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DESCRIÇÃO Aplicação do conceito de Integração Dupla. PROPÓSITO Definir a integral dupla e suas propriedades por meio das integrais simples iteradas em coordenadas cartesianas e em coordenadas polares, bem como a integração dupla em alguns problemas de cálculo integral com duas variáveis. PREPARAÇÃO Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora de seu smartphone/computador. OBJETIVOS MÓDULO 1 Calcular a integral dupla MÓDULO 2 Calcular a integral dupla na forma polar MÓDULO 3 Aplicar o conceito de integração duplaProcessing math: 85% INTRODUÇÃO MÓDULO 1 Calcular a integral dupla INTRODUÇÃO A integração definida, estudada no cálculo de uma variável, foi uma operação criada por meio de um somatório para resolver problemas que envolviam determinação de áreas. AO SE APLICAR PROCEDIMENTOS ANÁLOGOS, SERÁ DEFINIDA A INTEGRAL DUPLA, POR MEIO DE UM SOMATÓRIO DUPLO, COM O OBJETIVO PRINCIPAL DE CALCULAR VOLUME DE UM SÓLIDO GERADO ENTRE O GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO ESCALAR DO R² E O PLANO XY Este módulo definirá a integração dupla e ensinará a realizar o seu cálculo. DEFINIÇÃO DE INTEGRAL DUPLA Você já deve ter estudado o procedimento em que se substituía a área, que se desejava calcular, por um somatório de áreas retangulares. Esse somatório era denominado soma de Riemann. Processing math: 85% Vamos relembrar, rapidamente, esse procedimento. SOMA DE RIEMANN PARA FUNÇÕES REAIS Desejava-se obter a área entre uma função real f(x), isto é, de apenas uma variável real, e o eixo x, para um domínio definido pelo intervalo [a,b], com a e b reais. O primeiro passo foi a criação de uma partição P desse intervalo P= {u0, u1, ..., un}, que dividia [a,b] em n subintervalos [ui − 1, ui], tal que a = u0 < u1 < ... < un − 1 < un =b. A amplitude de cada subintervalo [ui − 1, ui] era dada por Δui = u1 − ui − 1. Depois, em cada subintervalo [ui − 1, ui] da partição P, foi escolhido, arbitrariamente, um ponto pi. Assim, foi definida a soma de Riemann de f(x) em relação à partição P e ao conjunto de pontos pi por meio da expressão: ∑ NI = 1F PI ∆ UI = F P1 ∆ U1 + F P2 ∆ U2 + … + F PN ∆ UN Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Cada parcela f pi ∆ ui pode ser analisada com a área de um retângulo de base ∆ ui e altura f pi . Portanto, podia-se cobrir toda a área por um conjunto de retângulos correspondente a cada subintervalo da partição do domínio [a,b], conforme mostra a Figura 1. Dessa forma, a soma de Riemann foi vista como uma boa aproximação para o valor da área desejada. Fonte: O autor Figura 1 É óbvio que essa aproximação ficava cada vez melhor quando se diminuía a largura da base dos retângulos, por meio do aumento do número de subintervalos da partição P. Quando esse número de retângulos tendia para infinito, tinha-se a melhor aproximação. COM ISSO, FOI POSSÍVEL DEFINIR A INTEGRAL DEFINIDA COMO UM LIMITE DA SOMA DE RIEMANN PARA QUANDO O NÚMERO DE SUBINTERVALOS TENDE AO INFINITO: ∫BAF(X)DX = LIM N → ∞ ∑ NI = 1F PI ∆ UI ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal SOMA DUPLA DE RIEMANN PARA FUNÇÕES ESCALARES A integral dupla será uma operação matemática definida para uma função escalar com domínio em um subconjunto do R², isto é, dependendo de duas variáveis reais. Seja um retângulo fechado R definido por: R = (X, Y) ∈ R2 / A ≤ X ≤ B E C ≤ Y ≤ D , COM A, B, C E D REAIS. Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal COMENTÁRIO De forma análoga ao realizado no caso da função de uma variável com o intervalo [a,b], vamos definir uma partição P para o retângulo R. A diferença, agora, é que essa partição é por área, envolvendo duas dimensões. Seja P1 : a ≤ x0 < x1 < … < xn = b eP2 : c ≤ y0 < y1 < … < ym = d partições dos intervalos [a,b] e [c,d], respectivamente. As amplitudes dos intervalos serão definidas por ∆ xi e ∆ yj. O conjunto definido por: P = XI, YJ / 0 ≤ I ≤ N E 0 ≤ J ≤ M , I E J INTEIROS Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal é denominado de partição do retângulo R. Para esse caso, a partição P determinará m.n retângulos, cada qual definido por: RIJ = (X, Y) ∈ R 2 / XI - 1 ≤ X ≤ XI E YJ - 1 ≤ Y ≤ YJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal { } {( ) } { } Processing math: 85% Fonte: GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. Vol. 3. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013 Figura 2 Considere, agora, um conjunto S ⊂ R². O conjunto S será limitado se existir um retângulo R, tal que todo S está contido nesse retângulo, isto é, S ⊂ R. ATENÇÃO Agora já podemos utilizar procedimentos semelhantes e definir a soma dupla de Riemann para a função escalar com domínio no R². Seja a função escalar f(x,y) com domínio no conjunto S ⊂ R², com S limitado. Assim, existirá um retângulo R, tal que S está totalmente contido em R. Seja a partição P do retângulo R, isto é, P = xi, yj / 0 ≤ i ≤ n e 0 ≤ j ≤ m}, com i e j inteiros. Para cada sub-retângulo Rij da partição P, escolhe- se um ponto pij arbitrariamente. PIJ = UI, VJ , COM XI - 1 ≤ UI ≤ XI E YJ - 1 ≤ VJ ≤ YJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal DESEJAMOS DEFINIR UM SOMATÓRIO CUJAS PARCELAS SERÃO DO TIPO F PIJ ∆ XI ∆ YJ. O PROBLEMA É QUE A FUNÇÃO F(X,Y) SOMENTE É DEFINIDA PARA S, E OS PONTOS PIJ PODEM CAIR EM UMA REGIÃO DO RETÂNGULO R QUE NÃO PERTENCE A S. Por exemplo, na Figura 3 a seguir, o ponto p11 está contido em S, existindo, portanto f(p11). No entanto, o ponto p34, não está contido em S, não sendo possível definir f(p34). {( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Fonte: O autor Figura 3 Para resolver esse problema, usaremos a seguinte definição para f(pij): F PIJ = F PIJ , SE PIJ ∈ S 0, SE PIJ ∉ S Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Agora, podemos definir a soma dupla de Riemann da função f(x,y) relativa a uma partição P e aos pontos arbitrários pij, pela expressão: ∑ NI = 0 ∑ M J = 0F PIJ ∆ XI ∆ YJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Se o valor de f pij ≥ 0, a parcela f pij ∆ xi ∆ yj pode ser interpretada como o volume do paralelepípedo de base no retângulo Rij e alturaf pij , conforme mostra a figura 4. Caso o valor de f pij < 0, a parcela representará o volume do paralelepípedo multiplicado por (– 1). ATENÇÃO Repare que, como os pontos que não pertencem a S tem valor de função zero, as parcelas do somatório referentes a eles serão nulas. Portanto, a soma dupla de Riemann em S será igual à soma dupla de Riemann em R. ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Fonte: GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. Vol. 3. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013 Figura 4 Se f(x,y) ≥ 0 para todos os pontos do seu domínio S, a soma dupla de Riemann pode ser considerada uma aproximação do volume do sólido formado entre o gráfico da função z = f(x,y) e o plano xy, para a região S definida pelo seu domínio. Para o caso de se ter, em alguns pontos, f(x,y) < 0, a soma dupla de Riemann será a aproximação da diferença entre (o volume do sólido formado por f(x,y) acima do plano xy) e (o volume do sólido formado por f(x,y) abaixo do plano xy). COMENTÁRIO É obvio que, quanto menor for a base dos paralelepípedos definidos na partição ou quanto maior for o número deles (n e m tendendo a infinito), melhor será a aproximação do volume do sólido pela soma de Riemann. Portanto, a integral dupla da função f(x,y) na região S será definida por um limite da soma dupla de Riemann: ∬ S F(X, Y)DXDY = LIM ∆ → 0 ∑ NI = 0 ∑ M J = 0F PIJ ∆ XI ∆ YJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal em que ∆ → 0 representa que todas as amplitudes de ∆ xi e ∆ yj tendem para zero. Se o limite existir, então a função f será integrável em S, eo valor da integral dupla será o valor obtido pelo cálculo do limite. De forma similar, f(x,y) será denominada de integrando, e a integral dupla terá um limite inferior e superior de integração para cada uma das integrais. EXEMPLO 1 Determine ∬ S 3 dxdy, em que S é o retângulo formado por 0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 3. SOLUÇÃO ∬ S 3DXDY = LIM ∆ → 0 ∑ NI = 0 ∑ M J = 0F PIJ ∆ XI ∆ YJ ( ) ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Entretanto, f pij = 3, para todos pij ∬ S 3DXDY = LIM ∆ → 0 ∑ NI = 0 ∑ M J = 03 ∆ XI ∆ YJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ∑ NI = 0 ∑ M J = 03 ∆ XI ∆ YJ = 3∑ N I = 0 ∑ M J = 0 ∆ XI ∆ YJ = 3∑ N I = 0 ∆ XI∑ M J = 0 ∆ YJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Pela propriedade da soma telescópica: ∑ TK = 0 ∆ ZK = ZT - Z0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: 3∑ NI = 0 ∆ XI∑ M J = 0 ∆ YJ = 3(B - A)(D - C) = 3. (2 - 0). (3 - 0) = 18 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ∬ S 3DXDY = LIM ∆ → 0 ∑ NI = 0 ∑ M J = 03 ∆ XI ∆ YJ = LIM ∆ → 0 18 = 18 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal DA MESMA FORMA QUE OCORREU COM O CÁLCULO DE INTEGRAIS SIMPLES, A DETERMINAÇÃO DAS INTEGRAIS DUPLAS NÃO SERÁ FEITA PELO CÁLCULO DO LIMITE DE SUA DEFINIÇÃO, CONFORME VISTO NO EXEMPLO ANTERIOR. EM TÓPICO POSTERIOR, SERÁ ESTUDADO O TEOREMA DE FUBINI, QUE NOS PERMITE CALCULAR A INTEGRAL DUPLA POR MEIO DO CÁLCULO DE DUAS INTEGRAIS SIMPLES. PROPRIEDADES DA INTEGRAL DUPLA Podemos apresentar algumas propriedades para a integral dupla. A demonstração de todas elas é feita por meio de sua definição pela soma dupla de Riemann. Considere as funções f(x,y) e g(x,y) integráveis em S e k uma constante real: ( ) Processing math: 85% 1) ∬ S [F(X, Y) ± G(X, Y)]DXDY = ∬ S F(X, Y)DXDY ± ∬ S G(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2) ∬ S KF(X, Y)DXDY = K∬ S F(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3) Se f(x,y) ≥ 0 em S: ∬ S F(X, Y)DXDY ≥ 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ATENÇÃO Pode-se utilizar a mesma analogia para f(x,y) ≤ 0, f(x,y) > 0 e f(x,y) < 0. 