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0 Definição: Mudança de um ser vivo em determinado meio ambiente. Essa mudança acarreta na sobrevivência dos mais aptos e adaptados a aquele ambiente. Teorias evolutivas: Lamarckismo: Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, criador desta teoria, não era um cientista, na verdade ele trabalhava no exército francês, e com o passar do tempo começou a ganhar muitas honrarias, sendo uma delas o título de Cavaleiro de Lamarck, assim, ele definiu que seu nome seria Lamarck. Começou a se interessar pelo estudo da natureza, a botânica, então ele começou a ser convidado para participar de estudos sobre o assunto. Isso acarretou na escrita do primeiro livro que falava sobre o processo de evolução. Ele escreveu que os seres vivos tem fatores de mudanças, as mudanças são dadas pela natureza. Seu livro, Filosofia Zoológica, foi escrito em 1809, e logo de cara percebese que o título não faz nenhuma menção a evolução, isso porque caso tivesse a mencionado explicitamente no título iria bater com os ideais da igreja católica (criacionismo). No livro, ele explica que os seres vivos tem uma origem, ou seja, acredita na geração espontânea dos seres, também conhecida como abiogênese. Também acreditava que os seres adquiriam complexidade ao longo de sua vida. Leis de Lamarck » Geração espontânea das formas ancestrais; » Tendência ao aumento de complexidade; » O ambiente pode forçar mudanças no abito do ser vivo, levando ao crescimento outras de certas estruturas e a atrofia de em função do uso ou desuso (Lei do uso e desuso); » Características adquiridas seriam transmitidas de geração em geração (lei de transmissão de características adquiridas). Darwinismo: Darwin realizou uma viagem de barco pelo mundo que durou cerca de 5 anos, e nela ele acabou e aproximando mais dos estudos sobre os seres vivos. Wallace, um outro naturalista da época escreveu uma carta para Darwin, e nessa carta Darwin percebeu que o Wallace estava na mesma linha e pensamento que ele, foi aí que ele Evolução percebeu que linha que começar a publicar seus trabalhos. Em 1859, Darwin publica seu livro, A Origem das Espécies, onde então ele contava muito do que tina aprendido na sua viagem pelo mundo. Em seu livro, ele descreve a seleção natural, que são aqueles seres mais adaptados que sobrevivem ao meio ambiente. Esse fator de seleção dos mais aptos se da de acordo com o fator de variabilidade. Leis de Darwin » Os organismos produzem grandes quantidades de gametas; » Os organismos são diferentes entre si; » Teoria da seleção natural. conclusões » A cada geração morre grande número de indivíduos, muitos deles sem deixar descendentes. » Os indivíduos que sobrevivem e se reproduzem, a cada geração, são aqueles, são os que tem características relacionadas com adaptação as condições ambientais (seleção natural) » Os que sobrevivem em cada geração tendem aos descendentes características relacionadas a sua maior adaptação Ilhas Galápagos Conjunto de ilhas localizadas no equador que fez Darwin perceber a grande variabilidade de pássaros das mesmas espécies. Esses pássaros apresentam fatores adaptativos para cada ilha, assim, ele entendeu que o ambiente a qual o pássaro estava adaptado, tina fatores alimentares que faziam isso acontecer, por exemplo, existiam pássaros que tinham bicos para comer determinados alimentos. Falhas do darwinismo Com suas pesquisas veio a grande pergunta, qual é a origem da variabilidade? Ou seja, o que faz os indivíduos serem diferentes uns dos outros? Para essas perguntas não existiam respostas concretas, e sim justificativas. Esse foi o grande problema de sua teoria, pelo fato de não conhecerem tantos aprofundamentos biológicos (que na época ainda nem tinham sido descobertos) fez com que seu trabalho tivesse uma certa lacuna. Neodarwinismo: Também conhecida como Teoria Sintética da Evolução ou Teoria Moderna da Evolução, seguiu mais ou menos em 1930. O nome Neodarwinismo vem pelo fato de os cientistas usarem as teorias de seleção natural desenvolvidas por Darwin, para explicar a origem da variabilidade e os mecanismos de hereditariedade. Principais cientistas » Theodosius Dobzhansky; » Ernst Mayr; » George Simpson; » George