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TCC PSICOPEDAGOGIA INCLUSAO

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14
AEDUC- ASSOCIAÇÃO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO
ADRIANA DE MENEZES LIMA MIRANDA
DELMA RODRIGUES BARBOSA
JOANA NETA CARDOSO DA SILVA
A POLÍTICA DE INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR	
	
DIANÓPOLIS, OUTUBRO
2017
ADRIANA DE MENEZES LIMA MIRANDA
DELMA RODRIGUES BARBOSA
JOANA NETA CARDOSO DA SILVA
A POLÍTICA DE INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Artigo apresentado à Associação Especialista em Educação - AEDUC, como requisito final à obtenção do titulo de Pós Graduação em Psicopedagoga Institucional e Inclusiva.
Profª.Ma.Orientadora: Luzani Cardoso Barros
DIANÓPOLIS, OUTUBRO
2017
A POLÍTICA DE INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Adriana de Menezes Lima Miranda[footnoteRef:1] [1: 1Graduada Bacharel em Administração (AIEC), cursando Pedagogia (UNITINS), Cursando Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional e Inclusiva e Gestão, Orientação e Supervisão Escolar (SULDAMÉRICA). Assistente Administrativo na Prefeitura Municipal de Dianópolis TO. Email: amenezesl@hotmail.com
] 
Delma Rodrigues Barbosa[footnoteRef:2] [2: 2 Graduada em Pedagogia com habilitação nos anos iniciais de Ensino Fundamental (UNITINS), cursando Pós-Graduação em Gestão, Orientação e Supervisão Escolar e Psicopedagogia Institucional e Inclusiva (SULDAMÉRICA). Professora na Escola Municipal Jesuíta Barbosa dos Santos Pereira Rede Municipal de Educação de Almas –TO; E-mail: delmarodrigues77@gmail.com
] 
Joana Neta Cardoso da Silva[footnoteRef:3] [3: 3Graduada em Normal Superior com habilitação nos anos iniciais de Ensino Fundamental (UNITINS), Pedagogia (FASAMAR), cursando Pós-Graduação em Gestão, Orientação e Supervisão Escolar e Psicopedagogia Institucional e Inclusiva (SULDAMÉRICA). Professora da Escola Municipal Joaquim Araújo de Porto Alegres –TO; E-mail: Joanacardososilva2017@hotmail.com 
] 
RESUMO
Este trabalho aborda a questão da inclusão no contexto educacional, e as formas como os alunos ingressam no ensino regular. O objetivo deste estudo foi analisar a educação inclusiva no ensino regular, de forma a assumir um estudo, significativo a envolver um profundo trabalho de pesquisa, estudo e, consequentemente, uma busca por uma educação construtiva, valorizando as diferenças no espaço educacional. Este trabalho se justifica pelo desafio e o acolhimento da diversidade nos espaços de aprendizagem não é uma missão fácil, principalmente pela cultura educacional que cultuam ainda a prática de ensinar de formas iguais para todos, o que torna um entrave para a educação inclusiva, dando um caráter interessante e uma perspectiva que não se trata de um estudo etnográfico da comunidade, mas de um trabalho pedagógico que poderá contribuir para que a aprendizagem se concretize e, a educação inclusiva se efetive no contexto escola. Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica com a consulta em obras e autores pertinentes como: Castro (2001), Freire (1982), Gomes (2004) e Hoffmann (1998) entre outros que tratam do tema e enfatizam a importância de um ensino e uma aprendizagem de qualidade. Sobre a importância da política de inclusão no ensino regular como forma de oportunizar o retorno e o sucesso na aquisição de uma formação aos cidadãos, o que podem se tornarem cidadãos críticos e construtivose com igualdade de oportunidades.
Palavras-Chave: Educação. Inclusão. Ambiente Escolar.
THE POLICY OF INCLUSION IN THE SCHOOL CONTEXT
ABSTRACT
This study comes to address the issue of inclusion in the educational context, and the ways in which students are enrolled in normal school. This study aims to analyze the inclusive education in the normal school, in order to assume a significant study involved a profound work of research, study and, consequently, a search for a constructive education, valuing the differences in space educational. This work is justified by the challenge and acceptance of diversity in learning is not an easy mission, especially the educational culture that still worship the practice teaching of ways the same for everyone, which makes it an obstacle to inclusive education, giving an interesting character and a perspective that this is not an ethnographic study of the community, but from a pedagogical work that could contribute to that learning come true and the inclusive education if it is unlocked in the school context. This study through a bibliographical research through works and relevant authors as: CASTRO (2001), FREIRE (1982), GARCIA (2004) and HOFFMANN (1998) among others that this is the theme that emphasize the importance of a quality learning education. The work brings information about the importance of regular education inclusion policy as a way of encouraging the return and the success in the acquisition of training citizens, they can become critical citizens and construtivos e with equal opportunities.
