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AVALIAÇÃO TI ESTUDOS DISCIPLINARES XI

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PERGUNTA 1 
Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras 
Norato e Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero 
textual. 
 
Texto 1 
No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato 
e sua irmã Maria, Maria Caninana. A mãe sentiu-se grávida quando se 
banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo na forma de 
duas serpentes escuras. Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a 
ninguém. Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava 
os náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes 
pequenos. No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente 
encantadora, dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da 
Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. ... se a serpente 
acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja 
cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado 
até a Matriz de Óbidos. Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era 
violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos 
paranãs. 
 
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015. 
 
Texto 2 
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, 
de origem humana ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de 
história, também chamada legenda, cheia de mistério e fantasia, de origem no 
conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que 
teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano 
sempre procurou dar sentido à movimentação dos astros, à migração de 
animais, aos fenômenos naturais, etc. Essa narrativa de caráter maravilhoso 
pode também se referir a um fato histórico que, centralizado em torno de algum 
herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e se transforma 
sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. Desse modo, 
como o conto popular oral, apresenta algumas características básicas: (i) rica 
em ações e situações antigas; (ii) permanência no tempo; (iii) de autoria 
anônima ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de geração em 
geração entre pessoas e comunidades; (v) convergência das ações para o 
tema ou foco da lenda, como a busca, por exemplo, de um mundo feliz, de paz, 
de justiça, etc.; (vi) sequência lógica no tempo e no espaço narrativo; (vii) 
destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de 
heroísmo; (viii) relação direta da história com o momento histórico da região e 
da comunidade que a cria; (ix) final emblemático, com desenlace maravilhoso 
ou extraordinário. 
 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa 
entre o bem e o mal, com final moralista. 
II. De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e 
imaginativa e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos 
(naturais ou sociais). 
III. Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo 
texto 2, como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus 
poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso ou 
extraordinário. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
d. I e III. 
1 pontos 
PERGUNTA 2 
Analise o texto e a charge a seguir. 
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população 
ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e 
entregar as tarefas, a pressão por resultados, a ansiedade, a autocobrança 
para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa, que 
também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. Por 
esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que 
acontece com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, 
compreender suas dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito. 
As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em 
competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, 
laços de convivência preponderantemente respeitosos. 
 
Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set. 
2018 (com adaptações). 
 
 
Disponível em: http://b2midia.com.br/new/wp-content/uploads/2017/01/empatia2.jpg. Acesso 
em: 08 mai. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva 
entre líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no 
ambiente corporativo. 
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra 
pessoa, para o exercício da empatia. 
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, 
mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores 
estão sendo submetidos no ambiente corporativo. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
d. I e II, apenas. 
1 pontos 
PERGUNTA 3 
Leia a m atéria a seguir, publicada no jornal O Globo. 
 
Cientistas veem retrocessos no cenário das pesquisas 
 Levantamento expõe decepção com perda de apoio público 
Renato Grandelle 
 
Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta 
o cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos 
cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. O otimismo vivido no 
início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise econômica, 
os laboratórios brasileiros perderam força. Desde 2015, pesquisadores 
veteranos e cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, 
ameaças e cortes efetivos de verba. Esta realidade é observada tanto em 
órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). 
 
Agora, analise a tabela a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-veem-retrocessos-no-cenario-
das-pesquisas-20743035. Acesso em: 05 dez. 2017 (com adaptações). 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
 
I. De acordo com o infográfico, o Brasil é uma nação com alta relevância no 
ambiente acadêmico, já que está entre os dez primeiros no ranking de países 
com maiores números de publicações científicas. 
II. De acordo com o texto, a crise nos cofres públicos afetou duramente o 
cenário nacional da ciência, entretanto foram mantidos a integridade financeira 
dos pesquisadores e o subsídio de verbas para os laboratórios. 
III. Segundo o infográfico, a Austrália e o Brasil ocupam posições 
imediatamente subsequentes entre os países mais citados em outros trabalhos 
acadêmicos. 
IV. Os EUA, de acordo com o infográfico, são o país mais bem colocado no 
ranking de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia 
sua credibilidade mundial na pesquisa científica. 
 
É correto somente o que se afirma em: 
 
e. IV. 
1 pontos 
PERGUNTA 4 
Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa 
Fapesp. 
 
