ASTM A 335 Gr P5 SC Temperatura > 260 C 
Teor de Cl > 10 ppm 
ASTM A 312 Gr TP316 SC 
Temperatura > 260 C 
Teor de Cl  10 ppm 
 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura conforme PETROBRAS N-1673. 
 
 
7.2.4.3 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para teor de Cl 
 10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em ASTM A 
564 Gr 630, NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda de encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x ES - 
ASTM A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da PETROBRAS 
N-76. 
 
 
7.2.4.4 Usar acessórios, válvulas e flanges com extremidades para solda de encaixe. 
 
 
7.2.4.5 Conexões roscadas só devem ser utilizado quando absolutamente necessário, como em 
conexões de sobrepostas de selos mecânicos e de “flushing” de caixas de gaxetas. 
 
 
7.2.5 Requisitos Específicos para as Linhas de Vapor 
 
 
7.2.5.1 Não devem ser usadas linhas de cobre. 
 
 
7.2.5.2 Tubo de condução: 
 
a) material: ASTM A 106 Gr B; 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura (ver Tabela 5). 
 
../link.asp?cod=N-2543
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-0553
-PÚBLICO-
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23 
 
Tabela 5 - Limite de Espessura para Tubo de Condução - Linhas de Vapor 
 
Faixa de diâmetro (NPS) Espessura mínima 
1/2 a 1 1/2 SCH 80 
 
 
7.2.5.3 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para teor de Cl 
 10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em ASTM A 
564 Gr 630, NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda de encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x ES - 
ASTM A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da PETROBRAS 
N-76. 
 
 
7.2.5.4 Usar acessórios, válvulas e flanges soldados, com extremidades para solda de encaixe. 
 
 
7.2.6 Requisitos Específicos para as Linhas para Água de Resfriamento 
 
 
7.2.6.1 Tubo de condução: 
 
a) material: aço-carbono galvanizado; 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura (ver Tabela 6). 
 
 
Tabela 6 - Limite de Espessura para Tubo de Condução - Água de Resfriamento 
 
Faixa de diâmetro (NPS) Espessura mínima 
1/2 a 1 1/2 SCH 80 
 
 
7.2.6.2 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para teor de 
Cl  10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em ASTM A 
564 Gr 630, NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda encaixe de tubos de aço-carbono, usar 
conexões tipo anilha: NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x ES ASTM A 105 e 
porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da PETROBRAS N-76. 
 
 
7.2.7 Requisitos Específicos para as Linhas de Óleo de Lubrificação. 
 
 
7.2.7.1 Não deve ser usado tubo de aço-carbono com ou sem requisito de limpeza. 
 
 
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-0076
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24 
7.2.7.2 Tubo de condução: 
 
a) material: ASTM A 312 Gr TP316 SC; 
b) extremidade: ponta lisa; 
c) limites de espessura (ver Tabela 7). 
 
 
Tabela 7 - Limite de Espessura para Tubo de Condução - Óleo de Lubrificação 
 
Faixa de Diâmetro (NPS) Espessura Mínima 
1/2 a 1 1/2 SCH 80S 
 
 
7.2.7.3 Tubo de troca térmica: 
 
a) material: ASTM A 269 Gr 316, recozido, com dureza máxima de 25 HRC, para teor de Cl 
 10 ppm; 
b) espessura mínima: 1 mm; 
c) para interligação com extremidades roscadas, usar conexões tipo anilha em ASTM A 
564 Gr 630, NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x RO - ASTM A 182 Gr F316 e 
porca em ASTM A 182 Gr F316; 
d) para interligação com extremidades para solda encaixe de tubos de 
aço-carbono, usar conexões tipo anilha: NPS 1/4 - NPS 3/4 - classe 3 000 - CCT x ES - 
ASTM A 105 e porca em ASTM A 105 revestida conforme Nota 11 da PETROBRAS 
N-76. 
 
 
7.2.7.4 Nas linhas após o reservatório de óleo até a caixa de mancais os acessórios, válvulas e 
flanges devem ser com extremidade para solda de topo, sem o uso de 
mata-juntas. Apenas para o caso das linhas de retorno ao reservatório de óleo, admitem-se solda de 
encaixe. Ligações roscadas podem ser usadas em conexões de instrumentos e linhas de “tubing” 
onde permitido pela PETROBRAS N-1931. 
 
