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Table of Contents 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
1.1 Objetivos .............................................................................................. 3 
1.1.1 Geral ............................................................................................... 3 
1.1.2 Específico ....................................................................................... 3 
1.2 Justificativa .......................................................................................... 4 
1.3 Metodologia ......................................................................................... 4 
1.4 Resultados Esperados ......................................................................... 5 
2. PLANO DE TRABALHO ................................................................................. 6 
2.1 Nome da equipe e Logotipo ...................................................................... 6 
2.2 Histórico .................................................................................................... 7 
2.3 Membros ................................................................................................... 7 
2.4 Missão ...................................................................................................... 8 
2.5 Visão ......................................................................................................... 8 
2.6 Valores ...................................................................................................... 8 
2.7 Ramo de Atividades .................................................................................. 8 
2.8 Forma de Trabalho ................................................................................... 8 
2.9 Organograma ............................................................................................ 9 
2.10 Descrição de Departamentos ................................................................. 9 
3. PROBLEMÁTICA ......................................................................................... 11 
4. DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 12 
4.1 Tecnologias ............................................................................................ 12 
4.1.1 Asterisk ............................................................................................ 12 
4.1.2 VoIP ................................................................................................. 13 
4.1.2.1 Dispositivos VoIP ....................................................................... 13 
4.1.3 Protocolos de Redes de Computadores ........................................... 14 
4.1.3.1 Protocolo SIP ............................................................................. 14 
4.1.3.2 Protocolo IP ............................................................................... 15 
4.1.3.2.1 Endereços IP ....................................................................... 17 
4.1.3.3 Protocolo UDP ........................................................................... 18 
4.1.4 Linguagens de Programação, Marcação e Pesquisa ....................... 19 
4.1.4.1 Linguagem de Marcação ........................................................... 19 
4.1.4.1.1 HTML .................................................................................. 20 
4.1.4.1.2 CSS ..................................................................................... 22 
4.1.4.2 Linguagem de Programação...................................................... 24 
4.1.4.2.1 PHP ..................................................................................... 24 
4.1.4.3 SQL - Linguagem de Consulta Estruturada ............................... 26 
4.1.5 Serviços ........................................................................................... 26 
4.1.5.1 Sistema Operacional ................................................................. 26 
4.1.5.1.1 GNU/Linux ........................................................................... 27 
4.1.5.1.2 Ubuntu ................................................................................ 28 
4.1.5.1.3 Ubuntu Server ..................................................................... 29 
4.1.5.2 Asterisk ...................................................................................... 29 
4.1.5.3 Apache ...................................................................................... 30 
4.5.1.4 MySQL ....................................................................................... 31 
4.5.1.5 phpMyAdmin .............................................................................. 32 
4.1.6 Software de Edição de Imagem – Photoshop .................................. 32 
4.2 Introdução ao Projeto.............................................................................. 32 
Bibliografia........................................................................................................ 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A evolução das tecnologias da informação vem promovendo diversas 
mudanças na sociedade em geral. Entre elas está a disponibilização de uma 
quantidade cada vez mais crescente de informações, resultado principalmente 
do aumento da capacidade de processamento e armazenamento. Este 
fenômeno torna-se cada vez mais evidente e vem sendo observado por diversos 
estudiosos da área. 
Cada um dos três séculos anteriores foi dominado por uma única 
tecnologia. O século XVIII foi a época dos grandes sistemas mecânicos que 
acompanharam a Revolução Industrial. O século XIX foi a era das máquinas a 
vapor. As principais conquistas do século XX se deram no campo da aquisição, 
do processamento e da distribuição de informações. Entre outros 
desenvolvimentos vimos a instalação das redes de telefonia em escala 
mundial.(TANENBAUM, 2003) 
 
1.1 Objetivos 
 
1.1.1 Geral 
 
Em tempos que a competitividade faz com que as organizações 
preocupem-se cada vez mais com o aproveitamento máximo de seus recursos, 
a fim de obter ganhos e eficiência, é imprescindível a procura constante de novas 
soluções. E com o aumento da complexidade de softwares que complementam 
os recursos encontrados em um PABX convencional, utilizando tecnologia de 
VoIP, surgiu a necessidade de realizar um gerenciamento de software mais 
eficiente e abrangente, visando manter a disponibilidade e consistência dos 
serviços baseados em um software com os recursos de um PABX convencional. 
Dentro desta visão, em que o ganho em eficiência é perseguido 
constantemente, queremos criar uma interface gráfica que nos traz mais 
eficiência. O objetivo é criar uma interface gráfica que crie métodos alternativos 
para configurar, utilizar e gerenciar a ferramente Asterisk. 
 
1.1.2 Específico 
 
O objetivo específico deste projeto é que através da ferramenta Asterisk, 
possamos desenvolver uma plataforma de comunicação de baixo custo com foco 
em uma interface gráfica para gerenciamento eficiente de um PABX VoIP, 
utilizando tecnologia de ponta, em parte agregada e em parte já de posse do 
contratante (smartphones, desktops, etc). 
1.2 Justificativa 
 
Devido a constante evolução dos meios de comunicação e suas 
facilitações, e a dificuldade na utilização de softwares que implementam os 
recursos de um PABX convencional, que utilizam a tecnologia VoIP, que 
funcionam por meio de linha de comando, a solução aqui apresentada tem a 
finalidade de apresentar uma forma eficiente de um gerenciamento de 
comunicação PABX VoIp, utilizando uma interface online para gerenciamento de 
um dos principais softwares desta tecnologia. 
 
1.3 Metodologia 
 
Neste trabalho foram realizadas as pesquisas bibliográfica, documental e 
pesquisa-ação. A pesquisa bibliográfica serviu como base para a aquisição de 
conhecimento acerca dostemas envolvidos no projeto, como, por exemplo, 
funcionamento dos protocolos SIP e UDP no funcionamento da ferramenta 
Asterisk. A pesquisa envolveu basicamente, consultas a livros de referência, 
teses científicas e artigos da área de tecnologia de redes de computadores. 
Pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social com base empírica que é 
concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução 
de um problema coletivo, no qual os pesquisadores e os participantes 
representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo 
ou participativo (THIOLLENT, 1997). 
A pesquisa documental é constituída pelo exame de materiais que ainda 
não receberam um tratamento analítico ou que podem ser reexaminados com 
vistas a uma interpretação nova ou complementar. Portanto, a pesquisa 
documental é o levantamento de dados através de estudo minucioso em 
documentos de fontes primárias encontrados em arquivos públicos, arquivos 
particulares, fontes estatísticas, fontes não escritas, de forma sistemática com 
fim de saber um campo qualquer do conhecimento (TRIVIÑOS, 1987). 
A pesquisa-ação deste trabalho consistiu em testar uma solução para o 
problema de disponibilidade de uma interface gráfica para a ferramenta Asterisk 
que é inteiramente por linha de comando, enquanto a pesquisa documental foi a 
análise da documentação do projeto, equipamentos utilizados, problemas que 
geralmente ocorrem, linguagens de programação para a interface, bem como a 
reunião entre os membros de equipe para coletar informações. Nas seções 
seguintes, serão apresentadas as tecnologias utilizadas, e as análises que 
apontam as principais causas desse problema e também todos os 
procedimentos realizados para testar soluções que visam entregar um projeto de 
interface para a utilização da ferramenta Asterisk 
. 
1.4 Resultados Esperados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. PLANO DE TRABALHO 
 
2.1 Nome da equipe e Logotipo 
 
 Projeto Astertel-IP. 
Equipe ALS – Servidor de Telefonia IP. 
Logomarca: 
 
Figura 2.1 – Logomarca ALS 
Logotipo: 
 
Figura 2.2 – Logotipo ALS 
 
 
 
 
 
 
 
 Logomarca + Logotipo: 
 
Figura 2.3 – Logotipo e Logomarca juntas 
 
2.2 Histórico 
 
 A equipe é formado por três membros, que se conheceram na Escola 
Técnica de Sapopemba, no curso de Redes de Computadores no primeiro 
semestre do ano de 2017. 
 A princípio, os três membros se deram bem, pelas ideias parecidas, tanto 
na área social, quanto na área profissional e estudantil, e levou os três membros 
da equipe de simples colegas a amigos - que tem também em comum gostarem 
muito de Redes de Computadores. 
 