Ciência em tirinhas 
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das 
HQs (Histórias em Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir 
resultados de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em 
particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de 
pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do 
Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também tem 
uma linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do 
programa ERCOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) inspirados 
em projetosrealizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain Trippers, que 
narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e invadem um 
cérebro com a missão de entender como funciona a mente humana. (…) 
“Embora seja difícil medir a influência dos quadrinhos na população, minha 
experiência sugere que as HQs de ciência podem ter, entre o público em geral, 
resultados didáticos similares aos obtidos em salas de aula”, disse Farinella em 
entrevista à Pesquisa Fapesp. Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e 
coautor de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais 
mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser lançada no Brasil. A 
obra é repleta de metáforas visuais: em uma das páginas, o cérebro torna-se 
uma central telefônica que recebe chamadas de várias partes do corpo. “O 
desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que possível, prefiro mostrar, 
em vez de descrever com palavras”. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/17/ciencia-em-tirinhas/. Acesso em: 03 
ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam 
divulgados para o grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que 
transforma complexas informações científicas em linguagem mais acessível. 
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas 
de histórias em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o 
aprendizado de crianças e jovens em sala de aula, uma vez que os estudantes 
são mais atraídos pelos desenhos do que pelo conteúdo escrito. 
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram 
que as histórias em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o 
futebol. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
b. I, apenas. 
1 pontos 
PERGUNTA 5 
O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo jornal O Globo, 
apresenta o comportamento do desempenho da indústria brasileira entre os 
anos de 2014 e 2016. Nesse infográfico, mostram-se as quedas percentuais da 
produção industrial em relação ao mês anterior. 
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-queda-da-
industria-dizem-economistas-20855088. Acesso em: 12 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com 
trinta e quatro quedas consecutivas. 
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada 
em dezembro de 2016, com índice de -0,1%. 
III. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para 
a indústria geral foi de 16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de 
consumo de bens duráveis as mais afetadas. 
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo seguro de 
que indústria brasileira teve um comportamento de desempenho positivo nos 
períodos subsequentes. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, II e III, apenas. 
1 pontos 
PERGUNTA 6 
Leia o texto e a figura a seguir. 
 
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; reciclagem é 
o caminho para evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente 
Mathias Felipe 
 
O Brasil é o líder na América Latina, e sétimo no mundo, na produção de 
lixo eletrônico. Segundo estudo realizado pela Organização das Nações 
Unidas (ONU), o país produz anualmente 1,5 tonelada de lixo eletrônico. De 
todo lixo eletrônico produzido pelo país, apenas 3% é coletado de maneira 
adequada para ser reciclado ou descartado de forma apropriada. A 
destinação apropriada para o lixo eletrônico é importante, pois os 
equipamentos eletrônicos têm componentes feitos com materiais cuja 
composição química possui substâncias altamente tóxicas e sua 
decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana e ao meio 
ambiente. O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é composto por 
produtos eletrônicos que não têm mais valor. A categoria inclui 
refrigeradores, máquinas de lavar, micro-ondas, televisores, computadores, 
telefones celulares, tablets, drones, pilhas, baterias, cartuchos e toners. O 
destino dos resíduos dessa categoria virou um desafio planetário. Os 
especialistas apontam que esses aparelhos devem ser reciclados de forma 
cuidadosa por pessoas especializadas. Caso contrário, o risco de 
contaminação para o meio ambiente e perigo à saúde humana são altos. 
Países em desenvolvimento como a Índia e a China, quarto e primeiro lugar 
na produção de lixo no mundo, apresentaram um crescente corpo de 
evidências epidemiológicas e clínicas que ligaram o alerta vermelho à 
ameaça do lixo eletrônico. No Brasil, um exemplo recente foi o caso da 
empresa Saturnia, uma das maiores fábricas de baterias industriais e de 
automóveis do país, que tinha o chumbo como um dos principais 
componentes na fabricação de seus produtos. O processo inadequado de 
desmonte e reciclagem das baterias causou a poluição do solo na sede da 
empresa. A exposição humana aos metais pesados como o chumbo, com o 
tempo, pode causar doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema 
nervoso. Os cartuchos de toners de impressora contêm um pó, que, ao 
entrar em contato com o fogo, libera gás metano que, além de agredir o 
meio ambiente, pode causar problemas respiratórios. O descarte incorreto 
da tinta proveniente desses cartuchos pode contaminar o solo e o lençol 
freático, o que deixa inapropriados o terreno para uso e a água para 
consumo. Como medida para resolver o problema, o governo brasileiro 
criou em 2010, pela Lei Nº 12.305/10, a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (PNRS), que instituiu a responsabilidade compartilhada entre os 
fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos 
serviços públicos de limpeza sobre os resíduos e embalagens pós-
consumo. A PNRS é uma orientação para que os responsáveis tomem 
medidas para minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma 
cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente adequada aos 
resíduos e embalagens pós-consumo. Para as companhias de tecnologia o 
descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais desafios 
ambientais. Por isso algumas marcas criaram formas de implementar a 
logística reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo. A proposta é 
diminuir o impacto do e-lixo ao realizar a análise dos componentes durante 
o desmonte desses resíduos. A fabricante é responsável por separar os 
componentes e garantir a destinação adequada de cada um deles, a fim de 
enviá-los para reciclagem, utilizá-los em novos produtos ou encaminhá-los 
para aterros especiais. 
 
