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Estudos disciplinares XI Avaliação TI

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Estudos disciplinares XI
Questionário I
Resposta 8 e 9 não tenho certeza nota Final 4,5
PERGUNTA 1
1. Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa Fapesp.
 
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes
 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou 46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito à residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada.
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações).
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 3% do total de solicitações em 2017.
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209 para 829.
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015.
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de perseguição.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I e IV.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	III e IV.
	
	d.
	I, II e IV.
	
	e.
	I e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. (Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir.
O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três bandeiras. Na bandeira verde, as condições de geração de energia são favoráveis, e a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira amarela, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido, e na bandeira vermelha, condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh consumido. Assim, para saber o quanto se gasta com o consumo de energia de cada aparelho, basta multiplicar o consumo em kWh do aparelho pela tarifa em questão.
 
Disponível em: http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações).
 
Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de alguns aparelhos eletroeletrônicos usuais em residências.
Disponível em: https://www.educandoseubolso.blog.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações).
 
Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma tarifa de R$ 0,50 por kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie as afirmativas.
 
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um chuveiro de 3.500 W seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um chuveiro de 5.500 W.
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-by conectados na rede de energia durante 24 horas por dia representa um gasto mensal de R$ 5,40 na tarifa de energia elétrica em bandeira verde, e de R$ 5,78, em bandeira amarela.
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na conta de energia elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	II, apenas.
	
	b.
	III, apenas.
	
	c.
	I e II, apenas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.        
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Leia os textos 1 e 2 a seguir.
 
 
Texto 1 – Entre transgressão e arte – Christina Queiroz
 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico. Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredesda cidade italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As linguagens do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”, conclui.
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte.
Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações).
 
Texto 2
Disponível em: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e-certezas-na-sociedade/. Acesso em: 05 ago. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com “x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política.
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem excluídos.
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes do próprio movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos espaços públicos e privados.
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos da história da humanidade.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	II e IV.
	
	c.
	I, II e III.
	
	d.
	I, III e IV.
	
	e.
	II, III e IV.     
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marliena Chauí.
 
Texto 1 – O FOGO
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas.
 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010.
 
Texto 2
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus.
 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais.
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos indígenas são atrasados.
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e, também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema.
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha humana para enganar os deuses.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	II, III e IV.
	
	b.
	I e II.
	
	c.
	II e IV.
	
	d.
	II e III.
	
	e.
	III e IV.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Leia o texto a seguir.
Bolo de rolo
 
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão de ló, é um doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, pela Lei Ordinária n. 379.
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como c olchão de noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de ingredientes das receitas originais na região Nordeste.
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com um rolo, daí a origem do seu nome. Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia. Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o originalde Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de outros estados, "encomendam" o doce a algum amigo ou parente quando têm oportunidade. Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o país.
 
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=468&Itemid=1. Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida como tipicamente pernambucana.
II. A Lei Ordinária n. 379/2007 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o único produtor nacional do bolo de rolo, do bolo Souza Leão e do bolo colchão de noiva.
III.  O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas ao longo do tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma receita protegida, conservada e valorizada por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o Brasil.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	I e III.
	
	c.
	III.
	
	d.
	I.
	
	e.
	II.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. (Enade 2018). Leia o texto a seguir.
A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis.
 
Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações).
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve ser objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa área de atuação.
PORQUE
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia Solidária viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a valorização de práticas e saberes construídos coletivamente.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	a.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
	
	b.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justifica a I.
	
	c.
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	d.
	A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
	
	e.
	As asserções I e II são proposições falsas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia o texto a seguir.
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso.
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se o preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado.
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901.
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como a maior probabilidade de que a camisinha se rompa.
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo.
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com vírus e bactérias.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	I, apenas.
	
	d.
	II, apenas.
	
	e.
	I e III, apenas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. Leia o texto a seguir.
 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas
Karina Toledo - Agência FAPESP
 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento em larga escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018. O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuição das florestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO 2 emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na atmosfera. O CO 2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na última década, houve mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas de CO 2 devido a dois fatores principais: iniciativas de reflorestamento em larga escala adotadas na China e a significativa queda no desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030. “O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem contribuiçãosignificativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, recuperação de florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, disse. Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar a capacidade da floresta amazônica de se autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a hipótese da savanização da floresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma floresta e assumirá características de savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original – algo que está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era controlado pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse.
 
Mortes precoces
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta. Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens de baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km 2] adicionou R$453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces devido às queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora estamos estagnados”, afirmou.
 
Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-frear-mudancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de ações de recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em função das atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia.
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo limite, em torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para que a área desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. Por isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não terão as consequências esperadas.
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	II.
	
	b.
	I e II.
	
	c.
	I e III.
	
	d.
	II e III.
	 
	e.
	I.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro de residência, de um município em determinado período.
 
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com adaptações).
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados.
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos.
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em estudo.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II e III, apenas.
	
	d.
	II, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano.
 
Disponível em: http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm. Acesso em: 29 jun. 2018.
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas.
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda nos percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos.
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e rendimentos em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil.
III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos aos lucros e aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do Brasil.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I e II, apenas.
	
	b.
	II e III, apenas.
	
	c.
	I e III, apenas.
	
	d.
	II, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
Questionário II (Nota 5.0)
PERGUNTA 1
1. Leia o texto a seguir.
 