4) Se f(x,y) ≥ g(x,y) em S: ∬ S F(X, Y)DXDY ≥ ∬ S G(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Obs.: Pode-se usar a mesma analogia para f(x,y) ≤ g(x,y), f(x,y) > g(x,y) e f(x,y) < g(x,y) 5) Seja S1 e S2, tais que S1 ∪ S2 = S e S1 ∩ S2 = ∅ ∬ S F(X, Y)DXDY = ∬ S1 F(X, Y)DXDY + ∬ S2 F(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Processing math: 85% CÁLCULO DE INTEGRAIS DUPLAS No cálculo integral de uma variável, foi estudado que era possível se calcular as integrais definidas de uma forma mais direta, usando as integrais imediatas por meio do Teorema Fundamental do Cálculo. Assim, não se necessitava determinar as integrais pelo cálculo do limite da soma de Riemann. Para o caso da integral dupla, o cálculo do limite da soma dupla de Riemann é ainda mais complicado. Desse modo, buscaremos uma alternativa mais simples. A SOLUÇÃO SERÁ CALCULAR A INTEGRAL DUPLA POR MEIO DE DUAS INTEGRAIS SIMPLES, QUE SERÃO DENOMINADAS DE INTEGRAIS ITERADAS, COM PROCEDIMENTO DEFINIDO PELO TEOREMA DE FUBINI E SEUS COROLÁRIOS. TEOREMA DE FUBINI O Teorema de Fubini não será demonstrado neste Tema, mas daremos uma interpretação geométrica para o caso de f(x,y) positivo que justificará a sua validade. Seja f(x,y) uma função escalar, integrável, definida em S ⊂ R2. O conjunto S é um retângulo definido por S = (X, Y) ∈ R2 / A ≤ X ≤ B E C ≤ Y ≤ D Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal com a,b,c e d reais. Mantendo a variável y fixa, podemos integrar parcialmente f(x,y) em relação a variável x pela expressão: A(Y) = ∫BAF(X, Y)DX, Y ∈ [C, D] Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ATENÇÃO A integração apresentada segue a mesma lógica da derivada parcial, isto é, integra-se em x, mantendo a variável y constante. Para cada valor fixo de y, dentro do intervalo [c,d], por exemplo y0 , obteremos uma função A(y0). Para o caso de f(x,y0) ≥ 0, essa função pode ser interpretada como a área entre o gráfico da função f(x,y0) e o plano xy. Vejamos a Figura 5 a seguir: { } Processing math: 85% javascript:void(0) Fonte: GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. Vol. 3. 5. ed. São Paulo: LTC, 2013 Figura 5 Podemos, então, enxergar o cálculo do volume do sólido entre f(x,y) e o plano xy por meio da soma de vários prismas com base dada por A(y) e a altura dada por dy, para c ≤ y ≤ d. Portanto: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫DCA(Y)DY = ∫ D C ∫ B AF(X, Y)DX DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A integral ao lado direito da expressão apresentada é denominada integral iterada. Esse nome se deve ao fato de que, primeiro, integramos parcialmente em relação a uma variável e, depois, integraremos em relação a outra. O uso ou não dos colchetes separando as integrais é opcional. NA INTEGRAL INDICADA, OS VALORES A E B SERÃO OS LIMITES DA INTEGRAL EM X, E DE C E D LIMITES DA INTEGRAL EM Y. A ORDEM DA COLOCAÇÃO DE DX E DY DEVE SEGUIR O APRESENTADO, ISTO É, O PRIMEIRO DIFERENCIAL SE REFERE À INTEGRAL DE DENTRO E O ÚLTIMO DIFERENCIAL A INTEGRAL DE FORA. Vamos, agora, enunciar o Teorema de Fubini após ter visto uma justificativa de sua validade. TEOREMA DE FUBINI Seja f(x,y) uma função escalar integrável no retângulo por S = (X, Y) ∈ R2 / A ≤ X ≤ B E C ≤ Y ≤ D Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Suponha que ∫baf(x, y)dx exista para todo c ≤ y ≤ d e que ∫ d cf(x, y)dy exista para todo a ≤ x ≤ b, então: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫DC∫ B AF(X, Y)DXDY = ∫ B A∫ D CF(X, Y)DYDX [ ] { } Processing math: 85% S Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Observe que, para esse caso, tanto faz integrar parcialmente em relação à variável x e depois y, ou vice-versa. Em certos casos, a escolha da ordem de integração pode simplificar ou complicar o cálculo da integral. REPARE NA NOTAÇÃO QUE, DEPENDENDO DA ORDEM ESCOLHIDA, A POSIÇÃO DE DX E DY MUDA. COMO DITO, OS LIMITES DA INTEGRAL DE DENTRO ESTÃO RELACIONADAS AO PRIMEIRO DIFERENCIAL QUE APARECE E DA INTEGRAL DE FORA AO SEGUNDO DIFERENCIAL Pode ser provado que, para o caso de se ter f(x,y) = g(x)h(y), a integral dupla para quando os limites são numéricos pode ser analisada como um produto de duas integrais simples. ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫DC∫ B AG(X)H(Y)DXDY = ∫ B AG(X)DX ∫ D CH(Y)DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Por exemplo: ∫DC∫ B A8 XY 2DXDY = ∫BA8XDX ∫ D CY 2DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Por fim, como a integral dupla será calculada com a determinação de duas integrais simples, é importante relembramos as integrais simples imediatas e os métodos de integração estudados no cálculo de uma variável. EXEMPLO 2 Determine o valor de ∬ S 2x2 + 3y dxdy, em que S é um retângulo definido por 1 ≤ x ≤ 3 e 0 ≤ y ≤ 4. SOLUÇÃO Usando as integrais iteradas: ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫40∫ 3 1 2X 2 + 3Y DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ou ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫31∫ 4 0 2X 2 + 3Y DYDX ( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Escolheremos a segunda, mas você pode realizar a primeira como exercício e verificar o mesmo resultado. ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫31∫ 4 0 2X 2 + 3Y DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontalVamos integrar parcialmente ∫40 2x 2 + 3y dyy em relação à variável y, mantendo x constante. Lembremos da regra de integração: ∫YΒ DY = YΒ + 1 Β + 1 + K, K REAL E Β ≠ 1 E ∫K DY = Y + K, K REAL Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então: A(X) = ∫40 2X 2 + 3Y DX = 2X2Y 4 0 + 3 1 2 Y 2 4 0 = 2X2(4 - 0) + 3 2 4 2 - 02 = 8X2 + 24 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Portanto: ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫31 8X 2 + 24 DX ∫31 8X 2 + 24 DX = 8 3 X 3 3 1 + 24X|31 = 8 3 3 3 - 13 + 24(3 - 1) ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = 8 3 . 26 + 24.2 = 208 3 + 48 = 352 3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) ( ) ( ) | | ( ) ( ) ( ) ( ) | ( ) ( ) Processing math: 85% EXEMPLO 3 Calcule o volume do sólido formado por todos os pontos (x,y,z), tais que 1 ≤ x ≤ e, 1 ≤ y ≤ 2e e 0 ≤ z ≤ ln (xy). SOLUÇÃO Repare que o exercício está pedindo o cálculo do volume entre o gráfico de uma função z = f(x,y) e o plano xy. Observe que f(x,y) ≥ 0 para todo seu domínio 1 ≤ x ≤ e, 1 ≤ y ≤ e. Esse volume pode ser obtido por meio da integral dupla: ∬ S LN(XY)DXDY = ∫E1∫ 2E 1 LN(XY)DY DX = ∫ 2E 1 ∫ E 1LN(XY)DX DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo, inicialmente, em relação à variável x, mantendo a variável y constante: ∫E1LN(XY)DX = ∫ E 1(LNX + LNY)DX = ∫ E 1LNX DX + ∫ E 1LNY DX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A segunda integral é mais rápida: ∫E1LNY DX = LNY ∫ E 1DX = LNY X| E 1 = (E - 1)LNY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Na primeira integral, devemos utilizar a integração por partes: ∫E1LNX DX , ONDE U = LN X → DU = 1 X E DV = DX → V = X Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: ∫E1LNX DX = [X LNX] E 1 - ∫ E 1X 1 X DX = [X LNX] E 1 - ∫ E 1DX = [X LNX] E 1 - [X] E 1 ∫E1LNX DX = ELNE - 1LN1) - (E - 1) = E - 0 - E + 1 = 1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( Processing math: 85% Dessa forma ∫E1LN(XY)DX = 1 + (E - 1)LNY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Retornando: ∬ S LN(XY)DXDY = ∫2E1 1 + (E - 1)LNY DY ∫2E1 1 + (E - 1)LNY DY = ∫ 2E 1 DY + (E - 1)∫ 2E 1 LNY DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal a) ∫2e1 dy = [y] 2e 1 = 2e - 1 b) (e - 1)∫2e1 lny dy, usando a integral por partes já realizadas para o x: ∫LNY DY = YLN Y - Y + K, K REAL (E - 1)∫2E1 LNY DY = (E - 1) [Y LNY] 2E 1 - [Y] 2E 1 (E - 1)([2ELN2E - 1LN1] - [2E - 1]) = (E - 1)(2ELN2E - 2E + 1) Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal No entanto: LN(2E) = LN2 + LNE = LN2 + 1 (E - 1)(2ELN2E - 2E + 1) = (E - 1)(2ELN2 + 2E - 2E + 1) = (E - 1)(2ELN2 + 1) ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Finalmente: ∬ S LN(XY)DXDY = ∫2E1 1 + (E - 1)LNY DY = 2E - 1 + (E - 1)(2ELN2 + 1) ∬ S LN(XY)DXDY = 2E - 1 + 2E2LN2 + E - 2ELN2 - 1 = 3E - 2 + 2E2LN2 - 2ELN2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Até o momento, aplicamos o Teorema de Fubini para quando o domínio é um retângulo. Vejamos, agora, um corolário desse teorema que permite calcular a integral dupla para qualquer domínio fechado de f(x,y). Veremos que a única diferença em relação ao caso anterior é que, neste, os limites de integração da variável y dependerão da variável x, ou vice- versa. A consequência disso é que não teremos mais a liberdade de escolher a ordem das integrações. TEOREMA DE FUBINI – COROLÁRIO 1 Seja f(x,y) uma função escalar integrável no domínio S ⊂ R². Sejam c(x) e d(x) duas funções contínuas em [a,b] e tais que c(x) ≤ d(x). Seja o conjunto S = (X, Y) ∈ R2 / A ≤ X ≤ B E C X ≤ Y ≤ D X Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫BA∫ D ( X ) C ( X ) F(X, Y)DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Observe que, como a variação de y depende de x, obrigatoriamente a integração parcial em relação à variável y deve ser realizada primeiro. TEOREMA DE FUBINI – COROLÁRIO 2 Seja f(x,y) uma função escalar integrável no domínio S ⊂ R2. Sejam a(y) e b(y) duas funções contínuas em [c,d] e tais que a(y) ≤ b(y). Seja o conjunto S = (X, Y) ∈ R2 / A Y ≤ X ≤ B Y E C ≤ Y ≤ D Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então: { ( ) ( )} { ( ) ( ) } Processing math: 85% ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫DC∫ B ( Y ) A ( Y ) F(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal De forma contrária, nesse caso, como a variação de x depende da variável y, a integração parcial em relação a x deve ser feita primeiramente. EXEMPLO 4: Determine o valor de ∬ S 2x2 + 3y dxdy, em que S = {(X, Y) / 0 ≤ X ≤ 1 E 0 ≤ Y ≤ X} Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal SOLUÇÃO Observe que, diferentemente do exemplo já resolvido para essa função, não estamos mais integrando em um retângulo, mais, sim, em uma região, como mostra a Figura 6: Fonte: O autor Figura 6 ATENÇÃO Como os limites da variável y dependerão de x, a integral parcial em y deve ser feita em primeiro lugar, uma vez que, para um x fixo, a variável y irá variar de 0 até x. Usando as integrais iteradas: ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫10∫ X 0 2X 2 + 3Y DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Vamos integrar parcialmente ∫x0 2x 2 + 3y dy em relação à variável y, mantendo x constante. A(X) = ∫X0 2X 2 + 3Y DX = 2X2Y X 0 + 3 1 2 Y 2 X 0 = 2X2(X - 0) + 3 2 X 2 - 02 = 2X3 + 3 2 X 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Portanto: ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫10 2X 3 + 3 2 X 2 DX ∫10 2X 3 + 3 2 X 2 DX = 2 4 X 4 1 0 + 3 2 . 1 3 X 3 1 0 = 1 2 1 4 - 04 + 1 2 1 3 - 03 = 1 2 + 1 2 = 1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal É óbvio que a região S poderia ser analisada de outra forma, escolhendo um valor de y e fazendo x variar entre 0 e y. Assim, a integral também poderia ser resolvida como: ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫10∫ 1 Y 2X 2 + 3Y DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Só que, para esse caso, a integral parcial em relação à variável x deve ser feita primeiramente. Essa segunda solução ficará como exercício para se verificar o mesmo resultado do anterior. ATENÇÃO É preciso que as integrais sejam sempre separadas em regiões onde a dependência de uma variável em relação à outra seja igual. Veja o caso representado na Figura 7 para um domínio S ( ) ( ) | | ( ) ( ) ( ) ( ) | | ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Fonte: o Autor Figura 7 Repare que a variação de y em relação a x tem uma composição para a ≤ x ≤ b e outra para b ≤ x ≤ c. Dessa forma: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫BA∫ D1 ( X ) C1 ( X ) F(X, Y)DYDX + ∫ C B∫ D2 ( X ) C2 ( X ) F(X, Y)DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal EXEMPLO 5 Determine o valor de ∬ S 2x2 + 3y dxdy, em que S = {(X, Y) / 0 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤ G(X)} Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal , e g(x) = x, 0 ≤ x ≤ 1 4, 1 ≤ x ≤ 2 SOLUÇÃO Observe que, diferentemente do exemplo anterior, devemos dividir o intervalo de integração em razão de a dependência da variação de y em relação a x ser diferente para cada intervalo. ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = ∫10∫ X 0 2X 2 + 3Y DYDX + ∫21∫ 4 0 2X 2 + 3Y DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A primeira integral ∫10∫ x 0 2x 2 + 3y dydx já foi realizadano exemplo anterior e vale 1. ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Vamos resolver a segunda integral que está faltando ∫21∫ 4 0 2x 2 + 3y dydx Integrando, inicialmente, em y, ∫40 2x 2 + 3y dy, mantendo a variável x constante: ∫40 2X 2 + 3Y DY = 2X2Y 4 0 + 3 1 2 Y 2 4 0 = 2X2(4 - 0) + 3 2 4 2 - 02 = 8X2 + 24 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Portanto: ∫21∫ 4 0 2X 2 + 3Y DYDX = ∫21 8X 2 + 24 DX ∫21 8X 2 + 24 DX = 8 3 X 3 2 1 + 24X|21 = 8 3 2 3 - 13 + 24(2 - 1) = 64 3 + 48 ∬ S 2X2 + 3Y DXDY = 1 + 64 3 + 48 = 211 3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal RESUMO DO MÓDULO 1 ( ) ( ) ( ) | | ( ) ( ) ( ) ( ) | ( ) ( ) Processing math: 85% TEORIA NA PRÁTICA Use a integração dupla para determinar o volume de um cilindro de raio de 3 cm e altura de 10 cm. SOLUÇÃO Veja a seguir a solução desta questão: MÃO NA MASSA 1. DETERMINE O VALOR DE 4 ∫ 1 2 ∫ 0 2Y + 3√X DYDX A) 30 + 12√2 B) 15√2 C) 40 D) 54 E) 75√3 2. DETERMINE ∬ S U SEN(UV)DUDV, SENDO S = (U, V) ∈ R2 / 0 ≤ U ≤ 1 E 0 ≤ V ≤ Π 2 ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) 1 + 2 π ( ) { } Processing math: 85% B) 1 - 2 π C) 2 π D) 2 π E) 4 - 2 π 3. DETERMINE O VALOR DA ∬ S H(U, V)DUDV, EM QUE H(U,V) = 4UV² E A REGIÃO S = (U, V) ∈ R2 / 0 ≤ V ≤ 2 E 2 ≤ U ≤ V ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) - 64 15 B) - 128 5 C) - 128 15 D) - 64 5 E) - 256 15 4. DETERMINE O VALOR DA ∬ R F(X, Y)DX DY, EM QUE F(X,Y) = 2LN(Y) E A REGIÃO R = (X, Y) ∈ R2 / 1 ≤ Y ≤ 2 E 0 ≤ X ≤ 1 Y ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) ln 2 B) ln 4 C) ln 8 D) (ln 4)² E) (ln 2)² 5. DETERMINE ∬ R G(X, Y)DXDY, EM QUE G(X,Y) = X + 2Y E R É UM PARALELOGRAMO DE VÉRTICES (0,0), (3,0), (2,2) E (5,2). A) 27 B) 54 C) 76 D) 81 E) 98 6. DETERMINE A INTEGRAL DUPLA ∬ S 2XY + 4X3 DXDY, EM QUE S É A REGIÃO DELIMITADA PELAS CURVAS Y = X² E X = 2 – Y, COM X ENTRE [0,2]. { } { } ( ) Processing math: 85% A) 289 3 B) 289 6 C) 389 6 D) 589 6 E) 589 3 GABARITO 1. Determine o valor de 4 ∫ 1 2 ∫ 0 2y + 3√x dydx A alternativa "C " está correta. Como os limites de integração não dependem entre si, podemos integrar em qualquer ordem. Integraremos parcialmente em relação ao y, mantendo a variável x constante: 2 ∫ 0 2y + 3√x dy = 2 1 2 y 2 2 0 + 3√x y|20 = 22 - 02 + 3√x(2 - 0) = 4 + 6√x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: 4 ∫ 1 2 ∫ 0 2y + 3√x dydx = 4 ∫ 1 4 + 6√x dx = 4 x|41 + 6 1 3 2 x 3 2 4 1 = 4 x|41 + 6 2 3 x 3 2 4 1 4 ∫ 1 2 ∫ 0 2y + 3√x dydx = 4 (4 - 1) + 4 4 3 2 - 1 3 2 = 12 + 4 4√4 - 1 = 12 + 32 - 4 = 40 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Determine ∬ S u sen(uv)dudv, sendo S = (u, v) ∈ R2 / 0 ≤ u ≤ 1 e 0 ≤ v ≤ π 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "B " está correta. Como os limites de integração não dependem entre si, podemos integrar em qualquer ordem. 