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CADERNO DE DECOREBAS 5

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Olá concurseiros! A ideia proposta pelo caderno de decorebas é que 
possamos concentrar em um lugar só, todas as decorebas numéricas de leis, 
de forma que você possa revisar em qualquer lugar sem precisar levar seu 
Vade Mecum. 
Os artigos estão dispostos na ordem que aparecem na lei ou código 
que será estudado. Aqueles que contém uma estrelinha ( ) correspondem 
aos mais cobrados a nível de provas de concurso. Se você achar algum 
artigo que na sua opinião também seja importante e que eventualmente 
não esteja nesse material, adicione ao seu e deixe ele ainda mais completo! 
 A iniciativa desse material é idealizar o projeto: “monte seu caderno 
de decorebas”. Para isso, de 15 em 15 dias irei disponibilizar, no link da bio 
do meu instagram @procuradoraaemformacao, novas leis com essa mesma 
didática e ao final você terá um acervo ao seu alcance, ideal para revisões 
em épocas de provas . 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. LEI 9.784/99............................................................................................................4 
2. LEI 13.303/06......................................................................................................... 8 
3. LEI Nº 13.848/19....................................................................................................11 
4. LEI 11.107/05.........................................................................................................14 
5. LEI 9.637/98 ..........................................................................................................19 
6. LEI 9.790/99...........................................................................................................21 
8. LEI13.019/14..........................................................................................................23 
9. LEI 8.666/93...........................................................................................................27 
10. LEI 10.520/02.......................................................................................................43 
11. LEI 12.462/11.......................................................................................................45 
12. DECRETO 7.892/13...............................................................................................51 
13. LEI 8.987/95........................................................................................................ ..55 
14. LEI 11.079/04........................................................................................................64 
15. DECRETO-LEI 3.365/41..........................................................................................67 
16. LEI 8.429/92..........................................................................................................74 
 
4 
 
 
 LEI 9.784/99 - LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO 
FEDERAL 
 
 
1) Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal 
de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo (art. 22). 
 
2) Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade 
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem 
ser praticados no prazo de 5 (cinco) dias, salvo motivo de força maior. O 
prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante 
comprovada justificação. (art.24) 
 
3) O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo 
determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a 
efetivação de diligências. A intimação observará a antecedência mínima de 
3 (três) dias úteis quanto à data de comparecimento (art.26, §2º). 
 
ATENÇÃO! O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento 
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art.27) 
 não confundir com o processo judicial. 
 
4) Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com 
antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, mencionando-se data, hora e 
local de realização (art.41). 
 
5) Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o 
parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 15 (quinze) dias, salvo 
norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo (art.42). 
5 
 
6) Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no 
prazo máximo de 10 (dez) dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado 
(art.44). 
 
7) Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração 
tem o prazo de até 30 (trinta) dias para decidir, salvo prorrogação por 
igual período expressamente motivada (art.49). 
 
8) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé 
(art.54). 
 
ATENÇÃO! Súmula 633-STJ: “A Lei nº 9.784/99, especialmente no que diz 
respeito ao prazo decadencial para a revisão de atos administrativos no 
âmbito da Administração Pública federal, pode ser aplicada, de forma 
subsidiária, aos estados e municípios, se inexistente norma local e 
específica que regule a matéria”. 
 
ATENÇÃO! No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de 
decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento (art.54, §1º). 
 
9) Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de 
legalidade e de mérito. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a 
decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o 
encaminhará à autoridade superior (art.56, caput e §1º). 
 
10) O recurso administrativo tramitará no máximo por 3 (três) instâncias 
administrativas, salvo disposição legal diversa (art.57). 
 
6 
 
11) Salvo disposição legal específica, é de 10 (dez) dias o prazo para 
interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou 
divulgação oficial da decisão recorrida (art. 59). 
 
ATENÇÃO! Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito 
suspensivo. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação 
decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente 
superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. 
(art.61). 
 
ATENÇÃO! O não conhecimento do recurso não impede a Administração de 
rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa 
 princípio da autotutela administrativa (art. 63, §2º). 
 
12) Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo 
deverá ser decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir do 
recebimento dos autos pelo órgão competente (art.59, §1º). 
 
13) Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá 
intimar os demais interessados para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, 
apresentem alegações (art. 62). 
 
14) Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser 
revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos 
novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação 
da sanção aplicada. (art. 65) 
 
ATENÇÃO! Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da 
sanção. 
 
7 
 
15) Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os 
procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: 
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos (art. 69-A. inc. 
I). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 LEI 13.303/06 – ESTATUTO DAS EMPRESAS PÚBLICAS E 
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
 
1) A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por 
meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias (ar.2º). 
 
2) A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista 
dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, 
relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos 
termos do caput do art. 173 da ConstituiçãoFederal (art. 2º, §1º). 
 
3) Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de 
empresa pública e de sociedade de economia mista, assim como a 
participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve 
estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da 
Constituição Federal (art.2, §2º). 
 
ATENÇÃO! De acordo com a jurisprudência do STF1: 
 
A alienação do controle acionário de empresas públicas e 
sociedades de economia mista exige autorização legislativa e 
licitação. 
Por outro lado, não se exige autorização legislativa para a 
alienação do controle de suas subsidiárias e controladas. Nesse 
caso, a operação pode ser realizada sem a necessidade de 
licitação, desde que siga procedimentos que observem os 
princípios da administração pública inscritos no art. 37 da 
 
1 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. A alienação do controle acionário de empresas públicas e 
sociedades de economia mista exige autorização legislativa e licitação. Buscador Dizer o Direito, 
Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/45a766fa266ea2ebeb6680fa139d
2a3d>. Acesso em: 03/06/2020 
9 
 
CF/88, respeitada, sempre, a exigência de necessária 
competitividade. 
STF. Plenário.ADI 5624 MC-Ref/DF, Rel. Min. Ricardo 
Lewandowski, julgado em 5 e 6/6/2019 (Info 943). 
 
4) Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de 
direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, 
cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Municípios (art.3º) 
 
ATENÇÃO! Desde que a maioria do capital votante permaneça em 
propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será 
admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas 
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da 
administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios (art.3º, parágrafo único). 
 
5) Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de 
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua 
maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a 
entidade da administração indireta (art.4º). 
 
6) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e 
sociedades de economia mista: I - para obras e serviços de engenharia de 
valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desde que não se refiram a 
parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e serviços de 
mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e 
concomitantemente (art.29, inc. I) 
 
7) É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e 
sociedades de economia mista: II - para outros serviços e compras de valor 
até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e para alienações, nos casos 
10 
 
previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo 
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizado de uma 
só vez (art.29, inc. II). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 LEI Nº 13.848/19 – LEI DAS AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
1) A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada pela 
ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia 
funcional, decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo 
de seus dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas 
demais disposições constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à 
sua implementação (art.3º). 
 
2) O processo de decisão da agência reguladora referente a regulação 
terá caráter colegiado (art.7°). 
 
3) O ouvidor será escolhido pelo Presidente da República e por ele 
nomeado, após prévia aprovação do Senado Federal, nos termos da alínea 
“f” do inciso III do art. 52 da Constituição Federal, devendo não se 
enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas no inciso I do caput do 
art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, e ter notório 
conhecimento em administração pública ou em regulação de setores 
econômicos, ou no campo específico de atuação da agência reguladora. O 
ouvidor terá mandato de 3 (três) anos, vedada a recondução, no curso do 
qual somente perderá o cargo em caso de renúncia, condenação judicial 
transitada em julgado ou condenação em processo administrativo 
disciplinar (art.23, §1º). 
 
4) Quando a agência reguladora, no exercício de suas atribuições, tomar 
conhecimento de fato que possa configurar infração à ordem econômica, 
deverá comunicá-lo imediatamente aos órgãos de defesa da concorrência 
para que esses adotem as providências cabíveis (art.27). 
 
5) Sem prejuízo de suas competências legais, o Conselho Administrativo 
de Defesa Econômica (Cade) notificará a agência reguladora do teor da 
decisão sobre condutas potencialmente anticompetitivas cometidas no 
exercício das atividades reguladas, bem como das decisões relativas a atos 
12 
 
de concentração julgados por aquele órgão, no prazo máximo de 48 
(quarenta e oito) horas após a publicação do respectivo acórdão, para que 
sejam adotadas as providências legais (art.28). 
 
6) No exercício de suas competências definidas em lei, duas ou mais 
agências reguladoras poderão editar atos normativos conjuntos dispondo 
sobre matéria cuja disciplina envolva agentes econômicos sujeitos a mais 
de uma regulação setorial (art. 29). 
 
7) Para o cumprimento do disposto nesta Lei, as agências reguladoras são 
autorizadas a celebrar, com força de título executivo extrajudicial, termo 
de ajustamento de conduta com pessoas físicas ou jurídicas sujeitas a sua 
competência regulatória, aplicando-se os requisitos do art. 4º-A da Lei nº 
9.469, de 10 de julho de 1997 (art. 32). 
 
ATENÇÃO! Enquanto perdurar a vigência do correspondente termo de 
ajustamento de conduta, ficará suspensa, em relação aos fatos que deram 
causa a sua celebração, a aplicação de sanções administrativas de 
competência da agência reguladora à pessoa física ou jurídica que o houver 
firmado (art. 31, §1º). 
 
8) As agências reguladoras de que trata esta Lei poderão promover a 
articulação de suas atividades com as de agências reguladoras ou órgãos de 
regulação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas 
áreas de competência, implementando, a seu critério e mediante acordo 
de cooperação, a descentralização de suas atividades fiscalizatórias, 
sancionatórias e arbitrais, exceto quanto a atividades do Sistema Único de 
Saúde (SUS), que observarão o disposto em legislação própria (art.34). 
 
ATENÇÃO! É vedada a delegação de competências normativas (art. 34, §1º). 
 
13 
 
ATENÇÃO! Havendo delegação de competência, a agência reguladora 
delegante permanecerá como instância superior e recursal das decisões 
tomadas no exercício da competência delegada (art.34, §7º). 
 
9) No caso da descentralização, parte da receita arrecadada pela agência 
reguladora federal poderá ser repassada à agência reguladora ou ao órgão 
de regulação estadual, distrital ou municipal, para custeio de seus serviços, 
na forma do respectivo acordo de cooperação (art.35). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 LEI 11.107/05 – LEI DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS 
 
1) O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica 
de direito privado (art.1º, §1º). 
 
2) A União somente participará de consórcios públicos em que também 
façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os 
Municípios consorciados (art.1º, §2º). 
 
3) O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração 
dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções (art.3º). 
 
4) O protocolo de intençõesdeve definir o número de votos que cada 
ente da Federação consorciado possui na assembleia geral, sendo 
assegurado 1 (um) voto a cada ente consorciado (art.4º, §2º). 
 
5) É nula a cláusula do contrato de consórcio que preveja determinadas 
contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao 
consórcio público, salvo a doação, destinação ou cessão do uso de bens 
móveis ou imóveis e as transferências ou cessões de direitos operadas por 
força de gestão associada de serviços públicos (art.4º, §3º). 
 
6) Os entes da Federação consorciados, ou os com eles conveniados, 
poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de cada 
um (art.4º, §4º). 
 
7) O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, 
mediante lei, do protocolo de intenções (art.5º) 
 
15 
 
ATENÇÃO! É dispensado da ratificação o ente da Federação que, antes de 
subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação 
no consórcio público (art.5, §4º). 
 Resumindo (...) 
 
 ETAPAS PARA A CONSTITUIÇÃO DE UM CONSÓRCIO 
1º etapa: Celebração do protocolo de intenções por todos os entes que 
pretendem participar do consórcio. 
2º etapa: Ratificação do protocolo de intenções pelo Legislador de cada 
ente federativo que o subscreveu, mediante aprovação de lei. 
3º etapa: Celebração de contrato consórcio 
4º etapa: Em se tratando de consórcio público de direito privado, a 
constituição dependerá, ainda, da inscrição da associação civil no registro 
competente. 
 
8) O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser 
celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que 
subscreveram o protocolo de intenções (art. 5º, §1º). 
 
9) A ratificação pode ser realizada com reserva que, aceita pelos demais 
entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional 
(art.5º, §2º). 
 
10) A ratificação realizada após 2 (dois) anos da subscrição do protocolo 
de intenções dependerá de homologação da assembleia geral do consórcio 
público (art.5º, §3º). 
 
11) O consórcio público adquirirá personalidade jurídica: I – de direito 
público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das 
leis de ratificação do protocolo de intenções; II – de direito privado, 
mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil (art.6º). 
 
Resumindo (...) 
16 
 
 FORMA JURÍDICA AQUISIÇÃO DE PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
Associação Pública A partir da ratificação do protocolo 
de intenções. 
Associação Civil Apenas após a inscrição no registro 
competente 
 
12) O consórcio público com personalidade jurídica de direito público 
integra a administração indireta de todos os entes da Federação 
consorciados (art.6º, §1º). 
 