2.3 Membros 
 
 Os membros da equipe são os alunos do Curso de Redes de 
Computadores: 
 Alessandro Caetano da Silva 
 Luiz Carlos Araujo Silva 
 Sérgio Ricardo Freitas 
 
 
 
2.4 Missão 
 
 Nossa missão é a de inovar e entregar soluções de telefonia VoIP 
utilizando ferramentas que tornem nossas soluções eficientes, e com um custo 
baixo, agregando qualidade, tecnologia de ponta e baixo custo. 
 
2.5 Visão 
 
 Confiabilidade, honestidade, ter foco na prestação de serviços de forma 
integra. 
 
2.6 Valores 
 
 Ser uma empresa responsável socialmente visando sempre o 
comprometimento com as necessidades de nossos parceiros. 
 
2.7 Ramo de Atividades 
 
 Empresa especializada em telecomunicações e redes, que unem estas 
tecnologias a fim de prover a comunicação de outros segmentos empresarias. 
 
2.8 Forma de Trabalho 
 
 Através de visitas técnicas para conhecimento de ambiente de trabalho 
ou solução de problemas buscamos atender as necessidades de infraestrutura 
ou software. 
 
 
2.9 Organograma 
 
 Figura 2.4 - Organograma 
 
2.10 Descrição de Departamentos 
 
 Nesta parte falaremos sobre a descrição de cada um dos departamentos. 
Basicamente temos três departamentos, o de direção, comercial e técnico. No 
de direção temos: 
 Diretor Geral: 
É o cargo que está no topo da hierarquia operacional da empresa. Ele 
possui a responsabilidade de executar as diretrizes propostas pelo Conselho de 
Administração, que por sua vez é composto por representantes 
dos acionistas da empresa. 
 
No departamento comercial temos: 
 Diretor Comercial: 
 
Diretor Geral
Diretor Técnico
Supervisor 
Técnico
Técnicos
Diretor Comercial
Gerente de 
Negócios
Vendedores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acionista
Responsável pela equipe de vendedores para atingir os resultados 
conforme o estabelicido pelos líderes da empresa, gerar receita de acordo com 
as previsões e planos estratégicos da empresa, reportar os resultados ao Diretor 
Geral. Supervisionar o treinamento da equipe de vendas e ser um coach. 
 
 Vendedores 
 
Responsáveis por vender o produto. 
 
No departamento técnico temos: 
 Diretor Técnico: 
 
Responsável pela equipe de técnicos para atingir os resultados conforme 
o estabelecido pelos líderes da empresa, estudar e apresentar soluções técnicas 
eficientes para a parte técnica da empresa. Supervisionar o treinamento da 
equipe técnica e ser um coach. 
 
 Técnicos 
 
Responsáveis pela instalação e manutenção do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PROBLEMÁTICA 
 
 Hoje em dia não é fácil encontrar uma gama de interfaces gráficas para 
gerenciamento do Asterisk PBX IP, normalmente desenvolvidas para plataforma 
WEB, sendo algumas já bastante difundidas e utilizadas e que vieram 
justamente com o intuito de facilitar a vida dos usuários e administradores, 
evitando a obrigatoriedade de ser um expert em ambiente de linha de comando 
para poder gerenciar a plataforma. Por detecção o volume de numerário gasto 
com sistemas complexos de telefônia pode e deve ser substituido por uma 
ferramenta menos complexa e de extrema importância na redução de custos, 
por outro lado o quesito segurança deve ter foco prioritário devido ao fator 
software livre. Vale também observar que tratando-se de voip é impossível não 
sepreocupar com segurança, pois uma vez um servidor invadido os prejuizos 
podem ser incalculáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. DESENVOLVIMENTO 
 
4.1 Tecnologias 
 
 Segundo o pequeno dicionário Houaiss da língua portuguesa: 
Tecnologia (tec.no.lo.gia) s.f. 1 conjunto dos conhecimentos científicos, dos 
processos e métodos us. na criação e utilização de bens e serviços 2 técnica ou 
conjunto de técnicas de um domínio particular. 
 Neste capítulo mostraremos as tecnologia empregadas neste projeto, 
passando pela ferramenta Asterisk, Protocolos de Redes, Linguagens de 
Programação e Software de edição de imagem. 
 
4.1.1 Asterisk 
 
 O Asterisk é um software livre, decódigo aberto, que implementa em 
software os recursos encontrados em um PABX convencional, utilizando 
tecnologia de VoIP. Ele foi criado por Mark Spencer em 1999. (KELLER, 2014) 
O Asterisk é um software de PABX que usa o conceito de software livre 
(GPL), criado pela Digium Inc. e uma base de usuários em contínuo crescimento. 
A Digium investe em ambos, o desenvolvimento do código fonte do Asterisk e 
em hardware de telefonia de baixo custo que funciona com o Asterisk. O Asterisk 
roda em plataforma Linux e outras plataformas Unix com ou sem hardware 
conectando a rede pública de telefonia, PSTN (Public Service Telephony 
Network). (GONÇALVES) 
 O Asterisk permite conectividade em tempo real entre as redes PSTN e 
redes VoIP. (GONÇALVES) 
 Com o Asterisk, você não apenas tem uma troca excepcional do seu 
PABX. O Asterisk é muito mais que um PABX padrão. Com o Asterisk em sua 
rede, você cria coisas novas em telefonia como: 
 Conectar empregadostrabalhando de casa para o PABX do escritório 
sobre conexões de banda larga; 
 Conectar escritórios em vários estados sobre IP. Isto pode ser feito pela 
Internet ou por uma rede IP privada. 
 Dar aos funcionários, correio de voz, integrado com a “web” e seu e-mail; 
 Construir aplicações de resposta automática por voz, que podem conectar 
você ao sistema de pedidos, por exemplo, ou ainda outras aplicações 
internas. 
 Dar acesso ao PABX da companhia para usuários que viajam, 
conectando sobre VPN de um aeroporto ou hotel; 
 
4.1.2 VoIP 
 
 A tecnologia VoIP (voz sobre IP) consiste em utilizar a rede de comutação 
de pacotes como a internet ou redes baseadas em protocolo IP para a 
comunicação de voz. Essa tecnologia também oferece a integração das 
comunicações em uma determinada organização, transportando voz e dados no 
mesmo tráfego de rede. (TELECO) 
 É uma tecnologia que gradativamente vem tomando espaço nas 
organizações em comparação a telefonia tradicional. Há três possibilidades de 
tráfego que a tecnologia VoIP é capaz de transmitir: voz, vídeo e dados em um 
mesmo meio físico. (TELECO) 
 Para a voz ser transmitida através da rede IP é necessário antes ser 
digitalizada, ou seja, é preciso que a voz passe por uma conversão analógica 
para digital utilizando alguma técnica de codificação e assim ser quebrada em 
pacotes para sua transmissão em uma rede IP comutada por pacotes 
(COLCHER, 2005). 
 
