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1 Prática Pêndulo Simples Centro Universitário Uninter Av. Sete de Setembro, 184 - 301 - Florestal. – CEP: 95900-000 – Lajeado – RS - Brasil e-mail: Anderson.azevedo@universo.univates.br Nome: Anderson Felipe Viana de Azevedo RU:2672270 Resumo. O resumo tem como objetivo realizar experimento com pendulo simples para que com resultados obtidos pelo experimento possamos relacionar grandezas físicas presentes no movimento, verificar relação entre período e massa, período e a amplitude do movimento, além de verificar relação entre período e comprimento pendular, determinar experimentalmente o valor da aceleração gravitacional do local onde o experimento foi realizado e criar um mapa de gravidade com resultados de diferentes localidades no brasil. Palavras-chave: Pêndulo, gravidade, período. Introdução . Um pêndulo simples é nada menos que um dispositivo que consiste em uma massa presa a um pivô que permite sua movimentação livremente em torno de um ponto fixo, essa massa fica sujeita a força restauradora causada pela gravidade. Pêndulos são muito utilizados em estudos da força peso e do movimento oscilatório, o movimento do pêndulo simples pode se constituir num exemplo de movimento harmônico simples desde que o movimento seja restrito a pequenas oscilações. Iremos fazer testes analisando essa restrição verificando a relação existente entre o período pendular e a amplitude do pêndulo simples, esse experimento também verificara a relação entre o período do pêndulo e sua massa pendular além da relação entre o período e o comprimento pendular. Procedimento Experimental Conforme citado antes o experimento demonstrado pelo relatório tem como base pratica um pêndulo simples, onde os materiais utilizados formam uma linha de pesca de 1 metro de comprimento, e 2 chumbadas de pesca, uma no peso de 100 gramas e outra no peso de 50 gramas. Após montado o Pêndulo conforme a figura 1 demonstrativa da atividade pratica a primeira parte do experimento trata-se de fazer medições de 10 oscilações do pêndulo mantendo o comprimento L e o ângulo inicial e fazendo a variação da massa assim obtendo os resultados e preenchendo a tabela 1 conforme indicado no roteiro da atividade prática. Figura 1 Parte I - Relação entre o Período e a Massa Pendular (Lei Das Massas) Compri- mento pen- dular L(m) Massa pendular m (kg) Tempo de 10 os- cilações 10.T (s) Período T (s) 0,75 0,050 17,22 1,722 0,75 0,100 17,33 1,733 0,75 0,150 17,44 1,744 Tabela 1 Na segunda etapa do experimento foi proposta analise de como iria se comportar o período quando fosse feita a variação do seu ângulo inicial de partida mantendo mesmo comprimento L e mesma massa que no caso foi adotada a massa de 50g, além disso foram repetidas 3 vezes a serie de 10 oscilações para garantir um valor mais exato e termos mais bases para estudo do caso, assim como na primeira etapa do trabalho foram coletados dados e preenchida tabela 2 disponibilizada no roteiro, na figura 2 demostramos o pendulo sendo solto do ângulo inicial de 10 graus conforme os testes foram feitos foram usados os outros ângulos indicados na tabela. mailto:Anderson.azevedo@universo.univates.br 2 Parte II - Relação entre o período e a amplitude Amplitude A Tempo de 10 oscila- ções Período T (s) T1 T2 T3 10° 17,21 17,25 17,19 1,7217 30° 17,39 17,31 17,35 1,7350 60° 17,88 17,82 17,90 1,7867 Tabela 2 Finalizando a parte 2 do trabalho vamos a parte 3 onde o experimento visa com base em dados obtidos achar a gravidade no local onde o experimento foi realizado, nessa etapa foi mantida a massa de 50 gramas e o ângulo inicial de partida, porém tivemos variação no comprimento L do pêndulo, para assim podermos analisar em cenários adversos os valores de gravidade e assim que os valores forem coletados uma média entre eles daria a gravidade aproximada do local onde o experimento foi realizado. Parte