Buscar

Vunesp varzea ass. Social

Prévia do material em texto

concurso público
002. Prova objetiva
assistente social
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
�   Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
�   Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta  imperfeições. Caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala.
�   Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
�   Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
�   A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
�   Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
�   Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova, assinando termo respectivo.
�   Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, 
localizado em sua carteira, para futura conferência.
�   Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
2PVPA1905/002-AssistenteSocial
conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 11.
Treze anos mal aproveitados
Outro dia um entrevistador me perguntou qual foi o livro 
que mais influenciou minha vida. Se, no decorrer da vida in-
teira, um único livro tivesse me influenciado definitivamen-
te mais do que outros, eu seria um tolo – como muitos que 
respondem à pergunta. Alguns livros foram decisivos para os 
meus 20 anos e outros influenciaram os meus 30 – e espero 
com impaciência o livro que vai revolucionar meus 100 anos. 
Outra pergunta impossível é: “quem foi a pessoa que lhe en-
sinou algo de definitivo na vida?” Não sei responder porque a 
cada virada da minha existência alguém me ensinava alguma 
coisa.
Em todo caso, houve ensinamentos não livrescos dos 
quais posso dizer com segurança que mudaram minha vida.
O primeiro foi o da senhorita Bellini, minha maravilhosa 
professora do primeiro ano do ensino médio, que mandava 
como dever de casa algumas considerações sobre palavras-
-estímulo (como galinha ou navio) a partir das quais se deve-
ria elaborar uma reflexão ou uma fantasia. Um dia, tomado 
por não sei qual ideia, disse que seria capaz de desenvolver 
ali mesmo na aula qualquer tema que ela propusesse. Ela 
olhou para a mesa e disse “bloco”. Avancei com desenvoltura 
para o quadro-negro e não consegui abrir a boca. A senhorita 
Bellini me ensinou então que não devemos esperar demais 
das nossas forças.
O segundo ensinamento foi de Dom Celi, salesiano1 que 
me ensinou a tocar um instrumento musical. Em 5 de janeiro 
de 1945, fui ter com ele e disse, todo pimpão: “Dom Celi, es-
tou fazendo 13 anos hoje”. Ao que ele retrucou em tom brin-
calhão: “muito mal aproveitados.” O que ele pretendia dizer 
com aquilo? Que ao chegar àquela venerável idade deveria 
proceder a um severo exame de consciência? Que não devia 
esperar elogios por ter simplesmente cumprido o meu dever 
biológico? Mas creio que Dom Celi sabia, e me ensinava, que 
um professor sempre deve colocar os alunos em crise e não 
estimulá-los mais que o devido.
Depois daquela lição, sempre fui parco em elogios a 
quem os esperava de mim.
Mas a resposta de Dom Celi ensinou-me também a não 
exagerar no orgulho, não importa o que tivesse feito, e so-
bretudo a não me vangloriar por onde andasse. Isso significa 
que não devemos buscar o melhor? Claro que não, mas de 
algum estranho modo a resposta de Dom Celi me fez pensar 
numa frase de Oliver Wendell Holmes Jr.2, que li não sei mais 
onde: “O segredo do meu sucesso é que ainda jovem desco-
bri que não era Deus.”
É muito importante duvidar sempre dos próprios atos e 
pensar que não aproveitamos tão bem quanto podíamos os 
anos vividos. É o único modo de tentar aproveitar melhor os 
que nos restam.
(Humberto Eco. Pape Satan Aleppe: crônicas de uma sociedade líquida. 
Rio de Janeiro: Record, 2017. Adaptado)
1 adjetivo usado para designar padre da Congregação de São Francisco 
de Sales.
2 jurista norte-americano conhecido particularmente pelo papel desem-
penhado na Suprema Corte de seu país.
01. O autor do texto traz uma reflexão sobre a
(A) profunda aversão que tem a entrevistas, devido às 
perguntas visarem apenas certos temas sem que se 
leve em conta a singularidade do entrevistado.
(B) crença ingênua, muito difundida na atualidade, se-
gundo a qual o conteúdo de livros pode ter relevân-
cia para a formação do caráter de uma pessoa.
(C) forma como algumas interferências equivocadas ao 
longo da sua juventude trouxeram-lhe prejuízos irre-
versíveis à capacidade criativa e à autoconfiança.
(D) influência de determinadas experiências pessoais 
para que ele se tornasse uma pessoa despretensiosa, 
menos convencida das suas próprias capacidades.
(E) indisposição que adquiriu ainda na adolescência para 
tecer elogios a qualquer pessoa, mesmo sendo a idade 
em que teve reconhecidas as suas potencialidades.
02. Em relação ao que é discutido no texto, o autor conclui que
(A) apenas o que se experiencia por meio das relações 
pessoais, e não o conteúdo de livros, pode transfor-
mar vidas.
(B) as atividades corriqueiras também são realizações hu-
manas que devem ser vistas como motivo de elogios.
(C) a incapacidade de admitir as qualidades pessoais é 
um forte empecilho para transformações pessoais 
profundas.
(D) mudanças de percepção sobre a vida são antes resul-
tado de um amadurecimento natural do que de intera-
ções sociais.