4.1.2.1 Dispositivos VoIP 
 
 Alguns dispositivos também conhecidos como terminais, que permitem o 
uso da tecnologia VoIP estão listados a seguir: 
 Softphone: conhecido também como net fone é uma aplicação ou 
software de computador usado para fazer chamadas VoIP, onde é 
encontrada uma interface igual às teclas dos telefones convencionais. 
 ATA (Adaptador Telefônico Analógico): Usado para converter sinais 
digitais fornecidos pelo VoIP em redes IP para sinais analógicos, através 
da porta analógica do ATA é possível utilizar um telefone analógico 
convencional em uma rede VoIP. 
 VoIP fone: pode também ser chamado de IP fone, foi especialmente 
desenvolvido para realização de operações em redes VoIP, fornece 
dentre muitas facilidades com vídeo conferência. 
 Celulares VoIP: esse tipo de celular efetua a autenticação a uma rede 
VoIP utilizando apenas a conexão wifi. 
 Gateway: equipamento responsável por estabelecer a conexão entre uma 
rede IP a rede publica de telefonia, este equipamento trabalha com 
protocolos de sinalização no lado da rede VoIP e protocolos de telefonia 
convencional no lado da rede publica de telefonia, trabalhando como um 
roteador de chamadas. 
 Gatekeeper: é um gerenciador de sistemas VoIP, capaz de permitir a 
autenticação dos componentes da rede IP no caso de uma solicitação de 
chamadas dos terminais. 
(TELECO) 
4.1.3 Protocolos de Redes de Computadores 
 
 Basicamente, um protocolo é um acordo entre as partes que se 
comunicam, estabelecendo como se dará a comunicação. (TANENBAUM, 2003) 
 Para reduzir a complexidade do projeto, a maioria das redes é organizada 
como uma pilha de camadas ou níveis, colocadas umas sobre as outras. O 
número de camadas, o nome, o conteúdo e a função de cada camada diferem 
de uma rede para a outra. No entanto, em todas as redes o objetivo de cada 
camada é oferecer determinados serviçoes às camadas superiores, isolando, 
essas camadas dos detalhes de implementação desses recursos. Em certo 
sentido, cada camada é uma espécie de máquina virtual, oferecendo 
determinados serviços à camada situada acima dela. (TANENBAUM, 2003) 
 Na realidade, esse conceito é familiar e é utilizado em toda a ciência da 
computação, na qual é conhecido por nomes diferentes, como ocultação de 
informações, tipos de dados abstratos, encapsulamento de dados e 
programação orientada a objetos. A ideia fundamental é que um determinado 
item de software (ou hardware) fornece um serviço a seus usuários, mas mantém 
ocultos os detalhes de seu estado interno e de seus algoritmos. (TANENBAUM, 
2003) 
 
4.1.3.1 Protocolo SIP 
 
 O Protocolo de Inicialização de Sessão, SIP - Session Initiation Protocol, 
foi definido na RFC 2543 em março de 1999 e revisado em junho de 2002 pelo 
grupo de trabalho MMUSIC (Multiparty Multimedia Session Protocol) do IETF. 
Deste grupo destacamos dois pesquisadores J. Rosenberg da Dynamicsoft e H. 
Schulzrinne da Columbia University como principais colaboradores no 
desenvolvimento do SIP. (CISCO, 2002) 
O objetivo do SIP é criar, modificar parâmetros e terminar sessões entre 
o(os) usuário(os), onde nestas podem ser unicast (ponto a ponto) e multicast 
(conferência) contendo qualquer tipo de tráfego multimídia. Para fazer o controle 
das sessões, o SIP é capaz de iniciar e encerrar uma chamada, incluir ou excluir 
participantes de uma sessão e ainda oferece transferência/manutenção de 
ligações e transição entre conexões ponto a ponto e conferência. O SIP é um 
protocolo de sinalização utilizado para estabelecer endereços IP que os sistemas 
usarão para transferência dos dados. (CISCO, 2002) 
Como o SIP envolve apenas tráfego de sinalização, não incluindo o 
tráfego de dados, a filosofia atrás do SIP é manter as necessidades das 
aplicações e prover a interoperabilidade entre computadores no processo de 
construção de novos serviços multimídia. Utiliza a arquitetura cliente-servidor, 
onde a máquina que solicita o chamado atua como cliente e a que recebe o 
chamado atua como servidor. (CISCO, 2002) 
Como protocolo de sinalização, o SIP deve possuir: 
 Localização de usuários, envolve a determinação do sistema final a ser 
utilizado na ligação. 
 Capacidades do usuário, envolve a determinação da mídia e de seus 
parâmetros utilizados por um ou mais usuários. 
 Disponibilidade do usuário, serve para avaliar a disponibilidade do usuário 
a participar de uma sessão. 
 Configuração de chamada, serve para estabelecimento da chamada em 
ambos os lados da comunicação. 
 Manipulação de chamada, incluir transferência e término do chamado. 
 
Dos atrativos para utilização do SIP destacam-se a possibilidade de 
mobilidade do usuário, a flexibilidade e simplicidade do protocolo 
 
4.1.3.2 Protocolo IP 
 
 O elemento que mantém a Internet unida é o protocolo da camada de 
rede, o IP (Internet Protocol). Ao contrário da maioria dos protocolos da camada 
de rede mais antigos, o Ipfoi projetado desde o início tendo como objetivo a 
interligação de redes. Uma boa maneira de pensar na cama de rede é essa. A 
tarefa do IP é fornecer a melhor forma possível (ou seja, sem garantias) de 
transportar datagramas da origem para o destino, independentemente de essas 
máquinas estarem na mesma rede ou de haver outras redes entre elas. 
(TANENBAUM, 2003) 
 Um datagrama IP consiste em uma parte de cabeçalho e uma parte de 
texto. O cabeçalho tem uma parte fixa de 20 bytes e uma parte opcional de 
tamanha variável. (TANENBAUM, 2003) 
 O formato do cabeçalho é mostrado na Figura 4.1. 
 