1 ∫ 0 π / 2 ∫ 0 u sen(uv)dv du Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Integraremos parcialmente em relação a v, mantendo a variável u constante: π / 2 ∫ 0 u sen(uv)dv = u π / 2 ∫ 0 sen(uv)dv = u 1 u ( - cos(uv)| π 20 π / 2 ∫ 0 u sen(uv)dv = - cos π 2 u + cos(0) = 1 - cos π 2 u Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) | ( ) ( ) ( ) | | ( ) ( ) ( ) { } ( ) ( ) Processing math: 85% Assim: 1 ∫ 0 π / 2 ∫ 0 u sen(uv)dv du = 1 ∫ 0 1 - cos π 2 u du 1 ∫ 0 1 - cos π 2 u du = 1 ∫ 0 du - 1 ∫ 0 cos π 2 u du = u| 1 0 - 2 π sen π 2 u 1 0 1 ∫ 0 1 - cos π 2 u du = (1 - 0) - 2 π sen π 2 - sen(0) = 1 - 2 π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Determine o valor da ∬ S h(u, v)dudv, em que h(u,v) = 4uv² e a região S = (u, v) ∈ R2 / 0 ≤ v ≤ 2 e 2 ≤ u ≤ v Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "C " está correta. ∬ S h(u, v)dudv = 2 ∫ 0 v ∫ 2 4uv2dudv Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A variação de u depende da variável v, de modo que devemos realizar a integral em relação a u primeiramente: v ∫ 2 4uv2du = 4v2 v ∫ 2 udu = 4v2 1 2 u 2 v 2 = 2v2 v2 - 22 = 2v4 - 8v2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: ∬ S h(u, v)dudv = 2 ∫ 0 2v4 - 8v2 dv = 2 1 5 v 5 2 0 - 8 1 3 v 3 2 0 = 2 5 2 5 - 8 3 2 3 ∬ S h(u, v)dudv = 64 5 - 64 3 = - 128 15 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Determine o valor da ∬ R f(x, y)dx dy, em que f(x,y) = 2ln(y) e a região R = (x, y) ∈ R2 / 1 ≤ y ≤ 2 e 0 ≤ x ≤ 1 y Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "E " está correta. ∬ R f(x, y)dx dy = 2 ∫ 1 1 y ∫ 0 2 ln(y)dx dy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A variação de x depende da variável y, de forma que devemos realizar a integral em relação a x primeiramente: 1 y ∫ 0 2 ln(y)dx dy = 2 ln(y) 1 y ∫ 0 dx = 2 ln(y) 1 y - 0 = 2 y lny 2 ∫ 1 1 y ∫ 0 2 ln(y)dx dy = 2 ∫ 1 2 y lny dy ( ( )) ( ( )) ( ) ( ) ( ) | ( ( )) ( )( ( ) ) { } | ( ) ( ) | | { } ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para resolver essa integral, vamos fazer uma substituição de variável: u = lny → du = 1 y Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim 2 y lny = 2u du Para y = 1 → u = ln 1 = 0 e y = 2 → u = ln 2 2 ∫ 1 2 y lny dy = ln 2 ∫ 0 2u du = u2 ln 2 0 = (ln2) 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 5. Determine ∬ R g(x, y)dxdy, em que g(x,y) = x + 2y e R é um paralelogramo de vértices (0,0), (3,0), (2,2) e (5,2). A alternativa "A " está correta. Veja a resolução da questão no vídeo a seguir: 6. Determine a integral dupla ∬ S 2xy + 4x3 dxdy, em que S é a região delimitada pelas curvas y = x² e x = 2 – y, com x entre [0,2]. A alternativa "B " está correta. Veja a resolução da questão no vídeo a seguir: GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. DETERMINE O VALOR DE 1 ∫ 0 2 ∫ 0 2YX + 3X2 DYDX ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL | ( ) ( ) Processing math: 85% A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 2. DETERMINE O VALOR DE ∬ S 4XY DX EM QUE S É A REGIÃO DELIMITADA PELA RETA Y = X E A PARÁBOLA Y = X², PARA X ENTRE [0,1]. A) 1 2 B) 1 4 C) 1 6 D) 2 3 E) 3 2 GABARITO 1. Determine o valor de 1 ∫ 0 2 ∫ 0 2yx + 3x2 dydx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "D " está correta. Como os limites de integração não dependem entre si, podemos integrar em qualquer ordem. Integraremos parcialmente em relação ao y, mantendo a variável x constante: 2 ∫ 0 2yx + 3x2 dy = 2x 1 2 y 2 2 0 + 3x2 y|20 = x 2 2 - 02 + 3x2(2 - 0) = 4x + 6x2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: 1 ∫ 0 4x + 6x2 dx = 4 1 2 x 2 1 0 + 6 1 3 x 3 1 0 = 2(1 - 0) + 2(1 - 0) = 2 + 2 = 4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Determine o valor de ∬ S 4xy dx em que S é a região delimitada pela reta y = x e a parábola y = x², para x entre [0,1]. A alternativa "C " está correta. Repare que os limites da variável x dependem de y, ou vice-versa. Vamos considerar o valor de x variando de [0,1] e, assim, o valor de y irá variar entre os valores dados pela parábola e os valores dados pela reta. Observe que, para x entre [o,1], a reta y = x sempre darávalores superiores do que a parábola y = x² 1 ∫ 0 x ∫ x2 4xy dy dx ( ) ( ) | ( ) ( ) | | Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em y, mantendo x constante: x ∫ x2 4xy dy = 4x 1 2 y 2 x x2 = 2x x2 - x2 2 = 2x3 - 2x5 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: 1 ∫ 0 x ∫ x2 4xy dy dx = 1 ∫ 0 2x3 - 2x5 dx = 2 1 4 x 4 1 0 - 2 1 6 x 6 1 0 1 ∫ 0 x ∫ x2 4xy dy dx = 1 2 1 4 - 1 3 1 6 = 1 2 - 1 3 = 1 6 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 2 Calcular a Integral dupla na forma polar INTRODUÇÃO Em alguns problemas, devido à sua simetria, pode ficar mais fácil resolver a integral dupla transformando o integrando para sua forma polar. Este módulo apresentará o cálculo da integral dupla por meio de sua forma polar. INTEGRAL DUPLA EM COORDENADAS POLARES O sistema de coordenada polares já foi estudado para representar curvas no plano. Para definirmos esse sistema, necessitamos de um ponto (origem) e de uma semirreta, que parte dessa origem, denominada eixo polar. UTILIZANDO OS EIXOS CARTESIANOS X E Y, COLOCAMOS A ORIGEM DO SISTEMA POLAR NA ORIGEM DO SISTEMA CARTESIANO, ISTO É, NO PONTO O, QUE É A INTERSEÇÃO DOS DOIS EIXOS, E O EIXO POLAR SERÁ O EIXO POSITIVO DO EIXO X. As coordenadas polares de um ponto serão: A distância do ponto à origem do sistema polar, representada por ρ. O ângulo que a reta OP faz com o eixo polar, representada por θ, medido no sentido anti-horário. Dessa forma, o ponto P em coordenadas polares será representado por P(ρ,θ). | ( ( ) ) ( ) | | Processing math: 85% Fonte: O autor Figura 08 A relação entre o sistema cartesiano (x,y) e polar (ρ,θ) será dado pelas equações: X = Ρ COSΘ Y = Ρ SENΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal e Ρ = √X2 + Y2 TG Θ = Y X Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Imaginemos, agora, a situação em que desejamos calcular a integral dupla ∬ S f(x, y)dxdy, na qual a região S pode ser mais facilmente representada por sua equação polar do que sua equação retangular. PARA ESSES CASOS, SERIA MAIS FÁCIL TERMOS UM MÉTODO DE RESOLVER A INTEGRAL DUPLA COM A FUNÇÃO NA SUA FORMA POLAR. NO ENTANTO, A INTEGRAL DUPLA É DEFINIDA POR MEIO DE UMA SOMA DUPLA DE RIEMANN, QUE FOI DEFINIDA ATRAVÉS DE UMA PARTIÇÃO DO DOMÍNIO DA FUNÇÃO EM RETÂNGULOS. DESSE MODO, TORNA-SE NECESSÁRIO, PARA O CASO DA INTEGRAL EM COORDENADAS POLARES, RETOMARMOS À DEFINIÇÃO DA INTEGRAÇÃO. O desejo é obter os limites e integração determinados pelas variáveis polares ρ e θ. Assim, as partições da região S não poderiam mais serem feitas na forma de retângulos que possuem áreas do tipo ∆x∆y , mas sim de retângulos polares, que serão definidos por ∆ρ e ∆θ. Portanto, a partição será dividida em sub-retângulos polares do tipo: RIJ = ΡI, ΘJ /ΡI - 1 ≤ Ρ ≤ ΡI E ΘJ - 1 ≤ Θ ≤ ΘJ { { {( ) }Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fonte: o Autor Figura 09 A área desse retângulo polar pode ser calculada pela subtração de dois setores circulares: ∆ AIJ = 1 2 Ρ 2 I ∆ ΘI - 1 2 Ρ 2 I - 1 ∆ ΘI = 1 2 ∆ ΘI Ρ 2 I - Ρ 2 I - 1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas Ρ2I - Ρ 2 I - 1 = ΡI + ΡI - 1 ΡI - ΡI - 1 = ΡI + ΡI - 1 ∆ ΡI Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como vamos trabalhar com retângulo polares muito pequenos, pois faremos, posteriormente, o número de retângulo tendendo a infinito ρi ≈ ρi - 1 → ρi + ρi - 1 = 2ρi Assim ∆ AIJ = 1 2 Ρ 2 I ∆ ΘI - 1 2 Ρ 2 I - 1 ∆ ΘI = 1 2 ∆ ΘI ΡI + ΡI - 1 ∆ ΡI = 1 2 ∆ ΘI2ΡI ∆ ΡI = ΡI ∆ ΘI ∆ ΡI Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal No caso das coordenadas retangulares, a área de Rij era dada por ∆ xi ∆ yi e deduzimos a soma dupla de Riemann como: ∑ NI = 0 ∑ M J = 0F PIJ ∆ XI ∆ YJ = ∑ N I = 0 ∑ M J = 0F XPI, YPI ∆ AIJ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para cada um desses sub-retângulos, será escolhido, arbitrariamente, um ponto pij, com coordenadas polares ρpi, θpj . O valor da área infinitesimal em relação às coordenadas polares será ∆ Aij = ρi ∆ θi ∆ ρi. ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Assim, a soma dupla de Riemann será dada por: ∑ NI = 0 ∑ M J = 0F XPI, YPJ ∆ AIJ = ∑ N I = 0 ∑ M J = 0F ΡPICOSΘPJ, ΡPISENΘPJ ΡI ∆ ΘI ∆ ΡI Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Calculando o limite da soma dupla de Riemann, temos: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∬ SP F(Ρ COSΘ, Ρ SENΘ) ΡDΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal em que S é o domínio da função f em coordenadas retangulares e Sp é o domínio da função f em coordenadas polares. COMO AS INTEGRAIS SÃO CALCULADAS EM RELAÇÃO AOS LIMITES DE INTEGRAÇÃO DIFERENTES, TORNA-SE NECESSÁRIO UM FATOR DE CORREÇÃO NO INTEGRANDO. PARA O CASO DA TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADA RETANGULAR PARA POLAR, ESSE FATOR É Ρ, CONFORME DEMONSTRAMOS PELOS NOSSOS CÁLCULOS. Caso não fosse colocado o fator de correção ρ, os limites de integração em relação a ρ e θ não representariam uma região de forma polar, mas, sim, um retângulo normal, não representando corretamente a região S. RESUMINDO Seja f(x,y) integrável no retângulo polar definido por a≤ρ≤b e α ≤ θ ≤ β, com β- α menor do que uma volta completa, isto é, β- α ≤ 2π. Então: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫ΒΑ∫ B AF(Ρ COSΘ, Ρ SENΘ) ΡDΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para o caso de as variações angulares de θ dependerem da variável radial ρ, ou vice-versa, deve ser usado os corolários do Teorema de Fubini para determinar a ordem de integração. EXEMPLO 1 Determine o volume do cilindro de raio de 3 cm e altura