Buscar

DIREITO EMPRESARIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO EMPRESARIAL
DIREITO SOCIETÁRIO
SOCIEDADE.
Sociedade é uma pessoa jurídica de direito privado (art. 44 do CC/02), decorrente da união de pessoas – seja física ou jurídica, com finalidade de econômica e intuito lucrativo.
Além disso, de acordo com o art. 981 do CC/02 “Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.”
	SOCIEDADE X ASSOCIAÇÃO
	SOCIEDADE
	ASSOCIAÇÃO
	Pessoa jurídica de direito privado
	Pessoa jurídica de direito privado
	Exerce atividade econômica e visa a partilha de lucro entre seus sócios (art. 981 CC)
	Não possui fins lucrativos e não divide lucro entre seus associados (art. 53 do CC)
	Os direitos e obrigações dos sócios são recíprocos
	Não há reciprocidade de direito ou obrigação entre os associados.
Atenção: o emprego no plural da palavra “pessoas” pressupõe uma pluralidade de sócios, isto é, dois ou mais. No entanto, existem três exceções (sociedades unipessoais)
	SOCIEDADES UNIPESSOAIS
	SUBSIDIÁRIA INTEGRAL
	SOCIEDADE UNIPESSOAL DE ADVOCACIA
	SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL
	Tem como único acionista uma sociedade brasileira (art. 251 da Lei 6.404/46)
	Art. 15 da lei 8.906/94 (EOAB)
	Art. 1.052, §2° do CC/02
Atenção: embora o caput do art. 981 mencione a possibilidade de os sócios contribuírem com bens ou serviços, certos tipos societários não admitem a contribuição de serviços
	TIPOS SOCIETÁRIOS QUE NÃO ADMITEM CONTRIBUIÇÃO DE SERVIÇOS
	SOCIEDADE LIMITADA
	SOCIEDADE ANÔNIMA
	Art. 1.055, §2° do CC/02
	Art. 7° da Lei 6.404/76.
Atenção: “Holdings” são sociedades não operacionais, cujo patrimônio é constituído de participações em outras sociedades, podendo ter por objeto apenas a participação em outra sociedade ou, além da participação, o exercício de uma atividade econômica. As Holdings podem ser puras ou mistas.
	HOLDINGS
	PURA
	MISTA
	Apenas participa de outras sociedades
	Tem participação relevante e exercita uma atividade econômica
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES.
	SOCIEDADE EMPRESÁRIA
	SOCIEDADE SIMPLES
	Tem por objeto social o exercício de empresa (atividade econômica com finalidade de produzir ou circular bens ou serviços) (art. 982 CC/02)
	Tem por objeto social o exercício de atividade econômica não empresarial.
	Registrada na junta comercial
	Registrada no cartório civil de pessoa jurídica
Atenção: Algumas sociedades são consideradas simples ou empresárias independentemente do seu objeto do seu objeto social. De acordo com o art. 982, p.único do CC/02 “Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” Portanto, uma sociedade por ações será sempre uma sociedade empresária; mesmo que seu objeto social de exploração não seja atividade típica de empresa. Em contrapartida, uma cooperativa será sempre uma sociedade simples, ainda que seu objeto social seja exploração de atividade empresarial.
TIPOS SOCIETÁRIOS.
Primeiro, sociedade empresária e sociedade simples não designam tipos societários; mas a natureza da sociedade – que varia conforme seu objeto social.
	TIPOS SOCIETÁRIOS
	SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
	SOCIEDADES SIMPLES
	1. Sociedade em nome coletivo
2. Sociedade em comandita simples
3. Sociedade limitada
4. Sociedade anônima
5. Sociedade em comandita por ações
Obs: não é permitido constituir sociedade empresária se não num desses cinco tipos acima. Ou seja, não é permitido constituir uma sociedade empresária atípica.
	Para esse tipo de sociedade o legislador, diferentemente das sociedades empresárias, não criou nenhum tipo específico. Assim, quanto a sociedade simples, cabem duas hipóteses:
1. Sociedade simples pode ser atípica (art. 997 a 1.038), também chamada de sociedade simples “pura”.
2. Sociedade simples pode se constituir em um dos tipos societários da sociedades empresárias, exceto na sociedade por ações.
SOCIEDADE EXPLORADORA DE ATIVIDADE RURAL.
Segundo o art. 984 do CC/02 “A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária.
INÍCIO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DAS SOCIEDADES.
De acordo com art. 985 do CC/02 “A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150).”
Atenção: as sociedades de advogados são sociedades simples, mas seu registro não é feito em cartório, e sim no Conselho Seccional da OAB cuja base territorial tiver sede (art. 15, §1° da Lei 8.906/94)
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA (DISREGARD DOCTRINE)
Essa teoria surgiu em 1990 com a edição do CDC (lei 8.078/90) e veio no seu art. 28 com a seguinte redação “O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.”
Ademais, o §5° do mesmo artigo dispõe que “Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
Por fim, está prevista no art. 50 do CC/02 da seguinte maneira “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.