A descartabilidade das mercadorias e pessoas:
consumo, obsolescência e relacionamentos humanos
– Rita Alves
 
Recentemente, circulou pelas redes sociais digitais uma pequena história na qual um casal de idosos, juntos há décadas, é interrogado sobre o segredo de se manter um relacionamento tão longo; respondem que na época em que se casaram não se costumava jogar fora um aparelho quebrado, mas se buscava consertá-lo e, assim, seguia-se a vida por muitos anos com os mesmos equipamentos. O casal estava dizendo, em outras palavras, que a longevidade de seu relacionamento se baseava na capacidade de “consertar” as fissuras da relação em vez de descartá-la quando os problemas aparecem. Os relacionamentos, assim como as mercadorias, passam por um período de intensa descartabilidade. O cientista social polonês Zygmunt Bauman já apontou a íntima relação entre as práticas de consumo contemporâneas e a fragilidade dos laços humanos na atualidade. O consumo é pautado pela obsolescência planejada e pelo desejo intenso por novidades, mudanças e, principalmente, novos desejos. Para ele, a satisfação dos desejos é angustiante na medida em que nos obriga a eleger um novo objeto de desejo; aponta que atualmente “o desejo não deseja a satisfação; o desejo deseja o desejo”. Daí a sensação constante de angústia e a incessante busca por novos desejos e realizações. O mesmo acontece com os relacionamentos atuais. As relações amorosas, as amizades, os contratos de trabalho e até mesmo os laços familiares são afetados por essa lógica da descartabilidade e da efemeridade do consumo, ou melhor, doconsumismo. Segundo o antropólogo David Harvey, trata-se da lógica do capitalismo implementada após a Segunda Guerra Mundial, que trouxe a alteração das nossas noções de tempo e espaço a partir da aceleração do tempo de giro das mercadorias. Os bens materiais passaram a ser produzidos, distribuídos, consumidos e descartados com maior velocidade. Com essa compressão do tempo, passamos a valorizar a velocidade e a aceleração, que se transformaram em valores inquestionáveis, como se o veloz fosse, necessariamente, o bom e o desejável. A partir daí, nosso cotidiano passou a ser pautado pela efemeridade, pela volatilidade, pela instantaneidade, pela simultaneidade e, no limite, pela descartabilidade. Para Bauman, neste mundo líquido, flexível e mutável em que vivemos, a única coisa sólida e perene que nos sobra é o lixo, que se amplia, acumula e permanece como um dos maiores problemas do planeta. O desejo de mudança já está interiorizado e presente nas nossas ações. Desejamos mudar os cabelos, a cor das paredes das nossas casas, nossos corpos, automóveis. “Mude a sua sala de estar mudando apenas a mesinha de centro”, dizia o anúncio de uma revista de decoração. “Mude, seja outra pessoa”, sugere a cultura contemporânea. Os reality shows de intervenção trocam todo o guarda-roupa dos participantes e jogam no lixo toda sua história, todas as suas lembranças e memórias impregnadas nas roupas; trocam todos os móveis da casa por outros novos e alinhados com as tendências contemporâneas, mas que, sabe-se, não durarão mais que cinco ou seis anos em boas condições, posto que são feitos apenas para atender à moda do momento. Essas práticas de consumo envolvem não só a qualidade das mercadorias adquiridas, mas também a quantidade, nunca tivemos tantos objetos. É esse o cenário que envolve também os relacionamentos humanos, dos matrimônios às amizades, da sexualidade aos circuitos familiares. As relações amorosas, por exemplo, entram na mesma lógica quantitativa e efêmera que desenvolvemos com os objetos, especialmente entre os jovens, que não escondem a valorização dos “ficantes” nas suas baladas noturnas; numa mesma noite “fica-se” com vários parceiros efêmeros e passageiros, às vezes nem mesmo perguntam-se os nomes e já partem para outra conquista rápida; ao final da noite, uma contabilidade geral indica o status de cada um. Mesmo quando a relação é duradoura, o tempo entre o namoro, o casamento e a separação pode ser de alguns anos, às vezes meses. A angústia do compromisso  duradouro está na base dessa volatilidade amorosa; “será que estou perdendo algo melhor?”; o medo da descartabilidade aflige as duas partes: ou seremos descartados ou descartaremos nosso par. Entre as amizades juvenis, acontece quase o mesmo; troca-se de turma, incorporam-se novos amigos; as redes sociais digitais registram a intensidade do relacionamento, “adorei te conhecer!”, e, depois de alguns dias de exposição das afinidades e afetos, deixa-se que a nova amizade esfrie até que seja substituída por outra mais nova ainda. No âmbito de trabalho, antigamente dedicava-se à mesma empresa por 30 ou 40 anos; hoje em dia, dizem os especialistas em gestão de carreiras que não se deve permanecer num mesmo emprego por mais de cinco anos, que isso pode parecer acomodação e falta de ousadia profissional. Busca-se descartar o emprego antes de ser descartado pelo patrão. De certa forma, as redes sociais digitais vieram contribuir para essa situação, provocando o aumento dos relacionamentos superficiais e passageiros, as conversas fragmentadas e teatralizadas, o excesso de “amigos” e convites para eventos aos quais não conseguimos dar muita atenção. As vozes pessimistas consideram que as tecnologias digitais estão contribuindo para o isolamento, a separação e a superficialidade das relações humanas. Isso pode ser verdadeiro em muitas situações, mas existem outros lados dessa questão. As redes online também resgatam antigas amizades e recuperam, mesmo que pontualmente, relações deixadas no passado; recuperam-se fotografias antigas, marcam-se encontros de turmas do colégio, apresentam-se os filhos e maridos ou esposas. Com a recente entrada dos idosos nas redes sociais, temos presenciado interessantes alterações nas dinâmicas familiares, com a criação de novos canais de comunicação entre avós e netos, por exemplo, ou ainda entre parentes há muito separados pela distância ou dificuldades de locomoção; as separações geográficas e geracionais no âmbito familiar estão sendo reconfiguradas de forma interessante e contribuindo positivamente para o resgate da socialização dos idosos. Apesar do quadro desalentador que envolve o consumo exacerbado e os relacionamentos humanos, temos observado práticas alternativas que vão na contramão dessa situação. Espalha-se pelo mundo o Movimento Slow, que questiona a velocidade e a descartabilidade das mercadorias e relações, propondo um retorno às práticas desaceleradas de tempos atrás. A vertente mais conhecida desse movimento é o slow food, que propõe que voltemos a preparar a comida lentamente, que conversemos com o açougueiro, o padeiro e o verdureiro; que convivamos com nossos amigos na beira do fogão enquanto preparamos a comida lentamente. Na contramão do fast food, o slow food busca resgatar os rituais de alimentação que sempre estruturaram as relações familiares e de amizades. Vemos ainda a emergência de grupos que questionam o consumo excessivo e inconsequente, propondo o consumo consciente no qual se buscam informações sobre as práticas sociais das empresas produtoras, questionam-se as embalagens, aponta-se a possibilidade de reutilizar e reciclar embalagens e objetos. Existe ainda o recente consumo colaborativo, no qual os sujeitos partilham equipamentos como máquinas de cortar grama, furadeiras elétricas e até automóveis, considerando que individualmente estão subutilizados e que com os usos partilhados e coletivos pode-se otimizar os recursos. Do ponto de vista das relações humanas, temos observado nas grandes cidades o surgimento de grupos que propõem o resgate das relações de vizinhança, a ocupação e revitalização das praças públicas, a produção de hortas urbanas comunitárias, piqueniques coletivos e o resgate da convivência comunitária nos bairros. Na base desses movimentos está uma consciência ecológica renovada, que vai além dos discursos de preservação da natureza e que se volta à transformação dos cotidianos e das relações interpessoais. Para além da descartabilidade das mercadorias e pessoas, continuamos com a certeza de que a base da humanidade não está no avanço da tecnologia ou no acúmulo de riquezas, mas na força dos relacionamentos humanos; foram eles que ergueram o edifício da sociedade e da cultura e, seguramente, não serão descartados com tanta facilidade.
 
