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Eixo 1 - Parte 2 - Formas de Resolução de Conflito Avaliação

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Eixo 1 - Parte 2: Formas de Resolução de Conflito – Avaliação
1. Tendo em vista a análise do conflito e suas consequências, é possível afirmar que:
Escolha uma:
a. deve ser adotada uma postura científica e tecnicista capaz de permitir a leitura do conflito sob o prisma de um único saber;
b. deve transcender o discurso jurídico tradicional positivista, essencialmente racional, devendo adotar uma perspectiva interdisciplinar para adentrar nos múltiplos e complexos fenômenos afetivos e sociais envolvidos irredutíveis ao conhecimento de uma única ciência; 
c. nenhuma das alternativas.
d. deve ser adotada uma postura legalista que permita a compreensão do conflito a partir da definição de tipos penais;
e. deve-se adotar o discurso jurídico tradicional positivista, essencialmente racional, devendo-se adotar uma perspectiva interdisciplinar para adentrar na profundidade do fenômeno.
2. A Justiça Restaurativa é uma corrente surgida há cerca de quarenta anos nas áreas de criminologia e vitimologia. Assume-se como um novo paradigma de justiça, caracterizado essencialmente pela:
Escolha uma:
a. dificuldade encontrada pela vítima em se reequilibrar psicossocialmente após o sofrimento de qualquer tipo de crime.
b. promoção da efetiva participação dos interessados - vítimas e infratores - na solução de cada caso concreto. 
c. necessidade que a sociedade tem de ver punido criminalmente o criminoso violento.
d. obrigatoriedade da submissão do criminoso a técnicas psicoterapêuticas em conjunto com a vítima.
e. retirada da relação “vítima-criminoso” do protagonismo do processo.
3. A Justiça Restaurativa:
Escolha uma:
a. pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório como primordial no controle da conduta do infrator;
b. propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando a pena como reação correta à conduta delitiva;
c. considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o infrator e reintegrá-lo à sociedade;
d. centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída;
e. concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais. 
4. Os métodos autocompositivos apontam para:
Escolha uma:
a. A substituição da imposição, do uso da força e da tentativa de tirar vantagens dentro do conceito ganha-perde de exclusão, substituindo-o pelo respeito, a responsabilidade e a cooperação, baseados no ganha-ganha. 
b. A substituição da jurisdição e do conceito ganha-ganha, em razão de sua impossibilidade prática.
c. Todas as alternativas estão corretas.
d. A atuação de um árbitro privado escolhido pelas partes - pessoa de confiança que promove o julgamento de direito ou de equidade (a critério das partes).
e. A utilização do uso da força como demonstração da soberania estatal e da forma de solução heterocompositiva por excelência.
5. Autores contemporâneos mencionam três ondas de acesso à justiça, ou obstáculos de distintas naturezas, são elas:
Escolha uma:
a. econômica, associada à pobreza de muitas pessoas que pouco acesso têm à informação e a representação adequada; coletiva correspondente aos interesses públicos; e processual, no sentido de que o processo litigioso no Judiciário pode não ser o melhor caminho para ensejar a vindicação efetiva de direitos, de maneira que mister se faz reais alternativas aos juízos ordinários e aos procedimentos usuais.
b. político-partidária vinculada a existência de partidos políticos que passam a representar os interesses de grupos sociais específicos, individual correspondente aos interesses particulares; processual, no sentido de que o processo litigioso no Judiciário pode não ser o melhor caminho para ensejar a vindicação efetiva de direitos, de maneira que mister se faz reais alternativas aos juízos ordinários e aos procedimentos usuais.
c. econômica, associada à pobreza de muitas pessoas que pouco acesso têm à informação e a representação adequada; organizacional, que se expressa nos chamados direitos e interesses (de grupo) difusos ou coletivos, nos quais o litigante individual seria o titular de insignificante fragmento do dano em questão; e processual, no sentido de que o processo litigioso no Judiciário pode não ser o melhor caminho para ensejar a vindicação efetiva de direitos, de maneira que mister se faz reais alternativas aos juízos ordinários e aos procedimentos usuais. 
d. político-partidária vinculada a existência de partidos políticos que passam a representar os interesses de grupos sociais específicos, individual correspondente aos interesses particulares, pluriprocessual configurado pela presença no ordenamento jurídico brasileiro de diversos mecanismos diferenciados para o tratamento adequado dos conflitos, de acordo com as circunstâncias de cada situação.
e. político-partidária vinculada a existência de partidos políticos que passam a representar os interesses de grupos sociais específicos, coletiva correspondente aos interesses públicos, processual, no sentido de que o processo litigioso no Judiciário pode não ser o melhor caminho para ensejar a vindicação efetiva de direitos, de maneira que mister se faz reais alternativas aos juízos ordinários e aos procedimentos usuais.

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