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1 
FÓRUM DE PRESIDENTES DE CONSELHOS REGIONAIS DE ECONOMIA 
 
TERMO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ACORDO DE OURO PRETO 
 
I - OS PRINCÍPIOS ACORDADOS 
 
 Ficam instituídos, de acordo com a Plenária final do SINCE de Ouro Preto – MG os 
princípios a seguir explicitados: 
 
I.1. – No âmbito dos CORECONs 
 
 a) Os seus Presidente e Vice-Presidente continuam sendo eleitos para um mandato de 
um ano e tem direito a uma ÚNICA reeleição. 
 b) Os seus Conselheiros efetivos e suplentes continuam sendo eleitos para um mandato 
de três anos e tem direito a uma ÚNICA reeleição. 
 c) Os seus Delegados Eleitores reconhecerão os nomes dos candidatos a Conselheiros 
Federais, efetivos e suplentes, eleitos nos Estados pelo voto direto quando da Assembléia de 
Delegados Eleitores prevista no artigo 4º da Lei nº 6537/78. 
 
I.2. – No âmbito do COFECON 
 
 a) Os candidatos a Conselheiros Federais, efetivos e suplentes, passam a ser escolhidos 
por eleição direta, através do voto pessoal e secreto dos Economistas registrados em sua 
respectiva jurisdição e quites com suas anuidades, no mesmo pleito que escolher o novo terço 
do plenário dos respectivos CORECONs, aplicando-se no que couber a essa escolha os mesmos 
dispositivos legais exigidos para a eleição de renovação do terço do plenário dos Regionais. 
 b) Os Presidente e Vice-Presidente do COFECON continuam sendo eleitos para um 
mandato de um ano, vedada a reeleição. 
 c) Os Conselheiros Federais, efetivos e suplentes, continuam sendo eleitos para um 
mandato de três anos, vedada a reeleição. 
 d) Esse impedimento não se aplicará aos Economistas que ao término de um mandato 
de Conselheiro Efetivo queiram candidatar-se a Conselheiro Suplente e vice-versa. 
 e) O Presidente e o Vice-Presidente passam a ser eleitos na primeira reunião de janeiro, 
já com os votos dos novos conselheiros recém empossados à semelhança do que ocorre nos 
Regionais. 
 f) Fica instituída a obrigatoriedade de convocação para qualquer reunião do Plenário, 
em sistema de rodízio de 1 a 3 Conselheiros Suplentes oriundo dos CORECONs que não 
tenham Conselheiros Efetivos e aos CORECONs grandes, independentemente de ausências de 
efetivos. 
 g) Garante-se o custeio integral pelo Federal das despesas de viagem dos Presidentes 
dos CORECONs ou dos representantes por eles (os Presidentes) indicados com mandato efetivo 
para participarem de duas reuniões ampliadas por ano, com a convocação simultânea do 
Fórum de Presidentes e do Plenário do COFECON. 
 h) Assegura-se a democratização do processo de elaboração e acompanhamento do 
orçamento, inclusive com o envio da proposta orçamentária e dos balancetes trimestrais para 
conhecimento e avaliação dos CORECONs. 
 i) A mudança da sede para Brasília será completada até o final deste ano. 
 
I.3. – No âmbito do Sistema COFECON/CORECONs 
 
Para o preenchimento das 15 vagas de Conselheiros Efetivos e 15 vagas de Conselheiros 
Suplentes será respeitada a proporcionalidade ao tamanho do CORECON, garantida a 
representação de todos os Conselhos médios e o rodízio obrigatório entre os Conselhos 
pequenos, dentro de prazos preestabelecidos razoáveis de acordo com os critérios a seguir: 
 
2 
 a) A classificação do porte dos CORECONs se dará em função no número de 
“Economistas com direito a Voto (ECV)”; para este ano, será considerado o número de ECV 
vigente em 01.12.99, precedente ao SINCE de Ouro Preto - MG. 
 b) A partir de 2002 será considerado o número de ECV apurado em 31 de outubro do 
ano anterior, conforme constar dos respectivos processos eleitorais dos CORECONs. 
 c) O porte dos Regionais passa a obedecer à seguinte classificação: 
 