 
 
 
 
 
 
Ele é transmitido em uma ordem big endian: da esquerda para a direita, 
com o bit de mais alta ordem do campo Version aparecendo primeiro. 
(TANENBAUM, 2003) 
O campo Version controla a versão do protocolo à qual o datagrama 
pertence. (TANENBAUM, 2003) 
Como o tamanho do cabeçalho não é constante, existe im campo no 
cabeçalho, IHL, que informa o tamanho em palavras de 32 bits. (TANENBAUM, 
2003) 
O campo Type of Services é um dos poucos campos que tiveram seu 
significado (ligeiramente) modificado ao longo dos anos. Ele foi e ainda é 
destinado a distinguir entre diferentes classes de serviço. São possíveis várias 
combinações de confiabilidade e velocidade. Em se tratando de voz digitalizada, 
a entrega rápida vence a entrega segura. Para a transferência de arquivos, uma 
transmissão sem erros é mais importante do que uma trasmissão rápida. 
(TANENBAUM, 2003) 
O campo total length inclui tudoo que há no datagrama – cabeçalho e 
dados. (TANENBAUM, 2003) 
O campo Identification é necessário para permitir que o host de destino 
determine a qual datagrama pertence um fragmento recém-chegado. 
(TANENBAUM, 2003) 
Em seguida há um bit não-utilizado e dois campos de 1 bit. DF significa 
Don’t Fragment (não fragmentar). Trata-se de uma ordem para roteadores não 
fragmentarem o datagrama, porque a máquina de destino é incapaz de juntar os 
fragmentos novamente. (TANENBAUM, 2003) 
MF significa More Fragments (mais fragmentos). Todos os fragmentos, 
exceto o último, têm esse conjunto de bits, necessário para se saber quando 
chegarem todos os fragmentos de um datagrama. (TANENBAUM, 2003) 
O campo Fragment offset informa a que ponto do datagrama atual o 
fragmento pertence. (TANENBAUM, 2003) 
O campo Time to live é um contador usado para limitar a vida útil dos 
pacotes. (TANENBAUM, 2003) 
O campo Header checksum confere apenas o cabeçalho. Esse total de 
verificação é útil para a detecção de erros gerados por palavrasde memória 
incorretas em um roteador. (TANENBAUM, 2003) 
O campo Source address e Destination address indicam o número da rede 
e o número do host. (TANENBAUM, 2003) 
O campo Options foi projetado para permitir que versões posteriores do 
protocolo incluam informações inexistentes no projeto original, possibilitando a 
experimentação de novas ideias e evitando a alocação de bits de cabeçalho para 
informações raramente necessárias. (TANENBAUM, 2003) 
A opção Security mostra o nível de segurança da informação . 
(TANENBAUM, 2003) 
A opção Strict source routing fornece o caminho complete da origem ao 
destino como uma sequecia de endereços IP. (TANENBAUM, 2003) 
A opção Loose source routing exige que o pacote percorra uma lista de 
roteadores específicos, na ordem determinada, mas permite que ele passe por 
outros roteadores durante o percurso. (TANENBAUM, 2003) 
A opção Record route informa aos roteadores ao longo do caminho que 
eles devem anexar seu endereço IP ai campo de opções. Isso permite que 
administradores de sistema depurem algoritmos de roteamento. (TANENBAUM, 
2003) 
 A opção Timestamp é semlhante à opção Record route, exceto pelo fato 
de que, além de registrar seu endereço IP de 32 bits, cada roteador também 
registra um timbre de hora de 32 bits. Essa opção também se destina, 
principalmente, à depuração de algoritmos de roteamento. (TANENBAUM, 2003) 
 
4.1.3.2.1 Endereços IP 
 
 Na Internet, cada host e cada roteador tem um endereço IP que codifica 
seu número de rede e seu número de host. A combinação é exclusiva: em 
princípio, duas máquinas na Internet nunca têm o mesmo endereço IP. Todos os 
endereços IP têm 32 bits e são usados nos campos Source address e 
Destination address dos pacotes IP. É importante observar que um endereço IP 
não se refere realmente a um host. Na verdade, ele se refere a uma interface de 
rede; assim, se um host estiver em duas redes, ele precisará de dois endereços 
IP. Porém, na prática, a maioria dos hosts está em uma única rede e, portanto, 
só tem um endereço IP. (TANENBAUM, 2003) 
 Por várias décadas, os endereços IP foram divididos nas cinco categorias 
listadas na figura 4.2. Essa alocação chegou a ser chamada de endereçamento 
de classe completo. Embora não sej amais usada, ainda são comuns referências 
a essa alocação na literatura. (TANENBAUM, 2003) 
 
 
 
 
 
 
 Os formatos das classes A, B, C e D permitem até 128 redes com 16 
milhões de hosts cada, 16.384 redes com hosts de até 64 K, dois milhões de 
redes com até 256 hosts cada (embora algumas dessas redes sejam especiais). 
Além disso, é admitida a multidifusão, na qual um datagrama é direcionado a 
vários hosts. (TANENBAUM, 2003) 
 Os números de redes são atribuídos por uma corporação sem fins 
lucrativos chamada ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and 
Numbers) para evitar conflitos. 
 
4.1.3.3 Protocolo UDP 
 
 O conjunto de protocolos da Internet admite um protocolo de transporte 
sem conexões, o UDP (User Datagram Protocol). O UDP oferece um meio para 
as aplicações enviarem datagramas IP encapsulados sem que seja necessário 
estabelecer uma conexão. O UDP é descrito na RFC 768. (TANENBAUM, 2003) 
 O UDP transmite segmentos que consistem em um cabeçalho de 8 bytes, 
seguido pela carga útil. (TANENBAUM, 2003). O cabeçalho é mostrado na figura 
4.3. As duas portas servem para identificar os pontos extremos nas máquinas de 
origem e destino. Quando um pacote UDP chega, sua carga útil é entregue ao 
processo associado à porta de destino. (TANENBAUM, 2003) 
 De fato, o principal valor de ter o UDP em relação ao uso do IP bruto é a 
adição das portas de origem e destino. Sem os campos de portas, a camada de 
transporte não saberia o que fazer com o pacote. Com eles, a camada entrega 
segmentos corretamente. 
 
IMAGEM 
 
 A porta de origem é usada principalmente quando uma resposta deve ser 
devolvida à origem. (TANENBAUM, 2003) 
 O campo UDP length inclui o cabeçalho de 8 bytes e os dados. O campo 
UDO checksum é opcional e armazenado como 0 se não for calculado (um valor 
0 verdadeiro calculado é armazenado com todos os bits iguais a 1). É tolice 
desativá-lo, a menos que a qualidade dos dados não tenha importância (por 
exemplo, no caso de voz digitalizada). (TANENBAUM, 2003) 
 Vale a pena mencionar explicitamente algumas ações que o UDP não 
realiza. Ele não realiza controle de fluxo, controle de erros ou retransmissão após 
a recepção de um segmento incorreto. Tudo isso cabe aos processos do usuário. 
O que ele faz é fornecer uma interface para o protocolo IP com o recurso 
adicional de demultiplexação de vários processos que utilizam portas. Isso é tudo 
o que ele faz. Para aplicações que precisam ter controle preciso sobre o fluxo de 
pacotes, o controle de erros ou a sincronização, o UDP fornece apenas aquilo 
que é determinado. (TANENBAUM, 2003) 
 Uma área na qual o UDP é especialmente útil é a situação cliente/servidor. 
Com frequencia, o cliente envia uma pequena solicitação ao servidor e espera 
uma pequena resposta de volta. Se a solicitação ou a resposta se perder, o 
cliente simplesmente chegará ao timeout e tentará de novo. Não só o código é 
simples, mas é necessário um número menor de mensagens (uma em cada 
sentido) do que no caso de um protocolo que exige uma configuração inicial. 
(TANENBAUM, 2003) 
 
