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Lista de exercícios - Escolas Literárias

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ESCOLAS LITERÁRIAS 
LISTA DE EXERCÍCIOS – ESCOLAS LITERÁRIAS 
 
 
01 - (ENEM) 
O bonde abre a viagem, 
 
No banco ninguém, Estou só, stou sem. 
 
Depois sobe um homem, 
 
No banco sentou, 
 
Companheiro vou. 
 
O bonde está cheio, 
 
De novo porém 
 
Não sou mais ninguém. 
 
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Vila Rica, 1993. 
 
O desenvolvimento das grandes cidades e a consequente concentração 
populacional nos centros urbanos geraram mudanças importantes no 
comportamento dos indivíduos em sociedade. No poema de Mário de Andrade, 
publicado na década de 1940, a vida na metrópole aparece representada pela 
contraposição entre 
 
a. A solidão e a multidão. 
 
b. A carência e a satisfação. 
 
c. A mobilidade e a lentidão. 
 
d. A amizade e a indiferença. 
 
e. A mudança e a estagnação. 
 
02- (UNIRIO) Em relação ao Modernismo, podemos afirmar que em sua primeira 
fase há: 
 
a. Maior aproximação entre a língua falada e a escrita, valorizando-se 
literariamente o nível coloquial. 
 
b. Pouca atenção ao valor estético da linguagem, privilegiando o 
desenvolvimento da pesquisa formal. 
 
 
 
 
 ESCOLAS LITERÁRIAS 
c. Grande liberdade de criação, mas expressão pobre. 
 
d. Reconquista do verso livre. 
 
e. Ausência de inspiração nacionalista. 
 
 
03- (PUC) Leia o trecho Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de 
Andrade. 
 
"A costa brasileira depois de um pulo de farol sumiu como um peixe. O mar era um 
oleado azul. O sol afogado queimava arranha-céus de nuvens. Dois pontos 
sujaram o horizonte faiscando longinquos bons dias sem tio. Os olhos hipócritas 
dos viajantes andavam longe dos livros - agora polichinelos sentados nas cadeiras 
vazias." 
 
A aproximação do texto literário à prosa cinematográfica, caracterizada pela 
permite afirmar que o fragmento acima, de autoria de Oswald de Andrade, 
enquadra-se na estética 
 
a. Simultaneidade de imagens / modernista 
 
b. Exaltação de objetos / romântica 
 
c. Presença da ironia / realista 
 
d. Idealização da paisagem / pós-moderna 
 
e. Exploração do local / simbolista. 
 
04 - (ENEM) Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao 
Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a 
sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, 
saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era 
um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do 
marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a 
princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, 
e acabou achando que era muito direito. 
 
ASSIS, M. et al Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São Pauto: 
Summus, 1977 (fragmento). 
 
No fragmento desse conto de Machado de Assis, "ir ao teatro" significa "ir 
encontrar-se com a amante". O uso do eufemismo como estratégia argumentativa 
significa 
 
a. Exagerar quanto ao desejo em "ir ao teatro". 
 
b. Personificar a prontidão em "ir ao teatro". 
 
 
 
 
 ESCOLAS LITERÁRIAS 
c. Esclarecer o valor denotativo de "ir ao teatro". 
 
d. Reforçar compromisso com o casamento. 
 
e. Suavizar uma transgressão matrimonial. 
 
05 - (UEG) O romance Casa de pensão, de Aluísio Azevedo, é tradicionalmente 
considerado como pertencente à estética naturalista. 
 
A esse respeito, é CORRETO afirmar: 
 
a. As personagens são sempre remanescentes do meio rural e encontram-se 
desajustadas pelos vícios herdados da vida no campo. 
 
b. A heroína do romance é concebida como um ser angelical e ao mesmo tempo 
demoníaco, resgatando, no final do século XIX, as convenções do amor cortês. 
 
c. O narrador apresenta-se claramente na primeira pessoa do singular, 
justificando, assim, o privilégio que o Naturalismo atribui ao individualismo. 
 
d. O meio social é preponderante, visto que sua influência é decisiva na conduta e 
na formação do caráter das personagens, haja vista a lascívia que domina o 
protagonista da obra. 
 
e. A família é apresentada como uma entidade sagrada, protegida dos riscos 
iminentes que determinados comportamentos desviantes podem provocar. 
 
