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4. SISTEMA DIGESTÓRIO

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SISTEMA DIGESTÓRIO 
 *Alimento: Carnes, laticínios, cereais, sementes de oleaginosos, frutas, verduras, legumes, raízes, forragens; 
 *Nutrientes: Vitaminas, proteínas, carboidratos, lipídeos, minerais. 
 O SD é o conjunto de estruturas que inclui órgãos tubulares com cavidades virtuais (cavidade oral, faringe, 
esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus) e glândulas anexas (salivares, fígado, 
vesícula biliar e pâncreas), as glândulas que estiverem dentro da parede de um mesmo órgão se chamam 
glândulas intramurais e não são visíveis anatomicamente e as glândulas anexas também derivam da 
invaginação de um epitélio de revestimento e diferenciação das células que ultrapassam essas paredes e 
passam a ter identificação anatômica. Esse sistema é responsável pela degradação dos alimentos, absorção de 
nutrientes e eliminação de resíduos não digeridos, de maneira geral o trato digestivo é um tubo oco, composto 
por uma luz de diâmetro variável e circundado por parede formadas por 4 camadas concêntricas de tecido: 
Mucosa, submucosa, muscular e revestimento externo. 
A) Túnica Mucosa: É a camada mais interna com participação mais direta nos processos de digestão e 
absorção, é úmida, rosada e aparentemente brilhante por conta da secreção mucosa. 
É composta por: 
- Revestimento epitelial com muitas microvilosidades e epitélio do tipo estratificado pavimentoso com graus de 
queratinização variada, sendo uma transição para tegumento e ocorrendo quando o alimento ainda tiver sua 
identidade, em relação à queratina quanto mais abrasivo for o alimento maior a quantidade. Ou epitélio do tipo 
cilíndrico simples ou pseudoestratificado cilíndrico, ocorrendo quando o alimento perde sua identidade. 
-Lâmina própria de tecido conjuntivo variando de frouxo a denso fibro-elástico, rica em vasos sanguíneos (para 
proporcionar a condução do que foi absorvido pelas células epiteliais e endereçado aos órgãos metabolizadores) 
e linfáticos (importante relação com a defesa, pois o SD é uma porta aberta para o contato com microorganismos 
variados), além de nervos, células musculares lisas, glândulas e tecido linfóide; 
-Camada muscular da mucosa: Limita as camadas mucosas e submucosas. Consiste apenas em camadas 
musculares lisas (circular interna e longitudinal externa), é responsável por garantir a movimentação da mucosa 
independente do órgão sendo importante para circulação sanguínea, drenagem linfática do órgão e para 
liberação da atividade de secreção glandular. 
B) Túnica Submucosa: É uma camada mais profunda, separada da mucosa pela camada muscular da 
mucosa, quando ela não está presente a lâmina própria fica contínua a submucosa (lamina própria-submucosa). 
Também varia de tecido conjuntivo frouxo a denso ou fibro-elástico, vascularizada, inervada, elementos linfóides 
(placas de Paier) e até glândulas em alguns órgãos. Além disso, possui um papel no pregueamento da mucosa, 
pois quanto mais frouxo é o tecido conjuntivo da submucosa e quando tiver uma redução de espaço mais 
pregueamento ocorre. 
C) Muscular: É constituída por tecido muscular em duas camadas, pode existir músculo liso, músculo estriado 
esquelético ou uma combinação das duas, sendo essas variações de acordo com a espécie ou o segmento. 
Organizam-se como duas subcamadas: Circular interna (próxima a luz) e longitudinal externa; Mas na realidade 
são arranjadas espiralizadamente. Essa camada realiza os movimentos peristálticos que são responsáveis por 
promover uma mistura entre as secreções digestivas e os alimentos em processo de digestão (camada circular 
interna), quando as duas contraem juntas promovem uma progressão do alimento ao longo do sistema 
digestório, além de ajudar na expulsão dos resíduos alimentares não digeridos. 
Entre as 2 subcamadas: Tecido conjuntivo ricamente vascularizados (sanguíneo e linfático) e inervados (plexos 
nervoso mioentérico); 
D) Revestimento externo: 
- Túnica serosa: Delgada camada de tecido conjuntivo frouxo, rica em vasos sanguíneos e linfáticos além de 
tecido adiposo revestido por epitélio pavimentoso simples denominado mesotélio, que garante uma livre 
movimentação dos órgãos em relação aos demais. 
-Túnica adventícia: A última camada é tecido conjuntivo contínua com o estroma dos tecidos circundantes ao 
invés de epitélio. 
