jornalismo especializado

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1. Qual das notícias abaixo não se enquadraria no jornalismo científico?
A resolução de um teorema matemático.
Inauguração de uma fábrica de celulares de alta tecnologia. (X)
A descoberta de um hormônio que ajuda a emagrecer.
Um eclipse ou chuva de meteoros.
A descoberta de um mosaico em ruínas romanas.
2. Uma característica que podemos destacar durante a cobertura de saúde, vinculada à pandemia de Covid-19, foi:
Poder contar apenas de relatos, imagens e vídeos de terceiros.
Poder ser realizada de forma remota, evitando exposição e contágio pelo vírus.
Ter a necessidade de ser realizada in loco, mantendo procedimentos de segurança sanitária. (X)
Mesmo remotamente, é possível manter a qualidade e o compromisso com a verdade.
Ter todas as informações acessíveis no Google Health.
3. Sobre o jornalismo científico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
( V ) São frequentes as recomendações sobre as cautelas que devem ser tomadas para a utilização de press releases como fonte privilegiada na composição das notícias.
( V ) O ideal é que os jornalistas leiam a versão integral dos estudos e relatórios em que se baseiam para compor suas matérias e que busquem outras opiniões abalizadas sobre o assunto.
( V ) É comum um pesquisador participar de uma reunião científica para expor hipóteses, discutir a viabilidade de um novo procedimento científico ou avaliar o desempenho de uma determinada tecnologia para, com isto, ouvir a opinião de seus colegas de saber. Nestes casos, o jornalista deve avaliar o que foi debatido e levar em consideração as críticas que foram feitas pelos especialistas ao teor do que foi apresentado no decorrer do evento.
( F ) São frequentes as situações nas quais as universidades e os laboratórios industriais recorrem à mídia através de comunicados produzidos por seus departamentos de Relações Públicas. Tais comunicados, ao divulgar novas descobertas ou novas tecnologias, tendem a gerar expectativas junto ao público, pois, de regra, enfatizam que o novo conhecimento ou o novo produto apresenta melhor qualidade ou maior eficiência que seus similares. Nestas ocasiões, os jornalistas não precisam ponderar se as informações recebidas atendem exclusivamente ao interesse público ou se visam interesses comerciais ou promocionais.
A sequência, de cima para baixo, está correta em:
V, F, V, F.
F, F, F, V.
F, F, V, V.
V, V, V, F. (X)
V, F, F, F.
4. Quanto à linguagem do jornalismo científico, julgue as assertivas a seguir:
 I - Para melhor comunicar os fatos da ciência, os jornalistas recorrem a uma estratégia permitida pela linguagem: as analogias.
II - Um ponto que está articulado com a questão da linguagem do jornalismo científico localiza-se no afã do divulgador em estabelecer sintonia com um público com o qual o emissor nutre uma imagem demasiadamente imprecisa, quer o considerando com a mesma capacidade que o locutor para a intelecção de assuntos geralmente complexos, quer como alguém destituído de potencialidade para entender o vocabulário básico da ciência ou mesmo da língua do seu país.
III - A redação de um texto jornalístico pressupõe uma interrogação em sua origem e uma resposta em seu conteúdo, escrita em forma opinativa, interpretativa ou informativa, de acordo com o gênero jornalístico proposto inicialmente; ou seja, o jornalista sempre responde a uma ou mais perguntas, quando opina, interpreta ou informa sobre os fatos.
Está (estão) correta(s):
I apenas.
I e II apenas.
II e III apenas. (X)
II apenas.
III apenas.
5. Em seu livro "Jornalismo Esportivo", Paulo Vinicius Coelho (2008) cita uma frase do colega Mauro Cezar Pereira sobre a atividade profissional dos dois: "Ninguém entende mais do assunto do que um garoto de 12 anos". Com isso, os dois veteranos jornalistas esportivos querem dizer:
Que o público de jornalismo esportivo conhece muito o assunto. (X)
Que o jornalista esportivo deve escrever como um garoto de 12 anos.
Que garotos de 12 anos não têm interesse no noticiário esportivo.
Que garotos de 12 anos deveriam ser as fontes dos repórteres.
Que é preciso entrevistar garotos de 12 anos.
6. Ao jornalista que cobre temas de segurança pública e justiça recomenda-se:
Mostrar obrigatoriamente suas reportagens para leitura prévia pelas fontes, a fim de evitar erros.
Conhecer termos básicos da linguagem jurídico-policial, como a diferença de homicídio doloso e homicídio culposo.
Garantir a pessoas acusadas em suas reportagens o direito de apresentar sua versão dos fatos.
Reproduzir o mesmo discurso da polícia, para evitar erros e buscar a punição dos culpados.
Estão corretas as assertivas:
I e II, somente.
II e III, somente. (X)
I e IV, somente.
I e III, somente.
III e IV, somente.
7. Os dados de violência e crime no Brasil mostram-se em crescente, e também de transformação, como por exemplo, o tráfico de drogas, onde as quadrilhas locais se transformaram em organizações cada vez mais armadas, com um esquema mais estruturado de lavagem de dinheiro e atuação transnacional. O acompanhamento jornalístico sobre essa temática é chamado de:
Jornalismo econômico.
Jornalismo político.
Jornalismo cultural.
Jornalismo de cidades.
Jornalismo policial. (X)
 
8. (UFSC-2019 - Jornalista) Sobre as relações entre divulgação científica e jornalismo científico, assinale a alternativa correta:
Divulgação científica é feita exclusivamente por meio de livros e programas de televisão, enquanto o jornalismo científico só é feito por jornais, portais e produtos jornalísticos de televisão.
Divulgação científica se opõe ao jornalismo científico porque a primeira só pode ser feita por cientistas e o segundo, apenas por jornalistas.
O jornalismo científico é uma forma de divulgação científica mediada pelo discurso jornalístico. Pode ser realizado por meio de diferentes mídias, para um público diverso. (X)
Jornalismo científico é dirigido a um público influente e especializado, enquanto divulgação científica busca a popularização da ciência.
Divulgação científica é dirigida a um público influente e especializado, enquanto jornalismo científico busca a popularização da ciência.
9. Indique a correta relação entre fragmentação do público e segmentação editorial no jornalismo:
A fragmentação do público fez as vendas de jornais caírem, demandando revistas especializadas/segmentadas, no contexto do jornalismo pós-industrial.
Se a audiência é fragmentada, a segmentação deve ser evitada, a fim de acumular leitores, ouvintes e audiência em geral.
A segmentação e a especialização antecedem a fragmentação do público, promovendo-a desde meados do século XX.
Diante de uma audiência fragmentada, a necessária segmentação de conteúdos se aprofunda como estratégia mercadológica. (X)
O conteúdo digital não conhece segmentação, dada a pulverização de seu público.
10. Para além das editorias tradicionais, podem ser consideradas especializações no jornalismo:
Checagem e jornalismo de dados. (X)
Barriga e reportagem.
Furo e editoria.
Apuração e visibilidade.
Fontes e publicidade.