Disponível em: http://www.sescsp.org.br/online/artigo/6687_OBSOLESCENCIA+PROGRAMADA#/tagcloud=lista.
 Acesso em: 15 dez. 2015.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e assinale a alternativa correta.
 
I. O foco do texto é valorizar o mundo atual, em que os produtos são efêmeros e o consumo é possível, pois há liberdade de mercado.
II. Segundo o texto, apesar do consumismo desenfreado da sociedade atual, surgiram movimentos contrários a essa tendência, que propõem a desaceleração das atividades cotidianas e questionam a descartabilidade de objetos e relacionamentos.
III. Para o sociólogo Bauman, vivemos na época das relações líquidas e qualquer mudança é negativa.
IV. A autora posiciona-se contra o fim dos matrimônios, que deveriam ser indissolúveis como antigamente.
	
	a.
	Apenas as afirmativas I e II são corretas.
	
	b.
	Apenas a afirmativa II é correta.
	
	c.
	Apenas as afirmativas II e III são corretas.
	
	d.
	Apenas as afirmativas I, II e IV são corretas.
	
	e.
	Nenhuma afirmativa é correta.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. Analise o gráfico e as afirmativas a seguir.
 
Disponível em: https://blogpalavrasdiversas.files.wordpress.com/2014/01/piramide.jpg. Acesso em: 20 mar. 2016.
 
I. Em 2003, cerca de 55% da população encontrava-sena classe D/E.
II. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das classes D/E e A/B.
III. Em 2014, a classe mais pobre (D/E) representava aproximadamente um quarto da população.
IV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I, III e IV.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I e III.
	
	d.
	I, II e IV.
	
	e.
	II, III e IV.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. (Enade 2016 – com adaptações). Observe o gráfico a seguir.
Nota. Uma mesma unidade pode declarar mais de uma forma de chegada do usuário em um ou mais serviços prestados.
Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos 2014-2015. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br. Acesso em: 10 jun. 2016.
 
Com base nas informações do gráfico, avalie as afirmativas.
 
I. O gráfico apresenta dados inconsistentes, pois, para cada tipo de serviço, a soma das porcentagens das formas de chegada dos usuários supera 100%.
II. Pessoas que buscaram espontaneamente o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos também podem ter chegado a esse atendimento por busca ativa ou por encaminhamento.
III. O gráfico mostra que, de forma espontânea, houve mais pessoas que procuraram o serviço especializado para pessoas em situação de rua do que o serviço de acolhimento institucional.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	II, apenas.
	
	c.
	III, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia a charge a seguir.
 
Disponível em: http://pensadoranonimo.com.br/artista-russo-cria-desenhos-sarcasticos-que-farao-voce-pensar/. Acesso em: 25 fev. 2016.
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as imagens postadas nas redes sociais mais escondem do que revelam.
PORQUE
II. A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe recortes de situações em busca da aprovação dos amigos virtuais.
 
Assinale a alternativa correta.
	
	a.
	As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	b.
	As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
	
	c.
	A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	d.
	A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
	
	e.
	As duas asserções são falsas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Considere o gráfico a seguir, apresentado em uma reportagem sobre um tipo de infração de trânsito.
 
Disponível em: http://www.metrojornal.com.br/pdf/assets/pdfs/20170419_MetroSaoPaulo.pdf. Acesso em: 19 abr. 2017.
 
Com base no gráfico, avalie as afirmativas.
 
I. A arrecadação com multas por passar o semáforo vermelho, em janeiro de 2017, foi de cerca de 10 milhões de reais.
II. Quase 80% das multas por passar semáforo vermelho, em janeiro de 2015, são devidas a infrações ocorridas no período noturno (das 22h às 5h).
III. O número de multas por passar semáforo vermelho apresentou aumento de cerca de 1% se compararmos janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I.
	
	d.
	II.
	
	e.
	III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. Leia a charge e o trecho de texto de Milton Santos.
 
Disponível em: https://mcartuns.wordpress.com/2013/08/02/globalizacao-3/. Acesso em: 15 ago. 2017.
 
De fato, para grande parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em todos os continentes. A mortalidade infantil permanece, a despeito dos progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, como o egoísmo, o cinismo e a corrupção. A perversidade sistêmica que está na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são direta ou indiretamente imputáveis ao presente processo de globalização.
 
