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AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES IX

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Fazer teste: AVALIAÇÃO IX 
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Várias tentativas Este teste permite 3 tentativas. Esta é a tentativa número 1.
Término e envio Este teste pode ser salvo e retomado posteriormente. 
Suas respostas foram salvas automaticamente. 
Pergunta 1 
(Enade 2018). Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
Texto 1 
Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno de 100 mil pessoas em 
situação de rua. A população que vivencia situação de rua é formada por pessoas que, em sua 
maioria, possuem menos que o necessário para atender às necessidades básicas do ser humano, 
estando no limite da indigência ou da pobreza extrema, com comprometimento da própria 
sobrevivência. A situação desse grupo excluído e marginalizado pode decorrer de diversos fatores,
como desemprego estrutural, migração, uso prejudicial de álcool e outras drogas, presença de 
transtornos mentais, conflitos familiares, entre outros. 
HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação de rua sob olhar da 
saúde. 
Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, p.732-740, 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), lançou uma
campanha que objetiva valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que as 
pessoas em situação de rua têm o direito de ser atendidas na rede de serviços do SUS. 
 
Disponível em: http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-publicitarias/
19330-campanha-pop-rua. 
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_862697_1&course_id=_185260_1&content_id=_2352251_1&step=null#
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/accessibility.jsp
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_862697_1&course_id=_185260_1&content_id=_2352251_1&step=null#
Acesso em: 11 set. 2018 (com adaptações). 
 
A respeito da população que vivencia situação de rua e considerando os textos apresentados, 
avalie as afirmativas. 
 
I. Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os fatores pessoais e contextuais 
que levam pessoas a viver em situação de rua, o que exige o trabalho de equipes 
multidisciplinares, com o objetivo de assegurar direitos de saúde, dignidade e cidadania a essa 
população. 
II. A inexistência de endereço fixo que possibilite fazer cadastros oficiais e estabelecer contato 
quando necessário inviabiliza a inserção dos indivíduos em situação de rua nas políticas públicas 
de saúde, educação e moradia. 
III. A homogeneidade do grupo de pessoas que vivem em situação de rua contribui para o 
desenvolvimento das estratégias de acolhimento e de atendimento pelas equipes envolvidas em 
campanhas dirigidas a esse público. 
IV. A falta de moradia convencional e o comprometimento da identidade, da segurança, do bem-
estar físico e emocional e do sentimento de pertencimento são problemas vivenciados pelas 
pessoas que vivem em situação de rua e requerem atenção do poder público. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 a.
I e III. 
 b.
I e IV. 
 c.
II e III. 
 d.
I, II e IV. 
 e.
II, III e IV. 
Pergunta 2 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 
Texto 1 
Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa de outros passageiros
no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) Há adolescentes e jovens de ambos os sexos 
dizendo a alguém, em casa, por qual estação haviam acabado de passar e qual seria a próxima. 
Você pode ter tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que os separavam de 
seus lares e mal podiam esperar para estar com seus interlocutores em pessoa. Talvez não tenha 
lhe ocorrido que muitas dessas conversas entreouvidas não eram ´ouvertures’ de conversas mais 
longas e substantivas que prosseguiriam em seu lugar de destino – mas seus substitutos. Que essas 
conversas não estavam preparando o terreno para a coisa real, mas eram, elas próprias, exatamente
isso: a coisa real... Que muitos desses jovens ávidos por dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis 
iriam dentro em breve, logo que chegassem, correr para seus próprios quartos e trancar as portas. 
 
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a proximidade virtual, 
por meio do uso do aparelho celular, desempenha o papel da realidade, com a intenção de 
substituir o contato direto nas relações interpessoais. 
II. Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde prontamente a seu 
chamado. 
III. De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e isso expande as 
fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo os vínculos pessoais. 
 
É correto o que se afirma em: 
 a.
I, apenas. 
 b.
I e II, apenas. 
 c.
II e III, apenas. 
 d.
I e III, apenas. 
 e.
I, II e III. 
Pergunta 3 
Analise o texto e a charge a seguir. 
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa para 
fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão por 
resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos problemas 
externos à empresa, que também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. 
Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece com os seus 
colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades circunstanciais e
oferecer-lhes apoio e respeito. As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas 
apenas em competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços 
de convivência preponderantemente respeitosos. 
 
Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set. 2018 (com
adaptações). 
 
 
Disponível em: http://b2midia.com.br/new/wp-content/uploads/2017/01/empatia2.jpg. Acesso em:
08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e 
colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo. 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para o 
exercício da empatia. 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas carregado de 
sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão sendo submetidos 
no ambiente corporativo. 
 