Disponível em: https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-e-lixo-eletronico-veja-
dicas-de-descarte-e-reciclagem-no-brasil.ghtml. Acesso em: 18 set. 2018 (com 
adaptações). 
 
 
Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/lixo-eletronico-paulistano/. 
Acesso em: 18 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
 
c. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem por objetivo a 
redução do volume de resíduos gerados e a destinação adequada desses 
resíduos, feita por meio de uma cadeia de recolhimento e destinação 
ambientalmente desejável. 
1 pontos 
PERGUNTA 7 
Leia o texto a seguir. 
 
O mundo mediado por algoritmos: Sistemas lógicos que sustentam os 
programas de computador têm impacto crescente no cotidiano 
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp 
 
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles 
geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores 
programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são 
responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado 
de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O 
sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas 
escritas em linguagemde programação computacional, que é capaz de filtrar 
em segundos bilhões de páginas na web – a importância de uma página, 
definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa procedência de 
links que remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em engenharia automotiva, 
conjuntos de algoritmos utilizados por carros autônomos processam 
informações captadas por câmeras e sensores, tomando instantaneamente as 
decisões ao volante sem intervenção humana. (...) Um algoritmo nada mais é 
do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma 
tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de 
programação ou milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho 
virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da 
computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de 
Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). (...) A 
construção de um algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em 
identificar com precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução 
para ele. “O desafio é mostrar que a solução do problema existe do ponto de 
vista prático, que não se trata de um problema de complexidade exponencial, 
aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode 
crescer exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da 
computação Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio 
de Janeiro (UFRJ). A segunda etapa consiste em descrever a sequência de 
passos no idioma corrente, para que todos possam compreender. Por último, 
essa descrição é traduzida para alguma linguagem de programação. Só assim 
o computador consegue entender os comandos – que podem ser ordens 
simples, operações matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo 
em uma sequência lógica e precisa. (...) Um dos casos em que os algoritmos 
estão sendo utilizados é na automatização de investigações sobre pornografia 
infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos 
e vídeos no computador de suspeitos. Se existirem arquivos com pornografia 
infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas de vídeos 
pornográficos da internet para extrair dados. Tivemos que ensinar a ele o que é 
pornografia”, conta Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a presença de 
crianças, o algoritmo precisou “assistir” a conteúdos de pornografia infantil 
apreendidos. “Essa etapa foi realizada estritamente por técnicos da polícia. Nós 
da Unicamp não tivemos acesso a esse material”, salienta. Rocha conta que a 
análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar esse processo 
mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e 
capacidade para analisar maiores quantidades de dados”. O impacto dos 
algoritmos é objeto de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos 
já estão desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e Amazon 
conquistaram um poder extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo 
cultural”, avalia Ted Striphas, professor de história da cultura e da tecnologia na 
Universidade do Colorado, Estados Unidos e autor do livro Algorithmic culture 
(2015), que examina a influência dessas ferramentas. O antropólogo norte-
americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, nos Estados 
Unidos, dedica-se atualmente a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e 
entrevistas com criadores de algoritmos de recomendação de músicas em 
serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses sistemas são 
desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na 
interface de áreas como aprendizado de máquina e publicidade on-line. “Os 
mecanismos que controlam a atenção e suas mediações técnicas tornaram-se 
objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de 
opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a 
tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer natureza, é uma 
forma organizada e sequencial de etapas. 
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos apresentados no 
infográfico, podemos concluir que, para uma pessoa qualquer, é muito mais 
difícil usar o Facebook ® do que utilizar um Boeing 787. 
III. Para que um robô pudesse reconhecer pornografia infantil, foi necessário 
que ele fosse instruído por programadores da polícia, que inseriram em seus 
programas linhas de programação. 
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a atenção de 
usuários de computadores. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
b. I. 
1 pontos 
PERGUNTA 8 
(Enade 2018). Leia a imagem e os textos 1 e 2 a seguir. 
 
 
Texto 1 
A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano Caio Plínio, 
dita há 2.000 anos, significa “da África sempre há novidades a reportar”. A 
partir dessa ideia, o curador alemão Alfons Hugs montou a exposição “Ex 
Africa”, que conta com 18 artistas de oito países africanos e dois artistas 
brasileiros. A ideia da mostra é retratar a produção artística africana sem 
estereótipos aos quais estamos acostumados, como objetos de artesanato e 
referências iconográficas. 
Disponível em: https://www.1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/. Acesso em: 12 jul. 2018 
(com adaptações). 
 