	TEORIAS ACERCA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
	TEORIA MENOR
	Para essa teoria a desconsideração da personalidade jurídica ocorre quando há a simples insolvência da pessoa jurídica nas esferas de consumo e ambiental. A desconsideração da personalidade jurídica, nas esferas consumerista e ambiental, é informada pela Teoria Menor, pois não se exige o abuso caracterizado pelo desvio de finalidade ou confusão patrimonial para a sua concretização. REsp 279.273, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3a T, DJ 29/03/04.
	TEORIA MAIOR
	Nas causas de natureza civil-empresarial, para que haja desconsideração da personalidade jurídica, se faz necessário a demonstração de desvio de finalidade, confusão patrimonial ou abuso da personalidade jurídica. Assim, a mera demonstração de insolvência não constitui motivo suficiente para a desconsideração da personalidade jurídica. (STJ. REsp 1635630 MG)
Ainda nesse sentido, o enunciado 9 das JDCCJF: “quando aplicado às relações jurídicas empresariais, o art. 50 do CC/02 não pode ser interpretado analogamente ao art. 28, §5° do CDC ou art. 2°, §2° da CLT.
	HIPÓTESES EM QUE ESTÁ CARACTERIZADO O ABUSO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
	DESVIO DE FINALIDADE (ART. 50 §1°)
	CONFUSÃO PATRIMONIAL (ART. 50 §2°)
	Utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
	Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pelaLei nº 13.874, de 2019)
	Obs: Art. 50, §4° “A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.”
	Obs: Enunciado 21 JDCCJF “não se presume solidariedade passiva (art. 265 do CC/02) pelo simples fato de duas ou mais pessoas jurídicas integrarem o mesmo grupo econômico”
	Obs: Enunciado 96 JDCCJF “a desconsideração da personalidade jurídica de sociedade integrantes de mesmo grupo societário (de fato ou de direito) exige a comprovação dos requisitos do art. 50 do CC/02 por meio do incidente de desconsideração da personalidade jurídica ou na forma do art. 134, §2° do CPC/15”.
Atenção: A desconsideração da personalidade jurídica não põe fim à pessoa jurídica. Nesse sentido explicou o STJ “a desconsideração da personalidade jurídica não importa em dissolução da pessoa jurídica, mas se constitui apenas um ato de efeito provisório, decretado para determinado caso concreto e objetivo, dispondo, ainda, os sócios incluídos no polo passivo da demanda, de meios processuais para impugná-la” (STJ. REsp 1.169.175/DF).
	EXTENSÃO DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA AOS SÓCIOS.
	Em regra, somente é atingido aquele sócio que se beneficiou, ainda que indiretamente, do uso abusivo da pessoa jurídica. Segundo o STJ “nos termos do art. 50 do CC/02 o decreto de desconsideração da personalidade jurídica de uma sociedade somente pode atingir o patrimônio dos sócios e administradores que dela se utilizaram indevidamente por meio de desvio de finalidade ou confusão patrimonial (STJ. REsp 1.412.997/SP)
No entanto, existem alguns precedentes do STJ que restringem a extensão dos efeitos da desconsideração caso se trate de sociedade anônima ou sociedade limitada
	SOCIEDADE ANÔNIMA
	SOCIEDADE LIMITADA
	Restringe a aplicação da desconsideração a administradores e acionistas controladores (STJ. AREsp 331.664/SP)
	Não há distinção entre os sócios; sejam eles gerentes, administradores ou quotista minoritários, todos serão alcançados pela referida desconsideração (STJ. REsp 1.250.582/MG)
Obs: abstratamente, qualquer sócio de uma limitada pode ser atingido por uma medida de desconsideração, mas, no caso concreto, a medida só deve atingir aqueles que deram causa ao abuso ou dele se beneficiaram.
Atenção: a chamada “desconsideração inversa da personalidade jurídica” ocorre quando a pessoa jurídica responde por obrigações pessoais de um ou mais sócios. Segundo o STJ “considerando que a finalidade da disregard doctrine é combater a utilização indevida do ente societário por seus sócios, em uma interpretação teleológica do art. 50 do CC/02, conclui-se ser possível a desconsideração inversa; de modo a atingir bens da sociedade em razão de dívidas contraídas pelo sócio controlador (STJ. REsp 948.117/MS).
Essa prática é muito comum nas ações de família quando se constata que um dos cônjuges cria uma pessoa jurídica para ocultar patrimônio a fim de afasta-los da partilha ou frustrar cobrança de pensão alimentícia. O STJ se posicionou da seguinte maneira “é possível a desconsideração inversa sempre que o cônjuge ou companheiro empresário valer-se de pessoa jurídica por ele controlada a fim de subtrair do outro cônjuge direitos oriundos da sociedade afetiva (STJ. REsp 1.236.916/RS).
	INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
	O art. 50 do CC/02 dispõe apenas dos requisitos materiais. O procedimento está previsto nos arts. 133 a 137 do CPC/15. Não obstante, os chamados “pressupostos processuais” variam de acordo com a natureza da causa – por exemplo, em um litígio consumerista se observa o art. 28 do CDC; já se for litígio entre empresas é preciso observar o art. 50 do CC/02.