Keywords: Education. Inclusion. School Environment.
1. INTRODUÇÃO
Entende-se que a educação tem um espaço privilegiado para a formação tanto para alunos quanto para professores e que estes, em especial, assumem papel relevante na tarefa de articulador e ser mediador das práticas e transformação do meio social.
Em todo o lugar onde houver uma prática educativa com caráter de intencionalidade voltada para o aprendizado, com uma prática direcionada para o suporte e o desenvolvimento de programas e projetos de educação escolar e apoio socioeducativo complementara a formação educacional.
Na prática de ensino o papel do professor é ensinar e aprender em um espaço de formação reflexivo na construção de saberes necessário ao aprendizado contínuo e emancipadora de ensinar e aprender.
Praticar a reflexão em um processo educacional possibilita mudanças na prática, uma postura crítica de suas ações e uma visão de futuro.
Neste cenário, o futuro da educação e a relação com o saber, vem surgindo como uma nova forma de transmitir saberes e produzir conhecimentos conhecidos que modificam, amplificam e exterioriza novas formas de acesso à informação e novos estilos de raciocínio e conhecimento potencializando a inteligência coletiva dos grupos humanos.
Portanto, através deste estudo pretende-se levantar reflexões acerca da importância da política de inclusão no ensino regular como forma de oportunizar o aprendizadi na aquisição de uma formação ao cidadão.
Acredita-se que, a formação do cidadão crítico e construtivo é de suma importância para o desenvolvimento da sociedade, além de ser um direito inalienável. Neste sentido, a educação precisa compor um sistema educativo no qual o aluno e o meio social, devem estar absolutamente articulados. 
Pode-se pensar em inclusão, mas necessariamente temos que ver a exclusão, o que torna muitas vezes o sistema reverso das políticas públicas, incluir ao mesmo tempo em que trabalha a exclusão.
Com este estudo pretende-se analisar a educação inclusiva no ensino regular, de forma a assumir um estudo, significativo a envolver um profundo trabalho de pesquisa, estudo e, consequentemente, uma busca por uma educação construtiva, valorizando as diferenças no espaço educacional.
As ações das políticas públicas que visam o rompimento de desigualdades sociais no acesso ao ensino escolar, são consideradas essenciais para a inclusão social dos mais necessitados? 
Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica, sob os fundamentos de autores como: Castro (2001), Freire (1982), Gomes (2004) e Hoffmann (1998) entre outros que tratam do tema que enfatizam a importância de um ensino aprendizagem de qualidade. 
2. O PROCESSO DE INCLUSÃO NAS ESCOLAS REGULARES E OS FUNDAMENTOS LEGAIS
O ensino escolar tem um papel fundamental na formação dos educandos e na busca de melhorias na qualidade do ensino brasileiro pelo processo de aprendizagem, dando oportunidade de novas aprendizagens para todos os seres humanos com qualidade, sendo inclusiva e tendo como princípio o acolhimento e a valorização da diversidade na vida escolar de cada indivíduo.
Atualmente a inclusão de alunos, no ensino regular tem sido de diversas formase marcada por uma disparidade de diferenças de grupos como: negros, índios, portadores de necessidades especiais. Podemos pensar em inclusão, mas necessariamente temos que ver a exclusão, o que torna muitas vezes o sistema reverso das políticas públicas, incluir ao mesmo tempo em que trabalha a exclusão.
Com este estudo pretende-se analisar  a educação inclusiva no ensino regular, de forma a assumir um estudo, significativo a envolver um profundo trabalho de pesquisa, estudo e, consequentemente, uma busca por uma educação construtiva, valorizando as diferenças no espaço educacional.
Analisar o processo de inclusão e seus fundamentos legais para a inclusão nas universidades. Apresentar a fundamentação legal para o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais e compreender sobre a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais no ensino regular.
