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gametogenese e ovocitação

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Gametogênese 
· Antes do pico de LH reativar a meiose, a célula estava paralisada na prófase I há 12 anos. Esse ovócito de 12 a 16 horas antes da ovocitação termina a 1º meiose que se iniciou no período fetal. 
· O ovócito primário vai se dividir e formar duas células diferentes: 
· Primeiro corpúsculo polar: É uma célula pequena, pois recebeu muito pouco citoplasma e organelas do ovócito primário, justamente por causa disso é inviável;
· Ovócito secundário: recebeu praticamente quase todo o citoplasma da célula e suas organelas.
· Esse ovócito secundário inicia a segunda meiose, chega na metáfase II e sofre mais uma paralisação. A meiose só terminará só termina depois da fertilização. Ou seja, pra sofrer a meiose II, gerar o segundo corpúsculo polar, que também é inviável, o ovócito tem que ser fertilizado por um espermatozoide, e só depois disso seria formado o gameta feminino denominado óvulo, que já teria no seu citoplasma o pró-núcleo masculino inserido. 
· Em volta dos folículos existem vasos responsáveis por levar o hormônio FSH até eles, para que ele possa realizar a maturação, e após esse processo, os vasos levam o estrógeno produzido nos folículos até a hipófise para que ela seja estimulada e libere o pico de LH.
· É importante ressaltar que os folículos que não foram maturados precisam degenerar, se isso não ocorrer, eles formam os cistos ovarianos. 
Exemplo:: 
Uma freira foi crescendo, nunca teve uma relação sexual, só repetiu ciclos, entrou em um convento e fez o voto de castidade. No ponto de vista da meiose, essa mulher nunca terminará uma meiose completamente na vida dela. Pois dependemos da fertilização para termina-la. 
Continuando::
· Por volta do 14º dia, em resposta ao pico de Lh o folículo se rompeu e liberou um ovócito secundário paralisado na metáfase II. Se ele for fertilizado virará um ovulo, os dois pró núcleos se juntam, formam um zigoto que passa por maturação produzindo beta HCG, implanta-se na parede do endométrio e avisa o organismo feminino que está gravido. (o folículo terciário se rompe e libera o ovócito secundário).
· No ovário, a parede rompida do folículo terciário rapidamente se reorganiza e forma uma gandula, denominada corpo lúteo ou corpo amarelo, que produz altas quantidades de progesterona e estrógeno que são fundamentais para que o endométrio atinja o grau máximo de espessura, vascularização, nutrição e produção de muco, se preparando para uma possível chega de um embrião (fase luteal). Se o embrião chegar, encontrará o endométrio receptivo e adequado para se implantar e continuar o desenvolvimento. 
· Não precisa ocorrer fertilização para ter corpo lúteo. Se não houver fertilização ele apenas morre. É necessário que haja vasos em volta do corpo lúteo para que o estrógeno e o progesterona se espalhe pelo organismo. 
· O LH além de induzir a ovocitação, o término da meiose, o movimento das tubas, e também induz a luteinização, que transforma esse resto da parede do folículo ovariano, diferenciando-o em uma glândula denominada corpo lúteo. Após a morte do corpo lúteo, ele deixa um buraco no ovário que logo é preenchido por colágeno produzido por fibroblastos, formando uma outra estrutura, que são os corpos brancos ou corpo albicans, que generalizadamente é uma cicatriz do corpo lúteo, porque o corpo albicans demora um certo tempo para desaparecer.
· Se o ovócito não for fertilizado, e não ter produção de Beta HCG, do 25º dia a diante o corpo lúteo começa a morrer, e consequentemente ocorre uma queda abrupta de progesterona e estrógeno e isso promove interrupção de nutrição e fluxo sangue pro endométrio. Por causa disso, esse tecido começa a morrer por hipóxia, começando a ter hemorragia, com isso termina um ciclo e começa o outro subsequente. (o primeiro dia do ciclo é o primeiro dia de sangramento).
· Fim do primeiro ciclo de uma garota. Daí por diante só ocorrerá repetições de ciclos. Se tiver tomando anticoncepcional só estará impedindo a ovulação. 
· Só há ciclos na ovogênse, não há na espermatogênese. 
· Importância dos ciclos:
· Controla a parede do endométrio;
· Controla todo o processo de maturação folicular;
· Controla o termino da meiose;
· Controla a liberação do folículo;
· Controla a formação do corpo lúteo;
· Controla a captura do ovócito pela tuba;
· Todo o termino da ovogênese depende desses ciclos.
