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AVALIAÇÃO I - Estudos Disciplinares XI

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QUESTIONARIO XI 
 
AVALIAÇÃO I 
 
PERGUNTA 1 
Leia a matéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público 
Renato Grandelle 
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e 
lamenta o cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise 
financeira dos cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. O 
otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. 
Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. 
Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem 
com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Esta 
realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto 
estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro 
(Faperj). 
 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-
veem-retrocessos-no-cenario-das-pesquisas-20743035. Acesso em: 05 
dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância 
no ambiente acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking 
de países com maiores números de publicações científicas. 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente 
o cenário nacional da ciência, entretanto foram mantidos a integridade 
financeira dos pesquisadores e o subsídio de verbas para os 
laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições 
imediatamente subsequentes entre os países mais citados em outros 
trabalhos acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado 
no ranking de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o 
que evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa científica. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 
a. I. 
 
b. II e III. 
 
c. III. 
 
d. III e IV. 
 
e. IV. 
 
PERGUNTA 2 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa 
Fapesp. 
 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a 
linguagem das HQs (Histórias em Quadrinhos) tem sido utilizada com 
frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas para o 
público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de 
Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 
17% dos €77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal 
programa científico da União Europeia – também tem uma linha 
específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do 
programa ERCOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) 
inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain 
Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à 
Terra e invadem um cérebro com a missão de entender como funciona a 
mente humana. (…) “Embora seja difícil medir a influência dos 
quadrinhos na população, minha experiência sugere que as HQs de 
ciência podem ter, entre o público em geral, resultados didáticos 
similares aos obtidos em salas de aula”, disse Farinella em entrevista à 
Pesquisa Fapesp. Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor 
de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais 
mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser lançada no 
Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das páginas, o 
cérebro torna-se uma central telefônica que recebe chamadas de várias 
partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre 
que possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/17/ciencia-
em-tirinhas/. Acesso em: 03 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência 
sejam divulgados para o grande público na forma de histórias em 
quadrinhos, o que transforma complexas informações científicas em 
linguagem mais acessível. 
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas 
áreas de histórias em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas 
dificultarem o aprendizado de crianças e jovens em sala de aula, uma 
vez que os estudantes são mais atraídos pelos desenhos do que pelo 
conteúdo escrito. 
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois 
mostram que as histórias em quadrinhos devem abordar temas menos 
densos, como o futebol. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I e III, apenas. 
 
b. I, apenas. 
 
c. I e II, apenas. 
 
d. II, apenas. 
 
e. I, II e III. 
 
PERGUNTA 3 
Leia o texto a seguir. 
 
O mundo mediado por algoritmos: Sistemas lógicos que sustentam os 
programas de computador têm impacto crescente no cotidiano 
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp 
 
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles 
geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores 
programados para reagir instantaneamente ante determinadas 
situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e 
venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual 
chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende 
de uma dessas receitas escritas em linguagem de programação 
computacional, que é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas 
na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, 
baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que remetem a 
ela. Na fronteira da pesquisa em engenharia automotiva, conjuntos de 
algoritmos utilizados por carros autônomos processam informações 
captadas por câmeras e sensores, tomando instantaneamente as 
decisões ao volante sem intervenção humana. (...) Um algoritmo nada 
mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou 
realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma 
dezena de linhas de programação ou milhões delas empilhadas em uma 
espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo 
computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes 
Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da 
Universidade de São Paulo (IME-USP). (...) A construção de um 
algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em identificar com 
precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução para ele. 
“O desafio é mostrar que a solução do problema existe do ponto de vista 
prático, que não se trata de um problema de complexidade exponencial, 
aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode 
crescer exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista 
da computação Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A segunda etapa consiste em 
descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que todos 
possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida para 
alguma linguagem de programação. Só assim o computador consegue 
entender os comandos – que podem ser ordens simples, operações 
matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em uma 
sequência lógica e precisa. (...) Um dos casos em que os algoritmos 
estão sendo utilizados é na automatização de investigações sobre 
pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes 
quantidades de fotos e vídeos no computador de suspeitos. Se existirem 
arquivos com pornografia infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los. 
“Expusemos o robô a horas de vídeos pornográficos da internet para 
extrair dados. Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, conta 
Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, o 
algoritmo precisou “assistir” a conteúdos de pornografia infantil 
apreendidos.“Essa etapa foi realizada estritamente por técnicos da 
polícia. Nós da Unicamp não tivemos acesso a esse material”, salienta. 
Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita automação. 
“Ao tornar esse processo mais eficiente, os investigadores da Polícia 
Federal ganharam tempo e capacidade para analisar maiores 
quantidades de dados”. O impacto dos algoritmos é objeto de análise de 
outros campos do conhecimento. “Algoritmos já estão desempenhando 
um papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram um 
poder extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, 
avalia Ted Striphas, professor de história da cultura e da tecnologia na 
Universidade do Colorado, Estados Unidos e autor do livro Algorithmic 
culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas. O 
antropólogo norte-americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade 
Tufts, nos Estados Unidos, dedica-se atualmente a um projeto baseado 
em pesquisa etnográfica e entrevistas com criadores de algoritmos de 
recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu interesse é 
compreender como esses sistemas são desenhados para atrair usuários 
e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de áreas como 
aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que 
controlam a atenção e suas mediações técnicas tornaram-se objeto de 
grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de opinião, as 
fake news e a distração no campo político são atribuídas a tecnologias 
desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer natureza, é 
uma forma organizada e sequencial de etapas. 
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos 
apresentados no infográfico, podemos concluir que, para uma pessoa 
qualquer, é muito mais difícil usar o Facebook ® do que utilizar um 
Boeing 787. 
III. Para que um robô pudesse reconhecer pornografia infantil, foi 
necessário que ele fosse instruído por programadores da polícia, que 
inseriram em seus programas linhas de programação. 
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a 
atenção de usuários de computadores. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
a. I e II. 
 