13) O consórcio público, com personalidade jurídica de direito público 
ou privado, observará as normas de direito público no que concerne à 
realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e 
à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. 
(Redação dada pela Lei nº 13.822, de 2019) (art.6º, §3º). 
 
14) Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio 
público mediante contrato de rateio (art.8º). 
 
15) O contrato de rateio será formalizado em cada exercício financeiro e 
seu prazo de vigência não será superior ao das dotações que o suportam, 
com exceção dos contratos que tenham por objeto exclusivamente 
projetos consistentes em programas e ações contemplados em plano 
plurianual ou a gestão associada de serviços públicos custeados por tarifas 
ou outros preços públicos (art.8º, §1º). 
 
16) Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o 
ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em 
créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas 
assumidas por meio de contrato de rateio (art.8º, §5º). 
 
17 
 
17) Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não 
responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio 
público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com 
a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos (art.10, parágrafo 
único). 
 
18) A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato 
formal de seu representante na assembleia geral, na forma previamente 
disciplinada por lei (art.11). 
 
ATENÇÃO! Os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que 
se retira somente serão revertidos ou retrocedidos no caso de expressa 
previsão no contrato de consórcio público ou no instrumento de 
transferência ou de alienação (art.11, §1º). 
 
ATENÇÃO! A retirada ou a extinção do consórcio público não prejudicará 
as obrigações já constituídas, inclusive os contratos de programa, cuja 
extinção dependerá do prévio pagamento das indenizações eventualmente 
devidas (art.11, §2º). 
 
19) A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público dependerá 
de instrumento aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei 
por todos os entes consorciados (art.12) 
 
ATENÇÃO! Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada 
obrigação, os entes consorciados responderão solidariamente pelas 
obrigações remanescentes, garantindo o direito de regresso em face dos 
entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação (art.12, §2º). 
 
20) Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, 
como condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação 
constituir para com outro ente da Federação ou para com consórcio público 
18 
 
no âmbito de gestão associada em que haja a prestação de serviços públicos 
ou a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens 
necessários à continuidade dos serviços transferidos (art.13). 
 
ATENÇÃO! É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao 
contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e 
fiscalização dos serviços por ele próprio prestados (art.12, §3º). 
 
ATENÇÃO! O contrato de programa continuará vigente mesmo quando 
extinto o consórcio público ou o convênio de cooperação que autorizou a 
gestão associada de serviços públicos (art.12, §4º). 
 
ATENÇÃO! Mediante previsão do contrato de consórcio público, ou de 
convênio de cooperação, o contrato de programa poderá ser celebrado por 
entidades de direito público ou privado que integrem a administração 
indireta de qualquer dos entes da Federação consorciados ou conveniados 
(art.12, §5º). 
 
21) A União poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com 
o objetivo de viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas 
em escalas adequadas (art.14). 
 
ATENÇÃO! Para a celebração dos convênios, as exigências legais de 
regularidade aplicar-se-ão ao próprio consórcio público envolvido, e não 
aos entes federativos nele consorciados (art.14, parágrafo único). 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 LEI 9.637/98 – LEI DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) 
 
1) O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas 
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam 
dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, 
à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos 
aos requisitos previstos nesta Lei (art.1º) 
 
2) São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no 
artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: II - 
haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua 
qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão 
supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto 
social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do 
Estado (art.2º, inc. II) 
 
ATENÇÃO! Perceba que essa qualificação é discricionária 
 
3) Para os efeitos desta Lei,entende-se por contrato de gestão o 
instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como 
organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para 
fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1º 
(art. 5º). 
 
ATENÇÃO! O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o 
órgão ou entidade supervisora e a organização social, discriminará as 
atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da 
organização social (art. 6º). 
 
20 
 
4) Às organizações sociais poderão ser destinados recursos 
orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de 
gestão (art.12) 
 
 ATENÇÃO! Os bens de que trata este artigo serão destinados às 
organizações sociais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, 
consoante cláusula expressa do contrato de gestão (art.12, §3º). 
 
5) É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as 
organizações sociais, com ônus para a origem (art.14). 
 
ATENÇÃO! Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de 
origem do servidor cedido qualquer vantagem pecuniária que vier a ser 
paga pela organização social (art.12, §1º). 
 
ATENÇÃO! Não será permitido o pagamento de vantagem pecuniária 
permanente por organização social a servidor cedido com recursos 
provenientes do contrato de gestão, ressalvada a hipótese de adicional 
relativo ao exercício de função temporária de direção e assessoria (art.12, 
§2º) 
 
6) O Poder Executivo poderá proceder à desqualificação da entidade 
como organização social, quando constatado o descumprimento das 
disposições contidas no contrato de gestão (art.16). 
 
ATENÇÃO! A desqualificação importará reversão dos bens permitidos e dos 
valores entregues à utilização da organização social, sem prejuízo de outras 
sanções cabíveis (art.16, §2º). 
 
 
 
21 
 
 
 LEI 9.790/99 – LEI ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE 
INTERESSE PÚBLICO (OSCIP). 
 
1) Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de 
Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos 
que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular 
há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e 
normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei (art.1º). 
 
2) A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao 
cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei (art.1º, §2º). 
 
3) Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade 
Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às 
atividades descritas no art. 3º desta Lei: I - as sociedades comerciais; II - os 
sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria 
profissional; III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação 
de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; IV - as 
organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; V - as 
entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços 
a um círculo restrito de associados ou sócios; VI - as entidades e empresas 
que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII - as instituições 
hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; VIII - as escolas 
privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; 
IX - as organizações sociais; X - as cooperativas; XI - as fundações públicas; 
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado 
criadas por órgão público ou por fundações públicas; XIII - as organizações 
creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema 
financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal 
(art.2º). 
 
22 
 
4) Fica instituído o Termo de Parceria, assim considerado o instrumento 
passível de ser firmado entre o Poder Público e as entidades qualificadas 
como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público destinado à 
formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a 
execução das atividades de interesse público previstas no art. 3º desta Lei 
(art.9º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 LEI 13.019/14 (Organização da Sociedade Civil) 
 
1) Organização da sociedade civil: a) entidade privada sem fins lucrativos 
que não distribua entre os seus sócios ou associados, conselheiros, 
diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, 
excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de 
qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos 
mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na 
consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da 
constituição de fundo patrimonial ou fundo de reserva; as sociedades 
cooperativas previstas na Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999 ; b) as 
integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade pessoal ou 
social; as alcançadas por programas e ações de combate à pobreza e de 
geração de trabalho e renda; as voltadas para fomento, educação e 
capacitação de trabalhadores rurais ou capacitação de agentes de 
assistência técnica e extensão rural; e as capacitadas para execução de 
atividades ou de projetos de interesse público e de cunho social; c) as 
organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de 
interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins 
exclusivamente religiosos (art.2º, inc. I) 
 
2) Parceria: conjunto de direitos, responsabilidades e obrigações 
decorrentes de relação jurídica estabelecida formalmente entre a 
administração pública e organizações da sociedade civil, em regime de 
mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público 
e recíproco, mediante a execução de atividade ou de projeto expressos em 
termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de 
cooperação (art.2º, inc. II). 
 
