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1 Faculdade de Ensino de Minas Gerais Enfermagem Darlene Aparecida Do Carmo, Gilza Vitória De Oliveira,Juliana de Souza Karoline Martins Aguiar, Naterce Neri R. Do Nascimento, Nathalya Filgueiras Rhaysa Silva Paixão, Thaís Soares Duarte, Vitória Carolina Da Cruz DIAGRAMA DE ISHIKAWA- CME Belo Horizonte 2020 2 CONTEÚDO INTRODUÇÃO: ........................................................................................................................... 3 OBJETIVO: ................................................................................................................................... 5 METODOLOGIA: ........................................................................................................................ 5 DESENVOLVIMENTO: .............................................................................................................. 6 1° Passo: Definição do problema .............................................................................................. 6 2° Passo: Identificação dos grupos de causas ............................................................................ 6 3° Passo: Identificação das causas. ........................................................................................... 6 4° Passo: Classificação das causas ............................................................................................ 7 EXEMPLO NO CME: .................................................................................................................. 8 REFERÊNCAIS : ........................................................................................................................ 10 3 INTRODUÇÃO: A CME e uma unidade que fica locada dentro do âmbito hospitalar, u recebe todos os tipos de matérias, sujo contaminado para serem esterilizados, posteriormente o recebimento dos materiais e realizado a descontaminação preparo, esterilização e o armazenamento e logo depois a dispensação para unidades assistenciais, A CME não tem contato direto com o paciente, porem e um setor de suma importância para segurança do paciente, que tem o principal objetivo que e controlar o índice de infecção hospitalar, reduzindo assim a disseminação, e o setor que atua de maneira criteriosa no controle e prevenção de infecções. Portanto a CME tem que ser devidamente organizada seu espaço físico, materiais e equipamentos adequados, os profissionais tem que ser qualificados para desempenhar todas as funções., essas condições são fundamentais para êxito no trabalho e para o principal objetivo que e a segurança do paciente. Porém nem sempre é o que acontece muita das vezes e encontrado devidamente desorganizado por não ter todos os recursos que deveriam ter, algumas vezes e preciso realizar remanejamento profissional e o profissional não tem conhecimento voltados para a ( CME ) , Além desses fatores processos não claro ou de difícil entendimento que acaba interferindo n o desempenho do setor e dos profissionais que ali atuam. Nas instituições publicas que o que e mais difícil pois tem baixo investimento, não permite adequação e das instalações e aquisição de maquinas, equipamentos e insumos necessário e caso ocorra de alguma maneira se ocorra falta de profissionais ou mesmo se o numero de profissionais não forem o suficiente para completar uma equipe. Por tanto depois de tantos problemas identificados verificamos o que podemos ser corrigido o que esta inadequado, o que não esta em conformidade, visando uma qualidade melhor no serviço prestado. O diagrama de Ishikawa é um mecanismo que permite organizar o raciocínio e discutir de forma objetiva e o que eventualmente causa um problema, analisando os apresentação do que influenciam os problema e os efeitos decorrentes disso. Essa ferramenta foi então desenvolvida através da ideia de fazer as pessoas pensarem sobre as causas e possíveis razões que fazem com que um problema aparece. 4 Entre os diversos dispositivos da qualidade está o diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama espinha de peixe ou de causa e efeito. O diagrama de Ishikawa permite identificar as principais causas de problemas, indicando ainda suas causa, de forma a demonstrar que vários fatores podem ser comuns entre si e se relacionar. Esse dispositivo não identifica necessariamente a causa do problema, porém, permite que se tenha o máximo de foco possível na organização das causas possíveis do problema, organizando a busca pela sua identificação. O diagrama de Ishikawa deve ser utilizado em situações que envolvam a necessidade de: identificar as causas possíveis de um problema, obter melhor visualização da relação entre causa e efeito; classificar as causas de um efeito ou resultado, organizando-as em sub- causas, identificar as o que provocam um problema, identificar a relação entre os efeitos e suas prioridades, analisar defeitos ou falhas, visando sua identificação e melhoria. As principais vantagens do uso do diagrama de Ishikawa decorrem desta ser uma ferramenta estruturada, que permite o direcionamento dos itens a serem verificados para que serve para identifica possíveis causas das não conformidades; apresenta um formato flexível em que não há restrições às propostas apresentadas; permite ampla visão das variáveis intervenientes nas atividades desenvolvidas, não exige conhecimento específico para sua utilização o ponto negativo é as limitações incluem a aplicação limitada a um problema por vez; não possibilita um quadro comparativo ou evolutivo; para cada problema deve ser elaborado um novo diagrama. 