4.1.4 Linguagens de Programação, Marcação e Pesquisa 
 
4.1.4.1 Linguagem de Marcação 
 
Linguagens de marcação são utilizadas para definir formatos, maneiras 
de exibição e padrões dentro de um documento qualquer. Normalmente, elas 
não possuem qualquer estrutura de controle como as linguagens de 
programação tradicionais (por exemplo, comandos condicionais ou de 
repetição). Dessa forma, elas servem basicamente para definir como um 
determinado conteúdo será exibido na tela ou como os dados estarão 
estruturados ao trafegar entre os diferentes módulos de um sistema. (PORTAL) 
As linguagens de marcação se utilizam do conceito de marcador ou tag, 
que já trazem algum significado e que quando forem visualizados por algum 
sistema que as reconheça, irão saber como o conteúdo deve ser exibido. Por 
exemplo, suponha que se queira deixar todas as palavras começadas pela letra 
“A” em negrito. Para executar essa operação em HTML, seria necessário colocar 
as palavras começadas por esta letra entre os símbolos <b> e </b>, sendo que 
esses símbolos são um exemplo de marcadores válidos na linguagem. 
(PORTAL) 
Existem diversos tipos e padrões para linguagens de marcação e a 
linguagem HTML (Hypertext Markup Language) é apenas mais uma delas, mas 
que se popularizou por causa do advento da internet, já que a maioria dos 
documentos que trafegam na rede a utiliza para exibir suas informações. Outro 
exemplo de linguagem de marcação é o chamado XML (Extensible Markup 
Language), que diferente do HTML, seu foco estána estruturação dos dados 
que serão enviados entre dois pontos de um mesmo sistema e uma maior rigidez 
na forma de escrita da sua estrutura. (PORTAL) 
A junção do HTML com o XML (até hoje, as regras de escrita de um 
documento HTML são brandas, sendo que normalmente os navegadores 
conseguem “entender” o que o documento desejava fazer) gerou o chamado 
XHTML (Extensible Hypertext Markup Language), que possui o mesmo objetivo 
do HTML, que é o de mostrar conteúdos na tela, só que deve ser escrito de uma 
forma mais precisa, correndo o risco de não ter o seu conteúdo exibido no 
navegador. (PORTAL) 
 
4.1.4.1.1 HTML 
 
 HTML (Hypertext Markup Language) é uma Linguagem de Marcação 
("Markup Language") voltada para: 
 estruturação de documentos; 
 apresentação visual de documentos em um navegador ("browser"). 
(GUIMARÃES, 2005) 
 HTML é derivada da linguagem pioneira de marcação SGML (Standard 
Generalized Markup Language) e foi criada por Tim Berners Lee (o idealizador 
da WWW). (GUIMARÃES, 2005) 
 HTML é um conjunto de tags responsáveis pela marcação do conteúdo 
de uma página no navegador. (CAELUM) 
 Um documento HTML válido precisa seguir obrigatoriamente a estrutura 
composta pelas tags: 
 
Tabela 4.1 
<html> <head> <body> <!DOCTYPE> 
 
A tag <html> 
 
 Na estrutura do nosso documento, antes de tudo, inserimos uma tag 
<html>. Dentro dessa tag, é necessário declarar outras duas tags: <head> e 
<body>. Essas duas tags são "irmãs", pois estão no mesmo nível hierárquico em 
relação à sua tag "pai", que é <html>. (CAELUM) 
 
Figura 4.4 – tag HTML 
 
A tag <head> 
 
 A tag contém informações sobre nosso documento que são de interesse 
somente do navegador, e não dos visitantes do nosso site. São informações que 
não serão exibidas na área do documento no navegador. (CAELUM) 
 A especificação obriga a presença da tag de conteúdo <title> dentro do 
nosso <head>, permitindo especificar o título do nosso documento. (CAELUM) 
 Outra configuração muito utilizada, principalmente em documentos cujo 
conteúdo é escrito em um idioma como o português, que tem caracteres como 
acentos e cedilha, é a configuração da codificação de caracteres, chamado de 
encoding ou charset. (CAELUM) 
 
 
Figura 4.5 – tag HEAD 
 
A tag <body> 
 
 A tag <body> contém o corpo do nosso documento, que é exibido pelo 
navegador em sua janela. É necessário que o <body> tenha ao menos um elemento 
"filho", ou seja, uma ou mais tags HTML dentro dele. (CAELUM) 
 
 
Figura 4.6 – tag BODY 
 
A instrução DOCTYPE 
 
 O DOCTYPE não é uma tag HTML, mas uma instrução especial. Ela 
indica para o navegador qual versão HTML deve ser utilizada para renderizar a 
página. (CAELUM) 
 
4.1.4.1.2 CSS 
 
 Antigamente, a customizazação do design das páginas HTML eram feitos 
no próprio código HTML, mas hoje tags HTML para estilo são má prática. 
(CAELUM) 
Em seu lugar, surgiu o CSS, que é uma outra linguagem, separada do 
HTML, com objetivo único de cuidar da estilização da página. A vantagem é que 
o CSS é bem mais robusto que o HTML para estilização. Mas, principalmente, 
escrever formatação visual misturado com conteúdo de texto no HTML se 
mostrou algo bem impraticável. O CSS resolve isso separando as coisas; regras 
de estilo não aparecem mais no HTML, apenas no CSS. (CAELUM) 
A sintaxe do CSS tem estrutura simples: é uma declaração de 
propriedades e valores separados por um sinal de dois pontos ":", e cada 
propriedade é separada por um sinal de ponto e vírgula ";" da seguinte maneira: 
 
Figura 4.7 – Propriedades CSS 
 As propriedades da Figura 4.4 podem ser declaradas de três maneiras 
diferentes: 
 
Atributo Style 
 
 A primeira delas é com o atributo style no próprio elemento: 
 
Figura 4.8 – Atributo Style 
Mas uma das grandes vantagens do CSS é manter as regras de estilo fora do 
HTML. 
A tag style 
 
A outra maneira de se utilizar o CSS é declarando suas propriedades 
dentro de uma tag <style>. 
 
