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71 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Unidade IV 7 A CONTEMPORANEIZAÇÃO DO DESIGN 7.1 O design italiano Diferentemente dos outros países apresentados, o percurso italiano é peculiar e trilha por caminhos alternativos até alcançar sucesso comercial após a segunda Grande Guerra. Em função dos processos políticos da unificação na segunda metade do século XIX e das dificuldades econômicas e sociais do início do século XX, a Itália possui os primeiros experimentos no campo do design relacionados à aeronáutica (helicóptero), à marinha (transatlântico) etc. Não é de se estranhar que por volta dos anos 1940 e 1950 o design italiano comparece em primeira mão com o design da Vespa e, em seguida, com o da Lambretta. Figura 76 – Piaggio Vespa 125, de 1948 Figura 77 – Vespa 125 produzida na França na década de 1950 pela ACMA, sob licença da Piaggio Figura 78 – Lambretta 125A, de 1948 Figura 79 – Lambretta 125B, de 1955 72 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Observação A palavra design, cunhada pelos anglo-saxões, possui o significado de projeto. No entanto, na Itália essa palavra esteve sempre relacionada à produção dos objetos de forma industrial. Vale ressaltar outras duas importantes produções na área automobilística, sendo o carro Topolino, da Fiat, e a Berlinetta, da Cisitalia, projetada por Pininfarina. Figura 80 – Topolino 500 O design de mobiliário italiano nasceu logo após a segunda Grande Guerra, a partir da instituição do RIMA (Riunione italiana per le mostre di arredamento – Encontro Italiano para Exposição de Móveis), que reuniu os principais artesãos e produtores de mobiliário para que divulgassem sua produção. Convidados a apresentar mobiliário produzido industrialmente e a menor custo, destacou-se uma empresa chamada Azucena. Fundada em 1947 por Luigi Caccia Dominioni, Ignazio Gardella e Corrado Corradi Dell’Acqua, contemplou uma produção variada a partir do projeto de vários designers italianos. A poltrona Lady, de Marco Zanuso, marcou a inovação do design italiano no início da década de 1950. Premiada na IX Triennale de Milão, em 1951, representou a inovação produtiva, tanto na linha de produção em série como na utilização e assemblagem de novos materiais: a espuma e o nastrocord (uma espécie de fita emborrachada), ambos produzidos pela Pirelli. Esses novos materiais utilizados em conjunto eliminaram as molas dos assentos e tornaram o processo de produção mais viável para a produção mecanizada. 73 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Observação A Triennale de Milão é uma exposição que ocorre a cada três anos na cidade de Milão em um edifício projetado pelo arquiteto Giovanni Muzzio, o Palazzo Dell’arte, especialmente construído para o evento. Estreada em 1923, na cidade de Monza, nos arredores de Milão, inicialmente foi bianual, com o intuito de estimular a relação entre indústria, arte e sociedade. Somente em 1933 foi transferida para a cidade de Milão, sob o patrocínio da família Bernocchi, sendo até hoje fonte de importantes manifestações culturais. As principais empresas que produziam mobiliário eram a Arflex, Azucena, Cassina, Poggi, Zanotta, Flos, Kartell e Flexform, todas servindo-se de projetos de importantes arquitetos e designers. Figura 81 – Poltrona Delfino, de 1954, de Erberto Carboni, para a Arflex Figura 82 – Poltrona Mezzaro, de 1957, de Achille e Pier Giacomo Castiglioni, para a Zanotta Vale ainda lembrar que a grande maioria dessas empresas mantém sua produção até os dias de hoje, com essa característica de valer-se de arquitetos e designers da atualidade e do mundo todo, assim como boa parte do design produzido também nessa época ainda compõe ambientes concebidos atualmente. 74 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Figura 83 – Poltrona Feltri, de 1987, de Gaetano Pesce, para a Cassina Figura 84 – Mesa M. T. Minimum Table, de 1998, para a Cassina; cadeiras Louis Ghost, de 2004, e Victoria Ghost, de 2006, para a Kartell. Todas as peças com projeto do francês Philippe Starck 75 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Figura 85 – Luminaria Tolomeo, de 1987, de Michele de Lucchi e Giancarlo Fassina, para a Artemide Os anos 1960 marcaram uma nova fase estética, pois os arquitetos buscaram uma relação maior com as artes visuais, como o expressionismo e a pop art, que foi iniciada uma década antes; e no caso de luminárias, com a escultura. Novamente o debate recai sobre a dualidade entre trabalho artesanal e industrial. Lembrete A pop art é um movimento artístico que se iniciou no final da década de 1950 como crítica à cultura de massa. Figura 86 – Poltrona Sanluca, de 1959, de Achille e Pier Giacomo Castiglioni, para a Gavina 76 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Figura 87 – Poltrona Sacco, de 1968, de Piero Gatti, Cesare Paolini e Franco Teodoro para a Zanotta Figura 88 – Luminária Taccia, de 1962, de Achille e Pier Giacomo Castiglioni, para a Flos Figura 89 – Luminária Nesso, de 1965, de Giancarlo Mattioli, para a Artemide 7.2 Memphis e o design radical da irreverência Proveniente do Studio Alchimia, Ettore Sottsass, nascido em Innsbruck e falecido em Milão (1917- 2007), foi quem revolucionou os processos de criação, de produção e de comercialização de objetos de design na década de 1980, na Itália. 