III - Relação entre o período e o comprimento pendular L(m) Tempo de 10 oscila- ções T (s) T²(s) g (m/s²) 10 T 1 10 T 2 10 T 3 0,75 17,34 17,34 17,34 1,73 3,01 9,84 0,70 16,79 16,70 16,73 1,67 2,80 9,85 0,65 16,15 16,09 16,06 1,61 2,59 9,89 0,60 15,40 15,38 15,43 1,54 2,37 9,97 0,55 14,73 14,69 14,66 1,47 2,16 10,05 0,50 14,08 14,11 14,10 1,41 1,99 9,92 0,45 13,33 13,20 13,26 1,33 1,76 10,09 0,40 12,54 12,60 12,50 1,25 1,57 10,02 0,35 11,88 11,79 11,84 1,18 1,40 9,85 Tabela 3 Com resultados obtidos nessa parte do experimento podemos calcular a média da gravidade local, após todas as etapas do experimento realizadas começamos a fazer análise dos resultados obtidos. Análise e Resultados Nessa etapa do relatório vamos analisar os resultados obtidos no experimento e com eles responder as questões propostas na prática do pêndulo simples, conforme o enunciado os primeiros questionamentos feitos são sobre a primeira parte do experimento onde com 3 massas diferentes mantendo o comprimento pendular L e ponto inicial do movimento 10 graus, obtivemos os resultados para os períodos: - Teste 1 para 50 gramas 1,722 segundos de período T. - Teste 2 para 100 gramas 1,733 segundos de período T. - Teste 3 para 150 gramas 1,744 segundos de período T. Com todos resultados obtidos podemos notar que para um ângulo menor ou igual a 10 graus o valor da massa não gerou mudança expressiva de valores para período já que a diferença entre o maior e o menor período é inferior a 2%. Os valores dessa parte do experimento podem ser acompanhados na tabela 1 demonstrada anteriormente Na segunda parte do experimento o teste a ser analisado foi com massa e comprimento pendular L constantes, sendo L=0,75 e a massa= 50 gramas, porém o ângulo da posição inicial do pêndulo foi variado sendo nos primeiros testes de 10 graus no segundo teste de 30 graus e no terceiro teste de 60 graus, conforme demonstrado na tabela 2 anteriormente demonstrada, como nesse teste fizemos 3 repetições para cada ângulo afim de aumentar exatidão dos dados para obtermos o período T posteriormente as medições serem feitas fizemos a soma de todos 3 resultados para as 10 oscilações, com o resultado dessa soma dividimos por 3 para termos uma média de 10 oscilações e por fim dividimos por 10 para termos a média para 1 oscilação T, os resultados obtidos formam: - Para o ângulo de 10 graus tivemos um período de 1,7217 segundos para T. - Para o ângulo de 30 graus tivemos um período de 1,7350 segundos para T. - Para o ângulo de 10 graus tivemos um período de 1,7867 segundos para T. Com os dados obtidos podemos perceber que a diferença entre o menor período e o maior período é de aproximadamente 4%, se pode concluir a respeito da dependência entre o período de oscilação e a amplitude do movimento que quanto maior o ângulo do ponto inicial do movimento maior a diferença percentual entre o maior e o menor período T de testes. Realizando experimentos com um pêndulo, por exemplo, Galileu observou que o tempo de balanço de um objeto não muda de acordo com seu tamanho ou peso, mas com a extensão de sua trajetória. A descoberta costuma ser chamada de lei do “isocronismo” e indica como funcionava a linha de raciocínio do cientista. Terceira etapa do nosso experimento tivemos a variação do comprimento pendular L e mantivemos a massa em 50 gramas e o ângulo inicial em 10 graus, obtivemos os valores indicados na tabela 3 anteriormente apresentada no relatório, foram 3 solicitadas 3 repetições de testes para cada tamanho de L assim como na segunda parte do experimento somamos os 3 tempos de 10 oscilações dividimos por 3 para termos uma média de tempo para 10 oscilações e depois dividimos por 10 para termos o tempo indicado para 1 oscilação que indica nosso período T. Com os dados da tabela 3 formamos o gráfico 1 paraanalisarmos o período T versus o comprimento do fio L que será demonstrado abaixo: Gráfico 