SANTOS, M. Por uma outra globalização, do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. A charge e o texto apresentam visões antagônicas sobre o processo de globalização, pois a charge mostra a inclusão de todos, e o texto critica a perversidade da economia global.
II. Para Milton Santos, a perversidade caracterizada pelas desigualdades é intrínseca à globalização.
III. A charge destaca o aumento das ofertas de emprego promovido pela globalização, ao contrário do texto, que afirma que o desemprego é crescente e crônico.
IV. A charge e o texto contrapõem-se ao discurso comum de que a globalização promove igualdade e crescimento a todos os países e classes sociais.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	II e IV.
	
	b.
	I, II e IV.
	
	c.
	II, III e IV.
	
	d.
	I e III.
	
	e.
	II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia a charge e o trecho da notícia.
 
Disponível em: https://www.facebook.com/LinguagemGeografica/photos/a.462181793864622.1073741828.462133257202809/1412524115497047/?type=3&theater. Acesso em: 03 jul. 2017.
 
Brasil é o 10º país mais desigual do mundo
País apresenta mais disparidades que vizinhos como Chile e México
Marcelo Corrêa
 
O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas. O levantamento usa como referência o chamado Índice de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 1 — quanto menor, melhor. No Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número registrado pela Suazilândia, e maior do que vizinhos da América Latina, como Chile (0,505) e México (0,482). O ranking é liderado pela África do Sul, a nação mais desigual, com Gini de 0,634. Namíbia, com 0,610, e Haiti, com 0,608, completam o top 3. Todos esses três países têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerados baixos ou médios. O Brasil, que ficou estagnado em 2015, tem IDH de 0,754, considerado alto. A Ucrânia destaca-se como país menos desigual, com Gini de 0,241. Slovênia (0,256) e Noruega (0,259) completam a lista das economias com menores disparidades de renda. A desigualdade social é apontada como um dos principais problemas do Brasil. Há vários anos, o ranking de desenvolvimento humano mostra como o país seria prejudicado por esse desequilíbrio, caso as disparidades fossem consideradas para calcular o IDH. No relatório mais recente, o Brasil perderia 19 posições no ranking, com os ajustes pela desigualdade.
 
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais-desigual-do-mundo-21094828#ixzz4oN96HYQB. Acesso em: 17 jul. 2017 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. A charge tem o objetivo de mostrar que o cidadão necessita de aparatos de segurança, como muros altos e com arame, pois a criminalidade provocada pela desigualdade social é alta.
II. O Índice de Gini do Brasil revela que a desigualdade social é grande, mas a situação do país é melhor do que a situação de outros países, como o Chile e o México.
III. A grande concentração de renda não impede que o Brasil apresente alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
 
É correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III.
	
	d.
	I e III.
	
	e.
	II e III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. (Enade 2015). As taxas de emprego para mulheres são afetadas diretamente por ciclos econômicos e por políticas de governo que contemplam a inclusão das mulheres no mercado de trabalho. O gráfico a seguir apresenta variações das taxas percentuais de emprego para mulheres em alguns países, no período de 2000 a 2011.
 
Disponível em: http://www.oecd-ilibrary.org.Acesso em 19 ago. 2015 (com adaptações).
 
Com base nesse gráfico, conclui-se que, de 2000 a 2011, a taxa de emprego para mulheres:
	
	a.
	manteve-se constante na Itália.
	
	b.
	manteve-se crescente na França e no Japão.
	
	c.
	atingiu, na Grã-Bretanha, seu valor máximo em 2011.
	
	d.
	aumentou mais na Alemanha do que nos demais países pesquisados.
	
	e.
	manteve-se superior a 60% no Canadá, na Alemanha e nos Estados Unidos.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. Leia o texto e analise as afirmativas a seguir.
 
Brasil tem mais de 202 milhões de habitantes, diz IBGE
 
O Brasil ganhou no último ano 1.735.562 habitantes, média de 4,7 mil novos brasileiros por dia. Após romper a barreira de 200 milhões de pessoas em 2013, o país teve crescimento populacional de 0,86% em 12 meses e atingiu a marca de 202,7 milhões – mantendo-se como o a 5º nação mais populosa do mundo, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Os dados foram divulgados pelo IBGE e são
referentes a 1º de julho de 2014. Os números apontam para um crescimento mais expressivo da população nos municípios de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes (1,12%). Em contrapartida, as capitais apresentaram estabilidade. Na avaliação da demógrafa Leila Eravatti, os municípios que compõem as regiões metropolitanas atraíram mais moradores por conta do elevado custo de vida nas capitais, principalmente a alta expressiva do valor do metro quadrado. São Paulo é o Estado mais populoso do país, com 44 milhões de habitantes – 88 vezes o número de pessoas que vivem em Roraima, o Estado menos populoso, com 496.936. Entre as capitais, São Paulo também lidera, com 11.895.593 pessoas (leia mais abaixo), à frente do Rio de Janeiro (6.453.682), Salvador (2.902,927), Brasília (2.852.372) e Fortaleza (2.571.896). O município que mais cresceu foi Nova Redenção (BA). A cidade registrou um avanço populacional de 10,87% (de 8.527 para 9.453 habitantes). Serra da Saudade (MG), com só 822 habitantes, é o município menos populoso do país. O menor crescimento foi registrado em Satuba (AL) taxa de -15,87%, passando de 15.737 para 13.241 pessoas. Quando o recorte é feito por região, o Sudeste aparece à frente com 85,1 milhões, seguido por Nordeste, 56,1 milhões; Sul, 29 milhões; Norte, 17,2 milhões; e Centro-Oeste, com 15,1 milhões.
 
Disponível em: http://www.metrojornal.com.br/nacional/brasil. Acesso em: 29 ago. 2014.
 
I. Cerca de 27% dos habitantes do estado de São Paulo residem na capital.
II. A população da cidade de São Paulo é 1.200 vezes maior do que a população de Araguainha, no estado do Mato Grosso.
III. A população da cidade do Rio de Janeiro é superior à soma das populações dos estados de Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.
 