3) Termo de colaboração: instrumento por meio do qual são formalizadas 
as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da 
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e 
recíproco propostas pela administração pública que envolvam a 
transferência de recursos financeiros (art.2º, inc. VII). 
24 
 
4) Termo de fomento: instrumento por meio do qual são formalizadas as 
parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da 
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e 
recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam 
a transferência de recursos financeiros (art.2º, inc. VIII). 
 
5) Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas 
as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da 
sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e 
recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros 
(art.2º, inc. VIII-A). 
Resumindo (...) 
 
 Termo de colaboração proposta pela administração 
pública + envolve transferência de 
recursos financeiros 
Termo de fomento proposta pelas organizações da 
sociedade civil + envolve 
transferência de recursos 
financeiros 
 Acordo de cooperação não envolvem recursos financeiros 
 
 
6) Chamamento público: procedimento destinado a selecionar 
organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de 
colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos princípios 
da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao 
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são 
correlatos (art.2º, inc. XII). 
 
7) É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Social como 
instrumento por meio do qual as organizações da sociedade civil, 
movimentos sociaise cidadãos poderão apresentar propostas ao poder 
25 
 
público para que este avalie a possibilidade de realização de um 
chamamento público objetivando a celebração de parceria (art.18). 
 
8) A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Social não 
implicará necessariamente na execução do chamamento público, que 
acontecerá de acordo com os interesses da administração (art.21). 
 
ATENÇÃO! A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse 
Social não dispensa a convocação por meio de chamamento público para a 
celebração de parceria (art.21, §1º). 
 
ATENÇÃO! A proposição ou a participação no Procedimento de 
Manifestação de Interesse Social não impede a organização da sociedade 
civil de participar no eventual chamamento público subsequente (art.21, 
§2º). 
 
ATENÇÃO! É vedado condicionar a realização de chamamento público ou a 
celebração de parceria à prévia realização de Procedimento de 
Manifestação de Interesse Social. 
 
9) Sobre o chamamento público, é vedado admitir, prever, incluir ou 
tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que 
comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo em 
decorrência de qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o 
específico objeto da parceria, admitidos: I - a seleção de propostas 
apresentadas exclusivamente por concorrentes sediados ou com 
representação atuante e reconhecida na unidade da Federação onde será 
executado o objeto da parceria; II - o estabelecimento de cláusula que 
delimite o território ou a abrangência da prestação de atividades ou da 
execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas setoriais 
(art.24, §2º). 
 
26 
 
10) A administração pública poderá dispensar a realização do 
chamamento público: I - no caso de urgência decorrente de paralisação ou 
iminência de paralisação de atividades de relevante interesse público, pelo 
prazo de até 180 (cento e oitenta) dias; II - nos casos de guerra, calamidade 
pública, grave perturbação da ordem pública ou ameaça à paz social; III - 
quando se tratar da realização de programa de proteção a pessoas 
ameaçadas ou em situação que possa comprometer a sua segurança; VI - 
no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação, saúde 
e assistência social, desde que executadas por organizações da sociedade 
civil previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política (art. 
30) 
 
11) Será considerado inexigível o chamamento público na hipótese de 
inviabilidade de competição entre as organizações da sociedade civil, em 
razão da natureza singular do objeto da parceria ou se as metas somente 
puderem ser atingidas por uma entidade específica, especialmente quando: 
I - o objeto da parceria constituir incumbência prevista em acordo, ato ou 
compromisso internacional, no qual sejam indicadas as instituições que 
utilizarão os recursos; II - a parceria decorrer de transferência para 
organização da sociedade civil que esteja autorizada em lei na qual seja 
identificada expressamente a entidade beneficiária, inclusive quando se 
tratar da subvenção prevista no inciso I do § 3º do art. 12 da Lei nº 4.320, 
de 17 de março de 1964, observado o disposto no art. 26 da Lei 
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. (Incluído pela Lei nº 13.204, 
de 2015) (art.31). 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 LEI 8.666/93 (LICITAÇÕES) 
 
1) As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou 
grupo de serviços, a que se referem os §§ 5º e 7º do art.3º desta lei, serão 
definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas 
ultrapassar o montante de 25% sobre o preço dos produtos manufaturados 
e serviços estrangeiros (art.3º). 
 
2) Os pagamentos decorrentes de despesas cujos valores não 
ultrapassem o limite de que trata o inciso II do art. 24 desta lei, sem prejuízo 
do que dispõe seu parágrafo único, deverão ser efetuados no prazo de até 
5 (cinco) dias úteis, contados da apresentação da fatura (art.5º, §3º). 
 
3) Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da 
execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: 
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração 
do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, 
gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto 
ou controlador, responsável técnico ou subcontratado (art. 9º, inc. II). 
 
4) O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no 
art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma 
comissão de, no mínimo, 3 (três) membros (art. 15, §8º). 
 
5) A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à 
existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de 
avaliação e obedecerá às seguintes normas: I - quando imóveis, dependerá 
de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades 
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades 
paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade 
de concorrência, dispensada nos seguintes casos: h) alienação gratuita ou 
onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou 
28 
 
permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com 
área de até 250 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e inseridos 
no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social 
desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública (art. 
17,inc.I, “h”). 
 
ATENÇÃO! Faça uma leitura pormenorizada das hipóteses de licitação 
dispensada para bens imóveis previstas nas alíneas do art. 17, I e bens 
móveis nas alíneas do art.17, II. 
 
6) (Intervalo mínimo) O prazo mínimo até o recebimento das propostas 
ou da realização do evento será: 
(art. 21, §2º) 
 45 (quarenta e cinco) dias para: 
 
a) concurso; 
b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime 
de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" 
ou "técnica e preço"; 
 
 30 (trinta) dias para: 
 
a) concorrência, quando a licitação for do tipo “menor preço”; 
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou 
"técnica e preço"; 
 
 15 (quinze) dias para: 
 
a) a tomada de preços, quando a licitação for do tipo “menor preço”; 
b) leilão; 
29 
 
 
 5 (cinco) dias úteis para convite. 
 