Figura 4.9 - tag STYLE 
 
Arquivo Externo 
 
 A terceira maneira de declararmos os estilos do nosso documento é com 
um arquivo externo, geralmente com a extensão .css. Para que seja possível 
declarar nosso CSS em um arquivo à parte, precisamos indicar em nosso 
documento HTML uma ligação entre ele e a folha de estilo (arquivo com a 
extensão .css). (CAELUM) 
 Além da melhor organização do projeto, a folha de estilo externa traz ainda 
as vantagens de manter nosso HTML mais limpo e do reaproveitamento de uma 
mesma folha de estilos para diversos documentos. (CAELUM) 
 A indicação de uso de uma folha de estilos externa deve ser feita dentro 
da tag <head> do documento HTML: 
 
 
Figura 4.10 
 
4.1.4.2 Linguagem de Programação 
 
Uma linguagem de programação é um método padronizado para 
comunicar instruções para um computador. (DERSHEM & JIPPING, 1995) 
É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir 
um programa de computador. (FISCHER & GROSZINSKY, 1993) 
 
4.1.4.2.1 PHP 
 
 O PHP é o mecanismo por trás de milhões de aplicativos dinâmicos da 
web. Seu amplo conjunto de recursos, sintaxe acessível e suporte para 
diferentes sistemas operacionais e servidores web, tornou-a uma linguagem 
ideal para o rápido desenvolvimento da Web e para a metódica construção de 
sistemas complexos. (SKLAR & TRACHTENBERG, 2014) 
O PHP é uma das linguagens mais utilizadas na web. Milhões de sites no 
mundo inteiro utilizam PHP. A principal diferença em relação às outras 
linguagens é a capacidade que o PHP tem de interagir com o mundo web, 
transformando totalmente os websites que possuem páginas estáticas. 
(NIEDERAUER, 2011) 
 As grandes vantagens do PHP são que ele é gratuito, é um software de 
código aberto e é embutido no HTML. Podemos executar o PHP no Linux, no 
Unix ou no Windows. (NIEDERAUER, 2011) 
 
História do PHP 
 
O PHP como é conhecido hoje, é na verdade o sucessor para um produto 
chamado PHP/FI. Criado em 1994 por Rasmus Lerdof, a primeira encarnação 
do PHP foi um simples conjunto de binários Common Gateway Interface (CGI) 
escrito em linguagem de programação C. Originalmente usado para 
acompanhamento de visitas para seu currículo online, ele nomeou o conjunto de 
scripts de "Personal Home Page Tools" mais frequentemente referenciado como 
"PHP Tools." Ao longo do tempo, mais funcionalidades foram desejadas, e 
Rasmus reescreveu o PHP Tools, produzindo uma maior e rica implementação. 
Este novo modelo foi capaz de interações com Banco de Dados e mais, 
fornecendo uma estrutura no qual os usuários poderiam desenvolver simples e 
dinâmicas aplicações web, como um livros de visitas. Em Junho de 1995, 
Rasmus liberou o código fonte do PHP Tools para o público, o que permitiu que 
desenvolvedores usassem da forma como desejassem. Isso permitiu - e 
encorajou - usuários a fornecerem correções para bugs no código, e em geral, 
aperfeiçoá-lo. (PHP) 
Em Setembro do mesmo ano, Rasmus expandiu o PHP e - por um breve 
período - mudou o nome PHP. Agora referindo-se a ferramenta como FI, 
abreviação para "Forms Interpreter", a nova implementação incluiu algumas 
funcionalidades básicas do PHP como bem conhecemos hoje. Tinha variáveis 
no estilo Perl, interpretação automática de variáveis de formulários, e sintaxe 
HTML embutida. A sintaxe em si era muito similar com a do Perl, porém muito 
mais limitada, simples, e um pouco inconsistente. De fato, para embutir o código 
em um arquivo HTML, desenvolvedores tinham que usar comentários HTML. 
Embora este método não sido inteiramente bem-recebido, FI continuou a 
desfrutar um crescimento e aceitação como uma ferramente CGI --- mas ainda 
não como uma linguagem. Contudo, isso começou a mudar no mês seguinte; em 
Outubro, 1995 Rasmus liberou um completa reescrita do código. Trazendo de 
volta o nome PHP, estava agora (brevemente) nomeado "Personal Home Page 
Contruction Kit" e foi o primeiro lançamento a vangloriar-seque era, na época, 
considerado um avançado script de interface. A linguagem foi desenvolvida para, 
deliberadamente, ser parecida com C, tornando-a fácil para ser adotada por 
desenvolvedores habituados com C, Perl e linguagens similares. Tendo sido até 
este momento exclusiva para sistemas UNIX e sistemas compatíveis com 
POSIX, o potencial para uma implementação em um Windows NT começava a 
ser explorada. (PHP) 
O código tem outra reforma completa, e em Abril de 1996, combinando os 
nomes dos últimos lançamentos, Rasmus introduziu o PHP/FI. Esta segunda 
geração da implementação começou a realmente evoluir o PHP de um conjunto 
de ferramentas para sua própria linguagem de programação. Ele incluía suporte 
embutido dos banco de dados DBM, mSQL, e Postgres95, cookies, funções de 
apoio definidas pelo usuário, e muito mais. Em Junho, PHP/FI ganhou o status 
de versão 2.0. Um interessante fato sobre isso, porém, é que existia apenas um 
única completa versão do PHP 2.0. Quando finalmente se tornou um status beta 
em Novembro, 1997, o mecanismo de análise suvbjacente já estava 
interiramente reescrito. (PHP) 
Apesar de ter tido um curto período de desenvolvimento, ele continuava 
defrutar uma crescente popularidade em um ainda jovem mundo web 
desenvolvimento, Em 1997 e 1998, PHP/FI teve o apoio de milhares de usuários 
ao redor do mundo. Uma pesquisa Netcraft de Maio de 1998, indicou que cerca 
de 60.000 domínios relataram ter cabeçalhos contendo "PHP", indicando que o 
servidor de hospedagem de fato tinha o PHP instalado. Este número pode ser 
equiparado com aproximadamente 1% de todos os domínios da Internet da 
época. Apesar destes números impressionantes, o amadurecimento do PHP/FI 
foi condenado a limitações; enquanto haviam vários contribuintes menores, 
ainda era desenvolvido principalmente por uma única pessoa. (PHP) 
 
4.1.4.3 SQL - Linguagem de Consulta Estruturada 
 
Em 1970 E. F. Codd, na época membro do Laboratório de Pesquisa da 
IBM, em São José, Califórnia, publicou um artigo em que propunha um modelo 
para manutenção de banco de dados, o modelo de banco de dados relacional, 
hoje conhecido por RDBMS, ou simplesmente por DBMS. A partir disto as 
pesquisas avançaram no meio acadêmico e comercial, culminando na idéia de 
uma linguagem que tratasse a abstração do modelo de Codd. A IBM trabalhou 
no projeto e desenvolveu a SEQUEL (Structured English Query Language), mas 
outras empresas trabalhando em paralelo, entre elas a ORACLE, desenvolveram 
suas próprias versões de linguagem. (UFGRS) 
A expansão deste conceito foi significativa, ocupando vários nichos de 
mercado, desde computadores pessoais a mainframes, o que levou o ANSI 
(American National Standarts Institute) a padronizar a linguagem em 1986. Hoje 
conhecida por SQL (pronuncia-se “ess-cue-ell''), não representando 
conceitualmente uma linguagem como tal, mas um conjunto de facilidades, 
definições, recursos de acesso e manutenção de dados SQL. (UFGRS) 
 
4.1.5 Serviços 
 
 Nesta sessão falaremos um pouco sobre os serviços que utilizaremos, 
como Sistema Operacional e servidores. 
 