Tabela I – Classificação do Porte dos CORECONs por Número de ECV 
 
PORTE Nº DE ECV 
Grandes Mais de 8.000 
Médios Mais de 1.000 e até 8.000 
Pequenos Superiores Mais de 650 e até 1.000 
Pequenos Até 650 
 
 d) Estes intervalos de classe poderão ser alterados por decisão da Categoria 
representada nos SINCEs. 
 e) Com base nesses intervalos de classe, os CORECONs passam a ter a seguinte 
classificação: 
 
Tabela II – Classificação dos CORECONs por Porte, Regiões e Nº de ECV 
 
PORTE E CORECON REGIÕES NÚMERO DE ECV 
I – Grandes Mais de 8.000 
1. SP Sudeste 13.228 
2. RJ Sudeste 8.647 
II – Médios Mais de 1.000 e até 8.000 
1. RS Sul 2.651 
2. PR Sul 2.554 
3. MG Sudeste 2.434 
4. DF Centro-Oeste 1.813 
5. BA Nordeste 1.086 
6. SC Sul 1.065 
III – Pequenos Superiores Mais de 650 e até 1.000 
1. PA/AP Norte 999 
2. CE Nordeste 869 
3. PE Nordeste 708 
4. GO/TO Centro-Oeste 696 
IV – Pequenos Até 650 
1. RN Nordeste 602 
2. AM/RR Norte 521 
3. MT Centro-Oeste 381 
4. SE Nordeste 373 
5. PB Nordeste 356 
6. MS Centro-Oeste 326 
7. ES Sudeste 308 
8. PI Nordeste 291 
9. MA Nordeste 289 
10. AL Nordeste 120 
11. AC Norte 115 
12. RO Norte 96 
 
 f) Para respeitar os princípios determinados pelo SINCE, as vagas “cativas” de 
Conselheiros Efetivos serão então ocupadas, a partir de 2002, da seguinte forma: 
3 
Tabela III – Distribuição das Vagas “Cativas” de Conselheiros Efetivos 
 
PORTE E CORECONS REGIÕES Nº DE VAGAS 
I – Grandes 5 (*) 
1. SP Sudeste 3 
2. RJ Sudeste 2 
II – Médios 6 
1. RS Sul 1 
2. PR Sul 1 
3. MG Sudeste 1 
4. DF Centro-Oeste 1 
5. BA Nordeste 1 
6. SC Sul 1 
 T O T A L 11 
 
(*) Obs.: O total do número de vagas de Conselheiros efetivos correspondente aos “Grandes 
Conselhos”, de acordo com a proporcionalidade definida pela Lei nº 6.537/78 e o constante da 
Tabela II deste documento, correspondente a 08 (oito) vagas, sendo 05 (cinco) vagas do 
CORECON-SP e 03 (três) vagas do CORECON-RJ. Para a efetivação do “Acordo de Ouro Preto”. 
O CORECON-SP cede 2 (duas) vagas e o CORECON-RJ 01 (uma) vaga daquelas a que fazem 
jus, de forma a possibilitar o “rodízio” entre os CORECONs sem vaga “cativa”. Esse 
procedimento também define o “deslocamento” do CORECON-ES para integrar o “rodízio” da 
Região Centro-Oeste conforme consta da Tabela IV. 
 
 g) As quatro restantes vagas de Conselheiros Efetivos serão distribuídas em quatro 
grupos distintos encabeçados pelos quatro CORECONs classificados como “Pequenos 
Superiores”, correspondendo atualmente aos Regionais do PA/AP, CE, PE e GO/TO, que se 
alternarão com os demais dos respectivos grupos, porém com direito a uma vaga de 
Conselheiro Efetivo com mandato de três anos a cada seis anos, como segue: 
 