Resumindo (...) 
CONCORRÊNCIA TOMADA DE PREÇOS 
 45 dias 30 dias Técnica e preço 
45 dias 30 dias Melhor técnica 
30 dias 15 dias Menor preço 
 
CONVITE CONCURSO LEILÃO PREGÃO 
 5 dias ÚTEIS 45 dias 15 dias 8 dias ÚTEIS 
 
 
7) Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados 
que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os 
requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu 
objeto (art. 22, §1º). 
 
8) Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas 
para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das 
propostas, observada a necessária qualificação (art.22, §2º). 
 
9) Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo 
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em 
número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em 
local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos 
demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem 
seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da 
apresentação das propostas (art.22, §3º). 
 
30 
 
10) Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados 
para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a 
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios 
constantes de editalpublicado na imprensa oficial com antecedência 
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias (art.22, §4º). 
 
11) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos 
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens 
imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior 
ao valor da avaliação (art. 22, §5º). 
 
12) Na hipótese do convite, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis 
interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou 
assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais 1 (um) 
interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas 
licitações (art. 22, §6º) 
 
13) As modalidades de licitação serão determinadas em função dos 
seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: 
(art.23) 
I - para obras e serviços de engenharia: 
 
a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais); 
 
b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e 
trezentos mil reais); e 
 
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e 
trezentos mil reais); 
 
31 
 
II - para compras e serviços não incluídos no inciso I: 
 
a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil 
reais); 
 
b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, 
quatrocentos e trinta mil reais); e 
 
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, 
quatrocentos e trinta mil reais). 
 
Atenção! Os valores foram alterados pelo Decreto nº 9.412/18. Alta 
incidência em provas, fique atento! 
 
Atenção! Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar 
a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art.23, §4º). 
 
Atenção! É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de 
preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou 
ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que 
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o 
somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou 
"concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as 
parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou 
empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço 
(art. 23, §5º). 
 
14) No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores 
mencionados no item 13 quando formado por até 3 (três) entes da 
Federação, e o triplo, quando formado por maior número (art. 23, § 8º). 
 
32 
 
15) É dispensável a licitação: I - para obras e serviços de engenharia de 
valor até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo 23 (R$ 
33.000,00), desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou 
serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local 
que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente (art. 24, inc. I). 
 
 ATENÇÃO! Importante fazer a leitura pormenorizada de todas as hipóteses 
de licitação dispensável previstas no art.24! 
 
16) É dispensável a licitação: II - para outros serviços e compras de valor 
até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo 23 (R$ 
17.600,00) e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não 
se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior 
vulto que possa ser realizada de uma só vez (art. 24, inc. II). 
 
17) É dispensável a licitação: IV - nos casos de emergência ou de 
calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de 
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de 
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou 
particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da 
situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços 
que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias 
consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou 
calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos (art. 24, inc. 
IV). 
 
18) É dispensável a licitação: XXI - para a aquisição ou contratação de 
produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e 
serviços de engenharia, a 20% do valor de que trata a alínea “b” do inciso I 
do caput do art. 23 (art. 24, inc. XXI). 
 
19) A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-
se-á a: I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último 
33 
 
exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem 
a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por 
balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices 
oficiais quando encerrado há mais de 3 (três) meses da data de 
apresentação da proposta; II - certidão negativa de falência ou concordata 
expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução 
patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física; III - garantia, nas 
mesmas modalidades e critérios previstos no "caput" e § 1º do art. 56 desta 
Lei, limitada a 1% do valor estimado do objeto da contratação (art.31). 
 
ATENÇÃO! 
GARANTIA DA PROPOSTA GARANTIA DAS CONTRATAÇÕES 
1% do calor estimado do objeto da 
contratação 
- Não superior a 5% do valor do 
contrato 
- Para obras, serviços e 
fornecimentos de grande vulto 
envolvendo alta complexidade 
técnica e riscos financeiros 
consideráveis poderá ser elevado 
para 10% 
 
ATENÇÃO! É vedada a exigência de garantia de proposta no pregão (art.5, 
inc. I, da lei 10.520/02) 
 
20) A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de 
obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da 
licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, 
ou ainda as garantias previstas no § 1º do art. 56 desta Lei, como dado 
objetivo de comprovação da qualificação econômico-financeira dos 
licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser 
ulteriormente celebrado (art. 31, §2º). 
 
ATENÇÃO! O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se 
refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% do valor estimado da 
contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da 
34 
 
apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta 
data através de índices oficiais (art.31, §3º). 
 
21) Quando permitida na licitação a participação de empresas em 
consórcio, observar-se-ão as seguintes normas: III - apresentação dos 
documentos exigidos nos arts. 28 a 31 desta Lei por parte de cada 
consorciado, admitindo-se, para efeito de qualificação técnica, o somatório 
dos quantitativos de cada consorciado, e, para efeito de qualificação 
econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na 
proporção de sua respectiva participação, podendo a Administração 
estabelecer, para o consórcio, um acréscimo de até 30% dos valores 
exigidos para licitante individual, inexigível este acréscimo para os 
consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas 
assim definidas em lei (art.33, inc. III). 
 
22) Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto 
de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o 
limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório 
será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela 
autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis 
da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a 
antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos 
mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso 
e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os 
interessados (art. 39).ATENÇÃO! Para os fins deste artigo, consideram-se licitações simultâneas 
aquelas com objetos similares e com realização prevista para intervalos não 
superiores a 30 (trinta dias) e licitações sucessivas aquelas em que, também 
com objetos similares, o edital subsequente tenha uma data anterior a 
cento e vinte dias após o término do contrato resultante da licitação 
antecedente (art.39, parágrafo único). 
 
35 
 
23. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o 
nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de 
execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o 
local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como 
para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o 
seguinte: XIV - condições de pagamento, prevendo: a) prazo de pagamento 
não superior a 30 (trinta dias), contado a partir da data final do período de 
adimplemento de cada parcela (art.40, inc. XIV, alínea “a”). 
 
24) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação 
por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 
5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de 
habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em 
até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1º do art. 
113 (art. 41, §1º). 
 
25) Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação 
perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil 
que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a 
abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou 
concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que 
viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de 
recurso (art. 41, §2º). 
 
ATENÇÃO! A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o 
impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da 
decisão a ela pertinente (art. 42, §3º). 
 