É na Constituição Federal de 1988 que se pode estabelecer como fundamentos o direito à educação como forma de promover a cidadania e a dignidade da pessoa humana. A Carta Magna determina em seus artigos e coloca como objetivos fundamentais a promoção do bem-estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e credo. 
No artigo 5º preconiza o direito à igualdade e a educação para todos indistintamente. Esses direitos devem visar o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Brasil, Art. 205). 
Além disso, determina como um dos princípios para o ensino, a: “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206 inc. I), acrescentando que o “dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística segundo a capacidade de cada um.” (BRASIL, Art. 208, 1988).
As ações das políticas públicas que visam o rompimento de desigualdades sociais no acesso ao ensino regular, são consideradas essenciais para a inclusão social dos mais necessitados? 
A escola passa a levar em consideração o papel da diversidade cultural no desenvolvimento do conhecimento dos sujeitos que fazem parte dela e passa a entender que a inclusão é o privilégio de conviver com a diferença. 
O ensino e aprendizagem têm em sua busca a importância de um maior aperfeiçoamento nos sistemas de ensino, para que os alunos sintam-se consciente em uma concepção de ação motivada pelo fim precípuo da ação que o aluno aprenda, durante o estudo apreendido nas escolas e que esta abra a possibilidades de atuação no campo de conhecimento de forma a transpor barreiras trazendo os desafios da escola até a universidade por ser um espaço diferenciado de ensino de maneira a propor metodologias que possam respaldar a ação para aprendizagem do aluno.
Desta forma, se faz necessário compreender a inserção das pessoas com necessidades educacionais especiais nos espaços educacionais e os profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem e no desenvolvimento do educando. Assim, a escola deve buscar novos rumos e deveria estar atenta aos diversos fatores que influenciam na aprendizagem, podendo eles ser internos e externos que resulta na formação dos seres humanos com reflexos das ações sobre o ambiente em que vive.
O papel da escola é de fundamental importância para as mudanças no mundo do trabalho, sendo o conhecimento um recurso controlador na forma de capacitar os estudantes para aquisição de competências e de novos saberes.
As diversidades nos espaços educacionais ainda é uma missão difícil, principalmente por que as políticas públicas do ensino vão de controvérsia ao ensino oferecido pelas escolas públicas, e como consequência a aprendizagem também, tornando um entrave para a educação inclusiva.
O papel da sociedade em geral é modificar concepção de integração em que as escolas, empresas, programas, serviços, ambientes físicos e etc., possam acolher todas as pessoas que ao serem incluídas nessa sociedade em modificação, venha ser atendida nas suas necessidades, comuns e especiais. De acordo com Gomes (2003),
Um conjunto de políticas públicas e privadas de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, concebidas com vistas ao combate à discriminação racial, de gênero e de origem nacional, bem como para corrigir os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por objetivo a concretização do acesso de bens a bens fundamentais como a educação e o emprego (GOMES, 2001 apud SOUZA NETTO, 2003, p. 45).
Diante dessas atitudes a educação inclusiva não acontece somente em espaços educacionais, podendo assim destacar que no espaço escolar há um encontro de pessoas em sua diversidade e a educação dos alunos trata necessariamente da diversidade humana.
Segundo Sassaki (1997), “a sociedade deve garantir espaços a todas as pessoas e fortalecer as atitudes de aceitação das diferenças individuais e de valorização da diversidade humana priorizando sempre a importância do pertencer, da convivência, da cooperação. Todas as pessoas poderão contribuir para que as condições de vida sejam comunitárias, mais justas, saudáveis e satisfatórias”.
Na vida como na educação é preciso considerar na perspectiva de uma educação inclusiva os profissionais precisam estabelecer vínculos criando um ambiente de respeito confiança, acolhimento e segurança considerando todos os alunos em sua especificidade no contexto educacional.
[...] compreender a construção de uma escola aberta para todos, que respeita e valoriza a diversidade, desenvolve praticas colaborativa, forma leis de apoio á inclusão e promove a participação da comunidade. (BRASIL, 2004, p 1).
Cabe à educação transformar informações do cotidiano em conhecimento e saberes significativos, reconhecendo que os alunos inseridos na educação estão em busca de desenvolvimento e vivencia de experiências e aprendizagem. Pois, é na instituição educacional que se constituem valores de afetividade, racionalidade, subjetividade, identidade de todos os envolvidos e na relação professor - aluno.