77 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO O Studio Alchimia, fundado em 1977, tinha o objetivo de transformar o lixo em ouro, assim como os alquimistas no período medieval. Além de Ettore Sottsass, faziam parte desse grupo também Alessandro Mendini, Michele de Lucchi e Andrea Branzi. Figura 90 – Poltrona di Proust, 1978, de Alessandro Mendini no Studio Alchimia Em dezembro de 1980, Sottsass reuniu ao seu entorno jovens designers para fundar o coletivo denominado Memphis. Em seguida buscou apoio financeiro do dono da empresa Artemide, Ernesto Gismondi, além da ajuda de galeristas e ebanistas da região de Milão Observação Artemide é uma famosa indústria da iluminação, com sede na região de Milão (Itália), fundada na década de 1960. O nome Memphis é decorrente de uma música de Bob Dylan, “Stuck inside of Mobile with the Memphis Blues again”, muitas vezes ouvida na própria casa de Sottsass, mas tem também uma conotação com o nome da cidade de Elvis Presley (Memphis) e com a antiga Menfis do Egito, caracterizando a fusão do popular e do erudito, objetivo buscado com ironia pelo coletivo. Acompanhado por jovens autores, como Michele de Lucchi, Aldo Cibic e George Sowden, além dos já conhecidos Andrea Branzi e Alessandro Mendini e os estrangeiros Michael Graves, Hans Hollein e Shiro Kuramata, Sottsass lança em 1981 uma série de 57 obras. O sucesso é imediato e os objetos são comercializados a preços altos, geralmente para a elite e colecionadores. 78 Re visã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV O objetivo de Sottsass era libertar a forma dos objetos do conceito da boa forma que o modernismo tinha cunhado desde a Deutscher Werkbund, principalmente a Bauhaus, e da ditadura da indústria, que determinava como deviam ser produzidos os objetos. Segundo ele, nos anos 1970, a forma minimalista dos objetos tinha chegado à maior síntese possível, perdendo a capacidade de significar, e utilizava preferencialmente a cor preta, isso seria a negação da forma segundo ele. Com referências ao cinema, à pop-art e à história em quadrinhos, as novas formas assimétricas, extremamente coloridas e às vezes verticalizadas como totens, eram algo muito novo no mundo do design dos anos 1980. “Mais coloridos, otimistas, divertidos e com humor”, os objetos concebidos pelo grupo Memphis explorou novas formas, novas cores, estampas e texturas, e novos materiais. A utilização de material laminado como revestimento propiciou acabamentos contraditórios quanto às imagens de texturas próximas do kitsch e proporcionou formas de produção nem sempre industrial, mantendo a forma do trabalho manual a séries limitadas em sua produção. Saiba mais O kitsch caracteriza o sistema estético da comunicação de massa. Sobre o assunto, leia: MOLES, A. O Kitsch: a arte da felicidade. São Paulo: Perspectiva, 1972. A era do funcionalismo acabou a partir do desenho subversivo e ousado do coletivo de Sottsass. Com forte apelo de comunicação mediática, os objetos refletiam e refletem uma espetacularização aderente às problemáticas da sociedade de massa contemporânea ainda hoje. Figura 91 – Produção de Memphis 79 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Figura 92 – Ettore Sottsass pretendia desafiar as noções estabelecidas de bom design nos anos 1980 Figura 93 – Estante Casablanca, de Ettore Sottsass, para Memphis Mas o design italiano destaca-se também pela produção de objetos do cotidiano provenientes de uma indústria denominada Alessi. Fruto da tradição da artesania em estanho ao longo de séculos, nas primeiras décadas do século XX mudaram os materiais, e eis que a família Alessi funda em 1921 uma oficina que produzia objetos para a mesa e utensílios domésticos em outros materiais além do estanho, alpaca etc. Giovanni Alessi, o fundador da empresa, produzia com esmero e prezava pela qualidade do acabamento. Logo seu trabalho ficou conhecido, e no período de 1930 a 1945 assume a direção da fábrica do seu filho, Carlo Alessi. Foi no período da Segunda Guerra 80 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV que a Alessi aproveitou as demandas de utensílios domésticos para o exército norte-americano e ampliou sua produção. A partir de 1955, ela incorporou os designers que projetavam novas linhas de utensílios domésticos buscando sempre inovar na forma dos objetos. Entre os principais nomes podemos destacar: Ettore Sottsass, Achille Castiglioni, Alessandro Mendini, Aldo Rossi, Michael Graves e Philippe Starck. Figura 94 – Espremedor de laranjas, de 1990, de Philippe Starck, para Alessi 7.3 Dieter Rams e a Braun Dieter Rams (1932) é um arquiteto e designer cujo trabalho marcante foi ao lado da empresa alemã Braun. Rams desenvolve um trabalho de design total para a Braun aos moldes de Behrens para AEG. Sua contribuição para o design foi marcante na estética da máquina e nos produtos do pós-guerra. Lembrete Em 1907, Behrens projeta para a AEG desde lâmpadas, embalagens, comunicação visual, enquanto identidade corporativa, até o projeto arquitetônico do complexo industrial, bem como o anúncio do produto acabado. 