ATENÇÃO! A inabilitação do licitante importa preclusão do seu direito de 
participar das fases subsequentes (art.42, §4º). 
 
26) Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários 
simbólicos, irrisórios ou de valor zero, incompatíveis com os preços dos 
36 
 
insumos e salários de mercado, acrescidos dos respectivos encargos, ainda 
que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos, 
exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade do 
próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da 
remuneração (art. 44, §3º). 
 
27) Serão desclassificadas: II - propostas com valor global superior ao 
limite estabelecido ou com preços manifestamente inexequíveis, assim 
considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade 
através de documentação que comprove que os custos dos insumos são 
coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são 
compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas 
necessariamente especificadas no ato convocatório da licitação (art. 48, inc. 
II). 
 
ATENÇÃO! Para os efeitos deste artigo consideram-se manifestamente 
inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de 
engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% do menor 
dos seguintes valores: a) média aritmética dos valores das propostas 
superiores a 50% do valor orçado pela administração, ou b) valor orçado 
pela administração (art.48, §1º). 
 
28) Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas 
forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo 
de 8 (oito) dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de 
outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, 
no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis (art. 48, §3º). 
 
29) A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua 
alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas 
por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, 
sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos 
quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela 
licitação (art. 51). 
37 
 
 
ATENÇÃO! A investidura dos membros das Comissões permanentes não 
excederá a 1 (um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus 
membros para a mesma comissão no período subsequente (art.51, §4º). 
 
30) Os bens arrematados serão pagos à vista ou no percentual 
estabelecido no edital, não inferior a 5% e, após a assinatura da respectiva 
ata lavrada no local do leilão, imediatamente entregues ao arrematante, o 
qual se obrigará ao pagamento do restante no prazo estipulado no edital 
de convocação, sob pena de perder em favor da Administração o valor já 
recolhido (art.53, §2º). 
 
ATENÇÃO! Nos leilões internacionais, o pagamento da parcela à vista 
poderá ser feito em até 24 (vinte e quatro) horas. 
 
31) A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que 
prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de 
garantia nas contratações de obras, serviços e compras (art.56) 
 
 ATENÇÃO! A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a 
5% do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições 
daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3º deste artigo (art.56, §2º). 
 
ATENÇÃO! Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto 
envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, 
demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade 
competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10% do valor 
do contrato (art.56, §3º). 
 
32) A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência 
dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: II - à 
prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão 
38 
 
ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à 
obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, 
limitada a 60 (sessenta) meses (art.57, inc. II). 
 
ATENÇÃO! Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante 
autorização da autoridade superior, o prazo de que trata esse artigo poderá 
ser prorrogado por até 12 (doze) meses (art. 57, §4º). 
 
33) A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência 
dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: IV - ao 
aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, 
podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) 
meses após o início da vigência do contrato (art. 57, inc. IV). 
 
34) A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência 
dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: V - às 
hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos 
contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja 
interesse da administração (art.57, inc. V). 
 
35) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, 
salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas 
aquelas de valor não superior a 5% do limite estabelecido no art. 23, inciso 
II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento (art. 60, parágrafo 
único). 
 
36) Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus 
representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número 
do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos 
contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais. A publicação 
resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa 
oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciadapela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua 
39 
 
assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que 
seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta 
Lei (art.61, parágrafo único). 
 
37) A Administração convocará regularmente o interessado para assinar 
o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro 
do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à 
contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei. 
Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem 
convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos 
compromissos assumidos. (art. 64, §3º). 
 
38) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições 
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços 
ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso 
particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% 
para os seus acréscimos (art. 65, §1º). 
 
39) Executado o contrato, o seu objeto será recebido: 
I - em se tratando de obras e serviços: 
(art.73, inc. I) 
 
a) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e 
fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 
15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado; 
 
b) definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade 
competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após 
o decurso do prazo de observação, ou vistoria que comprove a adequação 
do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei; 
 
40 
 
ATENÇÃO! O prazo para recebimento definitivo não poderá ser superior a 
90 (noventa) dias, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e 
previstos no edital (art.73, §3º). 
 
40) Constituem motivo para rescisão do contrato: XIV - a suspensão de 
sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 
(cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave 
perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas 
suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do 
pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente 
imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado 
ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do 
cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a 
situação (art.78, inc. XIV). 
 
41) Constituem motivo para rescisão do contrato: XV - o atraso superior 
a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração 
decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já 
recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave 
perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o 
direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até 
que seja normalizada a situação (art. 78, inc. XV). 
 
42) Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, 
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: III - 
suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de 
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos 
(art.87, inc. III). 
 
43) Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, 
garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: IV - 
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração 
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até 
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou 
41 
 
a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a 
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da 
sanção aplicada com base no item anterior (art.87, inc. IV). 
 
ATENÇÃO! A sanção estabelecida nesse artigo é de competência exclusiva 
do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o 
caso, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo 
de 10 (dez) dias da abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida 
após 2 (dois) anos de sua aplicação (art.87, §3º) 
 
44) Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem: 
I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou 
da lavratura da ata, nos casos de: a) habilitação ou inabilitação do licitante; 
b) julgamento das propostas; c) anulação ou revogação da licitação; d) 
indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração 
ou cancelamento; e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 
79 desta Lei; f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária 
ou de multa (art.109, inc. I). 
 
45) Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei 
cabem: II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da 
decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não 
caiba recurso hierárquico (art. 109, inc. II). 
 
46) Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem: 
III - pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado, ou 
Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese do § 4o do 
art. 87 desta Lei, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato 
9art.109, inc. III). 
 
47) O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que 
praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo 
de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente 
42 
 
informado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 
5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de 
responsabilidade (art.109, §4º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 LEI 10.520/02 (PREGÃO) 
 
1) A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos 
interessados e observará as seguintes regras: V - o prazo fixado para a 
apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não 
será inferior a 8 (oito) dias úteis (art.4º, inc. V) 
 
2) A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos 
interessados e observará as seguintes regras: VIII - no curso da sessão, o 
autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% 
superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a 
proclamação do vencedor (art.4º, inc. VII). 
 
3) A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos 
interessados e observará as seguintes regras: IX - não havendo pelo menos 
3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os 
autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos 
lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos 
(art.4º, inc. IX). 
 
4) A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos 
interessados e observará as seguintes regras: XVIII - declarado o vencedor, 
qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção 
de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para 
apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo 
intimados para apresentar contrarrazões em igual número de dias, que 
começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes 
assegurada vista imediata dos autos (art.4º, inc. XVIII). 
 