Com base no texto, é correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	III.
	
	b.
	I e III.
	
	c.
	II e III.
	
	d.
	I.
	
	e.
	I e II.
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PERGUNTA 10
1. Leia a tirinha e o texto a seguir.
 
Disponível em: http://www.faperj.br/?id=2475.2.7. Acesso em: 27 jun. 2015.
 
Mulheres dedicam muito mais tempo ao trabalho doméstico
 
Na comparação com os homens, elas despendem mais que o dobro de
horas semanais em afazeres do lar, revela estudo
 
Cerca de 50% dos homens realizam afazeres domésticos, ao passo que entre as mulheres esse percentual fica em torno de 90%. Essa é uma das conclusões do Comunicado do Ipea nº 149 – Trabalho para o mercado e trabalho para casa: persistentes desigualdades de gênero, lançado nesta quarta-feira, 23, na sede do Instituto, em Brasília. O conceito de trabalho normalmente desconsidera o trabalho doméstico não remunerado. O estudo evidencia a importância dessa atividade, tanto do tempo que se gasta com ele como de sua relevância para a reprodução da vida social e econômica. Mas não há consideração de seus resultados nas contas nacionais, nem na economia de forma geral. A proporção de pessoas que realizam afazeres domésticos, por gênero, de 1995 a 2009, período abarcado pela pesquisa, tende à estabilidade. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, base de dados utilizada para o Comunicado, aponta que as mulheres despendem em média 26,6 horas semanais realizando afazeres domésticos, enquanto o público masculino dedica 10,5 horas. Segundo a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea que apresentou o Comunicado, Natália Fontoura, apesar de os homens que se encontram fora do mercado de trabalho gastarem mais tempo com o trabalho doméstico não remunerado do que os ocupados, as mulheres que têm atividades econômicas dedicam mais tempo (22 horas) que os homens desocupados (12,7 horas). Também participaram da coletiva de lançamento a técnica de Planejamento e Pesquisa Luana Pinheiro e o assessor técnico da Presidência do Ipea Murilo Pires.
 
Filhos
Quanto mais filhos na família, maior o tempo gasto pela mulher com os afazeres domésticos. Já com os homens, quase não há influência. Observa-se no caso deles, inclusive, uma leve redução do tempo dedicado a essas funções: quando o homem não tem filho, ele dedica em média 11,7 horas semanais ao trabalho e, quando tem, essa quantidade cai para pouco mais de 10 horas, ou seja, os homens que “não têm filhos dedicam ainda mais tempo aos afazeres, o que evidencia que o cuidado com os filhos é quase que exclusivo das mulheres”, pontuou Natália.
 
Trabalho infantil
Os dados mostram que 24% das meninas de 5 a 9 anos de idade dedicam em média seis horas semanais ao trabalho doméstico da própria casa, enquanto 14% dos meninos dedicam seis horas semanais. “A socialização que delimita essas diferenças de gênero no trabalho começa desde muito cedo, como evidencia a pesquisa”, afirmou a pesquisadora.
 
Jornadas de trabalho
A jornada média de trabalho na ocupação principal dos homens é cerca de sete horas maior que das mulheres. Mesmo assim, a carga global de trabalho para as mulheres é maior: 57 horas por semana, sendo 53 para os homens, somando-se as duas jornadas, do trabalho para o mercado e do trabalho de reprodução social. “Isso é um reflexo da dedicação feminina aos afazeres domésticos. Ainda há muito a se caminhar, pois a divisão sexual do trabalho se constitui em uma característica de muito difícil enfrentamento e transposição”, acrescentou Natália. “Cabe também ao Estado atuar nessa desigual responsabilização pelo trabalho doméstico, elaborando e executando políticas sociais que passem a incentivar a atuação das mulheres no mercado e forneçam apoio a elas em suas responsabilidades em casa, como transporte escolar gratuito, período escolar integral, e outros. Essa diferença afronta a democracia e os direitos iguais para toda a sociedade, que são garantidos pela Constituição”, concluiu a técnica de Planejamento e Pesquisa.
 
Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=14321. Acesso em: 27 jul. 2015 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
 
I. O discurso de Susanita, a amiga de Mafalda, contraria as informações da pesquisa citada no texto e aponta mudanças nos papéis de homens e mulheres na sociedade.
II. O objetivo da tirinha é indicar que os avanços tecnológicos têm facilitado os trabalhos domésticos.
III. Na época da pesquisa, o percentual de meninas de 5 a 9 anos que realizavam trabalho doméstico era 10% maior do que o percentual de meninos que realizavam trabalho doméstico.
IV. Os dados da pesquisa e a tirinha sugerem que a diferença de gêneros ainda persiste na sociedade atual.
 
Está correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I e III.
	
	c.
	III e IV.
	
	d.
	I e IV.
	
	e.
	IV.
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Avaliação TI (Nota 9.0)
PERGUNTA 1
1. (Enade 2018). Leia os textos 1 e 2 a seguir.
 
Texto 1
Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno de 100 mil pessoas em situação de rua. A população que vivencia situação de rua é formada por pessoas que, em sua maioria, possuem menos que o necessário para atender às necessidadesbásicas do ser humano, estando no limite da indigência ou da pobreza extrema, com comprometimento da própria sobrevivência. A situação desse grupo excluído e marginalizado pode decorrer de diversos fatores, como desemprego estrutural, migração, uso prejudicial de álcool e outras drogas, presença de transtornos mentais, conflitos familiares, entre outros.
HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação de rua sob olhar da saúde.
Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, p.732-740, 2018 (com adaptações).
 
Texto 2
O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), lançou uma campanha que objetiva valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que as pessoas em situação de rua têm o direito de ser atendidas na rede de serviços do SUS.
 
Disponível em: http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-publicitarias/19330-campanha-pop-rua.
Acesso em: 11 set. 2018 (com adaptações).
 
