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APG 20 1 Embolia Anatomia e fisiologia A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio (O²) no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo CO2. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratório superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. Como funções do sistema respiratório, têm- se: Regulação do PH sanguíneo; Eliminação de calor e água; Olfação; Filtração, aquecimento e umedecimento do ar inspirado; Hematose Hematose Ocorre quando o ar, rico em O2, proveniente da respiração chega aos alvéolos pulmonares. Cada pulmão possui, cerca de 150 milhões de alvéolos. Os alvéolos são estruturas em forma de sacos, localizados ao final dos bronquíolos e são recobertos por capilares sanguíneos, nos quais o sangue circula bem próximo ao ar que foi inalado. Ao chegar aos alvéolos, o O2 difunde-se para o sangue dos capilares enquanto o CO2, presente no sangue difunde-se para o interior dos Pulmonar Relembrar a anatomia e fisiologia do sistema respiratório. Descrever a etiologia e os fatores de risco do tromboembolismo pulmonar Discorrer a fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar, correlacionando com os sinais e sintomas e suas complicações; Conhecer os critérios para diagnostico do tromboembolismo pulmonar Relatar a conduta terapêutica do tromboembolismo pulmonar frisando as contraindicações medicamentosas. APG 20 2 alvéolos. Assim, a hematose ocorre devido à difusão do gás O2 do ar dos alvéolos para o sangue dos capilares e o mesmo ocorre com o gás carbônico, porém, no sentido inverso. O sangue que sai dos pulmões é rico em O2, sendo chamado de sangue artéria; O sangue que chega aos pulmões é rico em gás carbônico, sendo denominado de sangue venoso; Quando o O2 passa para o sangue penetra nas hemácias, onde se liga com a hemoglobina e forma a oxi-hemoglobina. Dessa forma, o gás O2 passa por todo o corpo e chega aos capilares sanguíneos dos tecidos. Nos tecidos, o O2 dissocia-se da oxiemoglobina e difunde-se no fluido que banha as células. Processo de hematose nos alvéolos pulmonares: as células usam o O2 para a respiração celular e durante esse processo, são originadas moléculas de gás carbônico que se difundem para o fluido que banha as células e são absorvidas pelos capilares sanguíneos. A partir disso, o CO2 pode permanecer no plasma ou associa-se a hemoglobina. Contudo, a maior parte do CO2 reage com a água no interior das hemácias e forma ácido carbônico, que se dissocia em íons H- e íons bicarbonato que são essenciais para controlar a acidez sanguínea. Conceito O tromboembolismo pulmonar é uma forma de tromboembolismo venoso que acomete uma artéria pulmonar ou seus ramos. Geralmente acontece uma trombose em algum lugar do corpo, o trombo emboliza, fragmenta e chega ate a artéria pulmonar pela circulação. Etiologia A maioria das embolias pulmonares resulta de trombos que surgem a partir de trombose venosa profunda (TVP) nos MMII ou MMSS. Ela é uma das emergências mais subdiagnosticadas e representa a 3ª causa de morte por evento cardiovascular. Um dos grandes desafios da embolia pulmonar é reconhecer os fatores de risco e sinais e sintomas que indicam tromboembolismo pulmonar. Fatores de risco Os fatores de risco podem ser hereditários ou adquiridos, tendo em mente que os esses servem tanto para TVP como para TEP. Os fatores de risco estão intimamente ligados com a fisiopatologia da doença: formação de trombos, e as situações que propiciam a formação desses trombos compõem a Tríade de Virchow. Riscos hereditários: mutação do fator V de Leiden, mutação do gene de protrombina, deficiência da proteína C ou S, deficiência de antitrombina, desfibrinogemia e deficiência de plasminogênio. Riscos adquiridos: uso de CVC, trauma, gestação e puerpério, obesidade, TVP prévio, malignidade, tabagismo, tabagismo, diabetes, insuficiência cardíaca, APG 20 3 síndrome nefrótica, idade (> 75 anos), AVE e terapia hormonal. Fisiopatologia Ocorre primeiramente a inflamação e ativação plaquetária. Normalmente os fatores de risco estão associados a Tríade de Virchow: estase venosa (lentificação do fluxo venoso), hipercoagulabilidade (quanto maior for maior a chance de formar trombos) e lesão endotelial (lesão na parede do vaso, predispõe a liberação de vários fatores que fazem um trombo). Essa tríade leva ao recrutamento de plaquetas ativadas, as quais liberam micropartículas que contem mediadores pró- inflamatórios que se liga a neutrófilos, estimulando-os a liberar seu material e formar redes extracelulares (armadilhas extracelulares de neutrófilos). Essas redes pró-trombóticas