81 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Com formação em carpintaria e arquitetura, trabalhou com o arquiteto Otto Apel de 1953 a 1955. Foi contratado pela Braun em 1955, atendendo a um anúncio de emprego em que mudou a história da empresa, dando linguagem a toda uma produção, e ainda se tornando chefe de design de 1961 a 1995, quando foi sucedido por Peter Schneider. Conhecido por dar identidade ao produto, mas não impor sua personalidade, trabalhou a harmonia dos elementos principalmente quando os aparelhos eletrônicos têm a sua dimensão alterada em função da mudança de sistema valvulado para transistor. A redução dos aparelhos em função da tecnologia indireta – a “estrutura” eletrônica por dentro do aparelho – fez com que os equipamentos recebessem uma nova diagramação e design. O design de Dieter Rams para a Braun, ou o “estilo Braun”, como é conhecido, influenciou uma série de profissionais, como Jonathan Ive, da Apple, e o inglês Jasper Morrison. Ele definiu, através de sua experiência no ramo, o que seria o bom design com dez mandamentos: O bom design é inovativo. O bom design torna um produto útil. O bom design é estético. O bom design nos ajuda a entender o produto. O bom design não é obstrutivo. O bom design é honesto. O bom design é durável. O bom design é consequente até o último detalhe. O bom design é preocupado com o meio ambiente. O bom design é o menos design possível. Figura 95 – Equipamentos de som TS45, TG60 e L450, de 1964 a 1965, da Braun 82 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Figura 96 – Toca-discos e rádio modelo SK61 da Braun, de 1972 Figura 97 – Calculadora ET66 da Braun, de 1987 Dieter Rams, como designer, desenvolveu projetos para outras empresas além do seu trabalho com a Braun. Um exemplo é o sistema modulado de estantes de 1960 para a empresa inglesa Vitsoe, que ainda é produzido e é uma referência em móveis modulados. 83 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Figura 98 – Sistema modulado de prateleiras 606 Universal Shelving System, de 1960, de Dieter Rams para a inglesa Vitsoe 8 O DESIGN NO BRASIL Uma das experiências pioneiras da produção de mobiliário no Brasil e que não pode deixar de ser assinalada refere-se à marca Patente, que produziu camas. Com desenho de Celso Martinez Carrera, o projeto data de 1915. Saiba mais Para conhecer um pouco mais sobre a cama Patente e o trabalho de Celso Martinez Carrera, leia o texto curatorial para a exposição Cama Patente: Memória e Imaginário, disponível em: SANTI, M. A. Vitruvius. Cama patente. Memória e imaginário. Revista Drops, São Paulo, ano 12, n. 047.02, ago. 2011. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/12.047/3991>. Acesso em: 7 jan. 2019. A Semana de Arte Moderna de 1922 realizada em São Paulo significou um divisor de águas para a arte e a formação de uma cultura moderna nacional. De todas as linguagens artísticas apresentadas no evento, sem dúvida a arquitetura é a que menos se aproximou de inovações ou influências estrangeiras. Mario de Andrade, um dos principais líderes do evento, foi um dos primeiros a desenhar mobiliário 84 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV com linhas mais retas para sua própria residência. Outroartista modernista que também transitava pelo design de interiores e de mobiliário era Flávio de Carvalho (SANTOS, 1995). Mas é somente com a chegada do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, em 1923, que a capital paulista e, em seguida, o Rio de Janeiro tomaram conhecimento do estado da arte na Europa e Estados Unidos quanto às ideias de uma arquitetura moderna. Mais desconhecido ainda eram os novos processos de industrialização para a produção de objetos e utensílios domésticos a partir da realização de um projeto como se procedia na Alemanha da Bauhaus. Saiba mais Para saber mais sobre a Semana de 1922, leia: AMARAL, A. Artes plásticas na semana de 22. São Paulo: Editora 34, 2010. Os primeiros exemplares de mobiliário moderno no Brasil, mais voltado para o art déco do que propriamente seguindo a ideia da “boa forma” racional e econômica, padronizada e realizada em série que a Bauhaus protagonizava, foram realizados e apresentados pelo próprio