ATENÇÃO! A falta de manifestação imediata e motivada do licitante 
importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da 
licitação pelo pregoeiro ao vencedor (art. 4º, inc. XX). 
44 
 
ATENÇÃO! Atente-se que por expressa previsão legal, competirá ao 
pregoeiro, em não a autoridade superior (como na lei 8.666/93), realizar a 
adjudicação do objeto do certame! 
 
5) O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias,se outro 
não estiver fixado no edital (art.6º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 LEI 12.462/11 (REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES 
– RDC) 
 
1) É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), 
aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização: 
(art.1º) 
 
 I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, constantes da Carteira de 
Projetos Olímpicos a ser definida pela Autoridade Pública Olímpica (APO); e 
II - da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol 
Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, definidos pelo Grupo 
Executivo - Gecopa 2014 do Comitê Gestor instituído para definir, aprovar 
e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico das Ações do 
Governo Brasileiro para a realização da Copa do Mundo Fifa 2014 - CGCOPA 
2014, restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes da matriz 
de responsabilidades celebrada entre a União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios; 
III - de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os 
aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km 
(trezentos e cinquenta quilômetros) das cidades sedes dos mundiais 
referidos nos incisos I e II; 
IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento 
(PAC); 
V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde 
- SUS. 
VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e 
reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de 
atendimento socioeducativo; 
VII - das ações no âmbito da segurança pública; 
VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na 
mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; e 
IX - dos contratos a que se refere o art. 47-A 
46 
 
X - das ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à 
inovação. 
 
2) Observado o disposto no § 3º, o orçamento previamente estimado 
para a contratação será tornado público apenas e imediatamente após o 
encerramento da licitação, sem prejuízo da divulgação do detalhamento 
dos quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração 
das propostas (art.6º). 
 
ATENÇÃO! Se não constar do instrumento convocatório, a informação 
referida nesse artigo possuirá caráter sigiloso e será disponibilizada estrita 
e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno. 
 
3) No caso de licitação para aquisição de bens, a administração pública 
poderá: I - indicar marca ou modelo, desde que formalmente justificado, 
nas seguintes hipóteses: a) em decorrência da necessidade de padronização 
do objeto; b) quando determinada marca ou modelo comercializado por 
mais de um fornecedor for a única capaz de atender às necessidades da 
entidade contratante; ou c) quando a descrição do objeto a ser licitado 
puder ser melhor compreendida pela identificação de determinada marca 
ou modelo aptos a servir como referência, situação em que será obrigatório 
o acréscimo da expressão “ou similar ou de melhor qualidade” (art. 7º). 
 
4) Na execução indireta de obras e serviços de engenharia, são admitidos 
os seguintes regimes: I - empreitada por preço unitário; II - empreitada por 
preço global; III - contratação por tarefa; IV - empreitada integral; ou V - 
contratação integrada (art.8º). 
 
ATENÇÃO! Nas licitações e contratações de obras e serviços de engenharia 
serão adotados, preferencialmente, os regimes discriminados nos incisos 
empreitada por preço global, empreitada integral e contratação integrada 
(art.8º, §1º). 
 
47 
 
ATENÇÃO! Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com 
exceção daquelas onde for adotado o regime de contratação integrada, 
deverá haver projeto básico aprovado pela autoridade competente, 
disponível para exame dos interessados em participar do processo 
licitatório (art.8º, §5º). 
 
ATENÇÃO! É vedada a realização, sem projeto executivo, de obras e 
serviços de engenharia para cuja concretização tenha sido utilizado o RDC, 
qualquer que seja o regime adotado (art. 8º, § 7º). 
 
5) Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, 
poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e 
economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo menos, uma das 
seguintes condições: I - inovação tecnológica ou técnica; II - possibilidade 
de execução com diferentes metodologias; III - possibilidade de execução 
com tecnologias de domínio restrito no mercado (art. 9º). 
 
6) Na contratação das obras e serviços, inclusive de engenharia, poderá 
ser estabelecida remuneração variável vinculada ao desempenho da 
contratada, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de 
sustentabilidade ambiental e prazo de entrega definidos no instrumento 
convocatório e no contrato (art.10). 
 
7) A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, 
contratar mais de uma empresa ou instituição para executar o mesmo 
serviço, desde que não implique perda de economia de escala, quando: I - 
o objeto da contratação puder ser executado de forma concorrente e 
simultânea por mais de um contratado; ou II - a múltipla execução for 
conveniente para atender à administração pública (art.11). 
 
 ATENÇÃO! O disposto nesse artigo não se aplica aos serviços de 
engenharia. 
 
48 
 
8) As licitações deverão ser realizadas preferencialmente sob a forma 
eletrônica, admitida a presencial (art.13). 
 
 9) Será dada ampla publicidade aos procedimentos licitatórios e de pré-
qualificação disciplinados por esta Lei, ressalvadas as hipóteses de 
informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do 
Estado, devendo ser adotados os seguintes prazos mínimos para 
apresentação de propostas, contados a partir da data de publicação do 
instrumento convocatório: 
(art. 15) 
I - para aquisição de bens: a) 5 (cinco) dias úteis, quando adotados os 
critérios de julgamento pelo menor preço ou pelo maior desconto; e b) 10 
(dez) dias úteis, nas hipóteses não abrangidas pela alínea a deste inciso; 
 
II - para a contratação de serviços e obras: a) 15 (quinze) dias úteis, quando 
adotados os critérios de julgamento pelo menor preço ou pelo maior 
desconto; e b) 30 (trinta) dias úteis, nas hipóteses não abrangidas pela 
alínea a deste inciso; 
 
III - para licitações em que se adote o critério de julgamento pela maior 
oferta: 10 (dez) dias úteis; e 
 
IV - para licitações em que se adote o critério de julgamento pela melhor 
combinação de técnica e preço, pela melhor técnica ou em razão do 
conteúdo artístico: 30 (trinta) dias úteis. 
 
10) Nas licitações, poderão ser adotados os modos de disputa aberto e 
fechado, que poderão ser combinados na forma do regulamento (art.16). 
 
11) Poderão ser admitidos, nas condições estabelecidas em regulamento: 
II - o reinício da disputa aberta, após a definição da melhor proposta e para 
49 
 
a definição das demais colocações, sempre que existir uma diferença de 
pelo menos 10% entre o melhor lance e o do licitante subsequente (art.17, 
§1º, inc. II). 
 