b. I. 
 
c. III e IV. 
 
d. IV. 
 
e. I, III e IV. 
 
PERGUNTA 4 
(Enade 2018). Leia o infográfico a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://cib.org.br/wp-
content/uploads/2018/06/2018.06.26.Top5_Portugues.pdf. Acesso em: 
18 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o infográfico apresentado, avalie as afirmativas. 
 
I. A distribuição da área plantada com transgênicos no mundo reflete o 
nível de desenvolvimento econômico dos países. 
II. Os Estados Unidos da América têm a maior área plantada de algodão 
transgênico no mundo. 
III. O hemisfério norte concentra a maior área de produção transgênica. 
IV. A área de produção de soja transgênica é maior no Brasil do que na 
Argentina. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
a. I e II. 
 
b. I e IV. 
 
c. III e IV. 
 
d. I, II e III. 
 
e. II, III e IV. 
 
 
 
 
 
PERGUNTA 5 
Leia o texto e a figura a seguir. 
 
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; 
reciclagem é o caminho para evitar danos à saúde humana e ao meio 
ambiente 
Mathias Felipe 
 
O Brasil é o líder na América Latina, e sétimo no mundo, na produção 
de lixo eletrônico. Segundo estudo realizado pela Organização das 
Nações Unidas (ONU), o país produz anualmente 1,5 tonelada de lixo 
eletrônico. De todo lixo eletrônico produzido pelo país, apenas 3% é 
coletado de maneira adequada para ser reciclado ou descartado de 
forma apropriada. A destinação apropriada para o lixo eletrônico é 
importante, pois os equipamentos eletrônicos têm componentes feitos 
com materiais cuja composição química possui substâncias altamente 
tóxicas e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde 
humana e ao meio ambiente. O lixo eletrônico, também conhecido como 
e-lixo, é composto por produtos eletrônicos que não têm mais valor. A 
categoria inclui refrigeradores, máquinas de lavar, micro-ondas, 
televisores, computadores, telefones celulares, tablets, drones, pilhas, 
baterias, cartuchos e toners. O destino dos resíduos dessa categoria 
virou um desafio planetário. Os especialistas apontam que esses 
aparelhos devem ser reciclados de forma cuidadosa por pessoas 
especializadas. Caso contrário, o risco de contaminação para o meio 
ambiente e perigo à saúde humana são altos. Países em 
desenvolvimento como a Índia e a China, quarto e primeiro lugar na 
produção de lixo no mundo, apresentaram um crescente corpo de 
evidências epidemiológicas e clínicas que ligaram o alerta vermelho à 
ameaça do lixo eletrônico. No Brasil, um exemplo recente foi o caso da 
empresa Saturnia, uma das maiores fábricas de baterias industriais e 
de automóveis do país, que tinha o chumbo como um dos principais 
componentes na fabricação de seus produtos. O processo inadequado 
de desmonte e reciclagem das baterias causou a poluição do solo na 
sede da empresa. A exposição humana aos metais pesados como o 
chumbo, com o tempo, pode causar doenças cardiovasculares, 
hepáticas e do sistema nervoso. Os cartuchos de toners de impressora 
contêm um pó, que, ao entrar em contato com o fogo, libera gás metano 
que, além de agredir o meio ambiente, pode causar problemas 
respiratórios. O descarte incorreto da tinta proveniente desses 
cartuchos pode contaminar o solo e o lençol freático, o que deixa 
inapropriados o terreno para uso e a água para consumo. Como medida 
para resolver o problema, o governo brasileiro criou em 2010, pela Lei 
Nº 12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que 
instituiu a responsabilidade compartilhada entre os fabricantes, 
distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços 
públicos de limpeza sobre os resíduos e embalagens pós-consumo. A 
PNRS é uma orientação para que os responsáveis tomem medidas para 
minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma cadeia de 
recolhimento e destinação ambientalmente adequada aos resíduos e 
embalagens pós-consumo. Para as companhias de tecnologia o descarte 
de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais desafios 
ambientais. Por isso algumas marcas criaram formas de implementar a 
logística reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo. A proposta é 
diminuir o impacto do e-lixo ao realizar a análise dos componentes 
durante o desmonte desses resíduos. A fabricante é responsável por 
separar os componentes e garantir a destinação adequada de cada um 
deles, a fim de enviá-los para reciclagem, utilizá-los em novos produtos 
ou encaminhá-los para aterros especiais. 
 
