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Sons pulmonares

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1 Maria Eduarda Silva Dias 
Sons pulmonares anormais 
Sons pulmonares contínuos 
São causados por obstrução na via aérea, seja por secreção, espasmo local ou corpo 
estranho 
 Estridor 
• Ocorre nas regiões superiores das vias aéreas inferiores, como na 
traqueia e na laringe 
• Possíveis causas: obstrução, laringite, edema de glote 
• São sons intensos e agudos, que muitas vezes são ouvidos até mesmo 
sem estetoscópio 
• Aparece em qualquer fase da respiração 
 
Roncos e sibilos 
• Ocorrem nas vias aéreas inferiores, como resultado das vibrações das 
paredes brônquicas 
• Os roncos possuem frequência mais baixa que os sibilos, logo os roncos 
possuem sons mais graves, enquanto os sibilos possuem sons agudos 
• Os roncos ocorrem mais na expiração, enquanto os sibilos 
aparecem tanto na inspiração quanto na expiração 
• São sons mais escutados nas vias aéreas centrais 
• Roncos: para mim, parecem trovões BEM distantes 
• Sibilo: é um som agudinho que tem uma cara de sofrido, é típico da asma 
 
Grasnido (som raro) 
• Ocorre pela abertura súbita das vias aéreas de menor calibre), logo, são 
sons escutados mais nas regiões periféricas dos pulmões 
• Comum em doenças intersticiais pulmonares e bronquiolites (inflamação 
aguda dos bronquíolos terminais) 
• Parece um ganso fazendo o som de ganso, enfim o som de pato 
 
Atrito pleural 
• Quando os folhetos parietais estão doentes, eles podem produzir ruídos 
durante a respiração, pois há um comprometimento do deslizamento 
• Podem ser casos de inflamação, neoplasia ou espessamento pleural, 
podendo sumir no derrame pleural 
• Parece um rangido/barulho de friccionar couro. Mas para mim, parece 
um leão rugindo 
 
2 Maria Eduarda Silva Dias 
• Presente na inspiração e na expiração 
• Melhor escutado nas regiões inferiores e posteriores do tórax 
 
 
 
Sons pulmonares descontínuos 
 Estertores finos ou crepitantes 
• Ocorrem pela abertura súbita de vias aéreas de menor calibre, logo, é um 
som melhor ouvido na periferia pulmonar 
• Essa abertura súbita é causada pois há líquido ou secreção presente no 
parênquima, ou até mesmo pela mudança no tecido de sustentação 
dessas estruturas 
• Alteram-se com a posição do paciente, mas não se alteram com a tosse 
• O som parece com a fricção dos cabelos (não acho que parece, mas 
ok) ou com a abertura de velcro 
• Melhor ouvido no final da inspiração 
• Encontrado na pneumonia, edema pulmonar, fibrose pulmonar, 
congestão pulmonar... 
• Para mim, parece o som de alguém tomando suco com canudo, mas 
o suco tá bem no finalzinho do copo 
 
 
 
 Estertores grossos ou bolhosos 
• Ocorrem pela abertura e fechamento das vias aéreas de maior calibre, 
contendo secreções viscosas, podendo ser escutado em qualquer região 
pulmonar 
• Não se alteram com a movimentação, mas são alterados com a tosse 
• É ouvido tanto na inspiração quanto na expiração 
• Parece com o som de alguém tomando milkshake com canudo 
• Presente na bronquite crônica, bronquiectasia, edema pulmonar... 
 
3 Maria Eduarda Silva Dias 
 
 
 
 
Sopros 
• Tubários: passagem do ar por brônquio pérvio perto de uma consolidação 
parenquimatosa (comum nas pneumonias) 
• Cavitários: turbilhonamento do ar quando entra dentro de uma cavidade no 
parênquima 
• Anfórico: encontrado em pneumotórax e em cavidades vazias 
 
Sons pulmonares normais 
Formados pela passagem do ar nas vias aéreas 
Som traqueal 
• Audível na região de projeção da traqueia no pescoço e na região externa 
• Som tubular intenso e soproso 
• Som de inspiração menor que o de expiração, com uma pausa entre eles 
 
4 Maria Eduarda Silva Dias 
 
 
Som brônquico 
• Escutado nas regiões de projeção dos brônquios, na região do manúbrio do 
esterno que é um pouco ao lado do ângulo de Louis 
• Parece o som traqueal, porém menos intenso 
• Inspiração semelhante à expiração, com pausa entre eles 
 
 
Som broncovesicular 
• Intermediário entre o som brônquico e o murmúrio vesicular 
• Presente no segundo e terceiro espaço intercostal, na região 
interescapulovertebral direita e na região esternal superior 
• A inspiração e a expiração duram o mesmo tempo, sem pausa entre elas 
 
 
Murmúrio vesicular 
• Presente nas regiões periféricas do pulmão, sendo presente em quase todo o 
tórax, exceto nas regiões onde há o som broncovesicular (mais presentes na 
região anterossuperior, axilares, e inferiormente às escápulas) 
• Mais presente quando o paciente respira pela boca 
• É um som suave, que parece as ondas do mar 
• A inspiração é maior que a expiração, mas sem pausa entre eles 
 
5 Maria Eduarda Silva Dias 
• MV diminuído: pneumotórax, hidrotórax, espessamento pleural, enfisema, 
expansibilidade diminuída, obstruções, oclusão parcial ou total dos bronquíolos 
 
 
 
Som vocal 
É o som da transmissão da voz no tórax, é a ressonância vocal 
Pedimos para o paciente falar “trinta e três”, e o normal é não distinguir as silabas do 
que foi dito, tanto na voz falada quanto na cochichada. O que devemos ouvir é um som 
meio robotizado e abafado 
 
Transmissão anormal 
 Redução 
• Comum em casos de enfisema e pneumotórax 
• Geralmente as condições que reduzem o FMV também reduzem a 
ressonância vocal 
 
 Aumento 
• Pectoriloquia (capacidade de distinguir as silabas/aumento da nitidez). 
Podendo ser afônica (na voz cochichada) ou fônica (na voz falada) 
• Broncofonia (aumento da ressonância vocal num geral) 
• Comuns em síndromes de consolidação pulmonar (inflamatória, 
pericavitária ou neoplásica) 
 
Egofonia 
• É um tipo especial de broncofonia, que aparece na região superior dos 
derrames pleurais 
• A voz se mostra meio anasalada, parecendo o balido de uma cabra, se 
você pedir para o paciente falar “iiiiii” vai parecer “eeeee”

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