(E) uma mudança para melhor passa necessariamente 
pela abdicação à valorização exagerada das realiza-
ções pessoais.
03. Na frase “... fui ter com ele e disse, todo pimpão: ...”, 
a expressão destacada é empregada para produzir a ideia 
de que o narrador dirige-se ao professor de música tomado
(A) pela vaidade.
(B) pelo respeito.
(C) pela modéstia.
(D) pela insegurança.
(E) pelo constrangimento.
04. No trecho “Avancei com desenvoltura para o quadro-
-negro e não consegui abrir a boca.”, o termo destacado 
estabelece, entre as orações, uma relação de
(A) comparação.
(B) alternância.
(C) contraste.
(D) condição.
(E) causa.
3 PVPA1905/002-AssistenteSocial
09. Em conformidade com a norma-padrão de regência verbal, 
a frase “... um professor sempre deve colocar seus alunos 
em crise...” apresenta reescrita correta em:
(A) ... um professor sempre cumpre colocar seus alunos 
em crise...
(B) ... de um professor sempre cabe colocar seus alunos 
em crise...
(C) ... um professor sempre incumbe colocar seus alu-
nos em crise...
(D) ... de um professor sempre convém colocar seus alu-
nos em crise...
(E) ... a um professor sempre compete colocar seus alu-
nos em crise...
10. Considere a seguinte passagem do texto: 
Ao que ele retrucou em tom brincalhão: “muito mal apro-
veitados.” 
No contexto da organização textual, as aspas (“ ”) são 
empregadas nesse trecho com o propósito de
(A) fazer sobressair a ideia de indiferença do narrador 
quanto ao conteúdo da fala atribuída a seu antigo 
professor.
(B) indicar o estado emotivo do narrador ante a reflexão 
suscitada pelo conteúdo da fala de seu antigo pro-
fessor.
(C) permitir que se identifique a mudança de interlocu-
tores, no contexto do diálogo entre o narrador e seu 
professor.
(D) realçar o tom de ironia com que o narrador se refere 
ao conteúdo da fala pertencente a seu antigo pro-
fessor.
(E) indicar que a fala do professor sintetiza, na verdade, 
o que o narrador pensava sobre si próprio naquela 
ocasião.
11. Assinale a alternativa em que a alteração da posição do 
pronome na frase, conforme indicada nos parênteses, 
está em conformidade com a norma-padrão da língua.
(A) Se no decorrer da vida inteira um únicolivro tivesse 
me influenciado definitivamente mais... (tivesse 
influenciado-me mais)
(B) ... a cada virada da minha existência alguém me 
ensinava alguma coisa. (alguém ensinava-me alguma 
coisa.)
(C) A senhorita Bellini me ensinou então que não deve-
mos esperar demais das nossas forças. (A senhorita 
Bellini ensinou-me então)
(D) O segundo ensinamento foi de Dom Celi, salesiano 
que me ensinou a tocar um instrumento... (salesiano 
que ensinou-me a tocar)
(E) ... e sobretudo a não me vangloriar por onde andar. 
(e sobretudo a não vangloriar-me)
Considere a seguinte passagem do texto para responder às 
questões de números 05 e 06:
“Alguns livros foram decisivos para os meus 20 anos e 
outros influenciaram os meus 30 – e espero com impaciência 
o livro que vai revolucionar meus 100 anos.”,
05. Os termos “decisivos”, “influenciaram” e “revolucionar”, 
possuem, respectivamente, sentido contrário em:
(A) coibidos; negligenciaram; determinar.
(B) insignificantes; desmotivaram; apaziguar.
(C) indiferentes; embalaram; contrastar.
(D) previsíveis; arrebataram; desconcertar.
(E) irrelevantes; afagaram; desestabilizar.
06. A expressão destacada na frase “... e espero com 
impaciência o livro que vai revolucionar meus 100 anos” 
imprime ao verbo que a antecede a ideia de
(A) modo.
(B) tempo.
(C) dúvida.
(D) afirmação.
(E) intensidade.
07. Há emprego de palavra em sentido figurado na seguinte 
frase do texto:
(A) ... um entrevistador me perguntou qual foi o livro que 
mais influenciou minha vida.
(B) O primeiro foi o da senhorita Bellini, minha maravi-
lhosa professora do primeiro ano...
(C) ... seria capaz de desenvolver ali mesmo na aula 
qualquer tema que ela propusesse.
(D) Depois daquela lição, sempre fui parco em elogios a 
quem os esperava de mim.
(E) Mas a resposta de Dom Celi ensinou-me também a 
não exagerar no orgulho.
08. A frase “... dos quais posso dizer com segurança que mu-
daram minha vida” está reescrita em conformidade com 
a norma-padrão da língua portuguesa e com o sentido 
equivalente ao original em:
(A) ... com relação aos quais posso dizer com segurança 
que mudaram minha vida.
(B) ... em relação os quais posso dizer com segurança 
que mudaram minha vida.
(C) ... a respeito os quais posso dizer com segurança 
que mudaram minha vida.
(D) ... sobre aos quais posso dizer com segurança que 
mudaram minha vida.