 
7.2.7.5 Trechos horizontais devem ter caimento (maior que 1:50), no sentido do reservatório de óleo. 
 
 
7.2.7.6 Ramais devem ser minimizados e entrar a 45º, no sentido do fluxo da linha principal. 
 
 
7.2.7.7 Realizar limpeza antes da operação. 
 
 
7.3 Requisitos para TPDs de Sistemas de Instrumentação e Controle 
 
 
7.3.1 Requisitos para as Tomadas de Impulso para Instrumentos 
 
 
7.3.1.1 Os requisitos da PETROBRAS N-76 e os requisitos adicionais desta Norma devem ser 
seguidos até o limite entre a tubulação e a instrumentação, conforme Figura 1, nas tomadas de 
impulso de instrumentos, transmissores e flanges de orifício. A válvula de bloqueio que separa o 
equipamento ou tubulação do instrumento deve ser acessível e seguir a especificação de tubulação 
correspondente. 
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-1931
../link.asp?cod=N-0076
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25 
Meia-luva
Tubulação Instrumentação
(Ver PETROBRAS N-1931)(Ver PETROBRAS N-76)
 
 
 
Figura 1 - Esquema Para Tomadas de Impulso de Instrumentação 
 
 
7.3.1.2 As tomadas das linhas de instrumentação devem ser instaladas e montadas conforme os 
requisitos de controle de qualidade da PETROBRAS N-115, e respeitando os mesmos critérios da 
padronização da PETROBRAS N-76 selecionada, com relação ao ENDs, execução de tratamento 
térmico e testes de estanqueidade e de pressão. 
 
 
7.3.1.3 Os diâmetros das tomadas de processo para instalação de instrumentos estão definidos na 
PETROBRAS N-1882. 
 
 
7.3.2 Tubulações de PSVs 
 
Na instalação de válvulas de alívio térmico em tubulações, o comprimento da linha entre a conexão e 
a PSV deve ser o menor possível, prevendo-se suporte quando há risco de vibração. 
 
NOTA Para as demais tubulações de pequeno diâmetro, não enquadradas nas descrições dos 7.1, 
7.2 e 7.3, valem os requisitos gerais do corpo desta Norma. 
 
 
8 Válvulas 
 
 
8.1 Considerações Gerais 
 
 
8.1.1 Todas as válvulas devem ser instaladas de modo que haja facilidade de operação e 
possibilidade de desmontagem ou remoção quando necessário. As válvulas operadas por alavanca 
devem ser instaladas com folga suficiente que permita a manobra da alavanca. As válvulas 
motorizadas devem também ter acesso para operação manual. 
../link.asp?cod=N-0115
../link.asp?cod=N-0076
../link.asp?cod=N-1882
-PÚBLICO-
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26 
 
8.1.2 As válvulas que forem operadas com frequência devem ficar em posição tal que possam ser 
facilmente operadas do piso ou da plataforma. Para as válvulas colocadas com a haste na horizontal, 
a elevação da válvula, acima do piso de operação deve ser, no máximo, de 1 900 mm. Para 
elevações superiores, podem ser instaladas válvulas, providas de acionamento por corrente (ver 
Figura A.3.2, referência 10), desde que não sejam de operação frequente. 
 
 
8.1.3 Para válvulas situadas sob plataformas ou em trincheiras admite-se o uso de hastes de 
extensão. 
 
 
8.1.4 As válvulas devem sempre ser colocadas de forma que suas hastes ou alavancas não 
obstruam oudificultem a passagem de pessoas, para operação e manutenção. 
 
 
 
8.1.5 Nenhuma válvula deve ser colocada com a haste voltada para baixo. 
 
 
8.1.6 Devem ser empregadas válvulas providas de tubo de contorno ("by pass") com válvula de 
bloqueio em linhas de vapor no limite da unidade, quando especificado pelo projeto ou padronização 
de material. 
 