Disponível em: https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-
e-lixo-eletronico-veja-dicas-de-descarte-e-reciclagem-no-
brasil.ghtml. Acesso em: 18 set. 2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/lixo-eletronico-
paulistano/. 
Acesso em: 18 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
 
a. De acordo com o texto e com o gráfico, apenas as pilhas e as 
baterias são coletadas de maneira adequada para reciclagem ou 
descarte, já que, no Brasil, apenas 3% do lixo eletrônico têm essa 
destinação. 
 
b. Os toners são duplamente perigosos para o meio ambiente, pois 
eles têm, na composição química, componentes que, durante o 
uso, podem liberar gás metano, que pode contaminar o solo e o 
lençol freático. 
 
c. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem por objetivo a 
redução do volume de resíduos gerados e a destinação adequada 
desses resíduos, feita por meio de uma cadeia de recolhimento e 
destinação ambientalmente desejável. 
 
d. O problema no caso da fabricante de baterias citado no texto foi a 
exposição ao chumbo, que provocou doenças cardiovasculares, 
hepáticas e do sistema nervoso nos empregadosque fizeram o 
desmonte e a reciclagem das baterias. 
 
e. Na categoria conhecida como e-lixo, estão inclusos: refrigeradores, 
máquinas de lavar, micro-ondas, televisores, computadores, 
smartphones, tablets, mensagens de e-mail, drones, pilhas, 
baterias, cartuchos e toners. 
 
PERGUNTA 6 
(Enade 2018). Leia o texto e analise a ilustração a seguir. 
 
As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados 
deixaram, há muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-
científico. Também na arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o 
imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro 
Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça entre arte, ciência e 
tecnologia. Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em 
exposições internacionais. Em seu currículo, constam obras de arte 
transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada 
cujo pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz 
ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome em razão da proteína verde 
fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do 
Pacífico e injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento 
efetivamente realizado em um centro de pesquisa na França. 
 
Disponível em: www.g1.globo.com/Noticias/PopArte/. Acesso em: 18 
ago. 2018 (com adaptações). 
 
 
FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescent bunny, 2000. 
Disponível em: www.ekac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso 
em: 18 ago. 2018 (com adaptações). 
 
A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
 
I. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos 
horizontes artísticos por meio do uso da engenharia genética como 
técnica de criação artística. 
II. A obra GFP Bunny suscita várias questões, entre as quais se inclui a 
de caráter ético, como, por exemplo, a dos limites da pesquisa científica 
e do uso de aplicações tecnológicas. 
III. As obras de arte biotecnológicas promovem a circulação de conceitos 
do campo da arte e de técnicas laboratoriais, mas, ao mesmo tempo, 
banalizam a singularidade da produção do artista. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, apenas. 
 
b. III, apenas. 
 
c. I e II, apenas. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. I, II e III. 
 