Stebbins. pesquisas do neodarwinismo » Mutação genética; » Recombinação genética; » Seleção natural; » Variabilidade genética. Princípios Mutação genética: O que antes era conhecido como variabilidade ou diversidade, recebeu o nome de variabilidade genética no Neodarwinismo. Os cientistas viram que essas variações genéticas (DNA) eram causadas por mutações. As mutações, que são mudanças no material genético, podem ser então a fonte para mudar as proteínas o indivíduo, fazendo com que eles apresentem uma certa variabilidade. Recombinação genética: também conhecido como Crossing- Over, é um dos momentos mais importantes na variabilidade entre os indivíduos das espécies. Cruzamento cromossómico é uma troca de material genético entre cromossomas homólogos. É uma das fases finais da recombinação genética, que ocorre durante a prófase I da meiose, no processo designado por sinapse. A troca dos pedacinhos de cromossomos sempre acontece de forma aleatória nos pares de cromossomos homólogos diferentes. No crossing-over acontece a maior fonte de variabilidade que podemos encontrar na espécie. Antibióticos Em um organismo infectado por bactérias, percebemos que as mesmas não são iguais entre si, podendo apresentar diferenças mínimas e extremas. Essas bactérias apresentam variabilidade, mesmo estando no mesmo local da infecção. No momento que tomamos o antibiótico a primeira coisa que vai acontecer e a diminuição na multiplicação bacteriana, vai funcionar Mutações: toda e qualquer alteração no material genético (DNA) assim até o terceiro comprimido, impedindo que o quadro de infecção se agrave. Quando começamos a tomar o quarto comprimido, apenas algumas bactérias morreram. À medida que os dias se passam, e o paciente continua tomando os antibióticos, as bactérias vão morrendo lentamente. Esquecer de tomar o comprimido compromete a cura da infecção, pois a bactéria encontra um momento sem antibiótico no corpo para se proliferar. Se parar de tomar o antibiótico antes do prazo estipulado, algumas bactérias selecionadas, e elas são resistentes ao remédio. Resumindo, as bactérias que sobreviveram estão vivas pois elas suportaram as ações dos antibióticos, assim, elas são mais aptas a sobreviver. De certa forma, ouve o processo de seleção natural dentro do organismo do paciente. Se essas bactérias voltarem a se multiplicar serão resistentes a dosagem do remédio já usado, por isso que podem aumentar ou a quantidades de vezes que se toma o remédio no dia, a quantidade de dias que o remédio devera ser tomado ou a dosagem do mesmo. É desta maneira que surgem as superbactérias. Evidência evolutiva: A grande variedade das evidências da evolução fornece a informação dos processos naturais pelos quais toda a variedade de vida se desenvolveu. evidências » Fósseis; » Embriologia comparada; » Anatomia comparada; » Órgãos vestigiais; » Bioquímica comparada; » Adaptação Fósseis São determinadas impressões ou resquícios de seres vivos preservado ao longo do tempo. Quando se usa o fóssil como evidencia, mostra que existe uma diferença entre os seres do passado e os seres vivos dos tempos atuais. Na biologia, um fóssil é um organismo biológico parcialmente decomposto. Se essa decomposição foi parcial, ainda existem alguns resquícios de do organismo, assim, podemos determinar como aquele animal vivia e em que ano ele esteve na Terra. Embriologia comparada São as semelhanças presentesnos embriões e podendo compara-los para analisar o aspecto de evolução presente nos seres vivos. Isso prova que os seres vivos tiveram um ancestral comum e nela ocorreram evoluções. Anatomia comparada De certa forma, assemelha-se muito com a embriologia comparada, entretanto, na Anatomia comparada utiliza-se do ser vivo já formado para analisar suas estruturas. Órgãos homólogos: Mesma origem embriológica com diferentes funções. Órgãos análogos: Diferentes origens embriológicas, porem compartilhando as mesmas funções. Órgãos vestigiais Os órgãos vestigiais mostram que a parte interna dos seres já foi diferente, podendo ser em seu tamanho ou se existiram ou não. Bioquímica comparada Analisa fatores químicos do ser vivo, em especial ácidos nucleicos e proteínas, onde os cientistas traçam padrões genéticas entre as espécies. Adaptação