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Baço ➢ Forma semilunar/oval ➢ Localiza-se no hipocôndrio esquerdo, em posição oblíqua ao longo das costelas 9, 10 e 11. Em linha axilar média em sentido posterior. ➢ Órgão que vai crescendo, podendo chegar até 170g nos 20 anos e depois começa a regredir ➢ Filtrar o sangue, que quando chegam, passam pelos seios – região rica e células de defesa – fazendo o reconhecimento de antígenos para ➢ Hematopoese (gestação) ➢ Defesa imunológica (após nascimento) ➢ Armazena sangue (seios esplênicos na polpa vermelha) ➢ Destrói hemácias e plaquetas ➢ Produz bilirrubina : ➢ Anteriormente com o estômago (com aproximação anatômica) – face gástrica ➢ Posteriormente com o diafragma – face diafragmática ➢ Inferiormente com a flexura esquerda do cólon transverso (flexura esplênica) – face cólica ➢ Medialmente com o rim esquerdo – face renal : ➢ Diafragmática (convexa) – visível de frente ➢ Visceral (medial - côncava) – hilo que possui a artéria e a veia esplênica, além de vasos linfáticos e nervos Revestido por cápsula fibrosa que envia projeções ao seu interior através do hilo, septando o parênquima do baço. ➢ Peritônio reveste o órgão, exceto na região do hilo. Ligamentos peritoneais: esplenorrenal; esplenocólico; gastroesplênico ➢ Irrigado pela artéria esplênica – ramo do tronco celíaco ➢ Drenagem venosa pela veia esplênica que realiza anastomose (comunicação entre 2 vasos) com a veia mesentérica superior, formando a veia porta que entra no fígado. Posteriormente ao colo do pâncreas ➢ Drenagem linfática por vasos linfáticos que seguem os vasos esplênicos em direção aos linfonodos pancreáticos/esplênicos e celíacos ➢ Inervação simpática (nervos esplênicos do plexo celíaco) e parassimpática (nervo vago) 2 atividades distintas: ➢ Ativação e proliferação de linfócitos ➢ Destruição de eritrócitos (hemácias) – são encaminhadas ao baço no término da vida útil (120 dias) e forma subprodutos para formação da bile – bilirrubina – e armazena o ferro. Maior tecido linfoide do corpo humano. Possui uma grande quantidade de células do sistema imune (linfócitos e células fagocitarias) e outras células constituintes do sangue. Assim como os linfonodos e o timo, o baço é revestido por uma cápsula esplênica de tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado (polpa esplênica, extremamente fina e fácil de romper), emite trabéculas para dentro do órgão por onde passaram os vasos sanguíneos, que dividem o parênquima em compartimentos incompletos. Órgão que recebe bastante sangue, por isso possui um sistema de circulação bem peculiar: ➢ Artéria esplênica – leva o sangue para o baço e origina a artéria trabecular, que por sua vez se ramifica em artérias centrais ou da polpa branca. Cada um desse ramos é envolvido por células do sistema imune, chamadas de bainha linfática periarterial (PALS) ➢ Em algumas regiões, PALS se espessa e forma os folículos linfáticos com artéria central do folículo em cada um, possuindo uma predominância de linfócitos B nesta região Esplenomegalia (aumento do baço): baço ultrapassa a região axilar media e invadindo a posição anatômica do estômago (espaço de Traube – fundo e parte do corpo do estômago). Doenças: malária (baço pode chegar até 9 kg) e dengue Hiperplasia do baço irradia e gera dor abdominal, dificuldade respiratória, perda de apetite. Rompimento do baço gera mancha esverdeada na região. Esplenectomia – cirurgia de retirada do baço. Quanto menor a idade da pessoa que retirou o baço, mais problemas gerará. O baço é responsável por combater as bactérias encapsuladas (mais resistentes), como Streptococcus pneumonae, Neisseria miningitidis e Haemophilus influenza. Quando uma criança tira o baço é importante fazer vacina para se proteger dessas bactérias já que não terá mais o baço para proteger. ➢ Da artéria central parte a ramificação de capilares sinusoides, caracterizados por possuírem células com grande distanciamento nas suas paredes, apresentando poros que permitem a passagem de células do sangue do plasma para o tecido. Eles estão situados entre cordões esplênicos que juntos com os seios esplênicos formam no baço a polpa vermelha. : ➢ Polpa branca (imunológica): é constituída de tecido linfático formando as bainhas periarteriais (com predominância de linfócitos T) e também, por folículos linfáticos (com predominância de linfócitos B) que se formam devido ao espessamento da bainha. É a zona com papel importante na filtração de sangue e na iniciação da resposta imunológica. Nódulos – região roxa pois possui linfócitos (polpa branca). Cada um possui uma artéria que traz sangue. Primários: sem antígeno, com linfócitos B e T, bem roxo – Secundários: já entrou em contato com os antígenos, já se diferenciou em plasmócitos, mas continua sendo polpa branca. ➢ Polpa vermelha (homocaterese): constituída de cordões celulares/esplênicos, separados por sinusoides, que apresentam linfócitos T e B, células e fibras reticulares, macrófagos, entre outros e são separados por sinusoides. Local onde ocorre a identificação de antígenos, alertando os linfócitos B que se transformarão em plasmócitos. Artéria esplênica → artérias trabeculares → artérias centrais – bifurca e forma estruturas finas: capilares arteriais (abertos – sangue extravasa para os seios, ou fechado sendo lançado em canais sinusoides). Nos 2 casos possuem células de defesa que farão a diferenciação e caso seja identificado os linfócitos B se transformarão em plasmócitos e o sangue irá retornar para os capilares → veias trabeculares → veia esplênica
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