Tabela IV – Vagas de Conselheiros Efetivos em Rodízio 
 
GRUPOS E CORECONS Nº DE ECV Nº DE VAGAS 
GRUPO I 1.731 1 
1. PA/AP 999 
2. AM/RR 521 
3. AC 115 
4. RO 96 
Grupo II 2.051 1 
1. CE 869 
2. RN 602 
3. PI 291 
4. MA 289 
Grupo III 1.557 1 
1. PE 708 
2. SE 373 
3. PB 356 
4. AL 120 
Grupo IV 1.712 1 
1. GO/TO 696 
2. MT 382 
3. MS 326 
4. ES 308 
T O T A L 4 
4 
 
 h) Desta forma, todos os 16 CORECONs aqui classificados como “Pequenos”, 
distribuídos em quatro distintos grupos, teriam garantido o direito de indicar um economista 
para ocupar as quatro vagas restantes de Conselheiros Efetivos, porém garantido-se um 
tratamento diferenciado aos CORECONs do PA/AP, PE, CE e GO/TO, considerando-se o número 
de ECV que possuem atualmente. 
 
 i) Quanto às vagas de Conselheiros Suplentes, fica estabelecido o seguinte critério de 
distribuição: 
 
 1) Os CORECONs de Grande Porte, afora os cargos efetivos que ocuparem, terão direito 
cada um de indicar um Suplente; 
 
 2) Os CORECONs classificados como Médios não terão direito de indicar nenhum 
Suplente; 
 
 3) Os CORECONs classificados como Pequenos sempre terão direito de indicar um 
Suplente, desde que não estejam ocupando algum vaga de Efetivo, no sistema de rodízio 
aprovado. 
 
 j) Fica garantida a possibilidade de mobilidade, com as alterações que venham ocorrer 
no número de EVC a partir de 2002, permitida a ascensão dos CORECONs que se mostrem 
mais eficazes na atualização ou no aumento do número de seus registrados em situação 
regular – ou mesmo em razão da queda do ECV de outro(s) CORECONs – mantida a 
proporcionalidade regional. 
 
 k) O princípio da mobilidadese dará quando: 
 
 1) dentro de cada um dos quatro Grupos, na medida em que algum CORECON 
atualmente classificado como “Pequeno” ascenda à condição de “Pequeno Superior”, ocupando 
então a vaga originalmente destinada a um dos quatro Regionais – PA/AP, CE, PE e GO/TO – 
resultando daí uma mobilidade intragrupo; 
 
 2) entre grupos, quando, por exemplo, um CORECON originalmente ocupando a 
segunda posição em um Grupo suplante o número de ECV de um CORECON incluindo em outro 
Grupo, daí resultando a troca de grupo e a assunção da condição superior antes proporcionada 
a esse mesmo Regional, que passará então a ocupar o lugar do CORECON “promovido”; 
 
 3) qualquer um dos regionais classificados hoje como “Pequenos” ascenda à condição 
de “Conselho Médio”, desde que, pelo menos, supere o CORECON Médio com menor número 
de ECV 
 
 l) Em qualquer das três possibilidades de mobilidade antes apresentadas, será 
respeitado o término do mandato do conselheiro efetivo cuja vaga venha a ser transferida para 
outro CORECON; havendo empate de ECV, prevalecerá o número de registros definitivos. 
 
 m) Só será considerado o número de ECV do CORECON candidato a ascensão relativo 
ao último ano de mandato do Conselheiro Efetivo cuja vaga lhe será transferida a partir do ano 
seguinte. 
 
 n) O CORECON que venha a ter sua vaga de conselheiro Efetivo transferida para outro 
Regional, terá direito a apontar, imediatamente, um nome para uma vaga de Suplente para o 
ano seguinte. 
 