A respeito da população que vivencia situação de rua e considerando os textos apresentados, avalie as afirmativas.
 
I. Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os fatores pessoais e contextuais que levam pessoas a viver em situação de rua, o que exige o trabalho de equipes multidisciplinares, com o objetivo de assegurar direitos de saúde, dignidade e cidadania a essa população.
II. A inexistência de endereço fixo que possibilite fazer cadastros oficiais e estabelecer contato quando necessário inviabiliza a inserção dos indivíduos em situação de rua nas políticas públicas de saúde, educação e moradia.
III. A homogeneidade do grupo de pessoas que vivem em situação de rua contribui para o desenvolvimento das estratégias de acolhimento e de atendimento pelas equipes envolvidas em campanhas dirigidas a esse público.
IV. A falta de moradia convencional e o comprometimento da identidade, da segurança, do bem-estar físico e emocional e do sentimento de pertencimento são problemas vivenciados pelas pessoas que vivem em situação de rua e requerem atenção do poder público.
 
É correto apenas o que se afirma em:
	
	a.
	I e III.
	
	b.
	I e IV.
	
	c.
	II e III.
	
	d.
	I, II e IV.
	
	e.
	II, III e IV.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. Leia a matéria a seguir, publicada na edição n. 269 da revista Pesquisa Fapesp.
 
Ciência em tirinhas
Por integrar imagem e texto de forma sintética e envolvente, a linguagem das HQs (Histórias em Quadrinhos) tem sido utilizada com frequência para traduzir resultados de pesquisas complexas para o público leigo e os jovens em particular. O Conselho Europeu de Pesquisa (ERC) – que apoia grupos de pesquisa de excelência e investe 17% dos €77 bilhões do orçamento do Horizonte 2020, principal programa científico da União Europeia – também tem uma linha específica para apoiar a produção de HQs científicas. Trata-se do programa ERCOMICS, que financia quadrinhos on-line (webcomics) inspirados em projetos realizados no âmbito do ERC. Um deles é Brain Trippers, que narra a jornada de pequenos alienígenas que chegam à Terra e invadem um cérebro com a missão de entender como funciona a mente humana. (…) “Embora seja difícil medir a influência dos quadrinhos na população, minha experiência sugere que as HQs de ciência podem ter, entre o público em geral, resultados didáticos similares aos obtidos em salas de aula”, disse Farinella em entrevista à Pesquisa Fapesp. Além de pesquisador, Farinella é ilustrador e coautor de Neurocomic, uma novela gráfica que desvenda os principais mecanismos do funcionamento do cérebro e acaba de ser lançada no Brasil. A obra é repleta de metáforas visuais: em uma das páginas, o cérebro torna-se uma central telefônica que recebe chamadas de várias partes do corpo. “O desafio é trocar palavras por ilustrações. Sempre que possível, prefiro mostrar, em vez de descrever com palavras”.
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/17/ciencia-em-tirinhas/. Acesso em: 03 ago. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. Há incentivos internacionais para que diferentes ramos da ciência sejam divulgados para o grande público na forma de histórias em quadrinhos, o que transforma complexas informações científicas em linguagem mais acessível.
II. O Conselho Europeu de Pesquisa, apesar de financiar iniciativas nas áreas de histórias em quadrinhos científicas, alerta para o fato de elas dificultarem o aprendizado de crianças e jovens em sala de aula, uma vez que os estudantes são mais atraídos pelos desenhos do que pelo conteúdo escrito.
III. Os quadrinhos apresentados contradizem o texto da matéria, pois mostram que as histórias em quadrinhos devem abordar temas menos densos, como o futebol.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I e III, apenas.
	
	b.
	I, apenas.
	
	c.
	I e II, apenas.
	
	d.
	II, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. Leia os fragmentos dos textos a seguir. O primeiro aborda a lenda das cobras Norato e Caninana. O segundo apresenta a definição da lenda como gênero textual.
 
Texto 1
No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria, Maria Caninana. A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo na forma de duas serpentes escuras. Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém. Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. ... se a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos. Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs.
 
CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015.
 
Texto 2
Lenda: narrativa ou crendice acerca de seres maravilhosos ou encantatórios, de origem humana ou não, existente no imaginário popular. Trata-se de história, também chamada legenda, cheia de mistério e fantasia, de origem no conto popular, que nasceu com o objetivo de explicar acontecimentos que teriam causas desconhecidas. Nessa busca do maravilhoso, o ser humano sempre procurou dar sentido à movimentação dos astros, à migração de animais, aos fenômenos naturais, etc. Essa narrativa de caráter maravilhoso pode também se referir a um fato histórico que, centralizado em torno de algum herói popular (revolucionário, santo, guerreiro), se amplifica e se transforma sob o efeito da invocação poética ou da imaginação popular. Desse modo, como o conto popular oral, apresenta algumas características básicas: (i) rica em ações e situações antigas; (ii) permanência no tempo; (iii) de autoria anônima ou desconhecida; (iv) transmissão e divulgação de geração em geração entre pessoas e comunidades; (v) convergência das ações para o tema ou foco da lenda, como a busca, por exemplo, de um mundo feliz, de paz, de justiça, etc.; (vi) sequência lógica no tempo e no espaço narrativo; (vii) destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo; (viii) relação direta da história com o momento histórico da região e da comunidade que a cria; (ix) final emblemático, com desenlace maravilhoso ou extraordinário.
 
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
 
I. A história da lenda do texto 1 tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o bem e o mal, com final moralista.
II. De acordo com o texto 2, a lenda caracteriza-se como crendice fantasiosa e imaginativa e, por isso, não tem validade no conhecimento dos fenômenos (naturaisou sociais).
III. Na lenda do texto 1, observam-se algumas características enumeradas pelo texto 2, como a busca de justiça, o destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo e o desenlace maravilhoso ou extraordinário.
 
É correto o que se afirma somente em:
	
	a.
	I.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III.
	
	d.
	I e III.
	
	e.
	II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia o texto e a figura a seguir.
 