 
8.1.7 Como regra geral, em todos os sistemas de tubulação, o número de válvulas deve ser o 
mínimo possível, compatível com as necessidades de operação, manutenção e segurança da 
instalação. São indicados a seguir alguns casos em que é necessária a instalação de válvulas, além 
das que forem indicadas nos fluxogramas de engenharia ou exigidas de acordo com outros itens 
desta Norma: 
 
a) limites de unidades de processo e limites de propriedade: são exigidas válvulas de 
bloqueio em todas as tubulações, devendo também, nos limites de unidades, ser prevista 
instalação de “Figura 8” junto às válvulas; 
b) pontos de utilização (o mais próximo possível) em todas as tubulações de utilidades (ver 
11.6); 
c) linhas de vapor para processo interligadas com qualquer equipamento, ou linha de 
processo, devem ter uma válvula de retenção o mais próximo possível do ponto de 
interligação, ou entre o ponto de interligação e a válvula de bloqueio, quando for o caso; 
d) linhas de óleo combustível ou de gás combustível para fornos e caldeiras: deve ser 
instalada uma válvula de bloqueio, afastada do forno ou da caldeira, em local acessível 
para operação de emergência; 
e) tubulação de saída de qualquer equipamento onde houver possibilidade de inversão de 
fluxo: colocação de uma válvula de retenção; 
f) todos os equipamentos que possam ser temporariamente retirados de operação, sem 
interromper o funcionamento da unidade: colocação de válvulas de bloqueio junto a 
todos os bocais; considerar a necessidade de bloqueio duplo, com trava de 
acionamento, para linhas conectadas a instrumentos, tais como transmissores de 
pressão, visores de nível entre outros; 
g) sistemas em que a contaminação recíproca não puder ser admitida: colocação de 
2 válvulas de bloqueio (uma em seguida à outra), com um dreno entre as válvulas, em 
todos os pontos de ligação de um sistema no outro; 
h) nos pontos de interligação de sistemas provisórios com tubulações definitivas (“tie in”), 
geralmente também é necessária a colocação de válvulas de bloqueio; 
i) nos pontos de montagem de ramais novos com tronco em operação (utilização de “Hot 
Tapping Machine”): é necessária a instalação de válvula de bloqueio; caso esta válvula 
seja definitiva, deve ser convenientemente locada para facilidades de operação 
corriqueira (ver PETROBRAS N-2163); 
j) parques de armazenamento de GLP (ver PETROBRAS N-1645); 
k) seleção e instalação de válvulas testadas a fogo (ver PETROBRAS N-2546). 
 
 
../link.asp?cod=N-2163
../link.asp?cod=N-1645
../link.asp?cod=N-2546
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8.2 Válvulas de Segurança e de Alívio 
 
 
8.2.1 Devem ser previstas válvulas de alívio em tubulações contendo líquidos, nos trechos 
compreendidos entre 2 válvulas de bloqueio. 
 
 
8.2.2 As válvulas de segurança devem, de preferência, descarregar para o topo de um tubo coletor. 
Esse coletor não pode ter pontos baixos. A tubulação entre a válvula de segurança e o coletor deve 
ter declividade constante para o coletor. Quando essa disposição não for possível, deve ser prevista 
uma linha de drenagem, com NPS 3/4 de diâmetro mínimo, saindo do ponto mais baixo da tubulação, 
e levando até um local seguro. 
 
 
8.2.3 No tubo de descarga de válvula de segurança para a atmosfera, deve ser previsto furo de 
10 mm de diâmetro para servir como dreno. 
 
 
8.2.4 A descarga de qualquer válvula de segurança para a atmosfera deve ser localizada de forma a 
não atingir pessoas ou equipamentos. 
 
 
8.2.5 As válvulas de segurança devem ser colocadas junto da tubulação ou equipamento que estão 
protegendo. Nos casos em que isto não for possível, deve ser verificada a perda de carga na 
tubulação de entrada da válvula, segundo a API RP 520. 
 
 
8.2.6 Não devem ser usadas válvulas de bloqueio entre equipamentos e tubulações protegidas e as 
válvulas de segurança e alívio, bem como entre estas válvulas e os pontos de descarga, exceto nas 
condições previstas pelas ASME B31.3, B31.4 e B31.8. 
 