 
06 - (FGV) Foi um movimento literário do século XVII, nascido da crise de valores 
renascentistas. Caracteriza-se na literatura pelo culto dos contrastes, a 
preocupação com o pormenor e a sobrecarga de figuras como a metáfora, as 
antíteses, hipérboles e alegorias. Essa l
inguagem conflituosa reflete a consciência dos estados contraditórios da condição 
humana. Trata-se do: 
 
a. Romantismo. 
 
b. Trovadorismo. 
 
c. Humanismo. 
 
d. Realismo. 
 
e. Barroco. 
 
 
07 - (ESPM) Quando jovem, Antônio Vieira acreditava nas palavras, especialmente 
nas que eram ditas com fé. No entanto, todas as palavras que ele dissera, nos 
púlpitos, nas salas de aula, nas reuniões, nas catequeses, nos corredores, nos 
ouvidos dos reis, clérigos, inquisidores, duques, marqueses, ouvidores, 
 
 
 
 ESCOLAS LITERÁRIAS 
governadores, ministros, presidentes, rainhas, príncipes, indígenas, desses 
milhões de palavras ditas com esforço de pensamento, poucas - ou nenhuma 
delas - haviam surtido efeito. O mundo continuava exatamente o de sempre. O 
homem, igual a si mesmo. 
 
Ana Miranda, BOCA DO INFERNO 
 
 "...milhões de palavras ditas com esforço de pensamento." 
 
Essa passagem do texto faz referência a um traço da linguagem barroca presente 
na obra de Vieira; trata-se do: 
 
a. Gongorismo, caracterizado pelo jogo de ideias. 
 
b. Cultismo, caracterizado pela exploração da sonoridade das palavras. 
 
c. Cultismo, caracterizado pelo conflito entre fé e razão. 
 
d. Conceptismo, caracterizado pelo vocabulário preciosista e pela exploração de 
aliterações. 
 
e. Conceptismo, caracterizado pela exploração das relações lógicas, da 
argumentação. 
 
08 - (MACKENZIE) 
Reinando Amor em dois peitos, tece tantas falsidades, que, de conformes 
vontades, faz desconformes efeitos. Igualmente vive em nós; mas, por 
desconcerto seu, vos leva, se venho eu, me leva, se vindes vós. 
 
Camões 
 
Assinale a alternativa CORRETA acerca do texto. 
 
a. Exemplifica o padrão poético do Classicismo renascentista, na medida em que 
tematiza o amor, utilizando-se da chamada "medida nova". 
 
b. Embora apresente versos redondilhos, de tradição medieval, a linguagem dos 
versos revela contenção emotiva, traço estilístico valorizado na Renascença. 
 
c. Revela influência das cantigas medievais, pela sonoridade das rimas e 
linguagem emotiva própria da "coita de amor". 
 
d. E um texto do Humanismo, pois traz uma reflexão filosófica sobre o sentimento 
amoroso, afastando-se, assim, da influência greco-romana. 
 
e. Antecipa o estilo barroco do século XVII devido à sua linguagem prolixa, em que 
se notam ousadas inversões sintéticas e metáforas obscuras. 
 
 
 
 
 
 ESCOLAS LITERÁRIAS 
09 - (ENEM) Pecados, vagância de pecados. Mas, a gente estava com Deus? 
Jagunço podia? Jagunço – criatura paga para crimes, impondo o sofrer no quieto 
arruado dos outros, matando e roupilhando. Que podia? Esmo disso, disso, queri, 
por pura toleima; que sensata resposta podia me assentar o Jõe, broreiro peludo 
do Riachão do Jequitinhonha? Que podia? A gente, nós, assim jagunços, se 
estava em permissão de fé para esperar de Deus perdão de proteção? Perguntei, 
quente. 
 