Cabe aos sistemas de ensino organizar uma política publica que garanta a todos o acesso às escolas e universidades permitindo eliminação da discriminação das razões raciais, étnicas, religiosas e gênero no contexto educacional. Assim, as escolas devem buscar novos rumos e devem estar atentos aos diversos fatores que influenciam no desenvolvimento da aprendizagem, podendo eles ser internos e externos que resulta na formação dos seres humanos com reflexos das ações sobre o ambiente em que vive.
Os movimentos pela inclusão visam defender o direito de o aluno interagir, por meio de participação no contexto escolar para adquirir novas aprendizagens sem discriminação.
2.1 Inclusão social da escola pública até a universidade 
O direito à educação é de todos, e deve ser o princípio básico para o acesso à universidade, considerando uma política pública que deve também ser de inclusão e as escolas deve promover o acesso e garantir a permanência dos estudantes oriundos de estratos sociais desprivilegiados, ou socioeconomicamente desfavorecidos.
A democratização do acesso ao ensino escolar deve ter a possibilidade de acesso aos alunos durante o ensino Fundamental e Médio que não tiveram a oportunidade de uma aprendizagem em que pudessem desenvolver suas capacidades diante da baixa qualidade do ensino oferecida pela educação pública. 
Assim são muitos os desafios tanto para alunos como para as universidades em proporcionar um ensino na qualidade e desenvolver os potenciais mesmo sabendo que muitos são os desafios que devem ser superados e estimular o crescimento e o potencial dos alunos sendo auxiliados na sua formação e acompanhados pelos professores para que possam ter uma carreira adequada e com reconhecimento.
A inclusão social no ensino regular é importante, e devem ser de acesso para toadas as pessoas, e não somente para aqueles que tiveram mais oportunidades. Pensar na inclusão no ensino regular é ampliar as diferentes origens e condições sociais nas universidades e seu acesso, e deve incluira igualdade de acesso à educação para todos os níveis, e principalmente o acesso ao ensino universitário no país. 
Fica evidente que desde a escola até a universidade brasileira, cada vez mais se distancia nas questões sociais, que tentam serem caracterizados por grupos pequenos como negros, índios, portadores de deficiência física e alunos de escolas públicas, que tentam representar as classes dessas minorias no ensino através do sistema de cotas, que em se tornado alvo de grandes debates, para muitos acabam por ser mais excludente quando se estipulam percentuais nas reservas de vagas.
O convívio escolar permite a efetivação das relações de respeito, identidade e dignidade. Assim, é sensato pensar que as regras que organizam a convivência social de forma justa, respeitosa, solidária têm grandes chances de aí serem seguidas.
Cabe ao Estado e aos sistemas de ensino organizar uma política pública que garanta a todos o acesso às políticas permitindo eliminação da discriminação das razões raciais, étnicas, religiosas e gênero no contexto escolar. A questão da igualdade de oportunidade, de acordo com Castro (2001),
A falta de igualdade de oportunidades se dá onde o sistema penaliza o acesso por razões que não têm nada a ver com diferenças de mérito ou desempenho – usualmente pobreza e distância das escolas. Mas igualdade de oportunidade não pode ser considerada na véspera de entrar no ensino superior, quando todas as forças centrífugas que separam as experiências educativas dos ricos e dos pobres já exerceram seu papel devastador. Não há igualdade de oportunidades quando o sistema nada faz para evitar o aparecimento de grandes diferenças que, por sua vez, vão determinar as enormes diferenciações no acesso a níveis subsequentes ou ao mercado (CASTRO, 2001, p. 110).
O autor mostra que a inclusão nas escolas e universidade é exposta pelas desigualdades que vem desde o ensino fundamental, passa pelo médio e segue até as universidades que não dão condições de aprovação em vestibulares os que se tornam excluída do ensino superior. Segundo Mittler (2003, p. 21),
Inclusão é uma visão, uma estrada viajada, uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão nas mentes e nos corações das pessoas. Diz respeito a cada pessoa ser capaz de ter oportunidade de escolha e de autodeterminação. Em educação, isso significa ouvir e valorizar o que o indivíduo tem a dizer, não importando sua idade ou rótulos.
As palavras do autor vêm demonstrar que a educação é o ponto fundamental para que possamos conquistar um ensino com qualidade e assim poder alcançar e superar todos os obstáculos para se concluir todas as etapas do ensino desde o fundamental até a universidade.