 A inervação dos segmentos tubulares pode ser: 
a) Sensorial: Capta estímulos e leva para o SNC. Inclui dor, percepção de volume, variação de temperatura... 
b) Motora: Retorna do SNC com comandos que devem ser executados. 
- Parassimpática: Faz parte do SNA (sistema nervoso autônomo) e está relacionado com todas as funções como 
movimentos peristálticos, secreção glandular, progressão da ingesta. 
- Simpática: Faz parte do SNA (sistema nervoso autônomo) e está relacionado com funções de fuga ou luta, 
criando, por exemplo, um efeito de inibição do peristaltismo enquanto ocorre “a luta”. 
- Intrínseca: Chama-se assim, pois esses neurônios (plexos são corpos celulares de neurônios localizados fora 
do SNC) possuem componentes sensoriais e motores. Os sensoriais são voltados para luz onde monitoram as 
funções ali exercidas, enquanto que os motores também exercem esse monitoramento, mas em resposta a um 
estímulo. 
* Plexos submucosos: Localizados na camada submucosa, são responsáveis por comandar a atividade da 
camada muscular da mucosa e a atividade secretora glandular, então quando o organismo é agredido 
imediatamente começa haver atividade secretora glandular para manter o agente agressor longe da superfície 
epitelial. 
* Plexos mioentéricos: Localizados em vários órgãos, dentro da túnica muscular, entre a camada circular interna 
e longitudinal externa. É responsável por estimular os movimentos peristálticos para promover a expulsão desse 
agente estranho, o que causa as diarréias dietéticas. 
 Ou seja, as inervações sensoriais captam informação da luz e levam até o corpo celular de um neurônio, parte 
dessa inervação sensorial é voltada para o SNA (componente simpático e parassimpático), mas a outra parte vai 
para os próprios corpos celulares da inervação intrínseca que fornece uma resposta mais rápida pela 
proximidade. Então a inervação sensorial trás a informação de uma agressão e ela acompanha uma reação 
induzida pelas fibras motoras desses mesmos neurônios. Esse processo não acontece apenas em agressões, 
mas também em processos digestivos. 
** No organismo existe uma microbiota, ela é um ecossistema, tendo predadores e presas, quando se toma, por 
exemplo, um antibiótico, ele vai causar um desequilíbrio antes de ser absorvido podendo levar a uma diarréia, 
pois pode prejudicar os organismos predadores e então as presas se multiplicarão, então a reposição pode ser 
feita por lactobacilos, leite fermentado etc. 
CAVIDADE ORAL: É a porta de entrada do SD, é o componente rostral do SD. Sendo constituído por: 
a) Lábios: Parede rostral da cavidade oral; 
b) Bochechas: Aumenta a capacidade de mastigação; 
c) Palato duro: É o teto da cavidade oral; 
d) Palato mole: Estrutura pregueada, separando nariz e boca; 
e) Língua 
f) Dentes 
g) Gengivas 
h) Glândulas anexas: Glândulas salivares 
Estrutura histológica: É revestida por epitélio estratificado pavimentoso com grau de queratinização 
variado, além de variações de espessura e contorno superficial, existe a junção-cutânea (é o 
pequeno segmento chamado popularmente de lábio, onde se passa o batom), na superfície interna 
existe epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. A lâmina própria possui diversos 
componentes glandulares intramurais (glândulas salivares menores dentro do próprio lábio), grande 
quantidade de vasos sanguíneos e um eixo central formado por músculo estriado esquelético que é 
ausente no palato duro (Túnica muscular) e por fim não possui a túnica submucosa e o 
revestimento externo é tegumento. 
LÍNGUA: É um órgão muscular revestido por uma túnica mucosa,não é um órgão muscular típico e 
sim uma projeção do assoalho da cavidade oral, então tem histologicamente um eixo muscular e a 
túnica mucosa. 
 Na túnica mucosa, a superfície dorsal do epitélio é formado por diversas papilas: Filiformes 
(aumentam o atrito em felinos pela presença de uma espícula queratinizada), cônicas, lenticulares 
(formato esférico como lentilha), fungiformes (formato de cogumelo), valadas (aspecto de valas ao 
redor) e folheadas (formato de pregas), nessas 3 últimas encontra-se os corpúsculos gustativos que 
é a parte especializada na percepção sensorial, sendo estruturas semelhantes a uma cebola, 
aglomerados aproximadamente elípticos de células fusiformes, possuem poros gustativos que é 
uma abertura com pequenas projeções citoplasmáticas que percebe a sensação oferecida pelos 
alimentos. Em relação as glandulares intramurais (salivares) podem ser: 
-Glândulas linguais são mucosas e serosas e com função lubrificante; 
-Glândulas gustativas/ Ebner são glândulas serosas que desembocam nas proximidades dos 
corpúsculos; 
 Na superfície ventral da língua o epitélio é estratificado pavimentoso não queratinizado e a lâmina própria é 
extremamente vascularizada. Como o epitélio é delgado ocorre alguma forma de absorção, como por exemplo, 
de analgésicos colocados na língua. O componente muscular da língua é sempre do tipo estriado esquelético e 
as fibras são organizadas de forma longitudinal, vertical e transversal e isso garante a função de preênsil, ou 
seja, permite vários tipos de movimentos. 