 
8.2.7 As tubulações de descarga das válvulas de segurança e alívio devem ser convenientemente 
suportadas considerando-se as vibrações e outros efeitos dinâmicos peculiares ao tipo de 
escoamento. Deve, também, ser previsto fácil acesso para manutenção dessas válvulas. 
 
 
8.3 Válvulas de Controle 
 
 
8.3.1 A instalação das válvulas de controle deve ser feita como mostra a Figura A.12, prevendo-se 
válvulas de bloqueio (antes e depois), e linha de contorno com válvula de regulagem, sempre que isto 
não for proibido pelo processo. 
 
 
8.3.2 Como regra geral, as bitolas para tubulação de contorno, bloqueio e controle devem estar de 
acordo com a API RP 553 para as válvulas de controle de NPS 12 e menores, exceto quando 
indicado em contrário nos fluxogramas de engenharia. Para as válvulas de controle com diâmetro 
nominal acima de NPS 12, estas dimensões devem ser definidas para cada caso. Recomenda-se que 
as válvulas de regulagem sejam do tipo globo até NPS 8, e gaveta para diâmetros maiores. [Prática 
Recomendada] 
 
 
8.3.3 Deve ser deixado espaço suficiente para a desmontagem e manutenção do diafragma e da 
haste da válvula. 
 
 
8.3.4 As válvulas de controle devem, sempre que possível, ficar no nível do piso, em local de fácil 
acesso (ver Figura A.3.4, referência 14). 
 
 
 
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8.3.5 As válvulas de controle de nível em vasos devem ser instaladas de tal maneira que o indicador 
de nível seja visível durante a operação da válvula de regulagem da linha de contorno. 
 
 
8.3.6 Devem ser previstos suportes adequados nas válvulas de controle, a fim de se evitar vibrações 
nas válvulas. 
 
 
8.3.7 Quando a válvula de controle ou de regulagem for operada manualmente e em um conjunto 
com um instrumento indicador (de vazão, pressão ou outra variável), a válvula e o instrumento devem 
ser instalados próximos, de forma que o operador da válvula possa observar o instrumento. 
 
 
9 Juntas de Expansão 
 
 
9.1 O emprego de juntas de expansão deve ser evitado sempre que possível, preferindo-se um 
traçado com mudanças de direção no plano ou no espaço, de forma que as tubulações tenham 
flexibilidade própria e não causem sobre os equipamentos esforços ou tensões superiores aos 
admissíveis. 
 
 
9.2 Quando forem usadas juntas de expansão, o sistema deve ser convenientemente suportado, 
ancorado e guiado, a fim de que as juntas não sejam submetidas ao peso das tubulações ou 
quaisquer outros esforços ou tensões superiores aos admissíveis. 
 
 
9.3 Todas as juntas de expansão (com exceção das juntas com articulação) devem ficar 
obrigatoriamente entre 2 pontos de ancoragem, sendo que entre esses 2 pontos só pode haver uma 
única junta de expansão. Entende-se como ponto de ancoragem as ancoragens propriamente ditas e 
os pontos de ligação a qualquer equipamento preso por chumbadores. 
 
 
10 Sistemas de Purga para Tubulações e Equipamentos 
 
 
10.1 Devem ser previstos purgadores para a drenagem de linhas de vapor nos seguintes pontos: 
 
a) pontos baixos da tubulação; 
b) pontos onde a tubulação aumenta de elevação (no sentido do fluxo), devendo o purgador 
ser colocado no trecho de elevação mais baixo, o mais próximo possível do ponto de 
aumento de elevação; 
c) antes de todas as válvulas de bloqueio, de controle e de retenção, bem como antes de 
extremidades fechadas com flanges cegos, tampões ou outros dispositivos de bloqueio; 
d) na entrada de qualquer máquina a vapor; 
e) nos trechos horizontais de grande extensão, convenientemente espaçados. 
 
 
10.2 Os sistemas de purga devem estar de acordo com a PETROBRAS N-116. 
 
 
10.3 Além dospurgadores para a drenagem de tubulações de vapor, devem ainda ser previstos 
purgadores na saída de qualquer aparelho em que o vapor seja usado como meio de aquecimento 
(aquecedores, serpentinas, refervedores, vasos com camisa de vapor e outros equipamentos com 
finalidade similar). Neste caso, o purgador deve ser colocado na própria tubulação de saída de 
condensado, o mais próximo possível do bocal de saída do aparelho, como mostra a Figura A.13. 
 