(E) ... sob os quais posso dizer com segurança que mu-
daram minha vida.
4PVPA1905/002-AssistenteSocial
13. A expressão verbal destacada na frase “Se fosse um 
maestro humano, teria sido corrido do palco” pode ser 
substituída, sem alteração do sentido original do texto e 
em conformidade com a norma-padrão da língua portu-
guesa, por:
(A) era.
(B) seria.
(C) terá sido.
(D) tivera sido.
(E) tivesse sido.
14. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de 
crase está corretamente empregado ao completar o 
enunciado a seguir.
•   Mas como se comporta um robô ordenado a desempe-
nhar tarefas sujeitas
(A) à uma vasta gama de ações de altíssima complexi-
dade.
(B) à algumas atividades cuja complexidade ele desco-
nhece.
(C) à variáveis para as quais não se encontra progra-
mado.
(D) à subjetividade humana em toda a sua complexidade.
(E) à tudo aquilo que é praticável apenas por seres hu-
manos.
15. Assinale a alternativa que, de acordo com a norma-pa-
drão de concordância da língua portuguesa, preenche, 
correta e respectivamente, as lacunas do seguinte tre-
cho, escrito a partir do texto original.
Ainda muitos questionamentos quanto 
à  capacidade  dos  robôs  para  desenvolver  atividades  
inerentemente . Apesar disso, já se 
 todo tipo de protótipos avançados, por 
exemplo, em linhas de montagem de veículos, assim 
como tecnologias robóticas mais sensíveis, como as 
empregadas para realização de viagens espaciais e 
cirurgias médicas, que já parte da nossa 
realidade.
(A) existem ... humana ... encontram ... fazem
(B) há ... humanas ... encontram ... faz
(C) existe ... humana ... encontra ... fazem
(D) existem ... humana ... encontram ... faz
(E) há ... humanas ... encontra ... fazem
Leia o texto para responder às questões de números 12 a 15.
De assustar
Os  robôs  saltaram  de  vez  da  ficção  científica  para  a  
realidade. E chegaram para o bem e para o mal: fabricar 
automóveis, desarmar bombas, vasculhar navios afunda-
dos, prospectar Júpiter, realizar microcirurgias, desempregar 
gente. Alguns são robôs humanoides, equipados com cabeça, 
tronco e membros – e tudo o que lhes é dado a fazer fazem 
bem. Tudo o que puder ser feito pelo manual, claro.
Significa que, por enquanto, eles só são capazes de in-
terpretar comandos que, por mais complexos, sejam previ-
síveis e repetitivos. Não chega a ser um defeito, porque a 
maioria dos humanos também funciona assim. Mas como se 
comporta um robô ordenado a desempenhar tarefas sujeitas 
à mais rica das variáveis, a emoção?
Pensei nisso outro dia ao ler que um robô humanoide foi 
posto para reger uma nova ópera, “Beleza Assustadora”, do 
vanguardista japonês Keiichiro Shibuya. A performance está 
na internet e assisti-la é também assustador.
Um maestro humano rege não só a música que está sen-
do produzida, mas a emoção de seus músicos – seu respeito 
pela obra deve ser total. Mas o maestro-androide estreante 
descontrolou-se. Alterou como quis o andamento, o volume e 
a dinâmica da composição, obrigando os músicos a rebolar 
para acompanhá-lo, ao abusar de contorcionismos com os 
braços e mãos. Por fim, ele próprio começou a cantar.
Se fosse um maestro humano, teria sido corrido do palco 
aos primeiros compassos. Mas androides podem tudo. Pior 
para a música.
(Ruy Castro. https://www1.folha.uol.com.br/ 17.02.2020. Adaptado)
12. O título “De assustar” está relacionado à informação pre-
sente no texto sobre
(A) a possibilidade de que a realização de microcirurgias 
possa ser atribuída a robôs, diante dos perigos que 
isso pode representar.
(B) o mal desempenho de um robô ao tentar pôr em prá-
tica uma tarefa que extrapola os limites da sua capa-
cidade de realização.
(C) o grau de desenvolvimento dos  robôs, cujas habili-
dades não mais se restringem à realização de ações 
previsíveis e repetitivas.
(D) a constatação de que robôs já conseguem assimilar 
emoções humanas e reproduzi-las na realização de 
determinadas atividades.
(E) a falta de empatia do público com um robô que não 
obteve êxito ao tentar realizar algo presumidamente 
possível apenas a humanos.
5 PVPA1905/002-AssistenteSocial
18. O Decreto no 7.508/2011, que regulamenta a Lei 
no 8.080/90,
(A) veta transferência de recursos entre os entes fede-
rativos.
(B) define, como principal condição para que se institua 
uma região de saúde, a existência de serviços de 
urgência e emergência.
(C) determina que as regiões de saúde devem ter como 
limites geográficos os estados.
(D) determina que o gestor estadual tem competência 
para definir as regiões de saúde, devendo comunicar 
aos municípios o mais breve possível.
(E) possibilita a instituição de regiões de saúde situadas 
em áreas de fronteira com outros países.