GLÂNDULAS SALIVARES: São estruturas de origem ectodérmica, que se invaginam do tecido conjuntivo 
adjacente e podem formar glândulas salivares menores (intramurais) {labiais, bucais, palatinas, linguais, 
faríngeas e as de Ebner} e as glândulas salivares maiores (extramurais) que produzem 95% da saliva {Parótidas, 
submandibulares, sublinguais, zigomática (carnívoros) e molar (felinos)}. Tem como estruturação geral o 
parênquima que possui unidades secretoras, de acordo com essas unidades são túbulos acenais ou alveolares 
compostos e quanto à natureza essa secreção pode ser serosa, mucosa ou mista, mais freqüentemente mista. 
São estruturas maciças formadas por um estroma, uma cápsula e trabéculas que dividem o parênquima em 
lóbulos, em cada um dos lóbulos têm diversas unidades secretoras e existem ductos intralobulares e 
interlobulares. 
DENTES E ÁREA PERIODONTAL: São estruturas altamente mineralizadas, tendo função de apreensão e 
mastigação e ainda como armas. São classificados em: 
-Homodontes: São aqueles que possuem todos os dentes com o mesmo formato; 
-Heterodontes: São aqueles que têm dentes com características e funções distintas; 
 *4 tipos de dentes: Incisivos, caninos, pré-molares e molares. 
 Os incisivos têm função de cortar os alimentos, os caninos têm a função de dilacerar, os pré-molares e molares 
são dentes de trituração. 
Superfícies: 
a) Lingual: Voltada para a língua na arcada inferior e palatina na arcada superior; 
b) Vestibular: Voltada para a bochecha; 
c) Mesial: Contato com o dente da frente; 
d) Distal: Contato com o dente de trás; 
e) Oclusal: Contato entre os dentes das arcadas superiores e inferiores; 
f) Incisal 
 Os dentes são constituídos por dois componentes principais, a parte externa (parede) é aquela 
constituída de tecido mineralizado e a cavidade interna (pulpar) é aquela preenchida de tecido amolecido, a 
polpa dentária. Os tecidos mineralizados que compõe a parede são: Esmalte, dentina e cemento. 
➔ Esmalte: É a estrutura mais rígida do organismo animal, possui geralmente a coloração branca, azulada ou 
translúcida. Cerca de 96% é constituído de matéria inorgânica, 1% de matéria orgânica (glicoproteínas 
anamelinas e amelogenina) e 3% de água. É formado por diversos cristais chamados prismas do esmalte, que 
são bastões longos e delgados aderidos uns aos outros pelas glicoproteínas que tem função adesiva, a principal 
molécula que compõe esses cristais é a hidroxiapatita, esses prismas são produzidos por células chamadas de 
ameloblastos e de origem ectodérmica. Embora muito rígido, o esmalte é bastante sensível a presença de 
ácidos, sofrendo corrosão. A formação da cárie dentária consiste na ingestão de alimentos com açucares, então 
a pessoa vai dormir fecha a boca, tornando o ambiente anaeróbico, então as bactérias presentes na boca 
continuam a degradação enquanto houver O2 quando ele acabar elas irão produzir ácidos que vão erodir a 
superfície do esmalte, então em cerca de 6 a 8 meses a cárie. 
➔ Dentina/ Marfim: É o componente mais abundante no dente, tem coloração branca amarelada, é 
constituída em 70% de matéria inorgânica, 20% de matéria orgânica (matriz protéica que inclui colágeno) e 10% 
de água, sendo então semelhante ao tecido ósseo só que mais resistente. Ela é originária de células chamadas 
de odontoblastos que são cilíndricas e possuem prolongamentos citoplasmáticos (processo odontoblástico/ 
processo dentinal), ela produz essa matriz colágena libera em volta do processo dentinal e transfere elementos 
minerais, a partir disso ele remove o prolongamento ficando apenas o tubo circular mineralizado, preenchido por 
uma pequena quantidade de líquido. Além disso, dos 3 elementos a dentina é o que tem maior número de 
terminações nervosas, os odontoblastos se conectam com terminações nervosas que existem na polpa dentária, 
algumas delas penetram entre dos odontoblastos e atingem o tubo de dentina, dessa forma qualquer agressão 
sofrida ao dente atinge essa terminação nervosa que leva a informação para o SNC e atinge o centro da dor, 
toda e qualquer sensação sofrida pelo dente é referente a DOR. 