de 10 cm. SOLUÇÃO No item Teoria na Prática do Módulo 1, resolvemos esse exercício por meio de coordenadas retangulares, solucionando a integral dupla: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫ 3- 3∫ √9 - X 2 -√9 - X210 DYDX = 90Π CM 3 ( ) ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal No entanto, se observarmos o domínio S utilizado: x2 + y2 = 9, pela sua simetria, poderia ser representado pela curva polar ρ = 3, com 0 ≤ θ ≤ 2π. Desse modo: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫2Π0 ∫ 3 010 ΡDΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como os limites são números, podemos resolver a integrais iteradas em qualquer ordem, inicialmente, resolvendo em relação à variável ρ: ∫3010 ΡDΡ = 10∫ 3 0 ΡDΡ = 10 1 2 Ρ 2 3 0 = 5 32 - 02 = 45 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: ∬ S F(X, Y)DXDY = ∫2Π0 45 DΘ = 45 Θ| 2Π 0 = 45(2Π - 0) = 90Π CM 3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal DICA Compare as duas soluções e veja como foi muito mais rápido pelo uso das coordenadas polares. EXEMPLO 2 Determine ∬ s 2 cos x2 + y2 dxdy, sendo: S = (X, Y) ∈ R2 /X2 + Y2 ≤ 1 E Y ≥ 0 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal SOLUÇÃO A superfície S é uma semicircunferência de raio 1. Como x2+y2=ρ2, em coordenadas polares, esta terá uma equação ρ = 1, com 0 ≤ θ ≤ π. O valor de θ foi limitado a π, pois é apenas metade da circunferência e não ela inteira. | ( ) ( ) { } Processing math: 85% Convertendo a função cos(x2+y2 ) para coordenada polar, temos cos(ρ2 ). Então: ∬ S 2 COS X2 + Y2 DXDY = ∫Π0 ∫ 1 0COS Ρ 2 ΡDΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo, primeiramente, a integral em θ, mantendo ρ constante: ∫Π0COS Ρ 2 ΡDΘ = ΡCOS Ρ2 ∫Π0DΘ = ΡCOS Ρ 2 Θ|Π0 = ΠΡCOS Ρ 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagemhorizontal Então: ∫10COS Ρ 2 ΡDΡDΘ = ∫10ΠΡ COS Ρ 2 DΡ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fazendo a substituição u = ρ2 → du = 2ρdρ. Para ρ = 0 → u = 0 e ρ = 1 → u = 1 ∫10ΠΡ COS Ρ 2 DΡ = Π 2 ∫ 1 0COS(U)DU = Π 2 SEN(U)| 1 0 ∫10ΠΡ COS Ρ 2 DΡ = Π 2 SEN(U)| 1 0 = Π 2 (SEN(1) - SEN(0)) = Π 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ATENÇÃO Caso montássemos a integral de forma errada, como: ∫Π0 ∫ 1 0COS Ρ 2 DΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% isto é, sem colocar o fator ρ, não estaríamos integrando em relação a um semicírculo de raio 1, mas sim em relação a um retângulo de lados (π - 0 = π) e lado (1 – 0 = 1). Não sendo isso o que foi pedido no problema. EXEMPLO 3 Determine o valor da integral ∬ S 4 ρdρdθ, em que S é uma região definida por S = (Ρ, Θ) / - Π 4 ≤ Θ ≤ Π 4 E 0 ≤ Ρ ≤ 2COSΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal SOLUÇÃO Π 4 ∫ - Π 4 2COSΘ ∫ 0 4 ΡDΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como a variação de ρ depende de θ, a integral de ρ deve ser feita primeiramente: 2COSΘ ∫ 0 4 ΡDΡ = 4 1 2 Ρ 2 2COSΘ 0 = 2(2 COSΘ)2 = 8 COS2Θ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim Π 4 ∫ - Π 4 2COSΘ ∫ 0 4 ΡDΡDΘ = Π 4 ∫ - Π 4 8 COS2Θ DΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Usando a fórmula do arco duplo cos2θ = 1 2 cos 2θ + 1 2 { } | ( ) Processing math: 85% Π 4 ∫ - Π 4 8 COS2Θ DΘ = Π 4 ∫ - Π 4 (4COS(2Θ) + 4)DΘ = 4 Π 4 ∫ - Π 4 COS(2Θ) DΘ + 4 Π 4 ∫ - Π 4 DΘ Π 4 ∫ - Π 4 8 COS2Θ DΘ = 4 1 2 SEN 2Θ Π 4 - Π 4 + 4 Θ)| Π 4 - Π 4 = 2 SEN Π 2 - SEN - Π 2 + 4 Π 4 - - Π 4 Π 4 ∫ - Π 4 2COSΘ ∫ 0 4 ΡDΡDΘ = 2(1 + 1) + 4 Π 4 + Π 4 = 4 + 2Π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Este módulo apresentou apenas o caso das coordenadas polares. A análise também poderia ter sido feita com a obtenção da expressão geral para mudança de variável em uma integral dupla, sendo a mudança de coordenadas retangulares para polares um caso particular dessa expressão geral. DICA As mudanças gerais não serão abordadas neste Tema, mas podem ser estudadas em nossa bibliografia de referência. RESUMO MÓDULO 2 ( ) | ( ( ) ( )) ( ( )) ( ) Processing math: 85% TEORIA NA PRÁTICA Um reservatório de água tem a forma de um paraboloide de concavidade para baixo. Sua forma pode ser modelada por meio de um sólido formado entre o paraboloide de equação z = 4 – x2 – y2 e o plano z = 0. Determine o volume desse reservatório. RESOLUÇÃO Veja a seguir a solução desta questão: MÃO NA MASSA 1. MARQUE A ALTERNATIVA QUE REPRESENTA CORRETAMENTE A INTEGRAL ∬ S 2XY DXDY, , EM QUE S É UMA SEMICOROA CIRCULAR LIMITADA PELAS EQUAÇÕES X² + Y² = 1 E X² +Y² = 4 COM Y ≥ 0. A) 2 ∫ 0 2π ∫ 0 ρ3 cos(2θ) dρdθ B) 2 ∫ 1 π ∫ 0 ρ3 sen(2θ) dρdθ C) 2 ∫ 1 2π ∫ 0 ρ2 sen(2θ) dρdθ D) 2 ∫ 1 π ∫ 0 ρ3 cos(2θ) dρdθ E) 2 ∫ 0 π ∫ 0 ρ4 cos(2θ) dρdθ 2. MARQUE A ALTERNATIVA QUE PERMITE CALCULAR A INTEGRAL Π ∫ 0 1 1 + COS2Θ ∫ 0 1 2 Ρ 4SEN2ΘCOSΘDΡ DΘ POR MEIO DE SUA FORMA RETANGULAR. √ Processing math: 85% A) √2 ∫ 0 1 2 - 1 2 x 2 ∫ - 1 2 - 1 2 x 2 2x2y dy dx B) 1 ∫ - 1 1 2 - 1 2 y 2 ∫ - 1 2 - 1 2 y 2 4xy dy dx C) 1 ∫ -√2 √1 - 2x2 ∫ -√1 - 2x2 (x + y) dx dy D) 1 ∫ 0 1 2 - 1 2 y 2 ∫ - 1 2 - 1 2 y 2 x2y dx dy E) 1 ∫ 0 √1 - 2x2 ∫ 0 (2x + y) dx dy 3. DETERMINE 4 ∫ 0 √4 - X2 ∫ 0 X2 + 2Y2 DY DX ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL , USANDO A INTEGRAL NA FORMA POLAR. A) π B) 2π C) 3π D) 4π E) 5π 4. DETERMINE O VOLUME DO SÓLIDO FORMADO ABAIXO DO PARABOLOIDE DE EQUAÇÃO Z = X² + Y² E ACIMA DO DISCO X² + Y² ≤ 4. A) 4π B) 8π C) 24π D) 54π E) 72π 5. A ÁREA DE UMA REGIÃO R PODE SER DETERMINADA PELA INTEGRAL DUPLA ∬ R DXDY. SEJA R A REGIÃO DEFINIDA POR - Π 8 ≤ Θ ≤ Π 8 E ≤ Ρ ≤ COS4Θ, MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR DE SUA ÁREA. √ √ √ √ √ √ ( ) Processing math: 85% A) π 6 B) π 64 C) π 8 D) π 32 E) π 16 6. DETERMINE A INTEGRAL ∬ R 2(X2 + Y2 DXDY ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL , ONDE R É UMA REGIÃO CONTIDA PELA FIGURA DEFINIDA PELA EQUAÇÃO X² + Y² – 2X = 0. A) π B) 2π C) 3π D) 4π E) 5π GABARITO 1. Marque a alternativa que representa corretamente a integral ∬ S 2xy dxdy, , em que S é uma semicoroa circular limitada pelas equações x² + y² = 1 e x² +y² = 4 com y ≥ 0. A alternativa "B " está correta. Usando a transformação de retangular para polar: x = ρ cosθ e y = ρ sen θ. A circunferência x² + y² = 1 será representada por ρ² = 1 → ρ = 1. A circunferência x² + y² = 4 será representada por ρ² = 4 → ρ = 2. Como está limitada apenas para y ≥ 0, a variação angular será de 0 ≤ θ ≤ π. Assim, a região S em coordenadas polares será representada por 1 ≤ ρ ≤ 2 com 0 ≤ θ ≤ π. Por fim, f(x,y) = 2xy → f(ρ,θ) = 2ρ cosθ ρ senθ = 2ρ² cosθ senθ = ρ² sen(2θ). Portanto ∬ S 2xy dxdy = ∬ Sp f(ρ, θ)ρ dρdθ ∬ S 2xy dxdy = 2 ∫ 1 π ∫ 0 ρ2 sen(2θ)ρ dρdθ = 2 ∫ 1 π ∫ 0 ρ3 sen(2θ) dρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa correta é a letra B. 2. Marque a alternativa que permite calcular a integral π ∫ 0 1 1 + cos2θ ∫ 0 1 2 ρ 4sen2θcosθdρ dθ por meio de sua forma retangular. A alternativa "D " está correta. Veja a resolução da questão no vídeo a seguir: ) √ Processing math: 85% 3. Determine 4 ∫ 0 √4 - x2 ∫ 0 x2 + 2y2 dy dx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal , usando a integral na forma polar. A alternativa "C " está correta. Ao se analisar a região coberta pelos limites de integração, verifica-se que 0 ≤ x ≤ 4 e 0 ≤ y ≤ √4 - x2. Essa região corresponde a um quarto de um círculo de equação y² = 4 - x² → x² + y² = 4 Passando para coordenadas polares, a região será representada por ρ² = 4 → ρ = 2, com o valor de 0 ≤ θ ≤ π 2 Transformando a função x² + 2y² =(x² + y²) + y² = ρ² + (ρ senθ)² = ρ² (1 + sen²θ) Portanto: 4 ∫ 0 √4 - x2 ∫ 0 x2 + 2y2 dy dx = π 2 ∫ 0 2 ∫ 0 ρ2 1 + sen2θ ρdρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas π 2 ∫ 0 2 ∫ 0 ρ2 1 + sen2θ ρdρdθ = 2 ∫ 0 ρ3dρ π 2 ∫ 0 (1 + sen2θ dθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal * 2 ∫ 0 ρ3dρ = 1 4 ρ 4 2 0 = 16 4 = 4 * π 2 ∫ 0 (1 + sen2θ dθ = π 2 ∫ 0 dθ + π 2 ∫ 0 sen2θdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal π 2 ∫ 0 (1 + sen2θ dθ = π 2 ∫ 0 dθ + π 2 ∫ 0 1 2 - 1 2 cos2θ dθ = 3 2 π 2 ∫ 0 dθ - 1 2 π 2 ∫ 0 cos2θdθ π 2 ∫ 0 (1 + sen2θ dθ = 3 2 θ π 2 0 - 1 2 1 2 sen(2θ) π 2 0 = 3π 4 - 1 4 (sen(π) - sen(0)) = 3π 4 4 ∫ 0 √4 - x2 ∫ 0 x2 + 2y2 dy dx = 4. 