19. Faz(em) parte das diretrizes do Programa Nacional de 
Alimentação Escolar:
(A) A parceria do ente público educacional com grandes 
produtores de alimentos regionais para impulsionar 
as atividades econômicas que garantam trabalho e 
empregos para a população.
(B) O emprego da alimentação saudável e adequada, 
compreendido o uso de alimentos variados e segu-
ros, contribuindo com o abandono da comida à base 
de carne vermelha.
(C) A definição de alunos carentes matriculados na edu-
cação básica das redes públicas federal, estadual, 
distrital e municipal, como usuários preferenciais, 
em conformidade com o censo escolar do exercício 
anterior.
(D) A determinação de criação de uma comissão cientí-
fica no acompanhamento das ações realizadas para 
garantir a oferta de alimentação escolar saudável e 
adequada.
(E) Incentivos para a aquisição degêneros alimentícios 
diversificados, produzidos em âmbito local e, prefe-
rencialmente, pela agricultura familiar e pelos empre-
endedores familiares rurais.
PoLítica de saúde
16. Imunidade coletiva é a
(A) eliminação de um agente infeccioso num grupo ou 
numa comunidade.
(B) resistência à infecção por um agente infeccioso de 
uma alta proporção de indivíduos de um grupo ou 
uma comunidade.
(C) imunidade de curta duração de um grupo ou uma co-
munidade a um determinado agente infeccioso.
(D) imunidade a agente infeccioso mediante a inocula-
ção de frações ou produtos do agente.
(E) imunidade obtida pelo menos em 95% de um grupo 
ou de uma comunidade.
17. O Brasil registrou o primeiro caso do novo coronavírus 
SARS-Cov-2, causador da doença covid-19, no dia 26 
de fevereiro: um homem de 61 anos, cuja identidade não 
foi revelada, que havia estado na Itália de 9 a 21 de feve-
reiro, mais especificamente na região da Lombardia, um 
dos epicentros da crise naquele país. Desde então, a in-
fecção se alastrou por todos os Estados por meio de um 
tipo de transmissão chamada de comunitária, que não 
permite se saber onde, exatamente, foi contraído o vírus.
Apesar de a doença já ter se espalhado pelo país, São 
Paulo e Rio de Janeiro ainda lideram a curva de infec-
ções e também de número de mortos. Ambos os estados 
adotaram medidas de circulação da população mais res-
tritas, determinando o fechamento de áreas comerciais e 
restringindo a circulação.
(Disponível em: https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-04-15 
/evolucao-dos-casos-de-coronavirus-no-brasil.html. Adaptado)
Sobre o texto, assinale a alternativa correta.
(A) A pandemia de covid-19 no Brasil teve início com um 
caso alóctone.
(B) As taxas de letalidade por covid-19 mais altas do 
país são as de São Paulo e Rio de Janeiro.
(C) A partir de um caso autóctone, a pandemia compor-
tou-se de forma explosiva no Brasil.
(D) Pode-se afirmar que, em todos os municípios do 
país, os casos de transmissão comunitária ocorre-
ram no mesmo momento.
(E) A restrição de circulação da população em São Pau-
lo e no Rio de Janeiro demonstrou ter sido uma me-
dida inadequada.
6PVPA1905/002-AssistenteSocial
23. Segundo o Decreto no 7.508/2011, a Relação Nacional 
das Ações e Serviços de Saúde (RENASES)
(A) visa a atingir a universalidade da assistência à saúde 
nacionalmente.
(B) tem o objetivo de facilitar a elaboração de uma fila 
única para leitos de terapia intensiva em casos de 
necessidade.
(C) é de responsabilidade do Ministério da Saúde, ob-
servadas as diretrizes pactuadas pela Comissão In-
tergestores Tripartite.
(D) é atualizada a cada início de gestão federal renova-
da nas eleições.
(E) compreende todas a ações e serviços públicos e pri-
vados de saúde no país.
24. O acolhimento realizado nas unidades de saúde do SUS
(A) encontra resistência dos usuários, que anseiam por 
uma avaliação médica e um tratamento específico 
para suas queixas.
(B) tem um papel limitado na abordagem do paciente 
que apresenta sofrimento psíquico.
(C) é realizado pelos agentes comunitários de saúde e é 
destinado a casos de queixas gerais, consideradas 
de baixa gravidade.
(D) é um dispositivo para a formação de vínculo entre o 
profissional e o usuário e consiste em um espaço de 
escuta.
(E) tem a finalidade de poupar recursos humanos, desti-
nando ao médico apenas os usuários que realmente 
dele necessitam.
25. Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde 
do SUS é uma das condições para
(A) ter acesso à assistência farmacêutica, cuja prescri-
ção deve ser feita por profissional de saúde no exer-
cício regular de suas funções no SUS.
(B) ter o acesso a serviços de urgência e emergência do 
SUS, salvo em casos de risco de morte.
(C) ter o acesso a serviços de referência em saúde men-
tal, salvo em casos de surto psicótico.
(D) ser vacinado nos locais indicados pelo SUS.
(E) obter informações sobre vacinação em caso de 
viagem.