➔ Cemento: É uma substância adesiva, tendo mais similaridade com o tecido ósseo que a dentina, é 
depositada na forma de camadas, mas não tem vascularização própria. Origina-se no mesoderma a partir das 
células chamadas de cementoblastos, eles produzem o cemento e quando sintetizam a matriz protéica e 
incorporam elemento mineral, quando a matriz enrijece o cementoblasto fica preso e passa a se chamar 
cementóssito, posteriormente essas células morrem e forma o cemento acelular. Ele é remodelável, isso que ta 
relacionado com a odontologia a partir dos odontoclastos. É constituída com cerca de 50% de matéria orgânica e 
50% de matéria inorgânica e água, variando de acordo com os índices nutricionais. 
Cavidade interna ou pulpar: É o espaço existente no interior de dente delimitado por tecido mineralizado, o 
conteúdo presente na cavidade pulpar é chamada de polpa dentária, em animal jovem é constituída de tecido 
conjuntivo mucoso/ gelatinoso (predomina substância fundamental, com pouca fibra e pouca célula), a medida 
que o indivíduo vai ficando velho ela se torna tecido conjuntivo frouxo, vascularizado e inervado. A cavidade 
pulpar é delimitada perifericamente pela camada de odontoblastos. A cavidade pulpar diminui a medida que o 
indivíduo amadurece. Ela dividida em: 
- Câmera pulpar: É a parte da cavidade pulpar que está situada no interior da porção exposta do dente (acima da 
gengiva). 
- Canal (is) pulpar (es): É a continuação da câmera pulpar na direção da extremidade da raiz (abaixo da 
gengiva). Esses canais abrem na raiz do dente, no forame único / delta por onde penetram as terminações 
nervosas e vasos sanguíneos, que são importantes para manter a sensibilidade dos dentes e a funcionalidade 
dos odontoblastos. 
* A dentina é produzida durante boa parte da vida do individuo, o odontoblasto vai produzindo a dentina essa 
produção permanece de modo que a matriz rígida não pode ser afastada para continuar a síntese então o 
odontoblasto retrai para produzir a nova camada de matriz chega um ponto em que diminui o espaço da 
cavidade pulpar fica reduzido de tal maneira que ela não consegue mais comportar os vasos e nervos então 
oblitera e os odontoblastos morrem por isso animais idososperdem os dentes. 
* Histogênese dos dentes 
Classificação dos dentes nas espécies domésticas: 
Tipos de dentes: 
a) Braquidontes: São menores, param de crescer imediatamente após o irrompimento e se dividem em 3 
regiões: 
- Coroa: Parte exposta do dente, situada acima da gengiva; 
- Raiz: Parte que está inserida no soquete ósseo (osso alveolar) 
- Linha cervical/ Colo: É o limite entre a coroa e a raiz. 
Esse dente tem como centro a polpa dentária, envolvendo ela tem a camada de odontoblastos, então a dentina 
é sempre o tecido que envolve diretamente a polpa dentária, eles tem o processo de irrompimento muito 
precoce, dessa forma o processo de formação do esmalte faz com que ele esteja presente somente na coroa, 
então a dentina é envolvida na coroa somente pelo esmalte e nas raízes a dentina é revestida apenas por 
cemento. São encontrados em todos os dentes dos carnívoros, em suínos (exceto o canino) e os incisivos dos 
ruminantes. 
b) Hipsodontes: São maiores, continuam a se desenvolver durante parte da vida adulta do animal e só tem o 
corpo bastante longo, o colo e a raiz se desenvolvem tardiamente ou às vezes nem se desenvolve, possui 
apenas um orifício na extremidade do corpo que da acesso a vascularização e inervação, eles tem o processo 
de irrompimento muito tardio, então a dentina envolve completamente a polpa, o esmalte envolve 
completamente a dentina e o cemento envolve completamente o esmalte. São encontrados em todos os dentes 
do eqüino (existe uma dúvida apenas sobre o canino), caninos de suínos, molares e pré-molares de ruminantes 
e incisivos de roedores. 
