O Nazifacismo no entreguerras - Apresentação

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O Facismo italiano e o Nazismo alemão
LUCAS CIPRIANI
O NAZIFACISMO
NO
ENTREGUERRAS
Contexto:
Os principais fundamentos do nazifascismo são: totalitarismo (o
Partido – Fascista na Itália ou Nazista na Alemanha – confundia-se
com o Estado e nada poderia ser contra, fora ou acima dele);
nacionalismo (tudo pela nação, a mais alta forma de sociedade);
idealismo (instintos e anseios fundamentais para realizar um
objetivo); romantismo (negação da razão e defesa da fé, do
autossacrifício, do heroísmo e da força); autoritarismo (o líder,
chefe – Duce na Itália, Führer na Alemanha –, autoridade
indiscutível); militarismo (a luta e a expansão são indispensáveis e
a guerra regenera); anticomunismo (negação da luta de classes e
atribuição de culpa aos comunistas pelo caos). O nazismo
incorporava também o racismo com seu antissemitismo. No
fascismo, havia a particularidade do corporativismo, em que o
Estado (Partido Fascista) representava a harmonização dos
interesses conflitantes entre capital e trabalho.
Eram movimentos nacionalistas, antidemocráticos, antissocialistas
e antiliberais que se firmaram na Europa no pós-Primeira Guerra
Mundial. 
FACISMO ITALIANO
Em 1919, Benito Mussolini fundou o Partido Fascista
Italiano, organizando as squadre d’ azione, milícias
armadas formadas pelos camisas negras, que atacava
comunistas e adversários do ideário fascista e tinha
apoio da elite empresarial e da classe média. 
Em 1921, os fascistas elegeram um grande número de
representantes no Parlamento e, no ano seguinte,
Mussolini e 50 mil squadres marcharam sobre Roma
exigindo o poder (Marcha sobre Roma). Vitor Emanuel
III nomeou Mussolini chefe do gabinete
governamental. Em 1924, em eleições fraudulentas, os
fascistas ganharam a maioria parlamentar e o
deputado de oposição Matteotti foi raptado e
assassinado.
FACISMO ITALIANO
Em 1925, Mussolini tornou-se o Duce, o condutor
supremo da Itália, recebendo apoio da Confederação
Geral da Indústria, da OVRA (polícia política fascista) e
do Tribunal Especial e firmando o Estado Totalitário
Fascista. 
Em 1929, Mussolini assinou o Tratado de Latrão com o
clero, que normalizava as relações com o papa Pio XI e
criava o Estado do Vaticano, enquanto a religião
católica era definida como religião oficial. Com a crise
de 1929, o governo fascista intensificou a produção
armamentista e voltou-se para as conquistas
territoriais (restauração do antigo Império Romano),
invadindo a Abissínia (Etiópia) e juntando-se depois à
Alemanha e ao Japão.
NAZISMO ALEMÃO
A derrota alemã na Primeira Guerra e os efeitos
humilhantes do Tratado de Versalhes (1919) criaram
as condições para o desenvolvimento do nazismo. A
República de Weimar (1918-1933) seria marcada pela
derrota e por sucessivas crises. Já em 1923, a República
decidiu cancelar o pagamento das indenizações de
guerra, o que resultou na tomada do vale do Ruhr pela
França como represália. A crise de 1923 que se seguiu
resultou numa imensa espiral inflacionária (32 000%
ao mês), confirmando a debilidade da ordem
econômica alemã. 
Em 1919, em Munique, foi fundado o Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nazi), que
contava com as Seções de Assalto (SA), os “camisas
pardas” que atacavam os adversários. Na crise de 1923,
Hitler liderou o Putsh de Munique, um malogrado
golpe em que acabou sendo preso. 
NAZISMO ALEMÃO
Na prisão, redigiu o Mein Kampf (Minha Luta), no qual
desenvolveu o ideário nazista racista, anticomunista,
totalitário e defendeu o “espaço vital”, territórios
indispensáveis a serem conquistados pelos alemães.
De 1923 a 1929, houve um refluxo nas forças nazistas,
revertido com a grande crise de 1929 e a retomada de
atuações mais intensas das SA.
Em 1932, o presidente Hindenburg ofereceu a Hitler a
chancelaria, ou seja, o comando do Estado, ampliando
a atuação contra os opositores, com os nazistas
recebendo a maioria dos votos para o Parlamento.
Com o incêndio do Reichstag (que foi obra dos
nazistas), a culpa foi colocada nos comunistas e seus
deputados e líderes foram presos e levados para
campos de concentração.
NAZISMO ALEMÃO
Em 1933, Hitler proclamou a criação do Terceiro Reich e,
no ano seguinte, com a morte de Hindenburg, proclamou-
se Führer. Na propaganda dos ideais nazistas, teve
destaque Joseph Goebbels, divulgador dos grandiosos
planos do Führer. Ampliando suas forças, Hitler criou
também as Seções de Segurança (SS), uma polícia do
Estado e a Gestapo, a polícia secreta, iniciando as
perseguições a comunistas, liberais, judeus, ciganos e
homossexuais, “nazificando” a Alemanha. Os passos
seguintes foram o armamentismo e a busca do “espaço
vital”, que desembocaram na Segunda Guerra Mundial.
Fontes: Livro: 
VICENTINO, Claúdio. Projeto Múltiplo - História - Ensino Médio:
Revisão 2. 1 edição . ed. São Paulo: Scipione, 2014. 1064 p. v. Único.
ISBN 978852629394-6. 
DORIGO, Gianpaolo. Projeto Múltiplo - História - Ensino Médio:
Revisão 2. 1 edição . ed. São Paulo: Scipione, 2014. 1064 p. v. Único.
ISBN 978852629394-6. 
VICENTINO, José. Projeto Múltiplo - História - Ensino Médio:
Revisão 2. 1 edição . ed. São Paulo: Scipione, 2014. 1064 p. v. Único.
ISBN 978852629394-6.
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