É correto o que se afirma em: 
 a.
I, II, III e IV. 
 b.
I, II e III, apenas. 
 c.
II, III e IV, apenas. 
 d.
I e II, apenas. 
 e. I, II e IV, apenas. 
 
Pergunta 4 
 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa Fapesp. 
 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs (Histórias em 
Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas 
para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que 
apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do Horizonte 
2020, principal programa científico da União Europeia – também tem uma linha específica para 
apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do programa ERCOMICS, que financia quadrinhos
on-line (webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain 
Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e invadem um cérebro 
com a missão de entender como funciona a mente humana. (…) “Embora seja difícil medira 
influência dos quadrinhos na população, minha experiência sugere que as HQs de ciência podem 
ter, entre o público em geral, resultados didáticos similares aos obtidos em salas de aula”, disse 
Farinella em entrevista à Pesquisa Fapesp. Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor 
de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais mecanismos do funcionamento do 
cérebro e acaba de ser lançada no Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das 
páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que recebe chamadas de várias partes do corpo. 
“O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que possível, prefiro mostrar, em vez de 
descrever com palavras”. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/17/ciencia-em-tirinhas/. Acesso em: 03 
ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam divulgados para o 
grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que transforma complexas informações 
científicas em linguagem mais acessível. 
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas de histórias em 
quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o aprendizado de crianças e jovens 
em sala de aula, uma vez que os estudantes são mais atraídos pelos desenhos do que pelo conteúdo
escrito. 
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram que as histórias em 
quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o futebol. 
 
É correto o que se afirma em: 
 a.
I e III, apenas. 
 b.
I, apenas. 
 c.
I e II, apenas. 
 d.
II, apenas. 
 e.
I, II e III. 
Pergunta 5 
 
Leia os gráficos a seguir. 
 
Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/10217613. Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade.html. 
Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html. 
Acesso em: 30 jul. 2018. 
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção correta. 
 a.
A população brasileira tende a diminuir, pois a taxa de natalidade vem decrescendo. 
 b. A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se praticamente estável em 6.000 
pessoas para cada milhão de habitantes. 
 c.
Embora a taxa de natalidade venha diminuindo, existe uma compensação pela redução da 
taxa de mortalidade, fazendo com que exista a tendência de manutenção do tamanho da 
população brasileira. 
 d. Em 1980, a maior parte da população brasileira era composta por cidadãos entre 0 e 14 
anos e, por isso, o Brasil era considerado um país jovem. 
 e. Em 2010, o número de pessoas com mais de 65 anos era 1,5 vezes maior do que o número 
de pessoas, na mesma faixa etária, em 1980. 
Pergunta 6 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/. Acesso em: 20 set. 2018. 
 
Gente que comenta sem ler 
Reflexões sobre uma epidemia digital 
Danilo Venticinque 
 
