Estática_Visceral

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Estática Visceral
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 Estática visceral
Os animais estão sujeitos às mesmas leis da física que objetos inanimados, se eu 
pegar um mouse e jogar no chão ele cai e é basicamente isso. 
A estática visceral descreve os princípios de construção de vísceras necessários para 
manter equilíbrio do corpo em repouso ou movimento (dinâmica). Por exemplo, o 
animal se alimentou e vai correr, ele mantem o equilíbrio de uma forma que fique 
confortável para não doer o estômago. 
O que define a posição dos órgãos no corpo? Tecido conjuntivo, serosas, vasos 
sanguíneos (obliterados [fechados] ou pérvios [maiores]), músculos, ossos e 
cartilagens, líquidos corporais, pressão visceral.
Fatores que interferem a estática visceral: vísceras ocas que possuem maior amplitude 
de movimento. Ex: estomago e baço, quando o estomago enche ele empurra o baço. 
Então é a relação intima entre os órgãos. 
Vísceras são órgãos com ou sem cavidade sempre circuncidadas por camadas 
especiais, as vísceras ocas tem cavidades e seguem princípios de tubulação e 
estratificação. Estratificação por túnicas: serosa, muscular e mucosa e as vísceras 
estão nas cavidades corpóreas. 
Cavidades corpóreas: são repartições do tronco, ficam divididas em 3 sessões: Tórax 
(cavidade torácica); abdômen (cavidade abdominal) e pelve (cavidade pélvica, é a 
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continuação da abdominal mas tem uma divisão). Na fase embrionária tem o 
desenvolvimento do septo oblíquo transverso que depois vem a ser o diafragma. 
As 3 cavidades possuem comunicação entre si, através de orifícios e estruturas 
adjacentes, as delimitações são estruturas e demarcações pré-'determinadas. As 
paredes das cavidades detém estratigrafia básica, apresentando diferenciações 
regionais. 
Estratigrafia:
 1º camada - tegumento comum, é a pele e pelo. 
2º camada - tela subcutânea: composta por tecido areolar (tecido adiposo), seguida da 
fáscia superficial (composta por: folheto superficial, músculo cutâneo [fino, mexe a 
pele] e folheto profundo) e em seguida fáscia profunda. 
3º camada: camadas musculares: superficiais e profundas. 
4º camada: fáscia interna do tronco.
5º camada: túnica serosa (parietal): ela reveste a parede da cavidade, quando reveste 
a víscera, ela se chama visceral. 
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Túnica serosa: reveste a parte interna do tronco, formando 4 cavidades que serão: 
cavidade pleural esquerda e direita, pericárdica (que ficam na cavidade toraxica) e 
cavidade peritoneal (que é da cavidade abdominal). Ela é formada por 2 lâminas de 
tecido conjuntivo: camada parietal (recobre pleura e pericardio no toráx e peritonio no 
abdomen); camada visceral (recobre as vísceras). Algumas porções que ligam víceras 
à parede ou umas às outras são denominadas pregas ou ligamentos com nomenclatura 
específica (mesentério = estática visceral).
No espaço que tem entre a túnica parietal e visceral (na foto é o numero 2), a túnica 
serosa secreta um líquido que auxilia na lubrificação do local por causa do atrito entre 
as vísceras, ela é úmida, lisa, brilhante e transparente normalmente e fica fixada na 
parede das cavidades à fáscia do tronco por meio de tecido adiposo (tela subserosa) 
no qual contém vascularização sanguíneo, linfática e uma fina rede de plexos nervosos 
(percepção de estímulos químicos, térmicos e táteis mecânicos).
Cavidade torácica: é a segunda maior das 3 cavidades, tem formato cônico e 
comprimido lateralmente. Delimitação: parede dorsal (vértebras torácicas, musculos e 
ligamentos), paredes laterais ( costelas e musculos intercostais), paredes ventrais 
(esterno, cartilagens costais e musculos), parede caudal (diafragma, formato de 
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cúpula diafragmática), abertura cranial (cúpula pleural, é relativamente pequena, oval, 
limite dorsal na 1º vertebra torácica, limite lateral o 1º par de costelas e ventral é 
manúbrio [no esterno] e ternebria, nela passa: músculos longos do pescoço, traqueia, 
esôfago, vasos e nervos e nódulos linfáticos).
A cavidade torácica é dividida em 2 câmaras por um septo longitudinal denominado 
mediastino (parte em verde na foto). 
Essas câmaras são limitadas pela pleura (a pleura parietal é a vermelha na foto): 
Pleura parietal - pleura costal que fica virada para o as costelas, pleura mediastinal, 
que fica virada para o mediastino e diafragmática para o diafragma; 
Pleura visceral: vai ser a pleura pulmonar (revestindo essa viscera). 
Mediastino: contém todos os órgãos do tórax (exceto pulmões), de uma vista 
transversal é mais fácil de ver, está entre as pleuras direitas e esquerdas, tem uma 
vasta rede de linfonodos. Se divide em 3 porções: mediastino cranial (abrange vasos, 
nervos (passagem da cabeça para pescoço, traquéia, esôfago e arco aórtico e veia 
cava cranial); mediastino médio (cardiaco, abrange coração e pericárdio, grades 
vasos, traquéia e esôfago); mediastino caudal (abrange aorta, esôfago, nervos e 
ligamento pulmonar. 
Estruturas importantes da cavidade torácica: 
Órgãos: pulmões (lobos), coração, linfonodos, timo, diagragma, traquéia, esôfago. 
Vasos: aorta, tronco braquiocefalico, tronco bicarotídeo, veia cava caudal e cranial. 