Para que a escola possa ser para todos é necessário produzir conhecimentos por meio de projetos que sejam realizadas através de ações educativas e na formação dos professores, tornando-se uma efetiva política de inclusão educacional. 
A inclusão social mostra que as garantias de acesso a todos nas escolas e universidades representam um esforço continuo para buscar a oportunidade e o acesso ao ensino e a oportunidade de desenvolvimento que devem ser oportunizadas para todos e que permita a convivência com uma comunidade escolar e todas as peculiaridades que nela se apresentam. 
O acesso à educação deve ser suficiente para que todos os estudantes possam se aproximar do ensino regular e superior através de um ensino fundamental e médio com formação de qualidade, de forma a promover o acesso à universidade e para maior igualdade ao acesso nas Instituições de Ensino Superior, através das políticas de inclusão social. 
2.2 Processo de aprendizagem no ensino regular
A escola deve ser considerada um espaço de ensino e aprendizagem que atenda às necessidades dos aprendizes, contemplados em seu projeto político-pedagógico, que tenha uma filosofia e uma metodologia diversifica em que seu objetivo maior seja atender às necessidades e à diversidade humana no espaço educacional, transformando a cultura escolar em uma cultura de colaboração e valorização da diversidade. Segundo Freire (1982, p. 113), 
[...] identifica o conteúdo da aprendizagem com o processo de aprendizagem”. Portanto, a ênfase se deslocava dos conteúdos cognitivos para os métodos ou processos de aprendizagem, os quais eram responsáveis pela formação de hábitos e atitudes de discussão e debate para a formação da personalidade democrática. 
Essa reflexão é uma das preocupações fundamentais da perspectiva humanista sendo de fundamental importância para as mudanças no mundo do trabalho, em que o conhecimento se torna um recurso controlador na forma de capacitar os estudantes para aquisição de competências e de novos saberes. Cabe ainda à escola promover dinâmicas de ensino favorecer o descobrimentoe as potencialidades para uma educação universal e um aprendizado permanente.
Assim, dentro do processo ensino aprendizagem, o estudante é considerado um ser passivo que tem o papel de escutar, repetir e reter conhecimentos dado pelo professor, podendo ser visto como alguém que contribui para a aprendizagem de forma ativa em que assimila, interpreta informações sobre meio físico e social.
Conhecer e caracterizar uma instituição escolar dentro do seu contexto administrativo e pedagógico é conhecer os desafios de ensinar e educar dentro e fora do ambiente escolar contribuindo para o processo ensino aprendizagem e suas necessidades de ampliar para as realidades em que o ensino vem de encontro com as barreiras para o acesso dos alunos ao ensino superior podendo ser considerado em uma dimensão de aprofundamento nas experiências das aprendizagem que possam promover a inclusão dos jovens nas escolas regular:
A mediação é espaço de encontro, espaço a ser ocupado pelo diálogo, pela reciprocidade de pensamento e sentimentos entre educador e educando, entre educadores, entre educandos, pessoas em processo de humanização um espaço a ser construído. (...) A mediação é plástica, flexível, em sua capacidade de constante renovação da relação professor/aluno, aluno/aluno, professor/professor diante do objeto do conhecimento. É processo, é abertura, em constante revisão (HOFFMANN, 1998, p. 9). 
Entende-se que é a escola um espaço privilegiado para a formação tanto para alunos quanto para professores e que estes, em especial, assumem papel relevante na tarefa de articulador e ser mediador das práticas de ensino, mas que nos dias atuais encontra-se em desestímulo e podendo assim considerar que a sua importância para o fazer profissional em diferentes segmentos proporciona uma educação e transformação do meio social.
Ao organizar as situações de ensino aprendizagem, a escola deve busca mobilizar, incentivar e manter o interesse dos alunos e orientar o seu esforço para a aprendizagem, fazendo o seu papel, propiciando a aquisição de conhecimentos e vivencia de valores morais.
As escolas têm em sua importância um maior aperfeiçoamento nos sistemas de ensino, para que os alunos sintam-se consciente das mudanças na prática pedagógica numa concepção de ação motivada pelo fim precípuo da ação que o aluno aprenda, durante o estudo apreendido em sala de aula e que este abra possibilidades de atuação no campo de conhecimento de forma a transpor barreiras trazendo os desafios para a escola possa ser um espaço diferenciado de ensino de maneira a propor metodologias que possam respaldar a ação docente para aprendizagem e para o desenvolvimento da cultura.