 
10.4 A descarga dos purgadores deve ser feita, preferencialmente, para uma rede de coleta de 
condensado, podendo ser feita para a atmosfera nos casos em que for economicamente mais 
favorável. No caso de descarga para a atmosfera, o tubo de descarga deve ser localizado de forma 
que o jato de vapor seja dirigido para o solo, (de preferência conduzido para a drenagem pluvial local) 
e não possa atingir pessoas ou equipamentos. Onde necessário usar amortecedores. 
../link.asp?cod=N-0116
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29 
 
10.5 Os purgadores devem ser dimensionados pelos seguintes critérios: 
 
a) purgadores para drenagem de linhas de vapor: conforme PETROBRAS N-116; 
b) purgadores para saída de aparelhos de aquecimento: a capacidade desses purgadores 
deve ser igual ou maior do que o consumo de vapor do aparelho de aquecimento. 
 
 
11 Suportes, Apoios e Restrições de Tubulação 
 
 
11.1 A terminologia e os detalhes construtivos dos suportes, apoios e restrições devem estar de 
acordo com a PETROBRAS N-1758. 
 
 
11.2 Toda tubulação deve ser convenientemente suportada, apoiada, guiada e ancorada, a fim de 
evitar tensões excessivas na própria tubulação e nos equipamentos ligados na tubulação, bem como 
para limitar deslocamentos. Os suportes de tubulação próximos a bocais de equipamentos rotativos e 
bocais inferiores do equipamento de caldeiraria devem ser de tipo regulável, de modo a facilitar 
montagem, teste e manutenção. 
 
 
11.3 Para o dimensionamento dos suportes, apoios e restrições e de suas funções, devem ser 
considerados os critérios de cálculo constantes da PETROBRAS N-1673. 
 
 
11.4 Como regra geral, todos os equipamentos ligados à rede de tubulações devem ter suportação 
própria, não se admitindo que sejam suportados simplesmente pela tubulação. 
 
 
11.5 O critério para identificação de suportes, apoios e restrições deve ser conforme a PETROBRAS 
N-1758. 
 
 
11.6 Os vãos entre os suportes de tubulação não devem ter valores maiores do que os estabelecidos 
na PETROBRAS N-46. Para tubos de outros materiais ou de diâmetros e espessuras que não 
constam da PETROBRAS N-46, os vãos máximos devem ser calculados como indicado na 
PETROBRAS N-1673. 
 
 
11.7 Os tubos devem ser deixados completamente livres para se moverem sobre os suportes, 
devendo ser evitado o uso de grampos, braçadeiras e outros meios de fixação dos tubos nos 
suportes, exceto nos pontos onde forem previstos no projeto fixações especiais para a tubulação 
(restrições, ancoragens, guias e batentes). 
 
 
11.8 Devem ser empregados suportes de mola em todos os pontos em que a tubulação tenda a se 
levantar dos suportes, por efeito da dilatação do próprio tubo, de equipamentos ou outros tubos 
ligados ao tubo considerado. 
 
 
11.9 Devem ser previstas ancoragens nos seguintes pontos dos sistemas de tubulação: 
 
a) limites de unidades de processo e limites de propriedade; 
b) entre 2 juntas de expansão (como recomendado em 9.3); 
c) entre 2 curvas de expansão (“loopings”), tubulações de traçado geral retilíneo. 
 
 
11.10 Apoio da linha nos suportes (ver Figura A.3.3, referência 4). 
 
../link.asp?cod=N-0116
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-1673
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-0046
../link.asp?cod=N-0046
../link.asp?cod=N-1673
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11.10.1 Todas as tubulações não isoladas e de diâmetro nominal igual ou inferior a NPS 14 devem 
ser providas de chapas de reforço soldadas com solda integral conforme PETROBRAS N-1758. De 
modo algum devem ser apoiadas sobre os vergalhões. Para diâmetros superiores devem ser 
utilizados berços. 
 