Warchavchik para compor os ambientes da Casa Modernista na Rua Itápolis. Mas já em sua residência na Casa da Santa Cruz compareciam os primeiros móveis com linhas mais retas e tendendo ao moderno. Outro artista que também desenhou mobiliário foi John Graz. Figura 99 – Mesas laterais, em imbuia, de1930, projetadas e produzidas para a Casa Modernista da Rua Itápolis Figura 100 – Interior da Casa Modernista da Rua Itápolis com móveis desenhados por Gregori Warchavchik Mas é somente no final dos anos 1940 e início da década de 1950, até a construção de Brasília, que a produção de mobiliário se industrializa, principalmente pelo empreendedorismo de arquitetos estrangeiros que aqui aportaram, como, por exemplo, o Studio d’arte Palma, fundado em 1948 por Lina Bo Bardi e Giancarlo Palanti. A novidade de sua produção jaz na utilização da madeira compensada e couro e revestimento com tecidos mais leves, visto o clima tropical brasileiro. 85 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Figura 101 – Poltrona Tripé. Studio d’arte Palma. Design de Lina Bo Bardi e Giancarlo Palanti Saiba mais Para conhecer um pouco mais as obras produzidas pelo Studio d’Arte Palma, visite: NIFULAR. Designers. Lina Bo Bardi e Giancarlo Palanti. Disponível em: <http://www.nilufar.com/designer/lina-bo-bardi-e-giancarlo-palanti- studio-d-arte-palma>. Acesso em: 7 jan. 2019. Em 1950, Zanine Caldas, artesão baiano que trabalhava fazendo maquetes para Oscar Niemeyer e também foi colaborador no laboratório de modelos da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), abriu em São José dos Campos a fábrica Z, para produzir móveis industrializados. Figura 102 – Cadeira Zanine, de 1950, de Zanine Caldas 86 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Mas é em 1952 que a Loja de móveis Branco & Preto foi inaugurada em São Paulo, criada pelos arquitetos Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo, Carlos Millan e Chen Y Hwa, todos provenientes do curso de arquitetura da Escola de Engenharia Mackenzie. Com forte influência dos arquitetos norte-americanos como Frank Lloyd Wright e Richard Neutra, sua produção foi referência na cidade de São Paulo para muitos arquitetos que utilizavam o mobiliário produzido em seus projetos e também para uma burguesia que naquela época já aceitava o modernismo como nova estética. Assim, se para avançar era necessário assimilar ideias estrangeiras, então, mesmo sem os instrumentos, eles tentaram. Nada realizaram de novo ou genial. Apenas procuraram fazer aqui, do mesmo modo e com a mesma disciplina, o que se fazia fora. Essa postura forçou uma evolução dos costumes e delineou a profissão do arquiteto. […] foi um marco na história do mobiliário paulista e seus móveis, por usarem materiais inusitados na época, como a madeira laminada, o ferro soldado e o plástico, foram revolucionários. […] A ideia era fazer uma loja onde o cliente pudesse encontrar desde profissionais capacitados a desenvolver um projeto de arquitetura de interiores contemporâneo até todos os elementos, como móveis, tecidos, tapetes, luminárias e cerâmicas que completassem esse trabalho (ACAYABA, 1994, p. 3, 6 e 60). Em 1953, Joaquim Tenreiro, também artista carioca, abriu uma loja em São Paulo na Rua Marquês de Itu, próximo à Praça da República. Figura 103 – Móvel projetado por Joaquim Tenreiro, no hall do Hotel Cataguases 87 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Figura 104 – Poltrona de Embalo, de 1947, de Joaquim Tenreiro São expoentes do design brasileiro nomes como Sérgio Rodrigues e Geraldo de Barros, além de diversos outros. Destacam-se também os contemporâneos Irmãos Campana, Carlos Motta, Gerson de Oliveira e Luciana Martins – Ovo –, Fernando Jaeger, dentre outros. Saiba mais Para conhecer outras produções do mobiliário moderno brasileiro, leia: SANTOS, M. C. L. dos. Móvel moderno no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1995. Figura 105 – Poltrona Vermelha, de 1998, dos irmãos Campana, para a marca italiana Edra 88 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Figura 106 – Cadeira Pelicano, 2003, de Michel Arnoult Figura 107 – Poltrona Cadê, 1995, de Gerson de Oliveira e Luciana Martins (Ovo) Figura 108 – Cadeira Frei Egídio, 1987, de Lina Bo Bardi, Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki Figura 109 – Poltrona Paulistano, 1957, de Paulo Mendes da Rocha 89 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Figura 110 – Poltrona MF5, 1950, de Carlos Milan Resumo Vimos a produção europeia do segundo pós-guerra, com ênfase na italiana e na alemã, bem como a produção nacional. Nesse período destaca- se o design italiano que nasce ainda no início do século XX sob o desejo de construir máquinas como o helicóptero, o transatlântico, o carro etc. Tanto que as primeiras produções em massa foram a Vespa e a Lambretta e até mesmo o carro Topolino da Fiat. Somente após