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Nevos: vago (dorsal e ventral) e frênico (direito e esquerdo). 
Estática visceral: ligamento pulmonar, esterno pericárdico, pleuras parietal e visceral, 
pericárdio visceral, parietal e fibroso, vasos da base, hilo pulmonar e pressão negativa. 
Estática - órgãos torácicos: no coração - vasos da base, ligamento arterioso, pericárdio 
e ligamento esterno/frênico-pericárdio. No pulmão: vasos do hilo, árvore 
traqueobrônquica, pressão negativa e ligamentos pulmonares. Estudar cortes 
transversais, é bom rever essa parte da aula.
Cavidade torácica - parede lateral: rever e anotar as estruturas na foto!!! 
Cavidade abdominal: separada da torácica pelo diafragma, existe 3 passagens de 
comunicação entre o tórax e abdomen: Estudar cortes transversais, é bom rever essa 
parte da aula.
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Diafragma: existem 3 passagens (comunicação tórax e abdômen) 
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Hiato aórtico: ventralmente à coluna vertebral entre pilares diafragmáticos direito e 
esquerdo, junto com a aorta segue o ducto torácico (vaso linfático central das 
cavidades abdominal e pélvica).
Hiato esofágico: entre as porções ventrais do pilar diafragmático com passagem dos 
nervos vagais.
Forame da veia cava caudal: centro tendíneo do diafragma.
Delimitações: costelas, esterno, vertebras lombares e músculos. 
Estratigrafia da cavidade abdominal:
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As paredes abdominais no adulto possuem 5 aberturas: 3 forames do diafragma 
(hiatos) e 2 canais inguinais. No feto tem a abertura umbilical.
A cavidade abdominal contém a maior parte dos órgãos digestivos e urinários, parte 
dos genitais internos, nervos, vasos sanguíneos, linfáticos, linfonodos, baço e gland. 
adrenais (ou seja, fígado, pancreas, estomago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, colon, rins, 
vesícula biliar, ovario, cornos uterinos, aa. e veias testiculares). Estes órgãos estão 
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dispostos em posições específicas, mantendo a estática através da túnica serosa 
denominada peritônio. Topograficamente a cavidade abd. está dividida em 9 regiões. 
Regiões - planos transversais:
Zona abdominal cranial: chama-se epigastro;
Zona abdominal média: mesogastro; 
Zona abdominal caudal - hipogastro.
9 regiões: 
epigastro esquerda, epigastro direta, epigastro central, mesogastro esquerda, 
mesogastro direita e mesogastro central e hipogastro esquerda, hipogastro direita e 
hipogastro central.
Elas são subdivididas em 2 planos sagitais: dividem estas zonas em porções laterais 
direitas e esquerdas e centrais.
Epigastro: limite cranial é diafragma, limite caudal é a margem do arco costal e se 
subdivideem hipocôndrio direito e esquerdo (são as laterais, tipo as bordas em volta) e 
região xifóidea (centro). 
Mesogastro: caudal a epigastrica, limite caudal na margem cranial da crista íliaca. Se 
divide em abdominal direita e esquerda, onde terá o flanco (estruturas macias, são as 
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laterais) e umbilical (centro).
No flanco abdominal esquerdo ficam estomago, baço, cólon descendente, jejuno e rim 
esquerdo; na região umbilical ficam duodeno, jejuno, íleo, ceco, colon ascendente e 
colon transverso; No flanco abdominal direito ficam parte do rim direito, duodeno, 
jejuno e íleo. 
Hipogástrica: situa-se caudalmente a região mesogástrica, limite na linha terminal e 
subdividida em inguinal esquerda e direita (laterais) e púbica (centro).
Região inguinal esquerda: cólon descendente, parte do corno uterino. Púbica: pedaço 
da vesícula urinaria, colon descendente, jejuno e pedaço do íleo; região inguinal direita: 
jejuno e íleo. 
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Cavidade pélvica: é a parte caudal do tronco, comunica-se abertamente com a 
cavidade abdominal e nela ficam: reto, ânus, colo da vesícula urinária, colo uterino, 
vagina, vestíbulo vaginal. parte pelvica da uretra, parte terminal do ducto deferente e gl. 
sexuais anexas nos machos. 
Na porção cranial é revestida pelo peritónio - parte peritoneal e nesta porção onde 
termina-se o peritônio existe a formação de várias fossas peritoniais. Caudalmente à 
estas fossas os órgãos são revestidos de tec. conj. - porção retroperitoneal da cavidade 
pélvica. 
O peritónio se divide em parietal e visceral. 
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Peritônio e cavidade peritoneal: túnica serosa que reveste a cavidade abdominal e 
parte da cavidade pélvica; No macho é inteiramente fechada, nas fêmeas possui duas 
pequenas aberturas: óstio abd. das tubas uterinas, tem aspecto brilhante e liso, secreta 
líquido que reduz o atrito durante a movimentação das vísceras e possui camada 
parietal, visceral e pregas. 
As pregas são proeminências da camada parietal para visceral, formam os omentos 
mesentéricos e ligamentos e dão sustentação à todas as vísceras da cavidade. 
Recebem nomenclatura específica de acordo com sua localização. 
Omento maior: liga o estômago no baço. Mesentério: prega que prende todo tubo 
digestivo ao teto da cavidade, vai ter nomenclatura específica dependendo do local: 
mesocólon, mesoreto, mesojejuno, etc...
Ligamentos: porções entre as vísceras que não passam pelo tubo digestivo ou ligam-se 
na parede abdominal (ligamento largo [útero],ligamento redondo [bexiga], etc. 
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