20. Segundo a Política Nacional de Atenção Básica do Sis-
tema Único de Saúde (SUS), uma de suas diretrizes é a 
adscrição de usuários
(A) que permita a abordagem individual, a qual garanta o 
desenvolvimento de ações de cuidado de forma sin-
gularizada, auxiliando as pessoas a desenvolverem 
qualidades que lhes propiciem a ter autonomia sobre 
a sua própria saúde.
(B) que permita longitudinalidade do cuidado, com cons-
trução de vínculos ao longo do tempo, permitindo o 
acompanhamento dos efeitos das intervenções em 
saúde e de outros elementos na vida das pessoas.
(C) que exige a coordenação do cuidado, cujo objetivo 
principal é a definição de um responsável da equipe 
pelas condutas tomadas em relação aos usuários, 
de forma a evitar iatrogenias.
(D) que permita a construção de vínculos entre os usu-
ários e os profissionais de saúde, sempre de forma 
hierarquizada, diminuindo, assim, a interferência de 
vínculos afetivos nas condutas e nas intervenções em 
saúde.
(E) cujo objetivo é a facilidade para se estabelecer um 
cálculo financeiro para repasse de ações de saúde 
por parte do governo federal.
21. Na vigência de uma epidemia, a rede de atenção básica 
de saúde do SUS
(A) deve ter seus profissionais realocados imediatamente 
para hospitais, onde a demanda é mais significativa.
(B) tem pouca importância, a não ser nos casos de 
doenças cuja vacina se encontra disponível para 
imunizar a população.
(C) tem importância fundamental, seja nas orientações 
e demais medidas de prevenção, assim como na de-
tecção precoce de casos.
(D) deve ter seus profissionais treinados para auxiliar 
nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva.
(E) deve converter suas unidades básicas de saúde em 
hospitais de campanha.
22. Segundo o Programa Nacional de Alimentação Escolar,
(A) os alimentos enlatados, embutidos, doces e as pre-
parações semiprontas ou prontas para o consumo 
têm aquisição vedada.
(B) os cardápios devem oferecer, no mínimo, três por-
ções de frutas por semana, e as bebidas à base de 
frutas substituem a oferta de frutas in natura.
(C) os cardápios destinados a alunos com doença celía-
ca, diabetes e hipertensão devem ser submetidos a 
um médico para aprovação.
(D) entre os itens cuja aquisição é vedada, estão refrige-
rantes e refrescos artificiais, bebidas ou concentra-
dos à base de xarope de gruaraná ou groselha.
(E) cabe ao nutricionista responsável técnico elaborar 
proposta de horário e de alimento adequado a cada 
tipo de refeição, para aprovação legislativa.
7 PVPA1905/002-AssistenteSocial
29. A Política Nacional de Saúde Mental versa que pacientes 
que apresentam transtornos mentais, no âmbito do SUS, 
recebam atendimento pela Rede de Atenção Psicossocial 
(RAPS). As “Unidades de Acolhimento” oferecem cuida-
dos contínuos de saúde, para pessoas com necessidade 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de 
ambos os sexos, no componente de atenção residencial 
de caráter transitório da RAPS. O acolhimento na “Uni-
dade de Acolhimento” será definido exclusivamente pela 
equipe
(A) da Unidade Básica de Saúde.
(B) do Centro de Referência Especializado de Assistên-
cia Social.
(C) do Hospital Psiquiátrico.
(D) do Centro de Atenção Psicossocial.
(E) de enfermaria especializada em Hospital Geral.
30. De acordo com o artigo 10, parágrafo primeiro, da Lei 
no 8.662/1993, que dispõe sobre a profissão do(a) Assis-
tente Social, a atribuição de “organizar e manter o regis-
tro profissional dos/das Assistentes Sociais e o cadastro 
das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de 
fins filantrópicos pertence ao
(A) Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
(B) Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS).
(C) Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
(D) Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
(E) Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
31. De acordo com o artigo 4o, parágrafo VII, da Lei 
no 8.662/1993, é competência do/da Assistente Social:
(A) reconhecer a liberdade como valor ético central e 
as demandas políticasa ela inerentes: autonomia, 
emancipação e plena expansão dos indivíduos 
sociais.
(B) realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, 
informações e pareceres sobre a matéria de Serviço 
Social.
(C) defender o aprofundamento da democracia, enquan-
to socialização da participação política e da riqueza 
socialmente produzida.
(D) planejar, executar e avaliar pesquisas que possam 
contribuir para a análise da realidade social e para 
subsidiar ações profissionais.
(E) garantir o pluralismo, através do respeito às corren-
tes profissionais democráticas existentes e suas ex-
pressões teóricas.
conHecimentos esPecÍficos
26. Risco e vulnerabilidade devem ser entendidos quando 
associados a diferentes contextos histórico-sociais e a 
diferentes áreas científicas. Estes termos são frequente-
mente utilizados nas políticas sociais e são entendidos 
como
(A) sinônimos, pois são edificados a partir de uma visão 
social de proteção às pessoas, famílias e comuni-
dades que são assistidos pela Política Nacional de 
Assistência Social.