a Segunda Guerra, no período de reconstrução, a indústria italiana buscou produzir mobiliário e bens de consumo para o conforto da casa. A partir do RIMA (Riunione italiana per le mostre di arredamento), associação que reuniu fabricantes de mobiliário para difundir novas formas, novos materiais a partir das experimentações nos novos processos industriais. Mas é a partir dos anos 1980 que se forma o coletivo denominado Memphis, praticando um design radical irreverente. Com formas verticais quase totêmicas e utilizando revestimento melamínico muito colorido e abusando de texturas nunca utilizadas em mobiliário, transformaram o móvel funcionalista quase sempre monocromático em verdadeiro objeto do desejo. A produção dos móveis Memphis foi uma severa crítica ao movimento funcionalista. Mas não foi apenas no mobiliário que o design italiano teve sua aparição controversa. Nos objetos do cotidiano, é a empresa 90 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Alessi que contrata designers e arquitetos renomados para a produção de todo tipo de utensílio doméstico. Outra produção de destaque do pós-Segunda Guerraé o design da empresa alemã Braun sob a direção de Dieter Rams. Com design privilegiando a simplicidade da forma e a eficiência, além da essencialidade, a Braun passou a influenciar importantes empresas no mundo global, como a Apple. No âmbito nacional, é importante destacar as camas da marca Patente, criadas em 1915 por um espanhol radicado no Brasil, Celso Martinez Carrera. Mas é somente após a Semana de 1922 que o desenho moderno é incorporado também no mobiliário. Introduzido pelo arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, o movimento moderno, iniciado em São Paulo, alcança também, nos anos 1930, a cidade do Rio de Janeiro com uma geração de jovens arquitetos. Mas é somente por volta do final dos anos 1940 e início de 1950 que a indústria propriamente começa a organizar-se e a produzir para uma burguesia desejosa de novidades. Em São Paulo e no Rio de Janeiro são abertas lojas, fruto da associação de arquitetos nacionais e/ou estrangeiros que projetam móveis e objetos para serem utilizados nos espaços arquitetônicos que planejavam. Exercícios Questão 1. Leia uma reportagem de 2014, reproduzida a seguir, e analise as afirmativas. Os anos iniciais de Lina Bo Bardi no Brasil foram marcados pela efervescência criativa. O projeto mais lembrado desse período é a sede provisória do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Mas Lina também criou um consistente mobiliário entre 1947, quando desembarcou por essas bandas, e 1950, período em que começou a trabalhar em Salvador. Uma exposição na capital paulista oferece a oportunidade de conhecer 30 peças produzidas durante esse período rico, mas pouco enfocado. Lina Bo Bardi designer: o mobiliário dos tempos pioneiros, pode ser conferida entre sábado (18/10) e 6 de dezembro na Casa de Vidro, que a arquiteta criou para si, hoje sede do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi. Além das peças desenhadas para a primeira sede do Masp, a mostra revela os móveis desenvolvidos para o catálogo do Studio de Arte Palma, juntamente com o arquiteto Geancarlo Palanti, peças montadas pela arquiteta e seu marido, além do mobiliário criado para a própria casa. 91 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Apresenta também o projeto que culminou com a criação da poltrona Bowl, obra que deu visibilidade internacional à face desenhista industrial de Lina. Também estarão presentes fotos e desenhos doados pelo instituto. A maioria dos itens nunca foi exposta. “A exposição reafirma o quanto e decisivamente o trabalho de Lina influenciou toda uma geração de designers que desenvolveram a partir de suas propostas concretas um olhar genuíno e brasileiro na elaboração de suas criações, a começar por Sergio Rodrigues”, conta o curador Sergio Campos. Figura 111 – Protótipo da poltrona Bowl, criada em 1950, em vime com estrutura de ferro tubular A B Figura 112 – Poltrona Bowl, revelando a conclusão do projeto de Lina, foto de 1951 Fonte: disponível em <https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/Design/noticia/2014/10/mostra-revela- design-de-lina-bo-bardi.html>. Acesso em 18 dez. 2018. 