 
ÁREA PERIODONTAL: É constituído por: 
a) Gengiva: Parte da mucosa oral que circunda o dente e recobre o osso alveolar, não está completamente 
aderida ao dentes existe uma parte que circunda o dente que se chama gengiva livre que cria um espaço entre o 
tecido mineralizado e a mucosa da cavidade oral a parte de adesão é mais profunda; 
b) Margem gengival (topo da gengiva) 
c) Sulco gengival: É um espaço não patológico entre o dente a gengiva permitindo a mobilidade, possibilitado 
pela gengiva livre; 
d) Região de adesão epitelial: É uma região mais profunda onde de fato a gengiva passa a ficar aderida ao 
tecido mineralizado por hemidesmossomos. 
e) Ligamento periodontal: É um conjunto de fibras colágenas e elásticas localizadas entre o tecido 
mineralizado e o osso alveolar. Funciona como um amortecedor hidráulico para evitar desgaste pelo impacto da 
mastigação. 
f) Osso alveolar: Esqueleto ósseo 
* Formação do tártaro/ cálculo dentário: Quando se ingere alimentos e não se faz uma limpeza os resíduos 
alimentares tendem a se acumular no sulco gengival, inicialmente os microorganismos usam esses resíduos 
pra formar colônias formando a placa bacteriana que pode ser removida por escovação e brinquedos de fricção 
em animais, com um tempo devido a presença de elementos minerais nos alimentos e secreções, os 
microorganismos começam a incorporar esses elementos na placa formando o tártaro, se o tratamento de 
remoção feito com um material metálico não for feito, esse tártaro vai destruindo a adesão epitelial começando 
a invadir e destruir o ligamento periodontal fornecendo ao dente uma mobilidade muito maior do que a que ele 
deveria ter, podendo levar a queda do dente. 
Diferenças de dentições: 
a) Monofiodontes: Uma dentição a vida inteira, eles demoram a se projetar, mas quando ocorre não muda 
nunca mais; 
b) Difiodontes: uma dentição inicial (decídua - leite) e uma dentição substituta (sucessora – permanente), a 
importância disso principalmente em dentes braquidontes, é que o crânio do neonato é pequeno então o dente 
foi produzido para ser compatível com isso, mas se ele ficar com o mesmo dente quando o crânio crescer não 
ocorrerá à proporcionalidade já que esse dente não se desenvolve após o irrompimento; 
c) Polifiodontes: Possuem inúmeras dentições; 
 
ESÔFAGO: É um órgão de trânsito, ou seja, não participa dos processos de absorção, degradação, apenas faz 
o descolamento dos alimentos ingeridos da faringe até o estômago, às vezes suporta um bolo alimentar com 
dimensão maior que o seu próprio diâmetro, se enquadra como um órgão tubular típico, com 4 camadas 
concêntricas de tecido: 
Túnica Mucosa: Revestimento epitelial com epitélio do tipo estratificado pavimentoso com graus de 
queratinização variando de acordo com a abrasividade do alimento e cilíndrico simples de acordo com o 
segmento. A lâmina própria é constituída por tecido conjuntivo fibro-elástico para ajudar na expansão do 
diâmetro do órgão para passagem do alimento, não possui glândulas, já que sofre compressão. A muscular da 
mucosa é sempre formada por músculo liso e pode estar ausente nos segmentos craniais e presentes em 
segmentos caudais mais próximos ao estômago. 
Túnica submucosa: É constituída de tecido conjuntivo variando de frouxo a fibro-elástico com unidades 
secretoras glandulares esofágicas que lança essa secreção mucosa na luz que ajuda a fazer a progressão do 
alimento, é muito vascularizada. 
Túnica Muscular: Mesma descrição da anterior. Comum músculo estriado esquelético nos segmentos iniciais, 
no meio possui entremeado os dois e nos segmentos caudais possui músculo liso, algumas espécies possuem 
apenas músculo estriado esquelético o que permite a regurgitação controlada. Como padrão de organização 
possui uma camada circular interna e uma longitudinal externa. 
Revestimento externo: Na região cervical possui como revestimento externo a túnica adventícia, mas quando o 
esôfago atravessa a cavidade torácica ele passa pelo mediastino, lá existe uma cavidade a pleura mediastina e 
ela reveste o esôfago com uma serosa e quando ele atravessa a cavidade abdominal e começa a dilatação 
para formação do estômago. 
ESTÔMAGO: É o segmento dilatado da porção tubular do sistema digestório, possuindo 3 funções: 
1- Transformação dos alimentos no quimo que é uma massa liquida de consistência viscosa, ocorrendo então a 
perda da identidade desses alimentos, pois são degradas em ambiente ácido para formar o quimo. 