contem histonas que estimulam a agregação plaquetária e promovem a síntese de trombina dependente de plaquetas. Assim, se formam os trombos venosos, os quais se desenvolvem em ambientes de estase, baixa tensão de O2 e aumento da expressão de genes pró- inflamatórios. Estados pró-trombóticos As duas mutações autossômica dominantes mais comuns são a do fator V de Leiden, que causa resistência ao anticoagulante endógeno (proteína C ativada que inativa fatores coagulantes V e VIll), e à mutação do gene da protrombina, que aumenta a concentração plasmática da trombina. A deficiência dos inibidores de coagulação natural, como antitrombina, proteína C e S, é rara e estão associadas ao TEV. A síndrome de antifosfolipideo representa a causa adquirida mais comum de trombofilias estando associada a trombose venosa ou arterial. Outros fatores predisponentes comuns são câncer, obesidade, tabagismo hipertensão arterial sistêmica, DPOC, doença renal crônica, transfusão sanguínea, viagens de longa distância, poluição do ar, contraceptivos orais estrogênicos, gestação, terapia de reposição hormonal pós-menopausa, cirurgia e traumatismo. A inflamação predispõe a trombose, além do estilo de vida sedentária poder ser mais prevalente ao EP e ser fatal. Embolização Quando os trombos se desprendem do seu local de formação, eles embolizam para a veia cava, para o átrio direito e para o ventrículo direito, alojando-se na circulação pulmonar e causando EP agudo. Esses trombos às vezes embolizam para a circulação arterial através de um forame patente ou deum efeito do septo atrial. Muitos pacientes não apresentam sinais de TVP porque o trombo à embolizou para os pulmões. Alterações APG 20 4 As anormalidades na troca gasosa são hipoxemia arterial e aumento no gradiente alveolar-arterial da tensão de O2, que representa a ineficiência na transferência de O2 nos pulmões. O espaço morto anatômico aumenta porque o gás respirado não entra nas unidades de troca gasosa do pulmão. O espaço morto fisiológico aumenta porque a ventilação para as unidades de troca excede o fluxo sanguíneo venoso que passa pelos capilares. Outras alterações fisiopatológicas compreendem o aumento da resistência vascular pulmonar causada por obstrução vascular ou secreção plaquetária de agentes vasoconstritores (serotonina),comprometimento da troca gasosa em razão do aumento no espaço morto alveolar causado por obstrução vascular, hipoxemia em reação de Hiperventilação alveolar em relação á perfusão no pulmão não obstruído shunt da direita para esquerda ou redução da transferência de CO em razão da perda de superfície de troca. Pode ainda ter Hipoventilação alveolar devido á estimulação reflexa dos receptores alveolar, aumento da resistência das vias aéreas em razão da constrição de vias distais aos brônquios, e redução da complacência pulmonar por edema pulmonar hemorragia pulmonar ou perda de surfactante. Sinais e Sintomas Os sinais e sintomas de TEP são muito inespecíficos, logo, o que nos ajuda na conduta diagnostica são os escores de probabilidade pré-teste. Entretanto, há um achado que sempre deve levantar suspeita que é a Dispneia súbita. Além desse, pode ocorrer: taquicardia, Taquipnéia, febre, edema MMII, tosse e dor torácica. Manifestações clínicas Suas manifestações irão depender do tamanho e da localização da obstrução. Infarto: resposta fisiopatológica ao embolo que chegou à artéria pulmonar, deixando de carregar nutrientes e O2 para as células do pulmão, fazendo o parênquima pulmonar enfartar. Isso normalmente vai acontecer em TEP que impactou em área menor, segmentar ou subsegmentar da anatomia pulmonar. Acontece em 10% dos casos e o paciente pode referir dor pleurítica (que muda com a respiração – mais grave na inspiração e branda na expiração) e hemoptise (tosse com sangue) devido ao infarto pulmonar. Troca de gás anormal: um dos motivos é a vascularização obstruída (obstrução mecânica e funcional do leito vascular pode atrapalhar a relação ventilação-perfusão). Também, a inflamação (que atrapalha a função do surfactante) e a atelectasia (resultante de um shunt intrapulmonar funcional). Todos geram hipóxia. Comprometimento cardiovascular: hipotensão pela redução do DC e volume sistólico. Faz com que o paciente tenha um APG 20 5 comprometimento da mecânica cárdica e pulmonar. A resistência pulmonar e vascular que esta elevada (pelo trombo impactado), vai impedir que o VD libere o sangue com facilidade, ou, até mesmo, haja um abaulamento e atrapalhar a mecânica de outro ventrículo (esquerdo). Semiologia Pulsação no 2º ou 3º espaços intercostais na margem esternal; Atrito pleural; Sopros (na área pulmonar ou interescapular) Redução da expansibilidade unilateral (lado afetado ventila pior) Aumento da maciez à direita do coração (percussão) Distensão de veias do pescoço mesmo com o paciente sentado Ritmo de galope Hepatomegalia Onda de sangue vermelha (rara - face cianótica e pulsação arterial) Quadro clínico Dispneia: ocorre em 73% dos casos e costuma iniciar de forma rápida, dura minutos, mais provável em idosos com uma função cardiopulmonar já pouco debilitada. Dor torácica: 66% dos casos; Tosse: 37% dos casos; Ortopneia: 28% dos casos; Dor ou edema na panturrilha: 44% dos casos; Sibilo: 21% dos casos; Hemoptise: 13% dos casos; Exames diagnósticos Hemograma e bioquímica: aumento do numero leucócitos (leucocitose), VHS (velocidade de hemossedimentação), LDH (lactato desidrogenase), e AST (transaminase oxalacética). Nenhum deles é especifico. Creatinina e TFG (taxa de filtração glomerular): analisam a possibilidade doo uso de contraste para a angiotomografia de tórax. Gasometria arterial: pode mostrar uma hipoxemia, em 74% dos casos. Hipoxemia e RX de tórax normal cogita-se a possibilidade de TEP. Além disso, gradiente alvéolo arterial vai estar aumentada na maioria dos casos, alcalose respiratória com hipocapnia. Saturação de O2 abaixo de 95% indica uma possibilidade maior de complicação. BNP: o peptídeo natriurético cerebral possui bom valor prognostico. Se o BNP estiver alterado, significa uma disfunção de VD. D-dímero: é o produto da degradação da fibrina. Sempre que há um coágulo, o sistema fibrinolítico tende a quebrar a fibrina. Se houver fibrina formada e consequentemente quebrada, é porque houve alguma lesão endotelial e/ou formação de trombo. Escore de Wells: é um sistema de pontuação que aumenta a probabilidade do paciente ter TEP. - episodio prévio: 1,5 - malignidade: 1 APG 20 6 - TVP de MI: 3 - outro diagnostico que não é provável: 3 - sangramento pulmonar: 1 - imobilização ou cirurgia: 1,5 (nas ultimas 4 semanas) - taquicardia: 1,5 Segundo o PIOPED (mais atualizado), a probabilidade de TEP é baixo com valor menor de dois pontos, moderado entre dois e seis, e elevada acima de seis pontos. US com Doppler: depende da perda de compressibilidade das veias como principal critério diagnóstico para TVP. Angiografia pulmonar: exame padrão ouro. Invasivo com uso de cateter para pacientes com TC insatisfatória, por isso não é pedido para todos os pacientes, somente para os casos de elevada probabilidade de TEP, mas os outros exames deram negativos. ECG: arritmias atriais, bradicardia ou taquicardia, novo bloqueio do ramo direito, onda Q inferiorizada, alterações do ST e inversão de T. Sinal S1Q3T3 (onda S na derivação I, onda Q na derivação III e uma onda T invertida na derivação III), não é patognomônico, mas é bem especifico. A sobrecarga e isquemia de VD causam a anormalidade mais comum, que é a inversão da onda T nas derivações V1 até V4. Ecocardiograma: o sinal de McConnell (hipocinesia da parede do VD com movimento normal ou hipercinético do ápice do VD) é um sinal indireto mais conhecido de TEP na ecocardiografia transtorácica. RX de Tórax: é normal ou quase normal em pacientes com TEP o sinal de Westermark (oligoemia focal), corcova de Hampton (densidade periférica com hipotransparência na forma de triangulo, estando a base no triangulo na pleura) e sinal de Palla (aumento do ramo descendente da artéria pulmonar direita), pouco sensíveis, mas muito específicos. RM: capaz de detectar TEP proximal; Elevação de biomarcadores cardíacos: os níveis séricos de troponina e os níveis plasmáticos de proteína de ligação de ácidos graxos aumentam em razão do microinfarto do VD. O estiramento do miocárdio libera peptídeo natriurético cerebral. Conduta terapêutica O paciente com TEC precisa ser tratado com terapia ora primaria, ora secundária, ou, até mesmo, as duas. Estratificação de risco Instabilidade hemodinâmica, disfunção do VD na ecocardiografia, aumento do VD na TC de tórax ou aumento dos níveis de troponina implicam alto risco de um prognóstico ruim quando se usa anticoagulantes. Porem, quando a função do VD fica normal em pacientes hemodinamicamente estáveis, é altamente provável obter bom resultado clínico com apenas anticoagulantes. APG 20 7 Terapia primária É aquela que vai resolver o trombo em si, uma trombólise, às vezes, uma embolectomia. São terapias um pouco mais agressivas, com mais efeitos colaterais, que não são utilizadas em todos os casos. Pacientes que fazem uso da terapia primária normalmente fazem as duas = primária + secundária. Trombolítico Quebra/dissolução do trombo tanto do pulmão, como de membros inferiores