92 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV I – A obra da arquiteta e designer Lina Bo Bardi revela inovações na escolha das matérias-primas e nas formas arrojadas. II – A poltrona Bowl apresenta forma de cumbuca e, com apoio do suporte metálico, o assento pode mover-se, permitindo várias posições. III – Observam-se, no protótipo da poltrona, a desvalorização e o apagamento da cultura brasileira, o que motivou o sucesso internacional da peça. É correto o que se afirma em: A) I, II e III. B) I e III, apenas. C) I e II, apenas. D) I, apenas. E) II, apenas. Resposta correta: alternativa C. Análise das afirmativas I – Afirmativa correta. Justificativa: a artista modernista inovava na escolha de materiais e na criação de formas arrojadas, como se vê na figura da poltrona. II – Afirmativa correta. Justificativa: a poltrona permite várias perspectivas, de acordo com a escolha do usuário. III – Afirmativa incorreta. Justificativa: a artista valorizava a cultura brasileira, e isso aparece na sua obra. Questão 2. Em 1952, Clarice Lispector produziu, com o nome de Tereza Quadros, uma coluna feminina para o semanário Comício, dirigido por Rubem Braga, Joel Silveira e Rafael Correa de Oliveira. A escritora era responsável pelo conteúdo e pelo layout da página e publicava textos consonantes com o discurso hegemônico da imprensa feminina ao lado de crônicas e citações que questionavam o papel tradicional da mulher na sociedade. 93 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a HISTÓRIA DO DESIGN E DO MOBILIÁRIO Na sexta edição, um dos textos que compunham a página era o reproduzido a seguir. Figura 113 Fonte: disponível em <http://docvirt.com/DocReader.net/DocReader.aspx?bib=AcervoRubemBraga>. Acesso em 18 dez. 2018. Com base na leitura, analise as afirmativas. I – A presença sobre a produção de um designer francês contemporâneo na coluna é um indício da influência da produção internacional no gosto da burguesia nacional. II – As peças apresentadas pela colunista revelam preocupação apenas com a função estética do mobiliário, de acordo com os valores do modernismo. 94 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV III – Na década de 1950, o Brasil não tinha produção própria de mobiliário moderno, por isso os consumidores recorriam aos design internacionais. É correto o que se afirma em: A) I, II e III. B) I e III, apenas. C) I e II, apenas. D) II, apenas. E) I, apenas. Resolução desta questão na plataforma. 95 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 NOVEMBER_FROM_A_SET_OF_THE_MONTHS_OF_LUCAS_MET_DT4738.JPG. Disponível em: <https:// upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/November_from_a_set_of_The_Months_of_Lucas_ MET_DT4738.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019. Figura 2 MEISSEN_PORCELAIN_MANUFACTORY_-_TEAPOT_-_WALTERS_482781_-_SIDE_B.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b3/Meissen_Porcelain_Manufactory_-_ Teapot_-_Walters_482781_-_Side_B.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019. Figura 3 THOMAS_CHIPPENDALE%2C_POLTRONCINA%2C_LONDRA_1768.JPG. Disponível em: <https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/Thomas_chippendale%2C_poltroncina%2C_londra_1768. jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019. Figura 4 PEMBROKE_TABLE_BY_CHIPPENDALE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/7/7f/Pembroke_Table_by_Chippendale.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019. Figura 5 BIGGIN_AND_COVER_%28ENGLAND%29%2C_CA._1800_%28CH_18621467%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Biggin_And_Cover_%28England%29%2C_ ca._1800_%28CH_18621467%29.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019. Figura 6 CREAMWARE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Creamware. jpg>. Acesso em: 2 jan. 2019. Figura 7 APOTHEOSIS_OF_HOMER_VASE%2C_JOHN_FLAXMAN_DESIGNER%2C_JOSIAH_WEDGWOOD_ FACTORY%2C_STAFFORDSHIRE%2C_ENGLAND%2C_DESIGNED_C._1785%2C_MADE_C._1870%2C_ JASPERWARE_-_DALLAS_MUSEUM_OF_ART_-_DSC05154.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/8/8a/Apotheosis_of_Homer_vase%2C_John_Flaxman_designer%2C_Josiah_Wedgwood_Factory%2C_Staffordshire%2C_England%2C_designed_c._1785%2C_made_c._1870%2C_ jasperware_-_Dallas_Museum_of_Art_-_DSC05154.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. 96 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 8 MORRIS_AND_CO_COLUMBINE_1876.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/f/fb/Morris_and_Co_Columbine_1876.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 9 WILLIAM_MORRIS_%27WANDLE%27_1884.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/c/c4/William_Morris_%27wandle%27_1884.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 10 EMBROIDERED_SCREEN_J_H_DEARLE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/6/67/Embroidered_Screen_J_H_Dearle.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 11 AMBASSADEURS_-_ARISTIDE_BRUANT%2C_BY_HENRI_DE_TOULOUSE-LAUTREC.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fb/Ambassadeurs_-_Aristide_Bruant%2C_by_ Henri_de_Toulouse-Lautrec.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 12 TOULOUSE-LAUTREC_LA_COIFFURE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/0/0c/Toulouse-Lautrec_La_Coiffure.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 13 RICHARD_RIEMERSCHMID_STUHL_1905_DRESDNER_WERKSTÄTTEN_FÜR_HANDWERKSKUNST_1. JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/Richard_Riemerschmid_ Stuhl_1905_Dresdner_Werkst%C3%A4tten_f%C3%BCr_Handwerkskunst_1.