Atenção: o juiz não pode aplicar a desconsideração de personalidade jurídica de ofício, é preciso requerimento da parte ou do MP, quando atuar.
SOCIEDADES DEPENDENTES DE AUTORIZAÇÃO.
	PONTOS IMPORTANTES
	1. Essa matéria e regulada pelo Poder Executivo Federal. (art. 1.123, p. único do CC/02)
2. Salvo se não estipulado prazo diferente, a sociedade que depende de autorização para funcionar tem o prazo de 12 meses para entrar em funcionamento; contados da publicação da lei ou ato administrativo autorizador. (art. 1.124 CC/02)
3. O poder concedente pode cassar a autorização se a sociedade infringir disposição de ordem pública ou praticar atos contrários aos fins declarados no estatuto. (art. 1.125 CC/02)
	SOCIEDADE NACIONAL
(Art. 1.126 CC)
	1. Sociedade nacional é aquela organizada em conformidade com a lei brasileira e tenha no Brasil a sede de sua administração
2. É preciso unanimidade dos sócios ou acionistas para mudança de nacionalidade da sociedade
	SOCIEDADE ESTRANGEIRA
(Art. 1.134 CC)
	1. Se não for organizada à legislação brasileira e não tiver sede no Brasil, é considerada sociedade estrangeira.
2. Não pode funcionar no Brasil sem autorização, salvo se for acionista de sociedade anônima brasileira
3. A sociedade estrangeira autorizada a funcionar ficará sujeita às leis e aos tribunais brasileiros, quanto aos atos ou operações praticados no Brasil.
4. A sociedade estrangeira funcionará no território nacional com o nome que tiver em seu país de origem, podendo acrescentar as palavras "do Brasil" ou "para o Brasil".
5. Qualquer modificação no contrato ou no estatuto dependerá da aprovação do Poder Executivo, para produzir efeitos no território nacional.
6. Mediante autorização do Poder Executivo, a sociedade estrangeira admitida a funcionar no País pode nacionalizar-se, transferindo sua sede para o Brasil.
	SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES
(Art. 977 CC)
	1. Cônjuges casados nos regimes de comunhão universal ou separação obrigatória não podem contratar, entrei si, sociedade; seja ela simples ou empresária.
2. A restrição do art. 977 não se aplica às sociedades anônimas, em comandita por ações e cooperativas (Enunciado 95 JDCCJF)
3. A vedação do art. 977 só se aplica às sociedades constituídas após a vigência do código civil de 2002 (Enunciado 204 JDCCJF)
4. É vedado o ingresso de sócio casado em sociedade que já participa o outro cônjuge (Enunciado 205 JDCCJF)
	SOCIEDADE COOPERATIVA
(ART. 1.094 CC)
	1. Independem de autorização, bem como é vedada interferência estatal
2. São sempre sociedades simples, independentemente do objeto social
3. Cada sócio tem direito a um voto, independentemente do valor participativo
4. As quotas do capital são intransferíveis a terceiros, ainda que por herança;
5. A responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS.
	SE HÁ PARTICIPAÇÃO DE UMA SA
	SE NÃO HÁ PARTICIPAÇÃO DE UMA SA
	Se aplica a lei 6.404/76
	Se aplica as regras do Código Civil
Segundo o Enunciado 70 JDCCJF “as disposições sobre incorporação, fusão e cisão previstas no código civil não se aplica às sociedades anônimas. As disposições da lei 6.404/76, sobre essa matéria aplicam-se, por analogia, às demais sociedades naquilo que o código civil for omisso”.
	OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS
	TRANSFORMAÇÃO
(Art. 1.113 do CC + Art. 220 da LSA)
	1. É a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. (art. 220 da Lei 6.404/76).
2. A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, o disposto no art. 1.031.
3. A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores.
4. A falência da sociedade transformada somente produzirá efeitos em relação aos sócios que, no tipo anterior, a eles estariam sujeitos, se o pedirem os titulares de créditos anteriores à transformação, e somente a estes beneficiará.
	INCORPORAÇÃO
(Art. 1.116 do CC + Art. 227 da LSA)
	1. É a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhe sucede em todos os direitos e obrigações.
2. Aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, epromoverá a respectiva averbação no registro próprio.
	FUSÃO
(Art. 1.119 do CC + Art. 228 da LSA)
	1. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.
	CISÃO
(Art. 229 da LSA)
	1. É a transferência parcial ou total do patrimônio da sociedade, para uma ou várias sociedades já existente ou constituída para tal fim.
	COLIGAÇÃO
(Art. 1.097 do CC + art. 243 da LSA)
	1. Consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes.
	CONTROLE ACIONÁRIO DIRETO
(art. 1.098, I)
	CONTROLE ACIONÁRIO INDIRETO
(art. 1.098, II)
	sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas deliberações dos quotistas ou da assembleia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores;
	a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de outra, mediante ações ou quotas possuídas por sociedades ou sociedades por esta já controladas.

Outros materiais