 
11.10.2 Em instalações suscetíveis a precipitações atmosféricas ou umidade relativa do ar elevada, 
que provocam intensa corrosão externa do tubo nos interstícios com o suporte (vergalhões), podem, 
a critério do órgão usuário, ser utilizados selas ou patins em tubulações com diâmetros nominais 
iguais ou superiores a NPS 1 1/2. 
 
 
11.10.3 As tubulações com isolamento térmico, qualquer que seja o tipo e finalidade do isolamento, 
não devem se apoiar diretamente nos suportes, usando-se patins e berços, para que o isolamento 
não encoste nos suportes. Ver PETROBRAS N-1758. 
 
 
11.10.4 Para as tubulações quentes de diâmetro nominal maior que NPS 3/4, os patins e berços 
devem ser de aço, com 100 mm de altura e comprimento suficiente para acomodar, com folga, os 
movimentos de dilatação, exigindo-se sempre um comprimento mínimo de 300 mm. 
 
 
11.10.5 Para as tubulações operando a baixas temperaturas, os patins e berços devem ser conforme 
a PETROBRAS N-896. 
 
 
11.11 Para tubulações em aços-liga, os apoios (patins e berços) soldados à tubulação, 
confeccionados em aço-carbono, só são admitidos se as tensões na região de solda não 
comprometerem o desempenho do componente. 
 
 
11.12 Para tubulações de materiais que necessitam de tratamento térmico, os patins, berços, guias, 
ancoragens, não devem ter elementos soldados ao tubo, preferindo-se que sejam fixados por meio de 
braçadeiras aparafusadas ou outro meio adequado. Caso não seja possível, deve ser previsto um 
componente soldado ao tubo, antes do tratamento térmico. 
 
 
11.13 Não são permitidos suportes de tubulação soldados, fixos por braçadeiras ou aparafusados 
diretamente em flanges. Olhais soldados diretamente na aba do flange só são permitidos com a 
finalidade de içamento para montagem e desmontagem. 
 
 
12 Diversos 
 
 
12.1 É obrigatória a colocação de suspiros em todos os pontos altos, e de drenos em todos os 
pontos baixos de qualquer tubulação, além daqueles solicitados pelo processo. Devem ser previstos 
drenos acima das válvulas, em trechos verticais, no limite de bateria de unidades ou de sistemas e 
em ambos os lados de válvulas de controle. 
 
 
12.2 O diâmetro e os detalhes de instalação dos drenos e dos suspiros devem ser como indicado na 
“padronização de material de tubulação” de cada linha e conforme a PETROBRAS N-108. 
 
 
12.3 As tubulações de utilidades (vapor, água e ar comprimido) devem, sempre que possível, ficar 
localizadas em uma das margens do grupo de tubos paralelos em uma tubovia ou nos suportes 
elevados em unidades de processo. 
 
 
12.4 Devem ser previstos bloqueios nas derivações das linhas principais de utilidades, de modo a 
permitir a manutenção ou isolamento desses sistemas. 
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-1758
../link.asp?cod=N-0896
../link.asp?cod=N-0108
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12.5 O projeto básico deve definir a necessidade de injeção de vapor em equipamentos e tubulações 
para fins de limpeza com vapor (“steam out”) durante as partidas e paradas de unidades e sistemas. 
 
 
12.6 Devem ser obedecidos os seguintes requisitos para estações de utilidades (Figura A.3.3, 
referência 2): 
 
a) vapor, ar e água, ao nível do solo: as estações de utilidades devem ser espaçadas de tal 
maneira que toda a área possa ser alcançada com uma mangueira de 15 m de 
comprimento; 
b) vapor e ar em plataformas alternadas de estruturas e vasos (locar em plataformas de 
acesso à boca de visita); 
c) as linhas de água e ar para estações de utilidades devem ser de NPS 3/4 de diâmetro, 
enquanto as de vapor devem ser de NPS 1; 
d) cada linha para estações de utilidades deve ter uma válvula globo com conexão de 
engate rápido para mangueira. 
 
 
12.7 Os trechos retos de tubulação a montante e a jusante dos flanges de orifícios devem obedecer 
a API RP 551. A instalação de flanges de orifício em elevações iguais ou inferiores

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