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 14 1813-1957_SALONAUSSTATTUNG_HENRY_VAN_DE_VELDE_ANAGORIA.JPG. Disponível em: <https:// upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a9/1813-1957_Salonausstattung_Henry_van_de_Velde_ anagoria.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 15 WEISSENHOF_CORBUSIER_03.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/8/8d/Weissenhof_Corbusier_03.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. 97 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 16 WEISSENHOF_MIES_3.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/ Weissenhof_Mies_3.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 17 WEISSENHOFSIEDLUNGJJPOUD-PJT.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/a/a3/WeissenhofsiedlungJJPOud-pjt.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 18 LUDWIG_MIES_VAN_DER_ROHE%2C_SEDIA_MR_10%2C_1927.JPG. Disponível em: <https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/Ludwig_mies_van_der_rohe%2C_sedia_MR_10%2C_1927. JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 19 ARMCHAIR_MODEL_MR20%2C_DESIGNED_1927_BY_LUDWIG_MIES_VAN_DER_ROHE_-_NELSON- ATKINS_MUSEUM_OF_ART-_DSC08051.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/e/e0/Armchair_Model_MR20%2C_designed_1927_by_Ludwig_Mies_van_der_Rohe_-_ Nelson-Atkins_Museum_of_Art-_DSC08051.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 20 WILHELM_WAGENFELD_PER_JENAER_GLASWERK_SCHOTT_%26_GEN%2C_SERVITO_DA_THE_IN_ VETRO%2C_JENA_D%2C_1930-34.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/a/a5/Wilhelm_wagenfeld_per_jenaer_glaswerk_schott_%26_gen%2C_servito_da_the_in_ vetro%2C_jena_D%2C_1930-34.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 21 WILHELM_WAGENFELD%2C_CONTENITORI_KUBUS-GESCHIRR%2C_IN_VETRO%2C_1938.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/48/Wilhelm_wagenfeld%2C_ contenitori_kubus-geschirr%2C_in_vetro%2C_1938.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 22 KAFFEEKANNE_ARZBERG_1382.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/b/b3/Kaffeekanne_arzberg_1382.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 23 ARZBERG_FORM_1382.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/be/ Arzberg_form_1382.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. 98 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 26 EMECO_1006_NAVY_CHAIR.PNG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/e/e9/Emeco_1006_navy_chair.png>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 27 PANTON_STUHL.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/Panton_ Stuhl.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 28 FIAT-NEW-500-FRONT.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/ Fiat-new-500-front.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 29 RIETVELD_CHAIR_1.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/ Rietveld_chair_1.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 30 GERRIT_RIETVELD%2C_SEDIA_ZIG-ZAG%2C_1938_CA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/9/91/Gerrit_rietveld%2C_sedia_zig-zag%2C_1938_ca.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 31 GERRIT_RIETVELD%2C_SEDIA_BERLIN%2C_1923.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/c/c5/Gerrit_rietveld%2C_sedia_berlin%2C_1923.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019 Figura 32 MARCEL_BREUER%2C_SEDIA%2C_1924.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/f/f3/Marcel_breuer%2C_sedia%2C_1924.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 33 MARCEL_BREUER%2C_POLTRONA_B_3%2C_1925%2C_02.JPG. Disponível em: <https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Marcel_breuer%2C_poltrona_B_3%2C_1925%2C_02.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 34 DE_STIJL_%26_BAUHAUS_%40_MAKK_KÖLN.JPG. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/6/6e/De_Stijl_%26_Bauhaus_%40_MAKK_K%C3%B6ln.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. 99 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 35 A) TWO_JUGS_BY_THEO_BOGLER%2C_1_OF_2%2C_BAUHAUS-WERKSTATTEN%2C_ WEIMAR%2C_1918-1922%2C_FAIENCE_-_MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_KUNST_KÖLN_-_ COLOGNE%2C_GERMANY_ -_DSC09490.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ab/Two_jugs_by_ Theo_Bogler%2C_1_of_2%2C_Bauhaus-Werkstatten%2C_Weimar%2C_1918-1922%2C_faience_-_ Museum_f%C3%BCr_Angewandte_Kunst_K%C3%B6ln_-_Cologne%2C_Germany_-_DSC09490.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. B) TWO_JUGS_BY_THEO_BOGLER%2C_2_OF_2%2C_BAUHAUS-WERKSTATTEN%2C_WEIMAR%2C_1918- 1922%2C_FAIENCE_-_MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_KUNST_KÖLN_-_COLOGNE%2C_GERMANY_ -_DSC09491.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c8/Two_jugs_by_ Theo_Bogler%2C_2_of_2%2C_Bauhaus-Werkstatten%2C_Weimar%2C_1918-1922%2C_faience_-_ Museum_f%C3%BCr_Angewandte_Kunst_K%C3%B6ln_-_Cologne%2C_Germany_-_DSC09491.