(B) consequências  do  fator  econômico,  pois  regis-
tram-se entre os grupos “indigentes” e “pobres” e 
se constituem nos maiores contingentes vulnerá-
veis a riscos na sociedade brasileira.
(C) algo natural e que as instituições sociais os usam 
para controlar o comportamento humano, reforçar 
normas e melhor coordenar as instituições.
(D) um acontecimento previsível, que permite o controle 
dos riscos, repartindo os efeitos no seio de grupos de 
indivíduos que se solidarizaram diante de diferentes 
ameaças previsíveis.
(E) conceitos distintos; risco refere-se às condições fra-
gilizadas da sociedade tecnológica contemporânea, 
e vulnerabilidade identifica a condição dos indivíduos 
nessa sociedade.
27. De acordo com o artigo 17, da Resolução 33 do Con-
selho Nacional de Assistência Social, no capítulo II, se-
ção I do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, 
organizar, coordenar, articular, acompanhar e monito-
rar a rede de serviços da proteção social básica e es-
pecial é responsabilidade
(A) dos Municípios.
(B) dos Estados.
(C) da União.
(D) do Conselhos Municipais de Assistência Social.
(E) do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate 
a Fome.
28. O Bolsa Família é um programa de transferência direta 
de renda, direcionado às famílias em situação de pobre-
za e de extrema pobreza em todo o País. Para ter acesso 
ao programa, é necessária a inscrição no Cadastro Úni-
co, que deve ser feita por uma pessoa da família, cha-
mada de Responsável Familiar. Esta pessoa dever ter, 
no mínimo,
(A) quatorze anos.
(B) dezesseis anos.
(C) dezoito anos.
(D) vinte e um anos.
(E) vinte e quatro anos.
8PVPA1905/002-AssistenteSocial
34. O benefício de prestação continuada é a garantia de um 
salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao 
idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que com-
provem não possuir meios de prover a própria manuten-
ção nem de tê-la provida por sua família. São rendimen-
tos computados como renda familiar:
(A) rendimentos decorrentes de estágio supervisionado 
e de aprendizagem da pessoa com deficiência.
(B) programas de transferência de renda, como o pro-
grama Bolsa Família.
(C) seguro-desemprego, aposentadorias e pensões.
(D) o benefício de prestação continuada de outro idoso.
(E) benefícios e auxílios assistenciais de natureza even-
tual e temporária.
35. São considerados serviços de média complexidade aque-
les que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos 
com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e 
comunitário não foram rompidos. Nesta perspectiva, são 
considerados serviços de média complexidade:
(A) plantão social e república.
(B) centro de convivência de idosos e trabalho protegido.
(C) programa de atenção integral às famílias e serviços 
socioeducativos.
(D) casa-lar e família acolhedora.
(E) cuidado no domicílio e abordagem de rua.
36. A vigilância socioassistencial consiste no desenvolvimen-
to da capacidade e de meios de gestão assumidos pelo 
órgão público gestor da Assistência Social para conhe-
cer a presença das formas de vulnerabilidade social da 
população e do território pelo qual é responsável. Uma 
das funções da vigilância social no âmbito da Assistência 
Social é:
(A) conter normas que disponham sobre o seu funcio-
namento e o acesso aos benefícios, sob garantia de 
concretização dos direitos socioassistenciais.
(B) ser organizada de forma a garantir, aos seus usuá-
rios, o acesso ao conhecimento dos direitos socioas-
sistenciais e sua defesa.
(C) identificar a incidência de crianças, adolescentes, 
jovens, adultos e idosos vítimas de formas de explo-
ração, de violência, de maus tratos e de ameaças.
(D) o fortalecimento de possibilidades de convívio, edu-
cação e proteção social, na própria família.
(E) pactuar a organização do Sistema de Assistência 
Social proposto pelo órgão gestor, definindo estra-
tégias para operacionalizar a proteção social básica 
e especial.
32. Constitui direito do/da assistente social manter o sigilo 
profissional. O sigilo protegerá o usuário em tudo aquilo 
de que o/a assistente social tome conhecimento, como 
decorrência do exercício da atividade profissional. A que-
bra do sigilo profissional, de acordo com capítulo V, artigo 
18, do Código de Ética do/da Assistente Social, só é ad-
missível quando:
(A) se tratarem de situações cuja gravidade possa, en-
volvendo ou não fato delituoso, trazer prejuízo aos 
interesses do usuário, de terceiros e da coletividade.
(B) o/a assistente social comparecer perante a autorida-
de para depor como testemunha sobre situação sigi-
losa do usuário de que tenha conhecimento no exer-
cício profissional, quando autorizado pelo usuário.
(C) o/a assistente social aceitar nomeação como perito 
e/ou atuar em perícia quando a situação não se ca-
racterizar como área de sua competência ou de sua 
atribuição profissional.
(D) forem publicados estudos e pesquisas, com objetivo 
do fortalecimento dos interesses dos usuários, com 
as informações colhidas pelo profissional durante o 
atendimento, com ou sem consentimento da pessoa 
atendida.
(E) o/a assistente social realizar o cancelamento de sua 
inscrição profissional, visto não estar no exercício da 
atividade profissional.
