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Resumo ECA I

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ECA 1
ECA
Artigos norteadores:
Art. 227, CF/88: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar À CRIANÇA, 
AO ADOLESCENTE E AO JOVEM, COM ABSOLUTA PRIORIDADE, o direito à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de 
colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão”.
3º. Do Estatuto: 
A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, SEM PREJUÍZO DA PROTEÇÃO INTEGRAL de que trata esta Lei, 
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, 
a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em 
condições de liberdade e de dignidade.
Principal previsão legal: lei n° 8.069/90.
Conceito
Estatuto da Criança e Adolescente é um conjunto de normas de alta proteção a seus 
destinatários, em razão da fase de seu desenvolvimento. É norma que rege assuntos 
relacionados a criança e ao adolescente de forma interdisciplinar, vez que aborda 
ECA 2
desde a concepção, desenvolvimento, direitos fundamentais, direito de convivência 
familiar e comunitária, até mesmo eventual prática de ato infracional e suas possíveis 
consequências. Portanto, é lei de grande abordagem no que toca aos assuntos 
referentes à criança e ao adolescente.
O Estado tem como prioridade absoluta os direitos de proteção à criança e ao 
adolescente. 
Distinção entre criança e adolescente
O critério adotado para diferenciação é o cronológico. 
Segundo o art. 2, da Lei 8069/90, é considerado criança a pessoa que tenha até 12 
anos de idade incompletos, e adolescente a pessoa que tenha entre 12 e 18 anos. 
A criança, em caso de cometimento de um ato infracional, terá uma medida de 
proteção, e ao adolescente medida socioeducativa. 
Princípios
I- Dignidade da pessoa humana
II- Princípio da proteção integral à criança e adolescente 
III- Princípio da prioridade absoluta
IV- Princípio da condição da criança e do adolescente
V- Princípio da responsabilidade primária e solidária do poder público
VI- Princípio da privacidade
VII- Responsabilidade parental entre outros.
Conceito e competência para o exercício do poder familiar
Segundo Milton Paulo de Carvalho Filho (2019), poder familiar é o conjunto de deveres 
e obrigações dos pais em relação aos filhos menores não emancipados e aos bens 
destes, decorrentes da relação de parentesco existente entre eles.
Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela 
mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito 
de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a 
solução da divergência.
Deriva do poder familiar todas as obrigações em relação aos filhos, como alimentação, 
guarda, educação etc. O artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê:
ECA 3
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, 
cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as 
determinações judiciais.
Da cessação do poder familiar
O Código Civil, em seu artigo 1.635, estabelece as hipóteses em que o poder familiar 
será extinto:
Extingue-se o poder familiar:
I – pela morte dos pais ou do filho;
II – pela emancipação, nos termos do art. 5º., parágrafo único;
III – pela maioridade;
IV – pela adoção;
V – por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
Todavia, há hipóteses que os pais poderão perder ou ter suspenso o poder familiar:
1.637 do Código Civil:
Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou 
arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério 
Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus 
haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Há outras hipóteses no art. 1.638 CC.
Da guarda
Em casos de impossibilidade da criança ou adolescente permanecer em sua família 
natural, é necessário inseri-la em uma família substituta. Conforme dita o art. 28 do 
ECA, tal inserção poderá ser através de guarda, tutela e adoção.
Guarda: modalidade provisória de inserção da criança ou adolescente em família 
substituta para que seja regularizada a posse de fato.
Aquele de detém a guarda deve prestar assistência material, moral e educacional à 
criança ou adolescente, inclusive o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
Tutela
A tutela é instituto protetivo, imposto por lei, com caráter obrigatório, conferidos a 
alguém para que dirija pessoa menor de idade, que tenha até 18 anos incompletos, em 
ECA 4
situações específicas. Tem em si, a guarda. Está prevista no Código Civil e no Estatuto 
da Criança e Adolescente, precisamente em seu artigo 36.
A tutela é instituo de maior abrangência que a guarda, portanto para ser deferida, tem 
como pré-requisito a PERDA ou a SUSPENSÃO do poder familiar. A tutela confere ao 
tutor, direito de Representação.
As hipóteses de tutela estão previstas no artigo 1728 do CC.
A tutela é imposta através de sentença judicial, e o tutor é obrigado a servir por dois 
anos (Art. 1.765).
Adoção
A adoção é vínculo paterno e ou materno que surge através de sentença judicial, que 
será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão. O 
mandado judicial será arquivado e cancelará o registro original do adotado.
A adoção de menor de idade é regida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Da morte do adotante ⇒ A morte do adotante não restabelece poder familiar dos pais 
naturais. A adoção implica entre adotante e adotado todos os direitos inerentes a 
família a sucessões.
Do direito e à profissionalização no trabalho
Em razão da fase de desenvolvimento é terminantemente proibido que a criança 
trabalhe, todavia, a lei permite aos adolescentes exercer atividade laboral, observadas 
algumas especificidades. São elas: 
Adolescente com 14 anos pode ser aprendiz (Art. 60, estatuto). E a ele deve ser 
assegurado os direitos trabalhistas e previdenciários.
vale registrar o artigo 7º, XXXIII, da Constituição Federal: 
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e DE 
QUALQUER TRABALHO A MENORES DE DEZESSEIS ANOS, SALVO NA 
CONDIÇÃO DE APRENDIZ, A PARTIR DE QUATORZE ANOS.

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