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 36 MARCEL_BREUER_CON_STOFFE_DI_GUNTA_STÖLZL%2C_SEDIA%2C_1922_01.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a1/Marcel_breuer_con_stoffe_di_gunta_ st%C3%B6lzl%2C_sedia%2C_1922_01.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 37 OTTO_RITTWEGER_E_WOLFGANG_TÜMPEL%2C_SEI_INFUSORI_CON_STÄNDER%2C_1924.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/Otto_rittweger_e_wolfgang_t% C3%BCmpel%2C_sei_infusori_con_st%C3%A4nder%2C_1924.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 38 TISCHLAMPE_DI_CARL_JAKOB_JUCKER_%28LEFT%2C_1923-24%29_E_DI_WILHELM_WAGENFELD_% 28RIGHT%2C_1924%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/ Tischlampe_di_Carl_Jakob_Jucker_%28left%2C_1923-24%29_e_di_Wilhelm_Wagenfeld_%28 right%2C_1924%29.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 39 WILHELM_WAGENFELD%2C_SERVIZIO_PER_CAFFÈ-TÈ%2C_1924.JPG. Disponível em: <https:// upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2c/Wilhelm_wagenfeld%2C_servizio_per_caff%C3%A8- t%C3%A8%2C_1924.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. 100 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e dod ia gr am ad or - d at a Figura 40 ALMA_SIEDHOFF-BUSCHER_MOBILIAR.PNG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/3/3d/Alma_Siedhoff-Buscher_Mobiliar.png>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 41 LC1.PNG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/88/LC1.png>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 42 SW_LC4_LECORBUSIER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a5/ SW_LC4_LeCorbusier.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 43 VILLA_SAVOYE_%288237925975%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/e/ee/Villa_Savoye_%288237925975%29.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 44 MODULOR_MEASUREMENTS.SVG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/4/48/Modulor_measurements.svg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 45 FRANKFURTERKUECHE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/ Frankfurterkueche.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 46 FRANKFURT-KITCHEN%2C_DRAWERS_%283%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/5/50/Frankfurt-Kitchen%2C_Drawers_%283%29.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 47 FRANKFURTER-KUECHE-VIENNA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/7/7f/Frankfurter-kueche-vienna.JPG>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 48 ARMCHAIR%2C_MODEL_379%2C_PAIMIO%2C_DESIGNED_BY_ALVAR_AALTO%2C_O.Y._HUONEKALU-JA_ RAKENNUSLYLLEHDAS_A.B.%2C_TURKU%2C_FINLAND%2C_1932%2C_BENT_PLYWOOD%2C_WOOD_-_ 101 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_KUNST_KÖLN_-_COLOGNE%2C_GERMANY_-_DSC09542.JPG. 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Acesso em: 3 jan. 2019. 102 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Figura 58 HILL_HOUSE_BEDROOM_1_%2837364538356%29.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/c/c6/Hill_House_bedroom_1_%2837364538356%29.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 59 ROBIE_HOUSE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/89/Robie_ House.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 60 CHICAGO%2C_ROBIE_HOUSE_DI_FRANK_LLOYD_WRIGHT%2C_1908-1910%2C_SALONE_AL_ PRIMO_PIANO%2C_05.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ e8/Chicago%2C_robie_house_di_frank_lloyd_wright%2C_1908-1910%2C_salone_al_primo_ piano%2C_05.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 61 MONITOR_REFER.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cf/ Monitor_refer.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 62 GENERAL_ELECTIC%27S_COMPACT_SPACEMAKER%2C_FULLY-AUTOMATIC_ELECTRIC_ RANGE_%28NBY_9164%29.JPG. 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Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dc/ Donald_M._Genaro.png>. Acesso em: 3 jan. 2019. Figura 67 A) LEG_SPLINT%2C_MODEL_S2-1790%2C_DESIGNED_BY_CHARLES_%26_RAY_EAMES%2C_EVANS_ PRODUCTS_CO.%2C_VENICE_CA%2C_1941%2C_MOLDED_PLYWOOD_-_MUSEUM_FÜR_ANGEWANDTE_ KUNST_KÖLN_-_COLOGNE%2C_GERMANY_-_DSC09665.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia. org/wikipedia/commons/9/93/Leg_splint%2C_Model_S2-1790%2C_designed_by_Charles_%26_Ray_ Eames%2C_Evans_Products_Co.%2C_Venice_CA%2C_1941%2C_molded_plywood_-_Museum_f%C3%BCr_ Angewandte_Kunst_K%C3%B6ln_-_Cologne%2C_Germany_-_DSC09665.jpg>. Acesso em: 3 jan. 2019. B) CHARLES_E_RAY_EAMES_PER_EVANS_PRODUCT_CO.%2C_STECCA_PER_GAMBA%2C_ VENICE_%28CA%29_1943-48.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/c/ce/Charles_e_ray_eames_per_evans_product_co.%2C_stecca_per_gamba%2C_ venice_%28CA%29_1943-48.jpg>. Acesso em: 15 jan. 2019. Figura 68 MODERN_FURNITURE_AND_A_LEG_SPLINT.JPG. 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