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; reciclagem é o caminho para evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente
Mathias Felipe
 
O Brasil é o líder na América Latina, e sétimo no mundo, na produção de lixo eletrônico. Segundo estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país produz anualmente 1,5 tonelada de lixo eletrônico. De todo lixo eletrônico produzido pelo país, apenas 3% é coletado de maneira adequada para ser reciclado ou descartado de forma apropriada. A destinação apropriada para o lixo eletrônico é importante, pois os equipamentos eletrônicos têm componentes feitos com materiais cuja composição química possui substâncias altamente tóxicas e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana e ao meio ambiente. O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é composto por produtos eletrônicos que não têm mais valor. A categoria inclui refrigeradores, máquinas de lavar, micro-ondas, televisores, computadores, telefones celulares, tablets, drones, pilhas, baterias, cartuchos e toners. O destino dos resíduos dessa categoria virou um desafio planetário. Os especialistas apontam que esses aparelhos devem ser reciclados de forma cuidadosa por pessoas especializadas. Caso contrário, o risco de contaminação para o meio ambiente e perigo à saúde humana são altos. Países em desenvolvimento como a Índia e a China, quarto e primeiro lugar na produção de lixo no mundo, apresentaram um crescente corpo de evidências epidemiológicas e clínicas que ligaram o alerta vermelho à ameaça do lixo eletrônico. No Brasil, um exemplo recente foi o caso da empresa Saturnia, uma das maiores fábricas de baterias industriais e de automóveis do país, que tinha o chumbo como um dos principais componentes na fabricação de seus produtos. O processo inadequado de desmonte e reciclagem das baterias causou a poluição do solo na sede da empresa. A exposição humana aos metais pesados como o chumbo, com o tempo, pode causar doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso. Os cartuchos de toners de impressora contêm um pó, que, ao entrar em contato com o fogo, libera gás metano que, além de agredir o meio ambiente, pode causar problemas respiratórios. O descarte incorreto da tinta proveniente desses cartuchos pode contaminar o solo e o lençol freático, o que deixa inapropriados o terreno para uso e a água para consumo. Como medida para resolver o problema, o governo brasileiro criou em 2010, pela Lei Nº 12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que instituiu a responsabilidade compartilhada entre os fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza sobre os resíduos e embalagens pós-consumo. A PNRS é uma orientação para que os responsáveis tomem medidas para minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente adequada aos resíduos e embalagens pós-consumo. Para as companhias de tecnologia o descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos principais desafios ambientais. Por isso algumas marcas criaram formas de implementar a logística reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo. A proposta é diminuir o impacto do e-lixo ao realizar a análise dos componentes durante o desmonte desses resíduos. A fabricante é responsável por separar os componentes e garantir a destinação adequada de cada um deles, a fim de enviá-los para reciclagem, utilizá-los em novos produtos ou encaminhá-los para aterros especiais.
 
Disponível em: https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-e-lixo-eletronico-veja-dicas-de-descarte-e-reciclagem-no-brasil.ghtml. Acesso em: 18 set. 2018 (com adaptações).
 
Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/lixo-eletronico-paulistano/.
Acesso em: 18 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
	
	a.
	De acordo com o texto e com o gráfico, apenas as pilhas e as baterias são coletadas de maneira adequada para reciclagem ou descarte, já que, no Brasil, apenas 3% do lixo eletrônico têm essa destinação.
	
	b.
	Os toners são duplamente perigosos para o meio ambiente, pois eles têm, na composição química, componentes que, durante o uso, podem liberar gás metano, que pode contaminar o solo e o lençol freático.
	
	c.
	A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem por objetivo a redução do volume de resíduos gerados e a destinação adequada desses resíduos, feita por meio de uma cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente desejável.
	
	d.
	O problema no caso da fabricante de baterias citado no texto foi a exposição ao chumbo, que provocou doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema nervoso nos empregados que fizeram o desmonte e a reciclagem das baterias.
	
	e.
	Na categoria conhecida como e-lixo, estão inclusos: refrigeradores, máquinas de lavar, micro-ondas, televisores, computadores, smartphones, tablets, mensagens de e-mail, drones, pilhas, baterias, cartuchos e toners.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo jornal O Globo, apresenta o comportamento do desempenho da indústria brasileira entre os anos de 2014 e 2016. Nesse infográfico, mostram-se as quedas percentuais da produção industrial em relação ao mês anterior.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/2017-sera-ano-do-estancamento-da-queda-da-industria-dizem-economistas-20855088. Acesso em: 12 set. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com trinta e quatro quedas consecutivas.
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada em dezembro de 2016, com índice de -0,1%.
III. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para a indústria geral foi de 16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de consumo de bens duráveis as mais afetadas.
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo seguro de que indústria brasileira teve um comportamento de desempenho positivo nos períodos subsequentes.  
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, II e III, apenas.
	
	b.
	I, II, III e IV.
	
	c.
	II, III e IV, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	II e III, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. (Enade 2018). Leia o texto e analise a ilustração a seguir.
 
As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, há muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça entre arte, ciência e tecnologia. Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em exposições internacionais. Em seu currículo, constam obras de arte transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada cujo pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome em razão da proteína verde fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do Pacífico e injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em um centro de pesquisa na França.
 
Disponível em: www.g1.globo.com/Noticias/PopArte/. Acesso em: 18 ago. 2018 (com adaptações).
 
FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescent bunny, 2000.
Disponível em: www.ekac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso em: 18 ago. 2018 (com adaptações).
 
A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas.
 
I. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos horizontes artísticospor meio do uso da engenharia genética como técnica de criação artística.
II. A obra GFP Bunny suscita várias questões, entre as quais se inclui a de caráter ético, como, por exemplo, a dos limites da pesquisa científica e do uso de aplicações tecnológicas.
III. As obras de arte biotecnológicas promovem a circulação de conceitos do campo da arte e de técnicas laboratoriais, mas, ao mesmo tempo, banalizam a singularidade da produção do artista.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, apenas.
	
	b.
	III, apenas.
	
	c.
	I e II, apenas.
	
	d.
	II e III, apenas.
	
	e.
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia os gráficos a seguir.
 
Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/10217613. Acesso em: 30 jul. 2018.
  
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-natalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018.
Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-brutas-de-mortalidade.html. Acesso em: 30 jul. 2018.
 
Considerando as informações apresentadas nos gráficos, assinale a opção correta.
	
	a.
	A população brasileira tende a diminuir, pois a taxa de natalidade vem decrescendo.
	
	b.
	A partir de 2009, a taxa de mortalidade anual manteve-se praticamente estável em 6.000 pessoas para cada milhão de habitantes.
	
	c.
	Embora a taxa de natalidade venha diminuindo, existe uma compensação pela redução da taxa de mortalidade, fazendo com que exista a tendência de manutenção do tamanho da população brasileira.
	
	d.
	Em 1980, a maior parte da população brasileira era composta por cidadãos entre 0 e 14 anos e, por isso, o Brasil era considerado um país jovem.
	
	e.
	Em 2010, o número de pessoas com mais de 65 anos era 1,5 vezes maior do que o número de pessoas, na mesma faixa etária, em 1980.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Analise o texto e a charge a seguir.
 
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão por resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos problemas externos à empresa, que também podem influenciar negativamente o rendimento do colaborador. Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece com os seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito. As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em competitividade. Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços de convivência preponderantemente respeitosos.
 
Disponível em: http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia. Acesso em: 26 set. 2018 (com adaptações).
 
Disponível em: http://b2midia.com.br/new/wp-content/uploads/2017/01/empatia2.jpg. Acesso em: 08 mai. 2018.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
 
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo.
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para o exercício da empatia.
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas carregado de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo.
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão sendo submetidos no ambiente corporativo.
 
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, II, III e IV.
	
	b.
	I, II e III, apenas.
	
	c.
	II, III e IV, apenas.
	
	d.
	I e II, apenas.
	
	e.
	I, II e IV, apenas.
 
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Leia os textos a seguir.
Texto 1
Brasil tem mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas na 'fila' para registro
Com prazo médio de 11 anos para analisar uma patente, Brasil ocupa a 30ª posição no ranking mundial do setor. O maior entrave é o baixo número de examinadores no Inpi.
Daniel Silveira
 
O Brasil fechou 2016 com um estoque de mais de 244 mil patentes e 422 mil marcas aguardando análise de registro. A lentidão desses processos afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional, segundo especialistas. Para analisar uma marca, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) demora cerca de 30 meses. Para patente, o prazo médio é de 10,8 anos, deixando o país na 30ª posição do ranking mundial de patentes. Os Estados Unidos, primeiro colocado, levam em média 2 anos e meio para analisar um pedido. Segundo o presidente do Inpi, o ideal seria reduzir os prazos para 4 anos, no caso das patentes, e 18 meses para marcas. “É o que permitiria que o Brasil pudesse assinar e participar do protocolo de Madri, que é um mecanismo jurídico que permite a apresentação de um pedido de marcas em vários países”, afirmou Pimentel. O Inpi empossou, nesta terça-feira (2), 70 novos servidores que serão encarregados pela análise de pedidos de registros de marcas e patentes no país. Com o reforço no quadro, o instituto espera aumentar, até o ano que vem, em 160% a produção de patentes em relação a 2015 e em 14% o número de exames de marcas até 2020. (...) De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a demora para o registro de marcas e patentes no Inpi é um “problema histórico e de longa data” que não será solucionado com a nomeação destes novos servidores. Segundo Pereira, são estudadas medidas para dinamizar o processo. “A equipe técnica do instituto está desenhando e redesenhando os processos que, nós cremos, poderá minimizar a situação”, disse. (...) Embora o aumento do quadro de pessoal permita ampliar o volume de análise, o estoque de patentes deverá se manter estável até 2020. O de marcas poderá cair 21% em relação ao ano passado.
 
Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-244-mil-patentes-e-422-mil-marcas-na-fila-para-registro.ghtml. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações).
 
Texto 2
Brasil tem recorde de patentes em 2017
Concessão de patentes é a maior em 17 anos. Um total de 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
Ariadne Sakkis
 
Em 2017, o Brasil teve o maior número de patentes concedidas nos últimos 17 anos. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 6.250 pedidos foram deferidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), o mais alto desde o ano 2000, quando o país concedeu 6.695 pedidos. O número também é 30% maior em relação ao de 2016. "O resultado também reflete melhorias e contratações feitas pelo Inpi ao longo do ano", afirma o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. Apesar do número recorde de concessões, o total de depósitos de patentes teve redução de 7,6% em relação a 2016, com 28.667 pedidos. Segundo o Inpi, as solicitações vieram de 84 países. Entre os 10 países que mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estão: Estados Unidos (31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), Japão (7%), França (5%), Suíça (4%), Holanda, China e Reino Unido (3% cada) e Itália (2%).
 
Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/brasil-tem-recorde-de-patentes-em-2017/. Acesso em: 17 set. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
	
	a.
	O principal entrave que afeta a competitividade e a capacidade de inovação da indústria nacional é a lentidão nos processos de análise de patentes, que duram cerca de 4 anos no Brasil e dois anos e meio nos Estados Unidos.
	
	b.
	A meta de aumento de análise de patentes em 160% para 2016, em relação a 2015, foi ultrapassada, já que, em 2015, foram concedidas 3.862 patentes e, em 2016, 4.771.
	
	c.
	Dos 244 mil pedidos de patentes que esperam registro no Inpi, o Brasil é detentor de 21% deles, o que perfaz um total aproximado de 51 mil pedidos.
	
	d.
	O número de pedidos de patentes de 2016 (28.667) corresponde a pouco mais de 11% do total de pedidos de patentes que esperam registro no Inpi.

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