— “Uai? Nós vive... — foi o respondido que ele me deu. 
 
ROSA, G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001 
(fragmento). 
 
Guimarães Rosa destaca-se pela inovação da linguagem com marcas dos falares 
populares e regionais. Constrói seu vocabulário a partir de arcaísmos e da 
intervenção nos campos sintático-semânticos.Em Grande sertão: veredas, seu 
livro mais marcante, faz o enredo girar em torno de Riobaldo, que tece a história 
de sua vida e sua interlocução com o mundo-sertão. 
 
No fragmento em referência, o narrador faz uso da linguagem para revelar 
 
a. Inquietação por desconhecer se os jagunços podem ou não ser protegidos por 
Deus. 
 
b. Uma insatisfação profunda com relação à sua condição de jagunço e homem 
pecador. 
 
c. Confiança na resposta de seu amigo Jõe, que parecia ser homem estudado e 
entendido. 
 
d. Muitas dúvidas sobre a vida após a morte, a vida espiritual e sobre a fé que 
pode ter o jagunço. 
 
e. Arrependimento pelos pecados cometidos na vida errante de jagunço e medo da 
perdição eterna. 
 
10 - (ENEM) Morte e vida Severina Somos muitos Severinos iguais em tudo na 
vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre 
crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que 
usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos 
de morte igual, mesma morte Severina: que é a morte de que se morre de velhice 
antes dos trinta de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia. 
 
MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (fragmento). 
 
Nesse fragmento, parte de um auto de Natal, o poeta retrata uma situação 
marcada pela 
 
a. Presença da morte, que universaliza os sofrimentos dos nordestinos. 
 
 
 
 
 ESCOLAS LITERÁRIAS 
b. Figura do homem agreste, que encara ternamente sua condição de pobreza. 
 
c. Descrição sentimentalista de Severino, que divaga sobre questões existenciais. 
 
d. Miséria, à qual muitos nordestinos estão expostos, simbolizada na figura de 
Severino. 
 
e. Opressão socioeconômica a que todo ser humano se encontra submetido. 
 
11 - (UFRM) A questão a seguir refere-se às obras "A hora e vez de Augusto 
Matraca", de Guimarães Rosa (1946), e "A hora da estrela", de Clarice Lispector 
(1977). Pode-se afirmar que o final das duas narrativas revela o que é sugerido em 
seus títulos. Nesse sentido, a morte das personagens aparece como 
 
a. O acontecimento que resolve, pela ação de um indivíduo, o problema de uma 
coletividade em apuros. 
 
b. O instante único no qual Augusto Matraga e Macabéa, cada um a seu modo, 
reconhecem-se como fracassados. 
 
c. O instante único no qual Augusto Matraga e Macabéa, cada um a seu modo, 
vislumbram a felicidade. 
 
d. O acontecimento que resolve o destino individual, sem maiores implicações na 
coletividade. 
 
12- (ENEM) Aquele bêbado 
 
— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. 
Acrescentou: — Álcool. 
 
O mais ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, 
versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana, 
embebedava- se de Índia Reclinada, de Celso Antônio. 
 
— Curou-se 100% do vício — comentavam os amigos. 
 
Só ele sabia que andava mais bêbado que um gambá. Morreu de etilismo abstrato, 
no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava 
inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos. 
 
ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. 
 
A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito 
irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma 
 
a. Metaforização do sentido literal do verbo “beber”. 
 
 
 
 
 ESCOLAS LITERÁRIAS 
b. Aproximação exagerada da estética abstracionista. 
 
c. Apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem. 
 
d. Exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”. 
 
e. Citação aleatória de nomes de diferentes artistas. 
 
 
 
GABARITO 
 
1- A 
2- A 
3- A 
4- C 
5- D 
6- E 
7- E 
8- B 
9- A 
10- D 
11- C 
12- A

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