2- Início da degradação enzimática de nutrientes, especialmente proteínas, pois elas têm sua estrutura 
tridimensional desnaturada pelos íons hidrogênio transformando-se em peptídeos menores. 
3- Modula a função dos órgãos subseqüentes, por meio de mensageiros químicos lançados na luz, que entram 
na corrente sanguínea e fazem essa modulação, como histamina, peptídeo intestinal vasoativos, serotonina, 
gastrina etc. 
Também é formado por 4 camadas concêntricas de tecido: 
Túnica Mucosa: É dividida em duas regiões: 
1- Aglandular ou esofágica: É um segmento do estômago que tem as mesmas características histológicas do 
esôfago: Revestida por epitélio estratificado pavimento com graus de queratinização, lâmina própria de tecido 
conjuntivo fibro-elástico e a muscular da mucosa pode ou não estar presente. Ocorre principalmente mais bem 
desenvolvida em ruminantes. 
2- Região glandular: A mucosa é úmida, rosa e aparentemente brilhante pela presença de muco que protege o 
órgão contra a autodigestão, que é o que acontece em gastrite e úlceras. Possuem diversas pregas que podem 
ser permanentes ou transitórias, as permanentes dividem o órgão em áreas gástricas. Apresenta invaginações 
da mucosa chamadas de fossetas, fovéolas e na base delas existem orifícios que se abrem para as glândulas 
gástricas. Essas glândulas vão até o limite da muscular da mucosa, podem ser simples ou ramificadas, retas 
ou enoveladas, corpo longo ou curto, e lúmem largo ou estreito, mas dentro da estrutura do estômago existem 
ainda glândulas com outras características que são: Região cárdica (Referente a cárdia, que é uma região de 
ligação entre o esôfago e o estômago, glândulas mais curtas), fúndicas (região mais abrangente do estômago 
com glândulas retilíneas com lúmem reduzido) e pilóricas (Glândulas iniciando com trajetória retilínea e 
terminandocomo enoveladas). 
 Histologicamente é constituído por um revestimento epitelial do tipo cilíndrico simples, alguns tipos celulares 
e lamina própria. 
Células: 
1) Células do revestimento superficial: São células cilíndricas que estão no topo em contato com a luz sendo 
responsáveis pela produção do muco visível que protege contra a autodigestão, ele é altamente solúvel em 
álcool, por isso indivíduos que ingerem muito tendem a ter úlceras, que é um ponto em que o epitélio de 
revestimento foi removido e expõe o tecido conjuntivo, além dessa causa as úlceras podem ter causa 
emocional ocorrendo uma diminuição da produção de muco. Elas são perigosas, pois os ácidos podem perfurar 
a parede completa do estômago. Esse muco possui uma pequena quantidade de bicarbonato que fica na 
superfície, quando os hidrogênios começam a penetrar nesse local eles tem dificuldade, tanto pelo ácido como 
por essa camada de íons bicarbonato, para tentar neutralizar o H antes que ele lesione a mucosa 
completamente. 
2) Células de reserva: Podem se multiplicar por mitose e originar os outros tipos celulares. 
3) Células mucosas do colo: O colo é uma região da glândula, pois tem o istmo, colo e base. Morfologicamente 
semelhantes as células do revestimento superficial, mas estão localizadas em uma região da glândula, também 
produzem uma secreção mucosa que é chamado de muco solúvel, pois é lançado junto com o alimento para 
envolver as partículas alimentares e diminuir a agressão que elas podem oferecer do ponto de vista físico, 
como fragmentos de ossos ingeridos etc. 
4) Células parietais ou oxínticas: Possui coloração bem rosada, grandes e são responsáveis pelo 
bombeamento de prótons, elas contém no citoplasma anidrase carbônica e forma ácido carbônico, ela também 
catalisa a quebra formando hidrogênio que é bombeado constantemente para a luz e bicarbonato que vai para 
a luz em pequenas quantidades junto ao muco solúvel. Como ocorre esse grande bombeamento de prótons 
para a luz causando a acidificação do estômago, isso cria um desequilíbrio elétrico, pois fica uma quantidade 
grande de cargas positivas na luz e uma concentração maior de cargas negativas na corrente sanguínea, então 
os íons cloreto passam por um ajuste elétrico, mas eles não são combinados e lançados, a célula não produz 
HCL, na verdade ela bombeia prótons e transfere cloreto para a luz. Quanto maior a quantidade de H menor é 
o PH, no estomago o PH é 2 logo a quantidade de H livre é imensa, e eles que são responsáveis pelo ambiente 
ácido, então no estomago existe pouco HCL, mas existem H e CL separados, então a célula pariental é 
responsável pela criação do ambiente ácido. Além disso, ela é responsável por sintetizar uma glicoproteína 
chamada de fator intrínseco gástrico que é responsável pela absorção de vitamina B12 no intestino delgado, 
especificamente no íleo. 