5 OBJETIVO: O diafragma de Ishikawa e gerenciar e fazer um processo de qualidade, Tendo o principal objetivo identificar quais são as causas dos problemas, dentre eles também hierarquização das causas encontradas, maior visibilidade dos problemas, registro visual, facilitando análises futuras envolvimento da equipe na gestão da qualidade, organização de ideias, trabalho em equipe. Com o objetivo de melhoria aplica-se o Diagrama de Ishikawa, para identificar causas e soluções de causas de não conformidade encontrada na (CME). Tendo como objetivo identificar as propostas em uma nova administração que afetam a CME, indicar as alterações nas tarefas que mostram pouca clareza para os funcionários do setor, verificar os aspectos que dificultam a compreensão dos funcionários em relação às mudanças implantadas no setor. METODOLOGIA: A construção do diagrama baseia-se em uma série de passos em que se pergunta sucessivamente “por que ocorreu ou pode ocorrer determinado incidente de segurança” ou “quais as suas causas”. Aconselha-se que o diagrama seja realizado com a equipe de trabalho diretamente envolvida na ocorrência do incidente, mas também com a presença de outros interessados, por exemplo, os gestores e os pacientes.. Após identificar o risco, é importante analisar as causas ou fatores contribuintes para o risco de dano desnecessário, verificar sua presença no contexto analisado e, a partir das características das causas, tomar as decisões oportunas. Não é fácil propor boas soluções para um problema quando este é analisado como um todo. Por isso, aconselha-se dividi- lo em partes específicas (subproblemas ou causas), para poder intervir naqueles fatores fortemente associados ao risco. Após a analise das causas raízes, as ações corretivas para evitar a ocorrência do incidente podem ser recomendadas. 6 DESENVOLVIMENTO: 1° Passo: Definição do problema: O problema deve estar definido de forma clara e concisa e é desejável inclusive que seja apresentado de forma quantitativa. Em seguida, desenha-se uma seta da esquerda para a direita no centro de uma página apontando para o incidente de segurança a ser analisado no canto direito da página, na “cabeçado peixe”. 2° Passo: Identificação dos grupos de causas: Definem-se neste momento os grupos de causas a serem analisados, que podem ser de 4 a 6 grupos. Estes grupos são identificados nas partes de cima e de baixo do diagrama e dão origem a uma seta diagonal inclinada à direita apontando para o eixo central do diagrama 3° Passo: Identificação das causas: Para identificar as causas ou fatores contribuintes do incidente de segurança do paciente analisado, realiza-se um brainstorming para cada grupo de causas que foi definido no passo anterior. As causas que aparecerem neste momento são consideradas causas primárias e serão representadas no diagrama por uma seta paralela ao eixo central, apontando para a seta diagonal que representa o grupo de causas para o qual foi feita a pergunta. Entretanto, este brainstorming inicial pode não ser suficientemente profundo para identificar as causas raízes do problema, sendo necessária uma segunda rodada perguntando-se por que as causas primárias ocorrem? O resultado dará as causas secundárias, que devem ser representadas por uma seta transversal às causas primárias no diagrama.Essas rodadas podem se repetir quantas vezes forem necessárias para as causas terciárias ou mais. Aconselha-se inclusive a técnica dos “5 porquês”, pois a sequência de repetidas indagações sobre as causas pode ajudar a encontrar a raiz do problema. 7 PROBLEMA CAUSA RAIZ 4° Passo: Classificação das causas: Após a construção do diagrama, é importante classificar as causas que foram identificadas para poder guiar a tomada de decisão.Exemplo de classificação: Tipos de Causa Não Modificáveis Modificáveis Hipotéticas Com Evidência Cientifica Frequência Desconhecida Frequência Conhecida Nomes das causas Causa 1 Causa 1 Causa 1 Causa 1 Causa 2 Causa 2 Causa 2 Causa 2 Causa N Causa N Causa N Causa N Tomada de decisão Parar Avaliar a associação com o efeito Avaliar a frequência Intervir - Causas modificáveis ou não modificáveis: as modificáveis são aquelas que o grupo que faz a análise do risco terá governabilidade para intervir e reduzir o risco. Algumas delas, normalmente ligadas a políticas externas ou carência de recursos, os gestores têm uma baixa governabilidade a curto e médio prazo para intervir. No caso das causas não modificáveis, a decisão será parar. Porém, no caso das modificáveis, podemos precisar avaliar sua associação com o incidente, avaliar sua frequência ou intervir diretamente. Por que o problema ocorreu? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que não houve detecção? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? Por que o sistema falhou Por que? Por que? Por que? Por que? Por que? 8 - Causas hipotéticas ou com evidência científica: algumas causas levantadas pelo grupo podem ter forte evidência de relação causal com o incidente de segurança, porém outras não. Por exemplo, não realizar mudanças de decúbito com pacientes em risco de desenvolver úlcera por pressão é uma causa relacionada ao “processo de trabalho” que tem evidências de sua relação com o risco de desenvolver úlceras por pressão. No entanto, a sobrecarga de trabalho pode ser uma causa hipotética do alto índice de úlceras de pressão, se não houver um estudo que demonstre esta relação. No caso das causas hipotéticas, a decisão será avaliar sua relação com o incidente de segurança por meio de um estudo de associação. A ideia de avaliar antes de agir diante de causas hipotéticas, é para não se gastar energia com intervenções em causas que talvez nem estejam relacionadas ao problema. Porém, no caso das que dispomos de evidência científica, podemos precisar avaliar sua frequência ou intervir diretamente. - Causas com evidência científica com ou sem frequência conhecida: entre aquelas causas que temos certeza que estão relacionadas ao problema, algumas podem ter frequência conhecida e outras não. As de frequência conhecida geralmente derivam de monitoramento de indicadores, mas na ausência de uma cultura avaliativa no serviço de saúde analisado, pode ser que a maioria das causas seja do tipo sem frequência conhecida. Porém, quase todos os serviços têm causas com frequência conhecida, normalmente em relação à ausência de normas, de protocolos, de infraestrutura ou de formação específica. Quanto àquelas sem frequência conhecida, recomenda-se avaliar sua frequência antes de intervir, pois dimensionará sua importância diante das outras causas e ainda abrirá um ponto de partida para medir o efeito da intervenção de melhoria. Por outro lado, as causas com forte evidência de relação com o problema que já estão quantificadas devem receber intervenção direta. EXEMPLO NO CME: Na sala de curativo de um hospital de belo horizonte, a enfermeira busca material estéril para realização de curativo. Ao pegar o pacote de tesoura observa que está com uma das pontas aberto, tendo que devolver o material e buscar um novo, esse procedimento gerou aumento do tempo de realização do curativo, além de ter o risco de contaminar o curativo do paciente. 9 Produto com defeito Gestão Mão de obra Material Máquina Meio Ambiente Medida Falta de documentação do procedimento Sem supervisão Funcionários s/ Treinamento Equipe Desmotivada Matéria prima de baixa qualidade Atraso de entrega dos fornecedores Não há controle na produção Equipamentos mal calibrados S/ espaço na linha de produção Muito calor no local Equipamentos Antigos Muitas paradas para manutenção dos equipamentos 10 REFERÊNCAIS : 1.AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 5 mai. 2019. ANTÓNIO, N. S.; TEIXEIRA, A.; ROSA, A. Gestão da qualidade - de Deming ao Modelo de Excelência da EFQM. 2. ed. rev. e aum. Lisboa: Sílabo, 2016. AQUINO, J. M. et al. 2.Centro de material e esterilização: acidentes de trabalho e riscos ocupacionais. Revista Sobecc, v. 19, n. 3, p. 148-54, jul./set. 2014. BALSANELLI, A. P.; JERICÓ, M. C. Os reflexos da gestão pela qualidade total em instituições hospitalares brasileiras. Acta Paulista de Enfermagem, v. 18, n. 4, p. 397-402, 2005. 3.BEZERRA, F. Diagrama de Ishikawa: princípio da causa e efeito. [2014?]. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2019. BRASIL. 4.Ministério da Saúde. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 2. ed. ver. e atual. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 5.CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM – BAHIA. Parecer Coren-BA nº 001/2017. Assunto: coleta de produtos para saúde pela equipe do Centro de Material e Esterilização. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2019. 6.DANNA, M. F.; MATOS, M. A. Aprendendo a observar. São Paulo: Edicon, 2006. ENGETREF. Diagrama de Ishikawa. Nov. 2017. Disponível em: . Acesso em 25 abr. 2019. 7.FERREIRA, S. A prática da enfermagem segura na Central de Material Esterilizado. Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa, Jacareí, 2017. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2019. 8. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. GONÇALVES, R. C. S.; TONINI, T. O Centro de Material e Esterilização e a segurança do paciente através dos tempos. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2019. 9. ANVISA- Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde: Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos Relacionados à Assistência à Saúde-2017- pág66,71
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