33. No artigo 6o da Resolução CFESS 556/2009, que disfe-
re sobre os “Procedimentos para efeito da Lacração do 
Material Técnico e Material Técnico-Sigiloso do Serviço 
Social”, em caso de extinção do Serviço Social da insti-
tuição, o material técnico-sigiloso poderá ser
(A) repassado ao profissional responsável pela Institui-
ção, embrulhado com papel resistente e lacrado com 
fita crepe ou fita gomada.
(B) mantido guardado nos documentos do usuário, para 
acesso da Equipe Multiprofissional sempre que se 
fizer necessário.
(C) devolvido ao usuário, para manutenção do sigilo pro-
fissional, para uso deste material quando for de inte-
resse deste usuário.
(D) entregue à autoridade judiciária competente da re-
gião, para guarda permanente do material.
(E) incinerado pelo profissional responsável por este 
serviço, até aquela data, que também procederá a 
imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.
9 PVPA1905/002-AssistenteSocial
40. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade com-
petente poderá aplicar ao adolescente a internação. A in-
ternação constitui medida privativa da liberdade, sujeita 
aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respei-
to à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. 
Conforme a seção VII, artigo 121, parágrafo terceiro do 
Estatuto da Criança e do Adolescente, em nenhuma hipó-
tese, o período máximo de internação excederá:
(A) um ano.
(B) um ano e seis meses.
(C) dois anos.
(D) três anos.
(E) quatro anos.
41. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e 
do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prio-
ridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimenta-
ção, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao traba-
lho, à cidadania, àliberdade, à dignidade, ao respeito e à 
convivência familiar e comunitária. Conforme disposto no 
artigo 3o, parágrafo segundo do Estatuto do Idoso, dentre 
os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores 
de:
(A) 70 anos.
(B) 75 anos.
(C) 80 anos.
(D) 85 anos.
(E) 90 anos.
42. O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do 
Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Fami-
liar e Comunitária reconhece a criança e o adolescente 
como “sujeitos de direitos”. De acordo com este Plano, o 
fato de terem direitos significa que são beneficiários de 
obrigações por parte:
(A) do Estado.
(B) da sociedade e seu alicerce primeiro, a família.
(C) dos responsáveis legais e da família extensa.
(D) de terceiros: governo, estado e sociedade.
(E) de terceiros: a família, a sociedade e o Estado.
37. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem 
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial, a qual, em interação com uma 
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena 
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com 
as demais pessoas. De acordo com o capítulo I, artigo 
3o, parágrafo V, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência no 13.146, são consideradas barreiras 
urbanísticas:
(A) as existentes nas vias e nos espaços públicos e pri-
vados abertos ao público.
(B) as existentes nos edifícios públicos e privados.
(C) as existentes nos sistemas e meios de transportes.
(D) as que dificultam ou impedem o acesso às tecno-
logias.
(E) as atitudes ou comportamentos que prejudicam a 
participação social.
38. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
no 13.146 refere que, quando necessário, a pessoa com 
deficiência será submetida à curatela. No capítulo II, arti-
go 85, a Curatela afetará tão somente os atos relaciona-
dos aos direitos
(A) ao próprio corpo e ao matrimônio.
(B) de natureza patrimonial e negocial.
(C) à privacidade e à educação.
(D) ao trabalho e ao voto.
(E) à saúde e ao patrimônio.
39. O serviço de proteção social básica no domicílio para 
Pessoas com Deficiência e Idosas descrito na Tipificação 
Nacional dos Serviços Socioassistenciais tem por fina-
lidade a prevenção de agravos que possam provocar o 
rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. 
O instrumento de observação, planejamento e acompa-
nhamento das ações realizadas é sistematizado por meio 
da elaboração de um
(A) Plano Individual e Familiar de Atendimento.
(B) Plano de Desenvolvimento do Usuário.
(C) Plano de Desenvolvimento Sociofamiliar.
(D) Plano de Acompanhamento de Riscos e Benefícios.
(E) Plano de Vulnerabilidades e Potencialidades Socio-
familiar.
10PVPA1905/002-AssistenteSocial
46. A Lei no 8.080 “dispõe sobre as condições para a promo-
ção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências”. O artigo 26 refere que os critérios e valo-
res para a remuneração de serviços e os parâmetros de 
cobertura assistencial serão estabelecidos pela direção 
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), devidamen-
te aprovado pelo
(A) Conselho Nacional de Saúde.
(B) Conselho Nacional dos Secretários de Saúde.
(C) Conselho Nacional de Secretarias Municipais e 
Estaduais de Saúde.
(D) Ministério da Saúde.
(E) Ministério da Economia.
47. O Conselho de Saúde é uma instância colegiada, delibe-
rativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) 
em cada esfera de Governo. A legislação estabelece, 
ainda, a composição paritária de usuários em relação ao 
conjunto dos demais segmentos representados. O per-
centual de participação de entidades e movimentos re-
presentativos de usuários nestes Conselhos é de:
(A) 20%.
(B) 30%.
(C) 40%.
(D) 50%.
(E) 60%.