Clique em qualquer notícia de um grande portal, vá à seção de comentários e faça sua aposta: 
quantas pessoas realmente leram todo o texto antes de comentar? Quando comecei no jornalismo, 
ingênuo, acreditava que todos liam tudo. Os anos me tornaram cético. Hoje, tenho certeza de que o
número é próximo de zero. Na internet, quase todos nós lemos muito mal. Num universo de leitura
fragmentada, os comentaristas conseguem se destacar negativamente. Ao contrário dos outros 
maus leitores, que prestam conta apenas às suas consciências, quem comenta deixa registrada, 
definitivamente, a sua falta de atenção. Só não morrem de vergonha disso porque sabem que 
ninguém notará suas falhas. Afinal, se quase ninguém lê as notícias, é seguro apostar que mesmo o
mais absurdo dos comentários passará despercebido por todos. Exceto, é claro, por outros 
comentaristas. Quanto maior a audiência de uma notícia, maior a chance de a caixa de comentários
se transformar numa sala de bate-papo delirante, sem nenhuma relação com o assunto original. 
Não importa se o texto é sobre a Petrobras, sobre novas marcas de esmalte ou sobre o álbum da 
Copa: sempre haverá uma desculpa para transformá-lo em palco para brigas políticas. Quando a 
vontade de expressar uma opinião é irresistível, a lógica é o que menos importa. 
(...) Sempre há um ou outro justiceiro que gasta seu tempo apontando incoerências nos 
comentários alheios. São criaturas exóticas: leem não só os textos, como também os comentários –
e ainda se dão ao trabalho de notar quando não há qualquer relação entre uma coisa e outra. Os 
esforços desses bravos heróis são em vão: a horda de comentaristas enfurecidos imediatamente os 
descartará como lacaios de algum partido político ou, pior ainda, metidos a intelectuais. Bem feito.
Quem mandou gastar seu tempo lendo um texto na internet? Comentários em redes sociais são 
ainda piores. Lá, não é necessário nem mesmo clicar na notícia para palpitar sobre ela. Basta ler o 
título do post que um amigo compartilhou e o campo de comentários estará logo abaixo, com 
todos os seus encantos. (...) No último primeiro de abril, o site da National Public Radio (NPR) 
aplicou uma pegadinha impiedosa em seus leitores: publicou, no Facebook, um texto com o título 
"Por que a América não lê". Centenas de pessoas comentaram o assunto. Algumas discordavam, 
indignadas. Outras concordavam e discorriam longamente sobre as causas desse fenômeno. O 
texto da notícia, que ninguém leu, explicava a piada e dizia algo como "os americanos leem, mas 
temos a impressão de que eles só olham o título antes de comentar". Eu não saberia dizer 
precisamente o que estava escrito lá: confesso que não li o texto da NPR. Vi o link no Facebook 
de um ou dois amigos e decidi comentar sobre o assunto mesmo assim. Por muito tempo, acreditei
que a multidão que comenta sem ler era a escória da internet. Que o mundo seria melhor se 
lêssemos todos os textos antes de palpitar sobre eles. Eu estava errado. Hoje penso exatamente o 
contrário. A enorme maioria dos textos que circulam pela internet é inútil. Os comentaristas 
https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/gente-que-bcomenta-sem-lerb.html
ensandecidos simplesmente decidiram parar de perder tempo com esse tipo de bobagem. São seres
mais evoluídos do que nós. Basta aplicarem em algo útil todas as horas de leitura superficial que 
economizam e logo dominarão o mundo. Saber comentar sem ler é uma habilidade indispensável 
para ser bem-sucedido no mundo digital. Se você ainda não aderiu, pare de ler agora e junte-se a 
nós. Seja bem-vindo ao futuro. O próximo passo rumo à iluminação digital é aprender a não ler e 
não comentar. As discussões na internet, convenhamos, nunca mudaram a opinião de ninguém. 
Nos meus anos menos esclarecidos, li muitos debates em seções de comentários. Nunca vi um 
crítico do governo terminar uma discussão com "pensando bem, acho que a culpa não é da 
Dilma". Ou um ativista, após longas réplicas e tréplicas, decidir dar o braço a torcer: "diante de 
todos os argumentos aqui expostos, cheguei à conclusão de que #vaitercopa". As discussões 
virtuais são tão dispensáveis quanto as notícias que as antecedem. Abençoado seja quem guarda 
sua opinião para si e cultiva o silêncio digital. É o que vou fazer agora. Até a próxima semana. 
 
Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/
gente-que-bcomenta-sem-lerb.html. Acesso em: 20 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A charge apresenta um posicionamento oposto ao do artigo, uma vez que ela critica o ato de 
comentar sem ler e o autor do texto afirma que “comentar sem ler é uma habilidade indispensável 
para ser bem-sucedido no mundo digital”. 
II. A charge faz referência aos conhecidos macacos (“não vejo”, “não falo”, “não ouço”) e, ao 
modificar as características deles, elogia aquele que,em vez de ficar mudo, manifesta-se nas redes
sociais. 
III. De acordo com o artigo, o número de pessoas que comentam textos sem ler não é minoritário. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 a.
I e II. 
 b.
II e III. 
 c.
I e III. 
 d.
I. 
 e.
III. 
Pergunta 7 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para registro 
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 30ª posição no ranking 
mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de examinadores no Inpi. 
Daniel Silveira 
 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas aguardando 
análise de registro. A lentidão desses processos afeta a competitividade e a capacidade de 
inovação da indústria nacional, segundo especialistas. Para analisar uma marca, o Instituto 
Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) demora cerca de 30 meses. Para patente, o prazo médio é
de 10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, 
primeiro colocado, levam em média 2 anos e meio para analisar um pedido. Segundo o presidente 
do Inpi, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso das patentes, e 18 meses para marcas. 
“É o que permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de Madri, que é um 
mecanismo jurídico que permite a apresentação de um pedido de marcas em vários países”, 
afirmou Pimentel. O Inpi empossou, nesta terça-feira (2), 70 novos servidores que serão 
encarregados pela análise de pedidos de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no 
quadro, o instituto espera aumentar, até o ano que vem, em 160% a produção de patentes em 
relação a 2015 e em 14% o número de exames de marcas até 2020. (...) De acordo com o ministro 
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a demora para o registro de marcas e 
patentes no Inpi é um “problema histórico e de longa data” que não será solucionado com a 
nomeação destes novos servidores. Segundo Pereira, são estudadas medidas para dinamizar o 
processo. “A equipe técnica do instituto está desenhando e redesenhando os processos que, nós 
cremos, poderá minimizar a situação”, disse. (...) Embora o aumento do quadro de pessoal permita
ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá se manter estável até 2020. O de marcas
poderá cair 21% em relação ao ano passado. 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-244-mil-patentes-e-
422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Brasil tem recorde de patentes em 2017 
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos foram deferidos pelo 
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). 
Ariadne Sakkis 
 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 17 anos. 
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 pedidos foram 
deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), o mais alto desde o ano 2000, 
quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016. 
"O resultado também reflete melhorias e contratações feitas pelo Inpi ao longo do ano", afirma o 
gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Apesar do número 
recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve redução de 7,6% em relação a 2016, 
com 28.667 pedidos. Segundo o Inpi, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que 
mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estão: Estados Unidos (31%), Brasil (21%), 
Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), Holanda, China e Reino Unido (3% cada) 
e Itália (2%). 
 
Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-tem-
recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
 a.
O principal entrave que afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria 
nacional é a lentidão nos processos de análise de patentes, que duram cerca de 4 anos no 
Brasil e dois anos e meio nos Estados Unidos. 
 b. A meta de aumento de análise de patentes em 160% para 2016, em relação a 2015, foi 
ultrapassada, já que, em 2015, foram concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771. 
 c. Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no Inpi, o Brasil é detentor de 21% 
deles, o que perfaz um total aproximado de 51 mil pedidos. 
 d. O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) corresponde a pouco mais de 11% do 
total de pedidos de patentes que esperam registro no Inpi. 
 e.
As contratações feitas pelo Inpi em 2017 constituem o principal motivo do aumento de 
concessão de pedidos de patentes, já que o número de pedidos de novos registros teve 
elevação entre 2015 e 2016. 
Pergunta 8 
Leia a m atéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público 
Renato Grandelle 
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário nacional 
da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres públicos, que começou a se agravar 
em 2015. O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise 
econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, pesquisadores veteranos e 
cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta
realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Rio de Janeiro (Faperj). 
 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-veem-retrocessos-no-
cenario-das-pesquisas-20743035. Acesso em: 05 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no ambiente acadêmico, 
já que está entre os dez primeiros no ranking de países com maiores números de publicações 
científicas. 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o cenário nacional da 
ciência, entretanto foram mantidos a integridade financeira dos pesquisadores e o subsídio de 
verbas para os laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições imediatamente subsequentes 
entre os países mais citados em outros trabalhos acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no ranking de artigos 
que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na 
pesquisa científica. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 a.
I. 
 b.
II e III. 
 c.
III. 
 d.
III e IV. 
 e.
IV. 
Pergunta 9 
(Enade 2018). Leia o infográfico a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://cib.org.br/wp-content/uploads/2018/06/2018.06.26.Top5_Portugues.pdf. 
Acesso em: 18 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o infográfico apresentado, avalie as afirmativas. 
 
I. A distribuição da área plantada com transgênicos no mundo reflete o nível de desenvolvimento 
econômico dos países. 
II. Os Estados Unidos da América têm a maior área plantada de algodão transgênico no mundo. 
III. O hemisfério norte concentra a maior área de produção transgênica. 
IV. A área de produção de soja transgênica é maior no Brasil do que na Argentina. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 a.
I e II. 
 b.
I e IV. 
 c.
III e IV. 
 d.
I, II e III. 
 e.
II, III e IV. 
Pergunta 10 
O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo jornal O Globo, apresenta o 
comportamento do desempenho da indústria brasileira entre os anos de 2014 e 2016. Nesse 
infográfico, mostram-se as quedas percentuais da produção industrial em relação ao mês anterior.Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-queda-da-
industria-dizem-economistas-20855088. Acesso em: 12 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com trinta e quatro quedas
consecutivas. 
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada em dezembro de 
2016, com índice de -0,1%. 
III. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para a indústria geral foi 
de 16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de consumo de bens duráveis as mais afetadas. 
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo seguro de que indústria 
brasileira teve um comportamento de desempenho positivo nos períodos subsequentes. 
 
É correto o que se afirma em: 
 a.
I, II e III, apenas. 
 b.
I, II, III e IV. 
 c.
II, III e IV, apenas. 
 d.
I e II, apenas. 
 e.
II e III, apenas. 
 Atenção !
Todas as respostas corretas estão destacadas.
	Conteúdo
	Informações do teste
	Instruções
	Pergunta 1
	Pergunta 2
	Pergunta 3
	Pergunta 4
	Pergunta 5
	Pergunta 6
	Pergunta 7
	Pergunta 8
	Pergunta 9
	Pergunta 10
	 Atenção !
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