12) Poderão ser utilizados os seguintes critérios de julgamento: I - menor 
preço ou maior desconto; II - técnica e preço; III - melhor técnica ou 
conteúdo artístico; IV - maior oferta de preço; ou V - maior retorno 
econômico (art.18). 
 
13) No julgamento pela maior oferta de preço, poderá ser exigida a 
comprovação do recolhimento de quantia a título de garantia, como 
requisito de habilitação, limitada a 5% do valor ofertado (art.22, §2º). 
 
14) No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado 
exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas 
serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior 
economia para a administração pública decorrente da execução do 
contrato (art.23). 
 
ATENÇÃO! O contrato de eficiência terápor objeto a prestação de serviços, 
que pode incluir a realização de obras e o fornecimento de bens, com o 
objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução 
de despesas correntes, sendo o contratado remunerado com base em 
percentual da economia gerada (art. 23, §1º). 
 
15) Dos atos da administração pública decorrentes da aplicação do RDC 
caberão: 
(art.45) 
I - pedidos de esclarecimento e impugnações ao instrumento convocatório 
no prazo mínimo de: a) até 2 (dois) dias úteis antes da data de abertura das 
propostas, no caso de licitação para aquisição ou alienação de bens; ou 
 
50 
 
b) até 5 (cinco) dias úteis antes da data de abertura das propostas, no caso 
de licitação para contratação de obras ou serviços. 
 
II - recursos, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data da 
intimação ou da lavratura da ata, em face: a) do ato que defira ou indefira 
pedido de pré-qualificação de interessados; b) do ato de habilitação ou 
inabilitação de licitante; c) do julgamento das propostas; d) da anulação ou 
revogação da licitação; e) do indeferimento do pedido de inscrição em 
registro cadastral, sua alteração ou cancelamento; f) da rescisão do 
contrato, nas hipóteses previstas no inciso I do art. 79 da Lei nº 8.666; g) da 
aplicação das penas de advertência, multa, declaração de inidoneidade, 
suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de 
contratar com a administração pública. 
 
III - representações, no prazo de 5 (cinco) dias úteis contados a partir da 
data da intimação, relativamente a atos de que não caiba recurso 
hierárquico. 
 
16) A administração pública poderá firmar contratos de locação de bens 
móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção 
ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo 
ou por terceiros, do bem especificado pela administração (art.47-A). 
 
ATENÇÃO! Trata-se dos chamados contratos built to suit. 
 
 ATENÇÃO! O valor da locação a que se refere o caput não poderá exceder, 
ao mês, 1% do valor do bem locado (art.47-A, §3º). 
 
 
 
 
51 
 
 
 DECRETO 7.892/13 (REGISTRO DE PREÇOS) 
 
1) O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes 
hipóteses: I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver 
necessidade de contratações frequentes; II - quando for conveniente a 
aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de 
serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa; III - 
quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços 
para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de 
governo; ou IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir 
previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração (art.3º). 
 
2) O prazo para que outros órgãos e entidades manifestem interesse em 
participar de Intenção de Registro de Preços – IRP será de 8 (oito)dias úteis, 
no mínimo, contado da data de divulgação da IRP no Portal de Compras do 
Governo federal (art.4º, §1º-A). 
 
3) A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de 
concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, 
ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será 
precedida de ampla pesquisa de mercado (art.7º). 
 
ATENÇÃO! O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, 
poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e 
mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou 
entidade (art. 7º, §1º). 
 
4) Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação 
orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato 
ou outro instrumento hábil (art.7º, §2º). 
 
52 
 
5) O órgão gerenciador poderá dividir a quantidade total do item em lotes, 
quando técnica e economicamente viável, para possibilitar maior 
competitividade, observada a quantidade mínima, o prazo e o local de 
entrega ou de prestação dos serviços (art.8º). 
 
6) O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a 12 
(doze) meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 
3º do art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993 (art.12). 
 
7) Homologado o resultado da licitação, o fornecedor mais bem classificado 
será convocado para assinar a ata de registro de preços, no prazo e nas 
condições estabelecidos no instrumento convocatório, podendo o prazo ser 
prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pelo fornecedor 
e desde que ocorra motivo justificado aceito pela administração (art.13). 
 
ATENÇÃO! É facultado à administração, quando o convocado não assinar a 
ata de registro de preços no prazo e condições estabelecidos, convocar os 
licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual 
prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado (art.13, 
parágrafo único). 
 
8) A existência de preços registrados não obriga a administração a 
contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição 
pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade 
de condições (art.16). 
 
9) Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de 
preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou 
entidade da administração pública federal que não tenha participado do 
certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador (art.22). 
 
53 
 
ATENÇÃO! As aquisições ou as contratações adicionais de que trata este 
artigo não poderão exceder, por órgão ou entidade, a 50% dos 
quantitativos dos itens do instrumento convocatório e registrados na ata 
de registro de preços para o órgão gerenciador e para os órgãos 
participantes (art. 22, §3º). 
 
ATENÇÃO! O instrumento convocatório preverá que o quantitativo 
decorrente das adesões à ata de registro de preços não poderá exceder, na 
totalidade, ao dobro do quantitativo de cada item registrado na ata de 
registro de preços para o órgão gerenciador e para os órgãos participantes, 
independentemente do número de órgãos não participantes que 
aderirem (art.22, §4º). 
 
ATENÇÃO! Na hipótese de compra nacional: 
(art.22, §4º-A) 
I - as aquisições ou as contratações adicionais não excederão, por órgão ou 
entidade, a 100% dos quantitativos dos itens do instrumento convocatório 
e registrados na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e para 
os órgãos participantes; e 
II - o instrumento convocatório da compra nacional preverá que o 
quantitativo decorrente das adesões à ata de registro de preços não 
excederá, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo de cada item 
registrado na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e para os 
órgãos participantes, independentemente do número de órgãos não 
participantes que aderirem. 
 
10) Após a autorização do órgão gerenciador, o órgão não participante 
deverá efetivar a aquisição ou contratação solicitada em até 90 (noventa) 
dias, observado o prazo de vigência da ata (art. 22, §6º). 
 
11) É vedada aos órgãos e entidades da administração pública federal a 
adesão a ata de registro de preços gerenciada por órgão ou entidade 
municipal, distrital ou estadual (art.22, §8º). 
54 
 
ATENÇÃO! É facultada aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou 
estaduais a adesão a ata de registro de preços da Administração Pública 
Federal (art.22, §9º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
 LEI 8.987/95 (CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS) 
 
1) Concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo 
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à 
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para 
seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado (art.2º, 
inc. II). 
 
2) Concessão de

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