PERGUNTA 7 
(Enade 2018). Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 
Texto 1 
Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno 
de 100 mil pessoas em situação de rua. A população que vivencia 
situação de rua é formada por pessoas que, em sua maioria, possuem 
menos que o necessário para atender às necessidades básicas do ser 
humano, estando no limite da indigência ou da pobreza extrema, com 
comprometimento da própria sobrevivência. A situação desse grupo 
excluído e marginalizado pode decorrer de diversos fatores, como 
desemprego estrutural, migração, uso prejudicial de álcool e outras 
drogas, presença de transtornos mentais, conflitos familiares, entre 
outros. 
HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação 
de rua sob olhar da saúde. 
Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, p.732-740, 
2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Secretaria de 
Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), lançou uma 
campanha que objetiva valorizar a saúde como um direito humano de 
cidadania e ressaltar que as pessoas em situação de rua têm o direito 
de ser atendidas na rede de serviços do SUS. 
 
Disponível 
em: http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanha
s-publicitarias/19330-campanha-pop-rua. 
Acesso em: 11 set. 2018 (com adaptações). 
 
A respeito da população que vivencia situação de rua e considerando os 
textos apresentados, avalie as afirmativas. 
 
I. Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os 
fatores pessoais e contextuais que levam pessoas a viver em situação de 
rua, o que exige o trabalho de equipes multidisciplinares, com o objetivo 
de assegurar direitos de saúde, dignidade e cidadania a essa população. 
II. A inexistência de endereço fixo que possibilite fazer cadastros oficiais 
e estabelecer contato quando necessário inviabiliza a inserção dos 
indivíduos em situação de rua nas políticas públicas de saúde, 
educação e moradia. 
III. A homogeneidade do grupo de pessoas que vivem em situação de 
rua contribui para o desenvolvimento das estratégias de acolhimento e 
de atendimento pelas equipes envolvidas em campanhas dirigidas a 
esse público. 
IV. A falta de moradia convencional e o comprometimento da 
identidade, da segurança, do bem-estar físico e emocional e do 
sentimento de pertencimento são problemas vivenciados pelas pessoas 
que vivem em situação de rua e requerem atenção do poder público. 
 
É correto apenas o que se afirma em: 
 
a. I e III. 
 
b. I e IV. 
 
c. II e III. 
 
d. I, II e IV. 
 
e. II, III e IV. 
 
PERGUNTA 8 
Leia os textos a seguir. 
Texto 1 
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para 
registro 
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 
30ª posição no ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo 
número de examinadores no Inpi. 
Daniel Silveira 
 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 
422 mil marcas aguardando análise de registro. A lentidão desses 
processos afeta a competitividade e a capacidade de inovação da 
indústria nacional, segundo especialistas. Para analisar uma marca, o 
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) demora cerca de 30 
meses. Para patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 
30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, 
primeiro colocado, levam em média 2 anos e meio para analisar um 
pedido. Segundo o presidente do Inpi, o ideal seria reduzir os prazos 
para 4 anos, no caso das patentes, e 18 meses para marcas. “É o que 
permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de 
Madri, que é um mecanismo jurídico que permite a apresentação de um 
pedido de marcas em vários países”, afirmou Pimentel. O Inpi 
empossou, nesta terça-feira (2), 70 novos servidores que serão 
encarregados pela análise de pedidos de registros de marcas e patentes 
no país. Com o reforço no quadro, o instituto espera aumentar, até o 
ano que vem, em 160% a produção de patentes em relação a 2015 e em 
14% o número de exames de marcas até 2020. (...) De acordo com o 
ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a 
demora para o registro de marcas e patentes no Inpi é um “problema 
histórico e de longa data” que não será solucionado com a nomeação 
destes novos servidores. Segundo Pereira, são estudadas medidas para 
dinamizar o processo. “A equipe técnica do instituto está desenhando e 
redesenhando os processos que, nós cremos, poderá minimizar a 
situação”, disse. (...) Embora o aumento do quadro de pessoal permita 
ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá se manter 
estável até 2020. O de marcas poderá cair 21% em relação ao ano 
passado. 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-
mais-de-244-mil-patentes-e-422-mil-marcas-na-fila-para-
registro.ghtml. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Brasil tem recorde de patentes em 2017 
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 
pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade 
Industrial (Inpi). 
Ariadne Sakkis 
 
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos 
últimos 17 anos. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria 
(CNI) mostrou que 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional 
da Propriedade Industrial (Inpi), o mais alto desde o ano 2000, quando 
o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 30% maior em 
relação ao de 2016. "O resultado também reflete melhorias e 
contratações feitas pelo Inpi ao longo do ano", afirma o gerente-
executivo dePolítica Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Apesar 
do número recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve 
redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 pedidos. Segundo o 
Inpi, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que mais 
depositaram pedidos de patentes de invenção, estão: Estados Unidos 
(31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça 
(4%), Holanda, China e Reino Unido (3% cada) e Itália (2%). 
 