através de remédios (trombolíticos). Além disso, ainda atua na serotonina, mediador que evita a hipertensão pulmonar. Utiliza-se o ativador do plasminogênio tecidual recombinante (rtPA), 100mg em 2h ou estreptoquinase, 250.000 U intravenosa em 30 minutos e depois 100.000 U/H por 24 horas. O tratamento com o trombolítico pode ser iniciado até 14 dias após os sintomas. A heparina não fracionada (terapia secundaria) deve ser suspensa até o termino da infusão do trombolítico. Contraindicações: PA acima de 185x110, distúrbio de glicemia alto ou baixo (<50 ou >400),coagulopatia, AVC grave recente (últimos três meses), cirurgia grande ou hemorragia gastrointestinal recente (ultimas três semanas) e alteração no nível de consciência. Terapia intervencionista Utilizada para pacientes muito graves, a beira da morte. Faz-se uso de trombolítico intra-arterial, embolectomia succional, embolectomia por fragmentação, outros métodos. Terapia secundária A anticoagulação impede que novos trombos sejam formados e vai segurar o trombo já formado, para que o sistema fibrinolítico endógeno consiga dar conta. Anticoagulação Indicada para todos os pacientes, pois evita a recorrência de TEP e reduz a mortalidade em 80 a 90%. Deve ser feita tanto para o TEP quanto para o TVP. O objetivo é atingir a anticoagulação em 24 horas utilizando anticoagulantes parenterais ou os novos anticoagulantes orais. Opções de fármacos: Heparina não fracionada: efeito anticoagulante ligando-se à antitrombina e acelerando sua atividade. A heparina tem efeitos pleiotrópicos que podem diminuir inflamação local e sistêmica. Usada em casos de pacientes instáveis, candidatos a trombólise, obesos mórbidos e insuficiência renal. Vantagens: sua meia-vida curta, útil nos pacientes em que se deseja controle hora a hora. APG 20 8 Desvantagens: farmacocinética não previsível, precisa de monitorização, tem maior probabilidade de efeito adverso. Heparina de baixo peso molecular: menor capacidade de ligação com as proteínas plasmáticas e células endoteliais, assim tendo mais biodisponibilidade e meia- vida prolongada. A mais usada. Vantagens: farmacocinética previsível, aplicação subcutânea, menos risco para trombocitopenia induzida por heparina. Desvantagens: maior meia-vida (12H) Fondaparinux: injeção subcutânea com ação anti-Xa, com eficácia e segurança semelhantes à HBPM, não derivado de produtos de animais. Vantagens: uso subcutâneo, não precisa ser monitorado laboratorialmente. Desvantagens: ausência de antídoto e a contraindicação em portadores de insuficiência renal. Varfarina: antagonista da vitamina K impede ativação da carboxilação dos fatores de coagulação II, VII, IX e X. São necessários pelo menos cinco dias para que esse fármaco exerça seu efeito completo. Desvantagens: pode causar hemorragia significativa, incluindo intracraniana, além de efeitos colaterais como alopecia ou calcificação vascular arterial. Novos anticoagulantes orais: betrixaban, epixabana e dabigatrana. Filtros de veia cava inferior: indicado para sangramento ativo que impede anticoagulação e trombose venosa recorrente mesmo com anticoagulação intensiva. Trombólise: indicação absoluta de uso é os pacientes instáveis hemodinamicamente. Tratamento da embolia pulmonar maciça: TEP maciça com hipotensão pode-se administrar 500 ml de soro fisiológico. Terapia direcionada por cateter: combina a fragmentação ou pulverização mecânica do trombo com trombólise em dose baixa direcionada por cateter. Embolectomia pulmonar: cirurgia utilizada pelo risco de hemorragia com administração sistema de fibrinolítico. Tromboendartectomia pulmonar. Referencias Chaudhury P, Gadre SK, Schneider E et al. Impacto da disponibilidade da equipe multidisciplinar de resposta à embolia pulmonar no manejo e nos resultados. Am J Cardiol 2019: 124 1465. Goldman L. et al., eds. Pulmonary embolism. In: Goldman-Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia, Pa.: Saunders Elsevier, 2016. Kearon C, Akl EA, Comerota AJ, Prandoni P, Bounameaux H, Goldhaber SZ, et al. Anti- thrombotic therapy for VTE disease: antithrombotic therapy and prevention of thrombosis, 9th ed: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines. Chest. 2012. APG 20 9 GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. Volschan, André et al. Diretriz de Embolia Pulmonar. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2004, v. 83, suppl 1 [Acessado 13 Outubro 2021] , pp. 1-8. BONI, Guilherme; DOS SANTOS, Manuel Lopes. Fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar. ConScientiae Saúde, v. 8, n. 1, p. 145-154, 2009.
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