3π 4 = 3π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Determine o volume do sólido formado abaixo do paraboloide de equação z = x² + y² e acima do disco x² + y² ≤ 4. ( ) ( ) ( ) ( ) ) | ) ) ( ) ) | | ( ) Processing math: 85% A alternativa "B " está correta. Verificando o enunciado, o sólido é definido entre um disco do plano xy e um paraboloide centrado na origem de concavidade para cima, conforme indica a figura a seguir: Fonte: O autor Figura 10 Para calcular o volume do sólido, podemos considerar que o paraboloide é definido pela função z = f(x,y) = x² + y², de modo que o volume entre o gráfico e o plano é obtido pela integral dupla: ∬ D x2 + y2 dxdy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal em que D é o disco dado pela equação x²+ y² = 4, que é um disco centrado na origemde raio 2. Essa integral é mais simples em coordenadas polares: f(x, y) = x2 + y2 → f(ρ, θ) = ρ2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A região de integração, o disco de raio 2. Podemos considerar, em coordenadas polares, o seguinte limite de integração: 0 ≤ θ ≤ 2π e 0 ≤ ρ ≤ 2. Assim: ∬ D x2 + y2 dxdy = 2π ∫ 0 2 ∫ 0 ρ2 ρdρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como os limites de integração são números: 2π ∫ 0 2 ∫ 0 ρ2 ρdρdθ = 2π ∫ 0 dθ 2 ∫ 0 ρ3dρ = θ|2π0 . 1 4 ρ 4 2 0 = 2π 1 4 2 4 = 8π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 5. A área de uma região R pode ser determinada pela integral dupla ∬ R dxdy. Seja R a região definida por - π 8 ≤ θ ≤ π 8 e ≤ ρ ≤ cos4θ, marque a alternativa que apresenta o valor de sua área. A alternativa "E " está correta. A = ∬ R dxdy = ∬ Rp ρdρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: A = π 8 ∫ - π 8 cos4θ ∫ 0 ρ dρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) | Processing math: 85% Resolvendo, inicialmente, a integral em ρ: cos4θ ∫ 0 ρ dρ = 1 2 ρ 2 cos4θ 0 = 1 2 cos 24θ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Usando a fórmula do arco duplo: cos24θ = 1 2 + 1 2 cos8θ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: A = π 8 ∫ - π 8 cos4θ ∫ 0 ρ dρdθ = π 8 ∫ - π 8 1 4 + 1 4 cos8θ dθ = 1 4 θ| π 8 - π 8 + 1 4 1 8 sen8θ π 8 - π 8 A = π 8 ∫ - π 8 cos4θ ∫ 0 ρ dρdθ = 1 4 π 8 - - π 8 + 1 32 (senπ - sen(-π)) = 1 4 . π 4 = π 16 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 6. Determine a integral ∬ R 2(x2 + y2 dxdy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal , onde R é uma região contida pela figura definida pela equação x² + y² – 2x = 0. A alternativa "C " está correta. Veja a resolução da questão no vídeo a seguir: GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. DETERMINE O VALOR DA INTEGRAL ∬ S 2X2 + Y2 DY DX ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL , EM QUE S É UM CÍRCULO CENTRADO NA ORIGEM DE RAIO 1. | ( ) | ( ( )) ) ( ) Processing math: 85% A) 3π 8 B) 3π 4 C) π 4 D) 3π 5 E) 3π 2 2. A ÁREA DE UMA REGIÃO R PODE SER DETERMINADA PELA INTEGRAL DUPLA ∬ R DXDY. ESTABELEÇA A ÁREA DE UMA PÉTALA DE UMA ROSÁCEA DEFINIDA PELA EQUAÇÃO - Π 4 ≤ Θ ≤ Π 4 E ≤ Ρ ≤ COS2Θ, MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA O VALOR DE SUA ÁREA. A) π 6 B) π 4 C) 2π 3 D) π 8 E) π 2 GABARITO 1. Determine o valor da integral ∬ S 2x2 + y2 dy dx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal , em que S é um círculo centrado na origem de raio 1. A alternativa "B " está correta. A região de integração terá equação x² + y² = 1, que será, em coordenadas polares, ρ² = 1 → ρ = 1, com 0 ≤ θ ≤ 2π Transformando a função 2x² + y² = (x² + y²) + x² = ρ² + (ρ cosθ)² = ρ² (1 + cos²θ) Portanto: ∬ S 2x2 + y2 dy dx = 2π ∫ 0 1 ∫ 0 ρ2 1 + cos2θ ρdρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas 2π ∫ 0 1 ∫ 0 ρ2 1 + cos2θ ρdρdθ = 1 ∫ 0 ρ3dρ 2π ∫ 0 (1 + cos2θ dθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal * 1 ∫ 0 ρ3dρ = 1 4 ρ 4 1 0 = 1 4 * 2π ∫ 0 (1 + cos2θ dθ = 2π ∫ 0 dθ + 2π ∫ 0 cos2θdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2π ∫ 0 (1 + cos2θ dθ = 2π ∫ 0 dθ + 2π ∫ 0 1 2 + 1 2 cos2θ dθ = 3 2 2π ∫ 0 dθ + 1 2 2π ∫ 0 cos2θdθ ( ) ( ) ( ) ( ) ) | ) ) ( )Processing math: 85% 2π ∫ 0 (1 + sen2θ dθ = 3 2 θ 2π 0 + 1 2 1 2 sen(2θ) 2π 0 = 6π 2 - 1 4 (sen(4π) - sen(0)) = 3π 4 ∫ 0 √4 - x2 ∫ 0 x2 + 2y2 dy dx = 1 4 . 3π = 3π 4 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. A área de uma região R pode ser determinada pela integral dupla ∬ R dxdy. Estabeleça a área de uma pétala de uma rosácea definida pela equação - π 4 ≤ θ ≤ π 4 e ≤ ρ ≤ cos2θ, marque a alternativa que apresenta o valor de sua área. A alternativa "D " está correta. A = ∬ R dxdy = ∬ Rp ρdρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: A = π 4 ∫ - π 4 cos2θ ∫ 0 ρ dρdθ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo, inicialmente, a integral em ρ: cos2θ ∫ 0 ρ dρ = 1 2 ρ 2 cos2θ 0 = 1 2 cos 22θ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Usando a fórmula do arco duplo: cos22θ = 1 2 + 1 2 cos4θ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: A = π 4 ∫ - π 4 cos2θ ∫ 0 ρ dρdθ = π 4 ∫ - π 4 1 4 + 1 4 cos4θ dθ = 1 4 θ| π 4 - π 4 + 1 4 1 4 sen4θ π 4 - π 4 A = π 4 ∫ - π 4 cos3θ ∫ 0 ρ dρdθ = 1 4 π 4 - - π 4 + 1 16 (senπ - sen(-π)) = 1 4 . π 2 = π 8 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal MÓDULO 3 Aplicar o conceito de integração dupla INTRODUÇÃO ) | | ( ) | ( ) | ( ( )) Processing math: 85% Existem várias aplicações no cálculo diferencial e integral com duas variáveis em que a ferramenta da integração dupla é usada. Entre tais aplicações, podemos citar: cálculo de área de superfície, densidades superficiais, momentos e centro de massa. Este módulo apresentará algumas dessas aplicações na resolução de alguns problemas de cálculo. CÁLCULO DE ÁREA DE UMA REGIÃO NO PLANO A integral dupla pode ser utilizada para se calcular área de um conjunto de pontos em um plano. Foi visto que ∬ S f(x, y)dxdy representa o volume entre a função f(x,y) e o plano xy. Esse volume foi obtido dividindo-se o domínio da função em retângulos com dimensões que tendiam a zero, desse modo, aproximando-se o volume por uma soma de paralelepípedos com base dxdy e altura f(x,y). Se fizermos o valor de f(x,y) = 1, o volume se converte apenas à área da base. Como estamos integrando em S, a área do conjunto de pontos que compões a região S. Assim, seja S ⊂ R²: ÁREA S = ∬ S DS = ∬ S DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal EXEMPLO 1 Determine a área da superfície S definida por S = (X, Y) ∈ R2 / 0 ≤ X ≤ 2 E 0 ≤ Y ≤ EX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal SOLUÇÃO A área S pode ser representada pela figura a seguir: Fonte: O autor Figura 11 Assim: { } Processing math: 85% ÁREA S = ∬ S DS = ∫20∫ EX 0 DY DX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Como o limite da variável y depende da variável x, a integral parcial em y deve ser resolvida primeiramente: ∫E X 0 DY = Y| EX 0 = E X ÁREA S = ∫20E XDX = EX 2 0 = E 2 - E0 = E2 - 1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Vamos, agora, repetir a solução do exercício analisando a área S contendo uma variação de x dependendo da variável y. COMENTÁRIO A resolução da integral por esse caminho é mais complexa do que a primeira solução, mas serve como exercício para fixar o conteúdo. Esse é um bom exemplo de que, às vezes, a ordem escolhida para integração pode simplificar ou complicar a resolução de um problema. Para tal caso, a área S deveria ser separada em duas regiões: S = S1 ∪ S2 S1 = (X, Y) ∈ R2 / 0 ≤ Y ≤ E0 E 0 ≤ X ≤ 2 S2 = (X, Y) ∈ R2 / E0 ≤ Y ≤ E2 E LN Y ≤ X ≤ 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Lembre-se de que, se y = ex → x = ln y A região S1 é um retângulo de área 2e0 = 2 . 1 = 2 Para região S2 | { } { } Processing math: 85% ÁREA S2 = ∬ S2 DS = ∫E 2 1 ∫ 2 LNYDX DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontalResolvendo a integral em x: ∫ 2LNYDX = X| 2 LN Y = 2 - LNY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: ÁREA S2 = ∫ E2 1 (2 - LNY) DY = ∫ E2 1 2DY - ∫ E2 1 LNYDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A primeira parcela ∫E 2 1 2DY = 2Y| E2 1 = 2E 2 - 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para a segunda parcela, já foi calculado, neste tema, o valor da integral por meio da integração por partes ∫LNZ DZ = ZLN Z - Z + C, C CTE Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Portanto: ÁREA S2 = ∫ E2 1 LNY DY = (YLN Y - Y)| E2 1 = E 2LNE2 - E2 - 1LN1 - 1) = 2E2 - E2 + 1 = E2 + 1 A ÁREA S2 = 2E 2 - 2 - E2 + 1 = E2 - 3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Dessa forma, a área S = 2 + e2 – 3 = e2 – 1, que foi o mesmo resultado obtido anteriormente. ( ) ( ( ) Processing math: 85% EXEMPLO 2 Determine, por meio de uma integração dupla, a área de um círculo de 2 cm de raio. SOLUÇÃO Para esse caso, pela simetria de S, é mais fácil usarmos as coordenadas polares. Assim, a região S será dada por ρ = 2 e 0 ≤ θ ≤ 2π. Portanto: ÁREA S = ∬ S DS = ∬ S DXDY = ∬ S Ρ DΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Obs.: Essa mudança de variável na integral já foi vista no módulo anterior. Portanto: ÁREA S = ∬ S Ρ DΡDΘ = ∫20∫ 2Π 0 ΡDΘDΡ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo, inicialmente, a integral em θ: ∫2Π0 ΡDΘ = Ρ Θ| 2Π 0 = Ρ (2Π - 0) = 2ΠΡ ÁREA S = ∫202ΠΡ DΡ = 2Π 1 2 Ρ 2 2 0 = Π Ρ2 2 0 = 4Π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal CÁLCULO DE MASSA E CENTRO DE MASSA A massa de um objeto plano pode ser definida por meio de uma função que