Texto 2 
Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens positivas 
sobre a África. Árabes e europeus descreveram as formas políticas africanas 
altamente elaboradas e socialmente aperfeiçoadas, entre as quais se 
alternavam reinos, impérios, cidades-estado, entre outras. Após a conferência 
de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, essas imagens 
“simpáticas” começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos 
pelas tribos primitivas, em estado de guerra permanente, umas contra outras, 
para justificar e legitimar a Missão Civilizadora, que até hoje alimenta o 
imaginário da África no Brasil. 
VIEIRA, F. S.S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a 
construção do imaginário “África” no Brasil. Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 2006 
(com adaptações). 
 
Com base nos textos apresentados, avalie as afirmativas. 
 
I. A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, compreendida 
de forma monolítica, como se fosse formada por uma cultura única, ou, até 
mesmo, um lugar de povos sem cultura alguma, o que contribui e reforça a 
exclusão social das obras africanas do sistema de artes visuais. 
II. Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas 
representações sobre a África, que retratam o continente como um celeiro da 
tradição, do arcaísmo, da produção manufaturada e artesanal, são estereótipos 
que precisam ser superados, por serem incompatíveis com a multiplicidade de 
expressões artísticas africanas. 
III. Os estereótipos sobre o continente africano foram construídos a partir de 
interesses políticos, culturais e econômicos que sustentaram, durante séculos, 
projetos de exploração e ações excludentes. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
e. I, II e III. 
1 pontos 
PERGUNTA 9 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 
Texto 1 
Todo mundo já viu, escutou e não conseguiu deixar de entreouvir a conversa 
de outros passageiros no ônibus falando sem parar em seus telefones. (...) Há 
adolescentes e jovens de ambos os sexos dizendo a alguém, em casa, por 
qual estação haviam acabado de passar e qual seria a próxima. Você pode ter 
tido a impressão de que eles estavam contando os minutos que os separavam 
de seus lares e mal podiam esperar para estar com seus interlocutores em 
pessoa. Talvez não tenha lhe ocorrido que muitas dessas conversas 
entreouvidas não eram ´ouvertures’ de conversas mais longas e substantivas 
que prosseguiriam em seu lugar de destino – mas seus substitutos. Que essas 
conversas não estavam preparando o terreno para a coisa real, mas eram, elaspróprias, exatamente isso: a coisa real... Que muitos desses jovens ávidos por 
dar seus paradeiros a ouvintes invisíveis iriam dentro em breve, logo que 
chegassem, correr para seus próprios quartos e trancar as portas. 
 
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de 
Janeiro: Zahar, 2004. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. Tanto o trecho de Bauman quanto a tirinha apresentam situações em que a 
proximidade virtual, por meio do uso do aparelho celular, desempenha o papel 
da realidade, com a intenção de substituir o contato direto nas relações 
interpessoais. 
II. Na tirinha, a crítica da mãe ao filho mostra-se infundada, pois ele responde 
prontamente a seu chamado. 
III. De acordo com Bauman, os jovens convivem com a tecnologia avançada, e 
isso expande as fronteiras e as possibilidades inter-relacionais, fortalecendo os 
vínculos pessoais. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a. I, apenas. 
1 pontos 
PERGUNTA 10 
(Enade 2018). Leia o texto e analise a ilustração a seguir. 
 
As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, 
há muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na 
arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de 
artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça 
entre arte, ciência e tecnologia. Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos 
em exposições internacionais. Em seu currículo, constam obras de arte 
transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada cujo 
pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz ultravioleta. Ela foi 
batizada com esse nome em razão da proteína verde fluorescente (green 
fluorescente protein) obtida de uma água-viva do Pacífico e injetada em óvulos 
de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em um centro de 
pesquisa na França. 
 
Disponível em: www.g1.globo.com/Noticias/PopArte/. Acesso em: 18 ago. 2018 (com 
adaptações). 
 
 
FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescent bunny, 2000. 
Disponível em: www.ekac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso em: 18 ago. 2018 
(com adaptações). 
 
A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas. 
 
I. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos 
horizontes artísticos por meio do uso da engenharia genética como técnica de 
criação artística. 
II. A obra GFP Bunny suscita várias questões, entre as quais se inclui a de 
caráter ético, como, por exemplo, a dos limites da pesquisa científica e do uso 
de aplicações tecnológicas. 
III. As obras de arte biotecnológicas promovem a circulação de conceitos do 
campo da arte e de técnicas laboratoriais, mas, ao mesmo tempo, banalizam a 
singularidade da produção do artista. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
c. I e II, apenas.

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