Capacidade de os seres vivos ajustarem-se ao ambiente; característica de um organismo ou de uma espécie que possibilita sua sobrevivência em um determinado ambiente. Camuflagem: Essa adaptação permite torná-los praticamente invisíveis, o que dificulta a ação de predadores. Os animais apresentam diversas adaptações em seu corpo que os auxiliam na luta pela sobrevivência. Mimetismo: Adaptação na qual um organismo possui características que o confundem com um indivíduo de outra espécie. Especiação: Formação de novas espécies Indivíduos que apresentam características morfológicas e genéticas semelhantes e quando cruzados entre si eram descendentes férteis. E consequentemente tem a formação de uma população. É o termo usado para referir-se à divisão de uma linhagem que produz duas ou mais espécies diferentes. Alopátrica: Ocorre o isolamento geográfico, quando isso ocorre, parte da população será separada fisicamente e territorialmente. Essa separação faz com que os indivíduos sejam impedidos de acasalar- se, levando a uma diminuição do fluxo gênico. Por sofrerem pressões seletivas distintas, observam-se mudanças nesses organismos, além de poderem surgir mecanismos de isolamento reprodutivo, levando à especiação. Esse tipo de especiação é o modelo mais aceito para o surgimento de novas espécies animais. Simpátrica: Não ocorre isolamento geográfico. Como não ocorre o isolamento de indivíduos, eles vão apresenta outra forma de se separar, através da seleção disruptiva. Nesse caso, duas populações coexistem em um mesmo território, porém sem haver cruzamento entre os indivíduos das diferentes populações. Geralmente, logo no início, acontecem modificações que impedem o cruzamento, portanto, ocorre um isolamento reprodutivo inicial. Genética de Populações A Genética de Populações estuda distribuição e mudança na frequência de alelos sob influência das quatro forças evolutivas: seleção natural, deriva gênica, mutação e fluxo gênico. A genética populacional também busca explicar fenômenos como especiação e adaptação ao ambiente. Equilíbrio de Hardy-Weinberg: Para esse princípio funcionar, a população tem que estar em equilíbrio. População em equilíbrio Suficientemente grande; » Tem que ter a condição pan- mítica (os indivíduos não podem formar casais definitivos); » Tem que estar livre: o de mutações o da seleção natural o de recombinações gênicas (crossing-over) o de migrações Fórmulas Fórmula dos alelos: A=p a=q p+q=1 (100% dos alelos) Fórmula dos genótipos: Aa x Aa AA Aa Aa aa p.p p.q p.q q.q 𝑃2 + 2 × 𝑝𝑄 + 𝑄2 = 1 Resolução F(A)=p F(a)=q F(AA)=p2 F(Aa)=2.pq F(aa)=q2 Exemplo: F(a)=30% q=0,3 p+q=1 p+0,3=1 p=0,7 q=0,3 pois na fórmula p+q tem que resultar em 1. Evolução humana: F(AA)=? P=0,7 F(AA)=p2 F(AA)=0,7x0,7 F(AA)=0,49 F(AA)=49% Calculando inversamente: F(AA)=49% F(AA)=p2 p2=49 p=√49 p=7 p=0,7 p=A F(aa)=? p+q=1 q=0,3 F(a)=30% Evolução humana: Há 6 milhões de anos atrás, ocorreu a separação da linhagem humana de outros primatas. Depois de três milhões desta separação surgiu o primeiro gênero da linhagem culminou com o ser humano, o Australopiteco. Estima-se que há 2,4 milhões de anos surgiu o gênero Homo, imagina-se que sua aparição tenha sido na África. Em comparação com o Australopiteco, o gênero Homo tina um cérebro maior e mais evoluído. Um exemplo de inteligência é a capacidade do manuseio de ferramentas. Australopiteco » Eram bípedes » Postura ereta » Várias espécies Homo habilis » Manuseio de ferramentas Homo erectus » Mais inteligentes » Dominavam o fogo » Dominavam os instrumentos » Saíram da África Homo neandertalenses » Conviveu com o Homo sapiens » Muito mais inteligentes Homo sapiens » Já existia a comunicação verbal » Organização social bem elaborada Homo sapiens sapiens Considerada uma subcategoria dos Homo sapiens, que foi encontrado na caverna Cro-magnon no sul da França, estima-se que eles viveram cerca de 50 mil anos atrás. Estima-se que essas pinturas em cavernas se iniciaram há 30 mil anos atrás, nos mostrando o salto na evolução do ser humano. Encontraram a primeira escrita feita por seres humanos há 5 mil anos. Também estimam que as primeiras organizações socias começaram na Mesopotâmia há 3 mil anos.
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