Uma boa escola é aquela que promove a aprendizagem e uma trajetória de sucesso para seus alunos, facilitando o acesso ao conhecimento e promovendo o seu desenvolvimento afetivo e moral percebendo as relações entre desenvolvimento e aprendizagem e o acesso a cultura de forma que a escola deva proporcionar condições para o exercício da cidadania.
Nesse cenário, o futuro da educação e a relação com o saber, vem surgindo como uma nova forma de transmitir saberes e produzir conhecimentos conhecidos que modificam, amplificam e exterioriza novas formas de acessoà informação e novos estilos de raciocínio e conhecimento potencializando a inteligência coletiva dos grupos humanos. Como se refere Lèvy,
[..] o que deve ser aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Os percursos e os perfis de competência são, todos eles, singulares e está cada vez menos possível canalizar-se em programas ou currículos que sejam válidos para todo mundo. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos (Lèvy,1998, p.1).
Assim, é importante identificar que o interesse e a velocidade que marcam a busca pelo processo de formação e as novas tendências do ensino em beneficio da formação e a educação, tendo como dispositivos as metodologias diversificadas, que tendem a alcançar a flexibilidade para satisfazer uma ampla gama de necessidades individuais que permite o acesso a diversas opções de aprendizagem e com um potencial de uma maior aprendizagem independente e flexível dos alunos. 
O processo educacional possibilita mudanças na prática, uma postura crítica de suas ações e uma visão de futuro. A escola tem o papel central de promover a construção do conhecimento e garantir o acesso ao saber, à cultura baseado na formação de atitudes e habilidades, promovendo condições para o exercício da cidadania e da cultura plena como forma de buscar estabelecer uma ponte entre os conhecimentos adquiridos e os novos.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este estudo foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica entre os meses de outubro e novembro de 2017, com estudos de obras e autores pertinentes ao tema.
 Assim, é fundamental considerar que o conhecimento se afigura como algo em constante (re) construção e pode ser realizada através de pesquisa como estratégia metodológica para desenvolvimento do referencial teórico. De acordo como Peres e Santos (2005), o pesquisador deve utilizar um referencial teórico para desenvolvimento de seu trabalho:
O pesquisador interessado em empregar essa estratégia metodológica deverá utilizar seu referencial teórico não como um conjunto de proposições inquestionáveis, mas sim como o ponto de partida para o desenvolvimento de novas idéias no decorrer de seu trabalho. Nesse sentido, deverá manter-se constantemente atento a dimensões adicionais de seu objeto que poderão se mostrar relevantes após o início da pesquisa (PERES E SANTOS, 2005, p. 115).
Vale ressaltar que a pesquisa bibliográfica expõe as características de determinado assunto, e visa apresentar explicações sobre o assunto estudado, sob a ótica das teorias consideradas no referencial teórico. 
Torna-se necessário reforçar a análise crítica do assunto estudado, sob o prisma dos saberes que envolvem a política de inclusão no contexto escolar, tendo por base revistas científicas, livros especializados, teses relacionadas à temática pesquisada, dentre outros. 
As novas tecnologias de acesso à informação também foram utilizadas por intermédio da internet em páginas oficiais e de fontes científicas. Finalizando, os dados secundários foram levantados por meio de Leis e Normativas disponibilizados ou mediante a consulta a livros e revistas.
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
A inserção das pessoas com necessidades educacionais especiais nos espaços escolares busca o seu desenvolvimento, e para que isso aconteça os profissionais envolvidos devem estar preparados para receber com profissionalismo todo e qualquer tipo de pessoa com deficiência e compreender as suas necessidades educacionais especiais nos espaços escolares, para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem do educando
O processo de inclusão transforma os sistemas sociais como cita Sassaki (2002): “O conceito de inclusão é devido à adoção da filosofia da inclusão social para modificar os sistemas sociais existentes” (SASSAKI, 2002, p. 16). É necessário o domínio dos:
 [...] conceitos exclusivistas para que possamos ser participantes ativos na construção de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independentemente de sua cor, idade, gênero, tipo de necessidade especial e qualquer outro atributo social (SASSAKI, 2002, p. 27).