5) Células principais ou zimogênica: Possui coloração roxeada no núcleo e citoplasma, são responsáveis pela 
produção das enzimas digestivas a pepsina, renina e lipase gástrica. A renina/quimoina é responsável pela 
coagulação do leite. 
6) Células DNES: Produzem mensageiros químicos com grânulos de secreção lançados na lamina própria que 
modulam a funcionalidade principalmente do fígado e pâncreas. 
* Na região fúndica encontra-se todos os tipos de célula, na cárdica encontra-se mais células secretoras de 
muco e na pilórica predomina as secretoras de muco e DNES. 
A lâmina própria é tecido conjuntivo frouxo e raramente encontra-se fibroso, nos carnívoros existe uma camada 
de tecido conjuntivo mais denso (proteção adicional contra perfuração) antes da camada muscular da mucosa. 
A muscular da mucosa está presente. 
Túnica Submucosa: Possui o tecido conjuntivo geralmente frouxo, muito vascularizado e sem glândulas. 
Camada muscular: Ao invés de terem duas camadas de músculo ela possui 3, uma obliqua interna, circular 
média e longitudinal externa. 
Revestimento externo: É uma serosa, pois precisa ter mobilidade livre. 
INTESTINO DELGADO: É o segmento mais longo da porção tubular do SD, é responsável pelo processo de 
digestão em si, exercendo 3 funções: 
1) Degradação enzimática final dos nutrientes até a forma de moléculas absorvíveis; 
2) Absorção dessas moléculas 
3) Produção de mensageiros químicos que modulam principalmente a função do fígado e pâncreas. 
É subdividido em duodeno, jejuno e íleo. Duodeno e íleo são ligados ao intestino grosso pela prega duodeno 
colédoco e prega íleo cecal respectivamente. 
 Algumas características tornam esse órgão favorável para a realização dessas funções, a primeira delas é que 
é o local onde desemboca as secreções exócrinas do fígado (fonte de agentes emulsificantes, que vão tornar os 
agentes apolares da dieta em formas que possam ser atacadas por enzimas digestivas) e pâncreas. A segunda 
característica é a extensão, em adultos humanos tendo cerca de 6m, portando é esse o segmento em que o 
alimento fica mais tempo, possuem ainda pregas, que são dobras visíveis a olho nu, envolvendo a túnica 
mucosa (ep. de revestimento, lâmina própria e muscular da mucosa) e submucosa, elas aumentam a superfície 
de contato e extensão aumentando de 2 a 3x e, além disso, possui ainda outro aspecto, embora essa mucosa 
aparentemente seja lisa na verdade ela possui vilosidades/ vilos que são projeções em forma de dedo ou folha 
fazendo com que ocorre um aumento de cerca de 10x a interface da mucosa e o quimo em digestão, ela é 
constituída apenas pela túnica mucosa (ep. de revestimento, lâmina própria e a muscular da mucosa), se a 
imagem for ampliada é visível que elas são revestidas por epitélio cilíndrico simples e ocasionalmente 
pseudoestratificado cilíndrico, se a ampliação continuar cada uma dessas células tem o formato cilíndrico e uma 
especialidade adicional da membrana apical dessas células, que são as microvilosidades/microvilos aumentando 
em cerca de 20x a extensão, formando a borda em escova, isso é importante pois as substâncias que estão 
presentes na luz intestinal resultantes do processo de absorção vão ser e lançadas na corrente sanguínea 
(geralmente proteínas e carboidratos) ou linfática (lipídeos em mamíferos). 
 
4 camadas concêntricas de tecido: 
Túnica mucosa: Possuem as mesmas características dos demais órgãos tubulares, sendo rosados, úmidos e 
aparentemente brilhantes pela presença de secreção mucosa. Diferentemente, possuem um aspecto aveludado 
e entre uma vilosidade e outra existem orifícios que vão constituir a abertura para as glândulas que são 
chamadas de criptas intestinais (corpo relativamente curta e lúmem estreito). É constituída por epitélio de 
revestimento, 6 tipos celulares e lâmina própria. 
 As células são: 
1- Células absortivas ou enterócitos: São células cilíndricas e possuem um grande número de microvilosidades 
na porção apical, são responsáveis pelo processo de digestão final e absorção, pois produzem algumas 
enzimas digestivas que são lançadas na interface, mas a principal fonte de enzimas digestivas do intestino é 
o pâncreas. É a população em maior número. Localizadas nos vilos. 