4.1.5.1 Sistema Operacional 
 
É o conjunto de programas que gerenciam recursos, processadores, 
armazenamento, dispositivos de entrada e saída e dados da máquina e seus 
periféricos. O sistema que faz comunicação entre o hardware e os demais 
softwares. O Sistema Operacional cria uma plataforma comum a todos os 
programas utilizados. Exemplos: Dos, Unix, Linux, Mac OS, OS-2, Windows 
NT. (BARRETO, 2000) 
 
Funções Básicas: 
Dentre as funções básicas de computadores de uso geral, pode-se citar: 
 definição da interface com o usuário; 
 compartilhamento de hardware entre usuários; 
 compartilhamento de dados entre usuários; 
 gerenciamento dos dispositivos de entrada e saída; 
 tratamento e recuperação de erros 
Em suma, o sistema operacional, tem as funções básicas de interpretar 
os comandos do usuário; controlar os periféricos (teclado, vídeo, discos, 
impressora, mouse, plotter, etc) e organizar arquivos em disco. 
O sistema operacional "se comunica" com: 
 usuários: pessoas que utilizam o computador como uma ferramenta 
dentro da sua área de atuação; 
 hardware, equipamentos conectados, memória; 
 programas, softwares aplicativos, utilitários e compiladores; 
 operadores de computador, responsáveis pela monitoração do 
sistema operacional, normalmente em máquinas de grande porte, 
como funções de controle de discos, fitas, impressora, etc.; 
 programadores de aplicação, profissionais que desenvolvem software 
aplicativo para um determinado tipo de máquina e determinado 
sistema operacional; 
 programadores de sistema; responsáveis pela manutenção do 
sistema operacional; 
 administrador do sistema, responsável pelo controle da utilização da 
máquina, seus recursos e softwares, cadastramento de usuários, 
oferecer ou retirar direitos a determinadas operações, a utilização de 
recursos (ex. impresssora), etc. 
(BARRETO, 2000) 
 
4.1.5.1.1 GNU/Linux 
 
 Em 1983, Richard Stallman começou o projeto GNU, cuja ideia era criar 
um sistema operativo compatível com UNIX (UNIX-Like), mas que pudesse ser 
distribuído livremente, já que este último era um produto comercial e fechado. A 
ideia era que pudesse desenvolver-se em base às contribuições do público em 
geral, e assim foi como cresceu rapidamente. Contudo, apesar de dispor de um 
enorme número de ferramentas, após vários anos ainda lhe faltava a parte 
essencial, o núcleo ou Kernel. Na arquitectura de GNU era muito importante a 
sua existência, já que é o que gere os recursos e facilita aos programas o acesso 
ao hardware. (MYBQ) 
Este problema resolveu-se em 1991 com Linus Torvalds, um estudante 
de Ciências da Computação em Helsinki. Ele criou um software que realizava 
ditas funções. Foi chamado Linux devido ao nome do seu autor e à referencia a 
Unix. (MYBQ) 
Desta forma tinha-se criado um sistema operativo completo e funcional, 
denominado como GNU/Linux (mesmo que conhecido também como 
simplesmente Linux), e que permitia o seu livre uso, modificação e distribuição. 
(MYBQ) 
Isto dava-lhe algumas vantagens em relação aos outros sistemas 
existentes, e pouco a pouco começaram a criar-se diferentes distribuições deste 
(também denominadas distros). Estas são apenas diferentes combinações do 
Kernel com algumas ferramentas de software livre existentes, destinadas a 
satisfazer as necessidades de determinados grupos de utilizadores. Com o 
tempo chegou a existir um grande ecossistema de distribuições de GNU/Linux. 
(MYBQ) 
 
4.1.5.1.2 Ubuntu 
 
 No dia 20 de Outubro de 2004 apareceu a primeira versão de Ubuntu. O 
seu patrocinador é Canonical Ltd., uma empresa de venda de suporte comercial 
e serviços relacionados com Ubuntu, fundada e financiada pelo empresario Mark 
Shuttleworth. O sistema operativo em si não tem fins lucrativos, pelo que a sua 
aquisição é completamente gratuita. (MYBQ) 
Ubuntu consiste numa bifurcação de Debian, uma das maiores 
distribuições de GNU/Linux. Sempre formou parte da crença popular de que os 
sistemas Linux são difíceis de usar e requerem uma grande aprendizagem. O 
objetivo de Ubuntu era tornar o sistema de Linux mais simples de utilizar e 
entender ao utilizador final, e por isso é que o seu slogan foi: “Linux for human 
beings” (Linux para seres humanos). Existem alguns dados que indicam que 
dentro de todas as distribuições de Linux, Ubuntu abarca cerca de 49%, e 
continua em aumento. (MYBQ) 
Pertence às línguas Zulú e Xhos, a palavra Ubuntu provém da ética sul-
africana do mesmo nome, que fala das pessoas e as suas relações, de alta 
lealdade e solidariedade. É uma atitude pela qual as pessoas estão sempre 
abertas e disponíveis à colaboração. Descreve-se como “Eu sou porque nós 
somos”. É sem dúvida alguma, uma palavra que define a filosofia por detrás do 
sistema operativo de software livre e a sua comunidade. (MYBQ)Fundamentalmente Ubuntu utiliza software livre, exceto em alguns casos 
de controladores que permanecem privados, como acontece com muitos 
controladores de componentes Hardware não liberados pelos seus fabricantes. 
Mas é importante resaltar que Ubuntu é um código aberto, o que significa que os 
seus utilizadores podem analizar e modificar o seu código, já que tem acesso ao 
seu código fonte. Isto significa que, se não gostas de alguma coisa, e sabes 
como fazê-lo, podes modifica-lo. (MYBQ) 
Mas Ubuntu não consiste em um único produto, se não que são vários 
que com o tempo se diferenciaram. Por uma parte existe Ubuntu Desktop, a 
versão popular de escritório de uso geral. Com ela podes dispor de todas as 
ferramentas necessárias para o utilizador final, para um uso domestico ou 
laboral. (MYBQ) 
Por outra parte encontramos Ubuntu Server, uma versão mais 
especializada para aqueles casos nos que se necessita um servidor, um PC que 
ofereça alguns serviços de rede, e que requira ferramentas as diferentes à versã 
de escritório. (MYBQ) 
Por último podemos encontrar Ubuntu Cloud, que consiste numa 
configuração especial para criar serviços de computação na núvem. (MYBQ) 
 
4.1.5.1.3 Ubuntu Server 
 
Essa versão do Ubuntu possui ferramentas muito defendidas pelos seus 
usuários. Ele conta com uma instalação sem interface gráfica, como a maioria 
dos servidores em Linux, mas também pode apresentar uma interface gráfica 
caso você queira instalar. (AUGUSTO, 2016) 
Entre as suas ferramentas e vantagens estão: 
 Integração nativa com autenticação Active Directory, ótima para quem 
está usando o Samba ou criando um servidor de impressão. 
 UFW, uma ferramenta nativa do Ubuntu que funciona como uma firewall 
potente, segura e descomplicada, sendo mais intuitiva e tão segura 
quanto o iptables. 
 Suporte a inúmeros Hardwares. 
 Atualizações frequentes. 
 Automatização de rotinas comuns. 
 Suporte e treinamentos oficiais. 
Essas ferramentas garantem que o Ubuntu Server seja uma opção segura e 
estável para ser usado por pessoas com diferentes níveis de conhecimento. 
(AUGUSTO, 2016) 
 
4.1.5.2 Asterisk 
 
 O Asterisk utiliza protocolos abertos tais como SIP, MGCP e IAX para 
realizar a sinalização das chamadas telefônicas na rede TCP/IP. 
É possível utilizar o Asterisk como: 
 Media gateway- Entre a RTPC e a rede IP (fazendo uso de hardware 
especial). 
 URA ou Media server - Tocando mensagens pré-programadas ou com 
interatividade via DTMF, como música de espera ou menu de 
atendimento. 
 Correio de voz - Permitindo gravar recados 
 PABX IP - Fazendo controle de encaminhamento de chamadas intra e 
inter-terminais. 
 