48. O Caderno de Orientações Técnicas para o aperfeiçoa-
mento da gestão do Programa de Erradicação do Tra-
balho Infantil – PETI descreve as ações do município no 
enfrentamento ao trabalho infantil no âmbito da Proteção 
Social Especial. No Centro de Referência Especializado 
de Assistência Social, estas ações compreendem
(A) o acompanhamento do registro das situações de tra-
balho infantil no Cadastro Único e monitoramento do 
Programa em cada esfera do governo.
(B) a inclusão no Serviço de Proteção Especializado a 
Famílias e Indivíduos – PAEFI, a fim de contribuir 
para o fortalecimento da família no seu papel de 
proteção.
(C) realizar capacitação dos trabalhadores do SUAS e 
da intersetorialidade que atuam no enfrentamento ao 
trabalho infantil, em conjunto com a união.
(D) a inclusão das famílias no Serviço de Proteção e 
Atendimento Integral à Família – PAIF, em diversas 
ações como: acolhida, ações particularizadas e en-
caminhamentos.
(E) a prevenção ao trabalho precoce de crianças e ado-
lescentes por meio de campanhas e de mapeamento 
de vulnerabilidades nos territórios.
43. De acordo com o artigo 71 da Lei no 12.594, que institui o 
Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sina-
se), é necessário, para o cumprimento de algumas medi-
das socioeducativas, o preenchimento do Plano Individu-
al de Atendimento (PIA), que é instrumento de previsão, 
registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas 
com o adolescente. Para o cumprimento das medidas de 
prestação de serviços à comunidade e de liberdade as-
sistida, o PIA deverá ser elaborado no prazo de até
(A) 10 dias.
(B) 15 dias.
(C) 20 dias.
(D) 25 dias.
(E) 30 dias.
44. O Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF tem por 
objetivo apoiar, ampliar e aperfeiçoar a atenção e a ges-
tão da saúde na Atenção Básica / Saúde da Família. De 
acordo com as Diretrizes do NASF, a área estratégica 
para atuação do Serviço Social nesta equipe se constrói
(A) no território, onde se encontram a comunidade, as 
famílias, os indivíduos, bem como seus equipamen-
tos sociais públicos e privados.
(B) na família, em que se encontram valores e normas 
culturais e a rede de suporte do processo saúde-
-doença.
(C) no município, local em que se encontram todos os 
equipamentos públicos para acesso do usuário.
(D) na área da saúde, visto a integralidade da assistên-
cia, no âmbito da atenção primária, secundária e 
terciária.
(E) no estado, onde se encontram os equipamentos pú-
blicos e privados, passíveis de articulação interseto-
rial do profissional.
45. De acordo com o artigo 18 da LOAS, parágrafos I e II, 
compete ao Conselho Nacional de Assistência Social
(A) executar os projetos de enfrentamento da pobreza, 
incluindo a parceria com organizações da sociedade 
civil e atender às ações assistenciais de caráter de 
emergência.
(B) realizar o monitoramento e a avaliação da política 
de assistência social, assessorar os Municípios para 
seu desenvolvimento e efetuar o pagamento dos au-
xílios natalidade e funeral.
(C) fiscalizar as entidades e organizações de assistên-
cia social na forma prevista em lei ou regulamento e 
responder pela concessão e manutenção dos bene-
fícios de prestação continuada.
(D) aprovar a Política Nacional de Assistência Social, 
normatizar as ações e regular a prestação de servi-
ços de natureza pública e privada no campo da as-
sistência social.
(E) estabelecer as responsabilidades dos entes federa-
tivos na organização, regulação, manutenção e ex-
pansão das ações de assistência social e afiançar a 
vigilância socioassistencial.
11 PVPA1905/002-AssistenteSocial
49. No Trabalho Social com Famílias, é necessário conhe-
cer como vivem as famílias e suas relações com a rede 
social primária (parentes, amigos e vizinhos). As redes 
primárias, tradicionalmente, indicam
(A) a integração das famílias no contexto social e se ca-
racterizam como fontes de apoio e proteção.
(B) papéis e estruturas pré-definidas, sendo a principal 
fonte de provisão de bem-estar.
(C) a capacidade de superar os problemas vivenciados, 
na perspectiva e nas responsabilidades dos indiví-
duos na superação da pobreza.
(D) a organização do cotidiano familiar e dos afetos, pois 
comportam apenas sentimentosde amor e gratidão.
(E) instituição social, que sustenta a autoridade moral, 
somente voltada aos valores culturais e ideológicos.
50. No desenvolvimento do trabalho profissional do/da assis-
tente social, são utilizados diversos instrumentos técni-
cos-operativos, que podem ser classificados como dire-
tos e indiretos. Os instrumentos diretos são:
(A) entrevista individual e grupal, reunião, dinâmica de 
grupo, laudo e parecer social.
(B) reunião, observação participante, mobilização da co-
munidade, ata de reunião e livros de registro.
(C) observação participante, entrevista individual e gru-
pal, mobilização da comunidade e reunião.
(D) atas de reunião, livros de registro, diário de campo, 
relatório social e parecer social.
(E) dinâmica de grupo, visita institucional e domiciliar, 
diário de campo e relatório social.

Continue navegando