2- Células caliciformes: Glândulas unicelulares exócrinas, mucosecretoras. Localizadas nos vilos. 
3- Células de reserva: Mesma função da anterior. Localizadas nas criptas. 
4- Células de Paneth: Estão envolvidas com a defesa, produzem lisozima que é a enzima com ação 
antimicrobiana. E também no bombeamento de íons zinco para a luz que é um co-fator para diversas 
enzimas que atuam no processo de digestão. Localizadas nas criptas. 
5- Células DNES (enteroendócrinas): Produzem mensageiros químicos, principalmente colecistoquinina (CCK) 
e secretina. Localizadas nas criptas. 
6- Células M: Mesma de sempre 
 A renovação dessas células acontece a partir das células de reserva, em um mecanismo semelhante a 
uma esteira rolante, pois elas se multiplicam por mitose e vão produzindo, principalmente enterócitos e 
célulascaliciformes que vão migrando para o topo sendo empurradas pela próxima geração, a cada nova 
célula gerada, então eles vão se diferenciando e se especializando (amadurecendo) a medida que são 
empurrados para a superfície, lá geralmente elas sofrem descamação, é a época em que elas estão mais 
envelhecidas e ocorre a reposição. Em mudanças bruscas de dieta pode gerar uma descamação mais rápida 
que a reposição, se isso acontecer o conjuntivo ficaria exposto, então para evitar isso o organismo diminui a 
altura da vilosidade com isso ele perde capacidade absortiva o que pode levar a diarréias temporárias. 
 A lâmina própria é constituída de tecido conjuntivo frouxo, distribuída no interior das vilosidades e entre 
as criptas, possui bastante vascularização sanguínea (cada vilo com uma artéria e uma veia) e linfática (vaso 
quilífero, é um capilar linfático – absorção de lipídeos), presença de tecido linfóide, a camada subglandular 
que é encontrada em carnívoros no estômago e se estende até o intestino delgado e a muscular da mucosa 
está presente emitindo algumas projeções podendo chegar até a extremidade do vilo que não é uma 
estrutura imóvel, ele sobe e desce pra ajudar na digestão e absorção. 
Túnica submucosa: Localizada entre a muscular da mucosa e a camada circular interna da túnica muscular e 
pode variar de tecido conjuntivo frouxo a denso ou fibro-elástico e a particularidade é que elas possuem 
glândulas submucosas intestinais, que são exócrinas e desembocam na base da cripta, lançando as 
secreções que quanto a natureza são seromucosas. Produzem o muco que ajuda no processo de defesa 
contra a autodigestão, substâncias alcalinas ricas principalmente em bicarbonato que serve para neutralizar 
o quimo ácido PH 2 que chega do estômago e passa a ter Ph 7. E possui ainda tecido linfóide formando 
placas de Peyer (GALT) e inervação por plexos submucosos. 
Túnica muscular: Possui músculo liso, portanto não tem controle voluntário, organização padrão (circular 
interna e longitudinal externa), presença de plexos nervosos mioentéricos. 
Túnica serosa: O intestino delgado é localizado dentro da cavidade abdominal, compartilha espaço com 
outros compartimentos, mas precisa ter mobilidade por isso a serosa faz o revestimento com o peritônio 
visceral. 
INTESTINO GROSSO: É o segmento final da porção tubular do SD que ainda tem relação com a atividade 
digestiva e absortiva. Funciona como um local de absorção principalmente de água, vitamina e eletrólitos, 
além disso, possui ação microbiana sobre resíduos alimentares que não foram digeridos nos segmentos 
anteriores e por fim, realiza a formação do bolo fecal, a base dele são resíduos que passaram pelos 
segmentos e não foram digeridos tornando-se então ásperos então o intestino grosso lançam muco para 
facilitar a progressão até a expulsão. É dividido anatomicamente em ceco, colo e reto (com alta flexibilidade) 
e possuem como características gerais: Não possui vilosidades, mas possui pregas, criptas, túnica mucosa e 
submucosa. Como população celular não tem as células de Paneth apenas às outras (do intestino delgado), 
além de tecido linfóide. O revestimento externo é feito por uma serosa. 
ÂNUS: É a extremidade terminal do SD, lá existe uma transição epitelial brusca, passando epitélio cilíndrico 
simples do intestino grosso para ep. estratificado pavimentoso. Os componentes musculares passam a ter 
destinos diferentes, então a camada longitudinal externa desaparede e no lugar dela surge uma camada de 
músculo estriado esquelético que funciona como um esfíncter voluntário e a circular interna que possui 
músculo liso.

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