4.1.5.3 Apache 
 
 Criado em 1995 por Rob McCool, na época funcionário da NCSA (National 
Center for Supercomputing Applications), o servidor Apache ou Servidor HTTP 
Apache é o mais bem sucedido servidor web livre que existe. Trata-se de um 
servidor web muito popular, utilizado principalmente no Linux. (CANALTECH) 
Assim como qualquer servidor do tipo, o Apache é responsável por 
disponibilizar páginas e todos os recursos que podem ser acessados pelo 
internauta. Envio de e-mails, mensagens, compras online e diversas outras 
funções podem ser executadas graças a servidores como o Apache. O que vale 
destacar no Apache é que, apesar de tudo, ele é distribuído sob a licença GNU, 
ou seja, é gratuito e pode ser estudado e modificado através de seu código fonte 
por qualquer pessoa. (CANALTECH) 
Uma pesquisa realizada em dezembro de 2007 revelou que o servidor 
Apache representa cerca de 47,20% dos servidores ativos no mundo. Esse 
número aumentou em maio de 2012, quando foi constatado que o Apache servia 
aproximadamente 54,68% de todos os sites e 66% dos milhões de sites mais 
movimentados do mundo. (CANALTECH) 
A Apache Software Foundation é a responsável pelo projeto, além de 
desenvolver e trabalhar com outras tecnologias de transmissão via web, 
processamento de dados e execução de aplicativos distribuídos. Aliás, o termo 
que nomeia o servidor e a empresa responsável por ele faz referência à nação 
Apache, uma tribo de nativos americanos que possuía grande resistência e 
estratégias superiores em combate. O significado do nome seria uma alusão à 
resistência da comunidade do software livre aos ataques de interesses privados 
de alguns setores e corporações. O significado do nome também discorre sobre 
a estabilidade do servidor e a sua diversidade de ferramentas e recursos que 
são capazes de lidar com qualquer tipo de solicitação executada na web. 
(CANALTECH) 
A respeito do nome ainda existem duas outras razões do servidor ser 
chamado de Apache. A primeira delas, refutada pela Fundação, é de que o nome 
estaria relacionado a "patchy server", que em inglês significa algo como servidor 
remendado ou melhoria do software. A outra explicação diz respeito ao 
lançamento do Tomcat, que é um sistema auxiliar ao Apache. Tomcat, na 
verdade, é o nome de uma aeronave norte-americana e Apache é o nome de um 
helicóptero de ataque estadunidense. (CANALTECH) 
O servidor Apache é compatível com o protocolo HTTP versão 1.13. (FIELDING, 
1999). Suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, 
o que permite que os usuários escrevam seus próprios módulos por meio da API 
do software. Ele está disponibilizado para Windows, Novell Netware, OS/2 e 
outros sistemas do padrão POSIX, como o Unix e o Linux, onde é amplamente 
utilizado. (CANALTECH) 
Com relação ao hardware para suporte ao servidor, tudo depende de sua 
aplicação. Contudo, um computador com processador Pentium e 64 MB de 
memória RAM já é capaz de executá-lo sem grandes problemas em um ambiente 
corporativo pequeno. Os computadores disponíveis no mercado, então, são mais 
do que capazes de colocar um servidor Apache em funcionamento, lembrando, 
logicamente, que depende-se de sua utilização. (CANALTECH) 
O Apache dispõe de um módulo denominado de mod_ssl, o qual adiciona 
a capacidade do servidor de atender solicitações usando o protocolo HTTPS. 
Este protocolo faz uso da camada SSL para a criptografia de todos os dados 
transferidos, proporcionando maior segurança entre o tráfego de dados entre 
cliente e servidor. (CANALTECH) 
 
4.5.1.4 MySQL 
 
 O MySQL é um sistema gerenciador de banco de dados relacional de 
código aberto usado na maioria das aplicações gratuitas para gerir suas bases 
de dados. O serviço utiliza a linguagem SQL (Structure Query Language – 
Linguagem de Consulta Estruturada), que é a linguagem mais popular para 
inserir, acessar e gerenciar o conteúdo armazenado num banco de dados. (PISA, 
2012) 
 Na criação de aplicações web abertas e gratuitas, o conjunto de 
aplicações mais usado é o LAMP, um acrônimo para Linux, Apache, MySQL e 
Perl/PHP/Python. Nesse conjunto de aplicações, inclui-se, respectivamente, um 
sistema operacional, um servidor web, um sistema gerenciador de banco de 
dados e uma linguagem de programação. Assim, o MySQL é um dos 
componentes centrais da maioria das aplicações públicas da Internet. (PISA, 
2012) 
 O sistema foi desenvolvido pela empresa sueca MySQL AB e publicado, 
originalmente, em maio de 1995. Após, a empresa foi comprada pela Sun 
Microsystems e, em janeiro de 2010, integrou a transação bilionária da compra 
da Sun pela Oracle Corporation. Atualmente, a Oracle, embora tenha mantido a 
versão para a comunidade, tornou seu uso mais restrito e os desenvolvedores 
criaram, então, o projeto MariaDB para continuar desenvolvendo o código da 
versão 5.1 do MySQL, de forma totalmente aberta e gratuita. O MariaDB 
pretende manter compatibilidade com as versões lançadas pela Oracle. (PISA, 
2012) 
 
4.5.1.5 phpMyAdmin 
 
 phpMyAdmin é um aplicativo web livre e de código aberto desenvolvido 
em PHP para administração do MySQL pela Internet. A partir deste sistema é 
possível criar e remover base de dados, criar, remover ealterar tabelas, inserir, 
remover e editar campos, executar códigos SQL e manipular campos chaves. O 
phpMyAdmin é muito utilizado por programadores web que muitas vezes 
necessitam manipular bases de dados. Normalmente, o phpMyAdmin é tratado 
como uma ferramenta obrigatória em quase todas as hospedagens da web, além 
de pacotes off-line, como o WAMPServer, XAMPP, EasyPHP e PHP Triad. 
 
4.1.6 Software de Edição de Imagem – Photoshop 
 
 Adobe Photoshop é um software caracterizado como editor de 
imagens bidimensionais do tipo raster (possuindo ainda algumas capacidades 
de edição típicas dos editores vectoriais) desenvolvido pela Adobe Systems. É 
considerado o líder no mercado dos editores de imagem profissionais, assim 
como o programa de factopara edição profissional de imagens digitais e 
trabalhos de pré-impressão. (ZEMEL, 2013) 
 
4.2 Introdução ao Projeto 
 
 
Bibliografia 
 
AUGUSTO, Cassio. Conhecendo o Ubuntu Server. Dezembro de 2016. 
Disponível em: <http://ninjadolinux.com.br/ubuntu-server/> Acesso em: 18 de 
junho de 2016. 
BARRETO, Jorge M. Sistema Operacional. UFSC. Santa Catarina, 2000. 
Disponível em: 
<http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/sisop/sisoperac.html> Acesso em: 18 de 
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