O que a ovogênese difere-se da espermatogênese:
· Se inicia no período fetal
· A meiose é descontínua, pois há duas paralisações, uma pré-natal e outra pós natal, somente no ovocito do folículo dominante
· Depende dos ciclos para ocorrer
· Só termina depois da fertilização 
· As divisões meióticas são assimétricas, porque uma célula recebe todo o citoplasma e a outra são inviáveis porque recebem pouco
MENSTRUAÇÃO (ciclo uterino): Parte do ciclo relacionado as alterações uterinas do ciclo, alterações do ciclo. 
Miométrio é camada intermediária, constituída de musculatura lisa. O miométrio possibilita as contrações no momento do parto. Durante a gestação as fibras lisas aumentam de número e tamanho. Endométrio é a camada mais interna formada de tecido epitelial altamente vascularizado.
O endométrio possui camadas diferentes:
· Basal: não muda durante o ciclo
· Funcional: vária de espessura durante o ciclo
Os principais hormônios que vão estimular o aumento progressivo desse endométrio é o estrógeno e o progesterona. Principalmente o estrógeno na primeira metade do ciclo da fase folicular, restituindo esse endométrio depois da menstruação. Depois da ovocitação, o corpo lúteo produz esses dois hormônios que aumentam a vascularização, a nutrição e produção de muco.
As artérias espiraladas são responsáveis por nutrir e vascularizar o endométrio, e além delas existe um conjunto de glândulas, denominadas glândulas uterinas, que tem a função de produzir muco. O muco que é lançado para fora e reveste o endométrio, e ele varia sua viscosidade conforme o ciclo, tem momentos que é mais viscoso e outros que é menos viscoso, e o controle dessa viscosidade é hormonal. No período próximo a ovulação, quando teria eventualmente um ovócito para ser fertilizado, o muco é menos viscoso.
Na questão da relação das artérias espiraladas e a menstruação: Quando chega no fim do ciclo, a mulher não ficou grávida e o corpo lúteo morre, há uma queda de hormônio que faz com que a artéria se achate e contraia, interrompendo o fluxo de sangue para o endométrio. Para de ter oxigênio, nutrientes e hormônios, então esse tecido começa a morrer e os vasinhos menores que estão em volta dele se rompem iniciando a hemorragia, descolando esse tecido necrosado, terminando o ciclo. 
Ovocitação 
É uma etapa fundamental do ciclo para que a reprodução possa ocorrer. Começa com o rompimento do folículo e liberação do ovócito, com o pico de LH, que foi estimulado pela maturação folicular (o estrógeno estimula a hipófise que libera LH). 
Com a ovocitação o ovócito é liberado e capturado pela tuba, por meio das fímbrias uterinas. No entanto, ovócito sai acompanhada de duas outras estruturas, a corona radiata e a zona pelúcida (formada por glicoproteínas).
FREQUENCIA 
· Normal: 1 ovocitação por ciclo menstrual (a cada 28 dias);
· Anormal: não ovulação (anovolução) ou ovulação múltipla. 
Anovulação é uma dificuldade de fertilização, pode ser uma causa de infertilidade momentânea; Se a mulher não ovular, não terá corpo lúteo, nem produção de altas doses de estrógeno e progesterona. 
· A ovulação múltipla, ocasionada for falha de maturação folicular, pode resultar em gêmeos. 
· O corpo humano feminino é adaptado para apenas um bebe por gestão, por isso quando são mais de um, os bebes costumam nascer menores. 
A movimentação da tuba é muito importante durante a ovocitação, pois serão as fímbrias da tuba que capturarão o ovócito liberado. Então, por estimulação do LH a tuba começa a ter movimentos musculares, e consegue tatear a superfície do ovócito, para que quando o folículo se rompa, ela consiga capturar o ovócito e o líquido que sai com ele. Geralmente, em mulher reguladas a ovocitação alternaos ovários.
Existem mulher com problemas de fertilidade pelo fato de que as tubas não se movimentam durante a ovocitação. 
RESUMINDO A OVOGÊNESE 
· Inicia na embriogênese e termina depois da fertilização;
· Proliferação mitótica de células germinativas primordiais (darão origem as ovogônias), seguida por alta taxa de morte celular programada (atresia folicular);
· Entrada em prófase de meiose (ovócito primário) já na fase embrionária, apenas poucas células tronco (ovogônias) persistem no ovário adulto, maioria ovócitos primários em folículos primordiais);
· Bloqueio meiótico (prófase I da meiose) persiste até a ovulação (puberdade);
· Controle hormonal garante e sincroniza o desenvolvimento do folículo dominante e do endométrio uterino em cada ciclo;
· Para completar a ovogênese, precisa-se de: 
· Ato sexual, pois somente após a fertilização ocorre o termino da meiose feminina e consequentemente a formação do gameta feminino: o óvulo;
· O gameta masculino precisa chegar à ampola da tuba uterina (capacitação);
· Encontro dos gametas.

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