 
 
5 
II – A TRANSIÇÃO E O FUTURO 
 
 A considerar os desequilíbrios existentes atualmente na composição do Plenário do 
Federal, a implantação do critério aprovado exigirá um período de três anos de transição 
(2002, 2003 e 2004), prazo suficiente para corrigi-los, porém já se aplicando as novas regras, 
resultando na seguinte projeção: 
 
Tabela V – Projeção do Plenário do Federal – 2002, 2003 e 2004 
 
Status 
2002 2003 2004 
Efetivos Suplentes Efetivos Suplentes Efetivos Suplentes 
Origem Qt. Origem Qt. Origem Qt. Origem Qt. Origem Qt. Origem Qt. 
R
em
an
es
ce
n
te
s 
SP/RJ 
AM/BA 
CE/DF 
MG/PE 
PR/RS 
 
 
10 
SP/RJ 
PA/PI 
MT/PB 
SE/GO 
8 
SP 
RJ 
BA/MG 
PR 
GO/SC 
3 
2 
 
5 
 
MA/RJ 
PI/PB 
MT/AC 
RO/MS 
ES/AL 
GO 
11 
SP/SP 
RJ/SC 
GO/DF 
RS/PA 
RN/SE 
10 SP/MA 
CE/PE 
AM/AC 
RO/MS 
ES/AL 
10 
 
 
 
 
Total — 10 — 8 — 10 — 11 — 10 10 
N
o
vo
s SP 
RJ/SC 
GO 
2 
 
3 
AC/RO 
MA/MS 
ES/AL 
RN(1) 
7 
DF/RS 
G-I (2) 
G-II (3) 
G-III (4) 
5 
SP/AM 
CE/PE 4 
SP/RJ 
PR/MG 
BA 
5 PB/RJ 
PI/MT (5) 
4 
Total — 5 — 7 — 5 — 4 — 5 — 4 
Total do Ano 15 — 15 — 15 — 15 — 15 — 14 
 
 (1) – O candidato deverá ser eleito para um mandato de um ano pois, no ano seguinte, 
o Estado terá o direito de eleger um Conselheiro efetivo. 
 
 (2) – Será o candidato escolhido pela base do CORECON-PA, que tem o maior número 
de ECV do Grupo I, em substituição à vaga hoje ocupada pelo CORECON-AM. 
 
 (3) – Será o candidato escolhido pela base do CORECON que tiver o segundo maior 
número de ECV do Grupo II (atualmente composto pelos Regionais de CE, RN, PI e MA), em 
substituição à vaga hoje ocupada pelo CORECON-CE. 
 
 (4) – Será o candidato escolhido pela base do CORECON que tiver o segundo maior 
número de ECV do Grupo III (atualmente composto pelos Regionais de PE, SE, PB e AL), em 
substituição à vaga hoje ocupada pelo CORECON-PE. 
 
 (5) – O candidato do PI deverá ser eleito para um mandato de dois anos, e o do MT, 
para um mandato de um ano, pela mesma razão já apontada na nota (1). 
 
 Observações: 
 1 - A implementação plena e imediata do Acordo, com o preenchimento das vagas de 
suplentes pelo Espírito Santo e Alagoas, a partir de 2.002, e por Amazonas, a partir de 2.003, 
pressupõe que Goiás, contemplada com a vaga de efetivo a partir de 2.002, abra mão das 
duas vagas de suplentes que detém atualmente, pelos respectivos períodos remanescentes. 
 
 2 - A Tabela V (Projeção do Plenário do Federal – 2002, 2003 e 2004) estabelece a 
composição do Plenário do COFECON para os anos de 2002 a 2004, obedecendo ao princípio 
da manutenção dos mandatos vigentes. 
 
 3 - Os casos omissos referentes a Tabela V serão resolvidos pelo Fórum de Presidentes. 
6 
 
 4 - Na questão referente à “composição do Plenário do COFECON” foi considerado como 
documento-base, o trabalho elaborado pela Comissão Especial constituída pela Portaria nº 34, 
de 15 de fevereiro de 2.001, ao qual foram incorporadas sugestões definidas no Fórum de 
Presidentes realizado em Natal, por ocasião do XVIII ENE. 
 
 
Homologado em reunião do Cofecon em Natal (RN), aos 26 de junho de 2001 
 
 
Econ. Roberto B. Piscitelli 
Secretário da Reunião do Fórum

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