Disponível 
em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-
tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 
set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
 
a. O principal entrave que afeta a competitividade e a capacidade de 
inovação da indústria nacional é a lentidão nos processos de 
análise de patentes, que duram cerca de 4 anos no Brasil e dois 
anos e meio nos Estados Unidos. 
 
b. A meta de aumento de análise de patentes em 160% para 2016, 
em relação a 2015, foi ultrapassada, já que, em 2015, foram 
concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771. 
 
c. Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no Inpi, o 
Brasil é detentor de 21% deles, o que perfaz um total aproximado 
de 51 mil pedidos. 
 
d. O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) corresponde a 
pouco mais de 11% do total de pedidos de patentes que esperam 
registro no Inpi. 
 
e. As contratações feitas pelo Inpi em 2017 constituem o principal 
motivo do aumento de concessão de pedidos de patentes, já que o 
número de pedidos de novos registros teve elevação entre 2015 e 
2016. 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTA 9 
Analise o texto e a charge a seguir. 
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da 
população ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência 
para terminar e entregar as tarefas, a pressão por resultados, a 
ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos 
problemas externos à empresa, que também podem influenciar 
negativamente o rendimento do colaborador. Por esse motivo, líderes e 
empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece com os seus 
colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas 
dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito. As relações 
dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em 
competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de 
trabalho, laços de convivência preponderantemente respeitosos. 
 
Disponível 
em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 
26 set. 2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em: http://b2midia.com.br/new/wp-
content/uploads/2017/01/empatia2.jpg. Acesso em: 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais 
positiva entre líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais 
respeitosos no ambiente corporativo. 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de 
outra pessoa, para o exercício da empatia. 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e 
natural, mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o 
individualismo. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os 
colaboradores estão sendo submetidos no ambiente corporativo. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, II, III e IV. 
 
b. I, II e III, apenas. 
 
c. II, III e IV, apenas. 
 
d. I e II, apenas. 
 
e. I, II e IV, apenas. 
 
 
 
 
PERGUNTA 10 
 
(Enade 2018). Leia a imagem e os textos 1 e 2 a seguir. 
 
 
Texto 1 
A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano 
Caio Plínio, dita há 2.000 anos, significa “da África sempre há 
novidades a reportar”. A partir dessa ideia, o curador alemão Alfons 
Hugs montou a exposição “Ex Africa”, que conta com 18 artistas de oito 
países africanos e dois artistas brasileiros. A ideia da mostra é retratar 
a produção artística africana sem estereótipos aos quais estamos 
acostumados, como objetos de artesanato e referências iconográficas. 
Disponível 
em: https://www.1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/. Acesso em: 12 
jul. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens 
positivas sobre a África. Árabes e europeus descreveram as formas 
políticas africanas altamente elaboradas e socialmente aperfeiçoadas, 
entre as quais se alternavam reinos, impérios, cidades-estado, entre 
outras. Após a conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha 
colonial da África, essas imagens “simpáticas” começaram a sombrear. 
Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos primitivas, em estado 
de guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a 
Missão Civilizadora, que até hoje alimenta o imaginário da África no 
Brasil. 
VIEIRA, F. S.S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a 
construção do imaginário “África” no Brasil. Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 
2006 (com adaptações). 
 
Com base nos textos apresentados, avalie as afirmativas. 
 
I. A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, 
compreendida de forma monolítica, como se fosse formada por uma 
cultura única, ou, até mesmo, um lugar de povos sem cultura alguma, 
o que contribui e reforça a exclusão social das obras africanas do 
sistema de artes visuais. 
II. Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas 
representações sobre a África, que retratam o continente como um 
celeiro da tradição, do arcaísmo, da produção manufaturada e 
artesanal, são estereótipos que precisam ser superados, por serem 
incompatíveis com a multiplicidade de expressões artísticas africanas. 
III. Os estereótipos sobre o continente africano foram construídos a 
partir de interesses políticos, culturais e econômicos que sustentaram, 
durante séculos, projetos de exploração e ações excludentes. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, apenas. 
 
b. III, apenas. 
 
c. I e II, apenas. 
 
d. II e III, apenas. 
 
e. I, II e III.

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