Na educação inclusiva sugere-se alguns pontos como oportunidades, independentemente das condições de cada pessoa e/ou grupo social, como
Capacidade das escolas de atender a todas as crianças sem qualquer tipo de exclusão. Ou seja, inclusão significa criar escolas que acolham todos os alunos, independentemente das suas condições pessoais, sociais ou culturais. Escolas que valorizem as diferenças dos alunos como oportunidades para o desenvolvimento dos estudantes assim como dos professores, em lugar de considerá-las um problema a resolver (BRASIL, 2005, p. 35).
É de suma importância que as escolas sejam realmente consideradas um espaço de ensino e aprendizagem que atenda às necessidades dos aprendizes, contemplados em seu projeto político-pedagógico, uma filosofia de inclusão social em que seu objetivo maior seja atender às necessidades e à diversidade humana no espaço educacional, transformando a cultura escolar em uma cultura de colaboração e valorização da diversidade.
No contexto legal, o direito à educação está firmado pela Constituição Federal de 1988, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/90, pela Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96 e pelo Plano Nacional de Educação Lei 13005/2014, leis estas que se referem à inclusão e afirmam os mesmos direitos às pessoas com necessidades especiais ao ensino na rede regular de ensino.
Cabe ao Estado e aos sistemas de ensino organizar uma política publica que garanta a todos o acesso às políticas permitindo eliminação da discriminação das razoes raciais, étnicas, religiosas e gênero no contexto escolar.
A escola que trabalha com a Educação Especial precisa assumir o compromisso de promover o desenvolvimento da criança como um ser humano social, que tem um corpo inteiro para ser trabalhado de forma lúdica e prazerosa, envolvendo gestos, movimentos, canto e o faz de conta, sem se limitar a questões que abrangem apenas o intelecto, o racional, afinal a criança, é um ser social presente e atuante em nossa sociedade. 
Em 2003 o Ministério de Educação e Cultura implanta um Programa Educação Inclusiva “Direito à Diversidade”:
Conforme os pressupostos legais e conceituais de uma educação de qualidade para todo o programa tem o objetivo de difundir a política de educação inclusiva nos municípios brasileiros e de apoiar a formação de gestores e educadores para concretizar a mudança dos sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos, garantindo o direito de acesso e permanência escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais. (MEC/SEESP, 1994, p. 09).
A escola tem um papel fundamental na formação do educando e na busca de melhorias da qualidade do ensino brasileiro pelo processo de aprendizagem, dando oportunidade de novas aprendizagens para todos os seres humanos, com qualidade, sendo inclusiva e tendo como princípio o acolhimento e a valorização da diversidade.
 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O trabalho atingiu os objetivos, uma vez que fez reflexões acerca da importância da política de inclusão no ensino regular como forma de oportunizar o retorno e o acesso na aquisição de uma formação aos cidadãos, que podem se tornar pessoas críticas e construtivas com igualdade de oportunidade.
O ensino precisa compor um sistema em que todos possam ter a oportunidade de participar do meio social, e devem estar absolutamente articulados à oportunidade de serem incluídos nos cursos em todos os níveis, e se aprimorarem para a vida com a possibilidade de melhorar suas habilidades profissionais de forma a tomar decisões conscientes, despertando o valor social e a igualdade para todas as pessoas que resultam na melhoria social. 
Para isso é fundamental enfatizar o esforço que o país vem desenvolvendo através das leis e ações pela escolarização de todos, pontuando ações de inclusão, em nível estadual e federal, que vêm contribuindo para que todas as pessoas com deficiências usufruam de seus direitos.REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 5.692. Brasília, 1971.
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 19 out. 2017. 
______. (PNE). Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. 86 p. – (Série legislação; n. 125).
______. Ministério de Educação/Secretaria a Educação Especial. Escola de todos: é o Brasil aprendendo e crescendo com as diferenças. Brasília: MEC, 2004.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
CASTRO, C. M. Educação Superior e Equidade: Inocente ou Culpada? Ensaio: Avaliação de Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 9 n. 30, p. 109-122, 2001.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
GOMES, Joaquim B. Barbosa. A recepção do instituto da ação afirmativa pelo direito constitucional brasileiro. In: SANTOS, Sales Augusto dos (Org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2004. p. 45- 79.
HOFFMANN, Jussara. Pontos & contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 1998.
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