determina a densidade superficial de massa (δ). Lembremos do conceito que estabelece que δ é a razão entre a massa e a área da superfície, de modo que: Δ = LIM ∆ S → 0 ∆ M ∆ S = DM DS KG /M² Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal | | ( ) Processing math: 85% Se a massa se dividir igualmente em toda superfície, então δ será constante, e a massa pode ser obtida multiplicando-se δ pela área. Entretanto, quando a superfície não é homogênea, tendo densidade superficial de massa diferente em cada ponto, devemos usar a integração dupla para obter a massa. Δ = DM DS → DM = ΔDS Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então: MASSA S = ∬ S Δ(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ATENÇÃO Foi dado um exemplo de aplicação para densidade superficial de massa, mas ele pode ser estendido para várias grandezas estudadas na Física, por exemplo, densidade superficial de carga, densidade superficial de corrente etc. Em todos os casos, o valor da grandeza será obtido pelo cálculo de uma integral dupla similar à utilizada para calcular a massa. A Física também nos ensina que o centro de massa de um objeto plano pode ser obtido pela divisão do momento pela massa total. Para um objeto com densidade superficial e massa dada por δ(x,y), as coordenadas do centro de massa podem ser obtidas pelas expressões: X̄ = ∬ S XΔ ( X , Y ) DXDY M E Ȳ = ∬ S YΔ ( X , Y ) DXDY M Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que: M = ∬ S Δ(X, Y)DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Vamos fazer um exercício para verificar a aplicação das expressões. EXEMPLO 3 Uma chapa tem a forma de um triângulo retângulo de catetos 3, 4 e 5. Este triângulo possui vértices nos pontos (0,0), (3,0) e (0,4). Determine a massa e o centro de massa da chapa, sabendo que δ = 5 kg/m² SOLUÇÃO Se tem uma chapa homogênea, m = δ Área.Processing math: 85% Como é um triângulo retângulo de catetos 3 e 4, a área será A = 1 2 3.4 = 6 Logo, a massa será m = 5 . 6 = 30 kg. Para centro de massa: X̄ = ∬ S XΔ ( X , Y ) DXDY M = 1 30∬ S 5X DXDY = 1 6∬ S X DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para sabermos os limites de integração, necessitamos da equação da reta que une os vértices (3,0) e (4,0), uma vez que, fixando o valor de x, a variável y irá variar de zero até essa reta (hipotenusa do triângulo). A geometria analítica nos ensina que a equação da reta poderá ser tirada através do determinante: X Y 1 3 0 1 0 4 1 = 0 → 12 - 4X - 3Y = 0 → Y = 4 - 4 3 X Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Portanto, para o triângulo poderíamos definir os limites de duas formas: i) 0 ≤ x ≤ 4 e 4 - 4 3 x ou ii) 0 ≤ y ≤ 3 e 0 ≤ x ≤ - 3 4 y Usaremos o primeiro caso: X̄ = 1 6∬ S X DXDY = 1 6 ∫ 4 0∫ 4 - 4 3 X0 XDYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em y: 1 6 ∫ 4 - 4 3 X0 X DY = 1 6 X Y| 4 - 4 3 X0 = X 6 4 - 4 3 X = 2 3 X - 2 9 X 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: X̄ = ∫40 2 3 X - 2 9 X 2 DX = 2 3 1 2 X 2 4 0 - 2 9 1 3 X 3 4 0 = 16 3 - 128 27 = 16 9 | | ( ) ( ) | |Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Continuando: Ȳ = ∬ S YΔ ( X , Y ) DXDY M = 1 6∬ S Y DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Já calculamos os limites de integração, mas usaremos a segunda configuração para esse caso: Ȳ = 1 6∬ S Y DXDY = 1 6 ∫ 3 0∫ 3 - 3 4 Y0 YDX DY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em x: 1 6 ∫ 3 - 3 4 Y0 Y DX = 1 6 Y X| 3 - 3 4 Y0 = Y 6 3 - 3 4 Y = 1 2 Y - 1 8 Y 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim Ȳ = ∫30 1 2 Y - 1 8 Y 2 DY = 1 2 1 2 Y 2 3 0 - 1 8 1 3 Y 3 3 0 = 9 4 - 9 24 = 25 24 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Desse modo, as coordenadas do centro de massa serão 16 9 , 25 24 EXEMPLO 4 Uma chapa tem a forma de um triângulo retângulo de catetos 3, 4 e 5. Esse triângulo possui vértices nos pontos (0,0), (3,0) e (0,4). Determine a massa e o centro de massa da chapa sabendo que δ(x,y) = (1 + x + y) kg/m² SOLUÇÃO Nesse caso, a chapa é não homogênea, de forma que: M = ∬ S Δ(X, Y)DXDY ( ) ( ) | | ( ) Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Os limites de integração já foram definidos no exemplo anterior. M = ∬ S (1 + X + Y) DXDY = ∫40∫ 4 - 4 3 X0 (1 + X + Y) DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em y: ∫4 - 4 3 x0 (1 + x + y )dy = (1 + x)y|4 - 4 3 x0 + 1 2 y 2 4 - 4 3 x 0 = (1 + x) 4 - 4 3 x + 1 2 4 - 4 3 x 2 = 4 - 4 3 x + 4x - 4 3 x 2 + 8 - 16 3 x + 8 9 x 2 = 12 - 8 3 x - 4 9 x 2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: M = ∫40 12 - 8 3 X - 4 9 X 2 DX = 12X|40 - 8 3 1 2 X 2 4 0 - 4 9 1 3 X 3 4 0 = 48 - 64 3 - 256 27 = 464 27 KG Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Para centro de massa: X̄ = ∬ S XΔ ( X , Y ) DXDY M = 1 M∬ S (1 + X + Y)X DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Substituiremos m apenas no fim: X̄ = 1 M∬ S (1 + X + Y)X DXDY = 1 M ∫ 4 0∫ 4 - 4 3 X0 X + X2 + XY DYDX Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em y: ∫4 - 4 3 X0 X + X2 + XY DY = X + X2 Y|4 - 4 3 X0 + X 1 2 Y 2 4 - 4 3 X 0 | ( ) ( ) ( ) | | ( ) ( ) ( ) | Processing math: 85% ∫4 - 4 3 X0 X + X2 + XY DY = X + X2 4 - 4 3 X + X2 4 - 4 3 X 2 = 4X - 4 3 X 2 + 4X2 - 4 3 X 3 + 8X - 16 3 X 2 + 8 3 X 3 = 12X - 8 3 X 2 - 4 9 X 3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: ∫40 12x - 8 3 x 2 - 4 9 x 3 dx = 12 1 2 x 2 4 0 - 8 3 1 3 x 3 4 0 - 4 9 1 4 x 4 4 0 = 96 - 512 9 - 256 9 = 32 3 x 3 x̄ = 1 m∬ S (1 + x + y)x dxdy = 1 464 27 32 3 = 27 464 . 32 3 = 18 19 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Continuando: Ȳ = ∬ S YΔ ( X , Y ) DXDY M = 1 M∬ S (1 + X + Y) Y DXDY Ȳ = 1 M∬ S Y + XY + Y2 DXDY = 1 M ∫ 3 0∫ 3 - 3 4 Y0 Y + XY + Y2 DXDY Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em x: ∫3 - 3 4 y0 y + xy + y2 dx = y + y2 x|3 - 3 4 y0 + y 1 2 x 2 3 - 3 4 y 0 = y + y2 3 - 3 4 y + y 2 3 - 3 4 y 2 = 3y - 3 4 y 2 + 3y2 - 3 4 y 3 + 9 2 y - 9 4 y 2 + 9 32 y 3 = 15 2 y - 15 32 y 3 ∫30 15 2 y - 15 32 y 3 dy = 15 2 1 2 y 2 3 0 - 15 32 1 4 y 4 3 0 = 135 4 - 1215 128 = 3105 128 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal CÁLCULO DE MOMENTO DE INÉRCIA ( ) ( )( ) ( ) ( ) | | | ( ) ( ) ( ) ( ) | ( ) ( ) ( ) ( ) | | Processing math: 85% A MECÂNICA ESTUDA O MOMENTO DE INÉRCIA DE UM OBJETO. O MOMENTO DE INÉRCIA QUANTIFICA A DIFICULDADE DE MUDAR UM ESTADO DE ROTAÇÃO DE UM OBJETO EM TORNO DE UM EIXO E DE UM PONTO. QUANTO MAIOR FOR O MOMENTO DE INÉRCIA DE UM OBJETO, MAIS DIFÍCIL SERÁ GIRÁ-LO OU ALTERAR SUA ROTAÇÃO. Considere uma partícula pontual de massa m. O momento de inércia dessa partícula em torno de um eixo é dado por md2, em que d é a distância da partícula ao eixo. Vamos, agora, considerar um objeto no plano com massa dada por sua densidade superficial de massa δ(x,y). Esse objeto está definido por uma área dada por S. Estamos interessados em calcular o momento de inércia do objeto em relação ao eixo x e ao eixo y. Dividiremos o objeto em partículas pontuais de massa dm, localizada em um ponto (x,y). Dessa forma, o momento de inércia em relação ao eixo x será dado por y2dm, do mesmo modo que em relação ao eixo x, será de x2dm. Se somarmos os momentos de inércia de todas as partículas que compõem o objeto, obteremos o momento de inércia do corpo desejado. Devemos lembrar que dm = δ dS Assim: IX = ∬ S Y2DM = ∬ S Y2Δ X, Y DS IY = ∬ S X2DM = ∬ S X2Δ X, Y DS Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Também podemos calcular o momento de inércia referente a origem, lembrando que a distância de um ponto (x,y) para origem é dada por √x2 + y2. Assim, o momento de inércia em torno da origem é dado por: IO = ∬ S X2 + Y2 DM = ∬ S X2 + Y2 Δ X, Y DS Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal EXEMPLO 5 Determine o momento de inércia em torno da origem para o disco de 2 cm de raio e centro na origem, que apresenta densidade superficial de massa de 4 kg/m². SOLUÇÃO IO = ∬ S X2 + Y2 Δ X, Y DS Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Processing math: 85% Pela simetria, é melhor trabalharmos com coordenadas cartesianas, da seguinte forma: IO = ∬ S Ρ2Δ(Ρ, Θ) ΡDΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Mas o disco é homogêneo, isto é, δ é constante e vale 4. I0 = ∫ 2 0∫ 2Π 0 Ρ 2 4Ρ DΡDΘ = 4∫20∫ 2Π 0 Ρ 3 DΡDΘ Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em θ: 4∫2Π0 Ρ 3 DΘ = 4Ρ3 2Π Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: I0 = ∫ 2 08ΠΡ 3DΡ = 8Π 1 4 Ρ 4 2 0 = 32Π KG CM2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal RESUMO DO MÓDULO 3 | Processing math: 85% TEORIA NA PRÁTICA A placa de um capacitor tem a forma de um disco de 4 cm raio. Considere que a origem do sistema se encontra no centro do disco. Sabe-se que esse disco é carregado eletricamente com uma densidade superficial de carga dada