1 Podemos notar que o aspecto da curva demonstrada no gráfico é de uma curva polinomial que foi a linha de tendencia adotada com intuito dela interligar todos os pontos do gráfico, a equação que representa a linha de tendencia está indicada no gráfico é T = -0,4978L2 + 1,931L + 0,5624, observamos que a equação obtida é uma equação de Segundo grau que indica no grafico um ploinomio. Para obtermos um grafico mais linearizado adotamos utilizar o periodo ao quadrado, no caso o grafico 2 ficou constituido de T² versus L. Grafico 2 Podemos notar que com o período elevado ao quadrado a linha de tendencia se tornou mais linear assim modificando a equação para uma equação de primeiro grau, demonstrada no gráfico e abaixo. T² = 4,0567L - 0,0478 A teoria estabelece que o período e o comprimento pendu- lar são relacionados pela expressão: 𝑇 = 2𝜋√ 𝐿 𝐺 Como no experimento é solicitado obtermos a gravidade no local iremos modificar a expressão para que a mesma nos de forma simples esse dado, obtendo assim a expressão: 𝑇2 = 4𝜋2. 𝐿 𝐺 Após removermos a raiz vamos isolar a variável a qual que- remos obter via cálculo com a expressão e teremos a expressão final. 𝐺 = 4𝜋2. 𝐿 𝑇2 Comparamos então com a equação obtida pelo gráfico que é T² = 4,0567L - 0,0478. Notamos que o calor que aparece negativo após o L é ape- nas um valor experimental, devido a margem de erros no expe- rimento o qual podemos desconsiderar para o cálculo da gravi- dade, e o valor que está antes de L é o coeficiente angular da reta, já que obtivemos uma linha de tendencia reta no nosso gráfico 2, assim para calcularmos a gravidade do local onde o experimento foi realizado vamos comparar as equações: T² = 4,0567L 𝑇2 = 4𝜋2 𝐺 . 𝐿 4,0567 = 4𝜋2 𝐺 𝐺 = 4𝜋2 4,0567 𝐺 = 9,7316 m/s² A média da gravidade obtida por meio de cálculo de média com dados coletados da tabela 3 nos deram o valor de gravi- dade: 𝐺 =9,9427 m/s² Podemos ver que com o uso do gráfico podemos ter um valor bem mais aproximado da realidade então o valor que iremos adotar para gravidade local será o valor de: 𝐺 = 9,7316 m/s² Conclusão Podemos concluir alguns pontos interessantes ao executar e analisar o experimento a fundo, vou citar alguns dos mais importantes e que foram questionados no roteiro da atividade prática. A relação de período e massa pendular podemos notar que não foi de grande influencia como demonstrado na tabela 1, tanto foi dobrado como foi triplicado o valor de massa em relação a primeira massa utilizada no experimento e a variação no período foi inferior a 2% que se pode considerar muito baixa, diferente da relação entre período e amplitude de movimento onde na segunda parte do experimento demonstrado na tabela 2 fizemos a variação do ângulo inicial do movimento e tivemos variação significativa no nosso período chegando a quase 5%, já a relação entre o período e o comprimento pendular, teve variação mais significativa ainda dentre os três testes feitos no experimento a variação em relação ao comprimento pendular foi a que mais determinou mudança no período. Foi de grande utilidade o experimento para fixação de aprendizagem do conteúdo, com esse tipo de experimento prático fica visível as ações da física no nosso meio e o quanto importante o conhecimento sobre. T = -0,4978L2 + 1,931L + 0,5624 0 0,5 1 1,5 2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 T versus L Tabela 3 T² = 4,0567L - 0,0478 0 1 2 3 4 0 0,2 0,4 0,6 0,8 T² versus L Tabela 3 4 Referências - Física II - TERMODINÂMICA E ONDAS Autor: Sears & Zemansky / Young & Freedman 12a edição. - Roteiro Atividade Pratica Fornecido pelo Professor. http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20032/Anamaria/galileu.ht ml http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20032/Anamaria/galileu.html http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20032/Anamaria/galileu.html
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