Precaução de Contato

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Precaução de Contato
Docente: Enfª. Lívia Monteiro
Precaução de Contato
� Responsabilidade:
- Equipe multiprofissional
Infecção ou colonização por
Pseudomonas e Acinetobacter resistentes a
carbapenêmicos , Staplylococcus Aureus
resistentes a oxacilina (MRSA), Enterococcus
resistentes a vancomicina (VRE), varicela,
infecções de pele e tecidos moles com
secreções não contidas no curativo, impetigo,
herpes zoster disseminado ou em
imunossuprimido, entre outros.
� Objetivo
Prevenir a disseminação de doenças e infecções de transmissão por contato
ou também nas situações de suspeita ou confirmação de doença ou
colonização por microrganismos multirresistentes.
� Material utilizado
- Avental de mangas longas;
- 01 par de luvas de procedimento;
- 01 termômetro;
- Álcool 70%
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- 01 Estetoscópio ;
- 01 Esfingomanômetro ;
- Sabonete líquido ;
- Água corrente
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� Procedimento
- Confirmar o tipo de precaução conforme quadro de precauções e
isolamento fornecido pela CCIH – Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar;
- Internar o paciente em quarto privativo. Quando não houver
disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos
deve ser de um metro;
- Identificar o leito com informativo de precaução de contato;
- Higienizar as mãos;
- Colocar avental não estéril de mangas longas;
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- Calçar as luvas de procedimento;
- Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação;
- Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante;
- Promover o cuidado com o paciente;
- Retirar as luvas de procedimento;
- Retirar o avental descartável de mangas longas;
- Desprezar os EPI’s utilizados em local adequado;
- Higienizar as mãos.
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� Considerações importantes
- Higienize as mãos antes e após o contato com o paciente; use óculos,
máscara cirúrgica e avental quando houver risco de contato com sangue
ou secreções e descarte adequadamente os perfuro cortantes;
- Use luvas e avental em toda manipulação do paciente, de cateteres, de
sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e outras superfícies
próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o
paciente ou com as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando
as mãos em seguida;
- Usar luvas limpas e não estéreis ao entrar no quarto do paciente durante
o tempo de atendimento ao paciente.
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- Trocar as luvas após contato com material infectante;
- Retirar as luvas após o uso, antes de deixar o ambiente;
- Evitar acúmulo de caixas de luvas e materiais ao lado do paciente, pelo risco
de contaminação, levar apenas o de uso, caso contrário, desprezar tudo na
saída do paciente;
- Limitar o transporte do paciente para fora do quarto ao mínimo necessário;
- Assegurar que as precauções sejam mantidas para diminuir o risco de
transmissão de microorganismos para outros pacientes e a contaminação de
superfícies ambientais ou equipamentos, quando o paciente for levado para
fora do quarto.
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- Equipamentos de cuidado ao paciente, sempre que possível, devem ser
usados para um único paciente (estetoscópio, esfigmomanômetro,
termômetro);
- Quando não for possível, esses equipamentos devem ser limpos e
desinfectados com álcool 70% ao término do uso e antes de usar em
outro paciente;
- Os itens com os quais o paciente tem contato e as superfícies ambientais
devem ser submetidos à limpeza diária.
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Referências
� CASSETTARI, V. C.; BALSAMO, A. C.; SILVEIRA, I. R. Manual para
prevenção das infecções hospitalares 2009. Hospital Universitário da
Universidade de São Paulo – USP, São Paulo, 2009.
� BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Controle de Infecções
em Serviços de Saúde. Brasília, 2011. Disponível em:<http://www.saude.
sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/infeccao-hospitalar/doc/iras12_pub_geral.pdf> Acesso em: 17
de setembro de 2019.