por σ(x,y)= 2x² + x + y + 2y², medido em C/m². Determine a carga total da placa do capacitor. RESOLUÇÃO Veja a seguir a solução desta questão: MÃO NA MASSA 1. SEJA A REGIÃO S LIMITADA SUPERIORMENTE PELA RETA Y = X + 1 E INFERIORMENTE PELA PARÁBOLA Y = X² - 2X + 1. DETERMINE A ÁREA DA REGIÃO S. A) 1 3 B) 2 3 C) 1 2 D) 3 2 E) 5 2 2. DETERMINE A ÁREA DA REGIÃO CONTIDA ABAIXO DA PARÁBOLA Y = – 4X² + 4 E ACIMA DA PARÁBOLA Y = 9 X² – 9. A) 523 B) 263 C) 525Processing math: 85% D) 4423 E) 283 3. DETERMINE A MASSA DE UM OBJETO PLANAR QUE OCUPA A REGIÃO DEFINIDA POR S E TEM UMA DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = LN(X). SABE-SE QUE: S=X,Y / 1≤X≤2 E 0≤Y≤2X ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) ln 2 B) ln²2 C) ln³2 D) ln²3 E) ln³3 4. DETERMINE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DO EIXO Y DO OBJETO PLANAR QUE OCUPA A REGIÃO DEFINIDA POR S E TEM DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = 14X2Y. SABE-SE QUE: S=X,Y / 0≤X≤2 E 0≤Y≤X ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) 64 B) 128 C) 256 D) 512 E) 1024 5. DETERMINE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DA ORIGEM PARA UMA LÂMINA QUE APRESENTA UMA DENSIDADE SUPERFICIAL DE MASSA Δ(X,Y) = XY E QUE OCUPA UMA ÁREA DEFINIDA POR: R=Ρ,Θ / 0≤Θ≤Π2 E 1≤Ρ≤2 ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) 14 B) 174 C) 294 D) 214 E) 514 6. DETERMINE A ABSCISSA DO CENTRO DE MASSA DE UMA LÂMINA QUE TEM A FORMA DE UM TRIÂNGULO COM VÉRTICES NOS PONTOS (0,2), (1,0) E (– 1,0). SABE-SE QUE A DENSIDADE SUPERFICIAL DE MASSA DO OBJETO VALE Δ(X,Y)= 2X + 3Y.Processing math: 85% A) 16 B) -16 C) -13 D) 13 E) 25 GABARITO 1. Seja a região S limitada superiormente pela reta y = x + 1 e inferiormente pela parábola y = x² - 2x + 1. Determine a área da região S. A alternativa "D " está correta. A área da região S é obtida por ∬Sdxdy. É necessário, inicialmente, obter-se a interseção entre a reta e a parábola: Fonte: o Autor Figura 12 As equações que definem as curvas representadas na figura são: y=x+1y=x2-2x+1→x+1=x2-2x+1→x2-3x=0→x=0 ou x=3 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim, a região S será definida por 0 ≤ x ≤ 3 e x² - 2x + 1 ≤ y ≤ x. A=∫03∫x2-2x+1xdydx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo a integral em y: ∫x2-2x+1xdy=yx2-2x+1x=x-x2-2x+1=-x2+3x-1 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: A=∫03-x2+3x-1dx=-13x303+ 32x203-x03=-273+272-3=96=32 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Determine a área da região contida abaixo da parábola y = – 4x² + 4 e acima da parábola y = 9 x² – 9. A alternativa "A " está correta. Achando as interseções entre as duas curvas: y=-4x2+4y=9x2-9→13x2-13=0→x=±1Processing math: 85% Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Então, as curvas se interceptam em x = – 1 e x = 1. A=∫-11∫9x2-94-4x2dydx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Integrando, inicialmente, em relação à variável y: ∫9x2-94-4x2dy=4-4x2-9x2-9=-13x2+13 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Integrando na variável x: A=∫-11( -13x2+13)dx A=-13 13x3-11+13 x-11=-1331--1+131--1=26-263=523 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 3. Determine a massa de um objeto planar que ocupa a região definida por S e tem uma densidade de massa superficial δ(x,y) = ln(x). Sabe-se que: S=x,y / 1≤x≤2 e 0≤y≤2x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "B " está correta. Se a densidade superficial de massa vale δ(x,y) = ln(x)→m=∬Sln (x) dxdy Atenção! Para visualizaçãocompleta da equação utilize a rolagem horizontal Pela definição da região S: m=∫12∫02xln (x) dy dx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Integrando em y: ∫02xln xdy=ln x y02x=2xln x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: m=∫122xln xdx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Fazendo u = ln(x) →du=1xdx, portanto 2xln xdx=2u du Se x = 1 → u =ln (1) = 0 e x = 2 → u = ln (2) m=∫0ln (2)2u du=2 12u20ln (2)=ln22 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 4. Determine o momento de inércia em torno do eixo y do objeto planar que ocupa a região definida por S e tem densidade de massa superficial δ(x,y) = 14x2y. Sabe-se que: S=x,y / 0≤x≤2 e 0≤y≤x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "B " está correta. O momento de inércia em torno do eixo y será dado por:Processing math: 85% Iy=∬Sx2δ(x,y)dS=∬Sx2 14x2y dxdy=∬S14x4y dxdy Iy=∬S14x4y dxdy=∫02∫0x14x4y dydx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo inicialmente para variável y: ∫0x14x4y dy=14x4 12y20x=7x6 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: Iy=∬S14x4y dxdy=∫027x6dx=717x702=27=128 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 5. Determine o momento de inércia em torno da origem para uma lâmina que apresenta uma densidade superficial de massa δ(x,y) = xy e que ocupa uma área definida por: R=ρ,θ / 0≤θ≤π2 e 1≤ρ≤2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "D " está correta. Veja a resolução da questão no vídeo a seguir: 6. Determine a abscissa do centro de massa de uma lâmina que tem a forma de um triângulo com vértices nos pontos (0,2), (1,0) e (– 1,0). Sabe-se que a densidade superficial de massa do objeto vale δ(x,y)= 2x + 3y. A alternativa "A " está correta. Veja a resolução da questão no vídeo a seguir: GABARITO VERIFICANDO O APRENDIZADO Processing math: 85% 1. DETERMINE A MASSA DE UMA LÂMINA QUE OCUPA A REGIÃO DEFINIDA POR S E TEM UMA DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = X + 2Y SABE-SE QUE: S=X,Y 1≤Y≤2 E 0≤X≤Y ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) 32 B) 72 C) 65 D) 45 E) 23 2. DETERMINE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DO EIXO X DO OBJETO PLANAR QUE OCUPA A REGIÃO DEFINIDA POR S E TEM UMA DENSIDADE DE MASSA SUPERFICIAL Δ(X,Y) = 15X² 2Y . SABE-SE QUE: S=X,Y / 0≤X≤2 E 0≤Y≤X ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL A) 613 B) 1303 C) 1603 D) 2343 E) 3193 GABARITO 1. Determine a massa de uma lâmina que ocupa a região definida por S e tem uma densidade de massa superficial δ(x,y) = x + 2y Sabe- se que: S=x,y 1≤y≤2 e 0≤x≤y Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "B " está correta. Se a densidade superficial de massa vale δ(x,y)=x+2y→m=∬S(x+y) dxdy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Pela definição da região S: m=∫12∫0y(x+y) dx dy Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Integrando em x: ∫0yx+ydx= 12x20y+y x0y=12y2+2y2=32y2 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim:Processing math: 85% m=∫1232y2dy= 32 13y312=1223-13=72 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 2. Determine o momento de inércia em torno do eixo x do objeto planar que ocupa a região definida por S e tem uma densidade de massa superficial δ(x,y) = 15x² 2y . Sabe-se que: S=x,y / 0≤x≤2 e 0≤y≤x Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal A alternativa "C " está correta. O momento de inércia em torno do eixo x será dado por: Iy=∬Sy2δ(x,y)dS=∬Sy2 15x2y dxdy=∬S15x2y2 dxdy Iy=∬S15x2y2 dxdy=∫02∫0x15x2y2 dydx Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Resolvendo, inicialmente, para variável y: ∫0x15x2y2 dy=15x2 13y30x=5x5 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Assim: Iy=∬S15x2y2 dxdy=∫025x5dx=516x602=5626=1603 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste Tema, apresentamos e aplicamos o conceito da integral dupla de funções escalares. No primeiro módulo, definimos a integral dupla e estudamos como se calcula a integral em coordenadas retangulares. Vimos que o Teorema de Fubini permitiu o cálculo da integral dupla por meio de duas integrais simples iteradas. No segundo módulo, apresentamos a integral dupla em sua forma polar, permitindo o cálculo mais simples para algumas simetrias. Por fim, vimos exemplos de aplicação de integral dupla no cálculo de áreas, no cálculo de massa e centro de massa, bem como no momento de inércia. Acreditamos que você, neste momento, já saiba definir e trabalhar com a integração dupla de funções escalares. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS APOSTOL, T. M. Cálculo. 2 ed. Estados Unidos: John Wiley & Sons, 1969. Cap. 11, p. 353-378, 392-405. Vol 2. Processing math: 85% GUIDORIZZI, H. L. Cálculo. 5 ed. São Paulo: LTC, 2013. Cap. 2, p. 37-48; Cap. 3, p. 49-74 e Cap. 4, p. 75-104. Vol 3. STEWART, J. Cálculo. 5 ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008. Cap. 16, p. 978-1019. Vol 2. EXPLORE+ Para saber mais sobre os assuntos tratados neste Tema, pesquise sobre integrais duplas e suas aplicações na internet e em nossas referências. CONTEUDISTA Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira CURRÍCULO LATTES Processing math: 85% javascript:void(0);
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