JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM

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UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 4º PERÍODO
“JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM”
São Paulo – SP
2020
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
Campus Pinheiros
“JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM”
 Barbara Oliveira Bispo. RA N387467
Bruna Chicarolli Domingues. RA N509384
 Emylle Carolina dos Santos. RA N436FH4
Katiana Rodrigues da Silva. RA F04CHH9
São Paulo
Outubro/2020
“JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES DE APRENDIZAGEM”
SUMÁRIO
I- Introdução.................................................................................. 4
II- Desenvolvimento...................................................................... 5
III- Ficha Técnica do Jogo -............................................................ 7
IV- Jogo “Bingo de adição e subtração” ...................................... 9
V- Considerações finais................................................................ 10
VI- Referências bibiográfica.......................................................... 11
I. INTRODUÇÃO
Hoje em dia existem resistência nas escolas para adotar uma prática em sala de aula sobre a utilização de jogos lúdicos em Matemáticas, e em outras disciplinas, esquecendo dos benefícios que os jogos convenientemente planejados, que são recurso pedagógico eficaz para a construção do conhecimento matemático dentro da sala de aula, muitos professores exercem a sua metodologia nas práticas tradicionais, Dessa maneira os alunos não demostram interesse nas atividades propostas pelo professor, recebem os exercícios de forma mecânicas, os alunos recebem o ensinamento como uma mera transmissão de conhecimento sem muitas expectativas de novos conhecimentos. Groenwad e Timm (2007, p.01) afirmam que: 
A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. 
É indispensável o uso de jogos lúdicos de matemática dentro das salas de aulas, como recursos didáticos com objetivo de melhora o desempenho, raciocínio logico e a participação dos alunos. trabalhar com jogos nas aulas com os objetivos de aprendizagem o professor não deve utilizar o lúdico para preencher o tempo livre após uma explicação ou avaliação e sim utilizá-lo como fim pedagógico deve elaborar os materiais que serão utilizados de acordo com a matéria estudada na sala de aula. 
Autores como Macedo (2000) e Kishimoto (2001) destacam que é de grande importância analisar e escolher bem os jogos para utilizar em sala de aula, testando-os antes de propor para os alunos e definindo os objetivos pelos quais os professores estarão utilizando-os, para que não se perca o foco do conteúdo e da aprendizagem. Assim, ao final, professor e alunos devem fazer uma reflexão e discussão, para que possam ser estabelecidos os conteúdos envolvidos no jogo. 
Os jogos podem ser usados para provocar reflexões, criatividade, raciocínio, trabalhos em equipes, troca de conhecimento entre alunos é entre outros benefícios que favorecem o desenvolvimento racional da criança, muitos professores usam esta metodologia do brinca para descobri as dificuldade de alguns alunos e reforça as matérias do dia a dia.
II. TEMA 
“Jogos como recursos auxiliadores de aprendizagem”
DESENVOLVIMENTO
A importância da Matemática na educação e fundamental para o desenvolvimento das crianças nos anos iniciais do ensino fundamental tem grande importância pois ela desenvolve o pensamento lógico, pensamento criativo e estimula a curiosidade e entre outros benefícios, por muitas vezes a Matemática e vista como uma disciplina difícil de se compreender, vendo que muitos alunos não tem interesse na disciplina, falta de novas estratégias de ensinar por parte do Professor causando reprovação na hora das provas. Segundo Bessa (2007, p. 4), essas dificuldades podem estar relacionadas. 
[...] ao professor (metodologias e práticas pedagógicas), ao aluno (desinteresse pela disciplina), à escola (por não apresentar projetos que estimulem o aprendizado do aluno ou porque as condições físicas são insuficientes) ou à família (por não dar suporte e/ou não ter condições de ajudar o aluno) 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCN são diretrizes elaboradas pelo Governo Federal que orientam a educação no Brasil e são separados por disciplina. Além da rede pública, a rede privada de ensino também adota os parâmetros, porém sem caráter obrigatório.
"É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação" (PCN's,1997)
O Professor é elemento fundamental no desenvolvimento dos seus alunos e responsável por conduzir sua aula de maneira que essa se torne motivadora para o aprendizado de todos, por isso os PCN contribuir para a disciplina de Matemática como o objetivo de que o educador deve refletir sobre as dificuldades que seu alunos está tendo em aprender, cabe o professor busca diagnosticar o domínio que cada aluno tem sobre os conteúdos proposto na sala de aula, assim o professor irá criar maneiras de avaliar, conteúdos, forma de encaminhamento das atividades e ter expectativa de aprendizagem sobre os objetivos propostos. A Base Nacional Comum Curricular, ou (BNCC) é o documento que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da Educação Básica. 
Os PCN focam as indicações no ensino sugerindo que esse se fundamente na observância de frequência de ocorrência de um dado acontecimento e um razoável número de experiências como uma possibilidade de se desenvolver algumas noções de Probabilidade (BRASIL, 1997, p. 85); a BNCC, por sua vez, apresenta indicações de aprendizagens essenciais para cada ano escolar: para o 1º ano, noção de acaso; para o 2º ano, análise da ideia de aleatório em situações do cotidiano; para o 3º ano, análise da ideia de aleatório em situações do cotidiano: espaço amostral; para o 4º ano, análise de chances de eventos aleatórios; e para o 5º ano, Espaço amostral: análise de chances de eventos aleatórios e cálculo de probabilidade de eventos equiprováveis. (BRASIL, 2017, p. 278-294).
III- FICHA TECNICA DO JOGO
Matemática do 2º ANO – Ensino Fundamental
Unidades Temáticas: Números
Habilidades Objetos do Conhecimento
(EF02MA05) Criação de estratégias pessoais de cálculo envolvendo adição e subtração.
Objetivos: Exercitar, em situação lúdica, os fatos básicos da Adição e Subtração 
JOGO “BINGO DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO”
Bingo é um jogo muito conhecido por todos, que já presenciaram ou já tiveram a oportunidade de jogar em festa ou em reunião de família, este jogo pode ser torna educativo transformando-o matemático.
Material:
•	Como no bingo tradicional é preciso de cartelas. As cartelas no bingo matemático são as operações de adição e subtração, podendo ser substituídas por qualquer outra operação ou perguntas relacionadas a algum conteúdo matemático como situação problema.
•	É preciso ter fichas que contêm a resposta de cada Adição e Subtração feita nas cartelas.
Objetivos
•	Aprender adição e subtração de forma lúdica;
•	Desenvolver o raciocínio lógico.
•	Número de participantes: 2 ou 3, sendo que tem que ter uma pessoa para sortear as fichas (respostas).
Regas do jogo:
•	As regras são parecidas com a do Bingo tradicional.
•	Construa a tabela e as fichas.
•	Cada participante escolhe uma tabela. 
•	Quem conseguir preencher toda a cartela primeiro grita “BINGO”, ganhando o jogo
A pessoa que tiver responsável em retirar as fichas vão retirando uma a uma. A cada ficha, os jogadores devem procurar em sua tabela a Adição e subtração ou pergunta correspondente ao resultado sorteadoe colocar um feijão sobre ela ou algo que possa estar marcando. Por exemplo: se a ficha sorteada for 7 a Adição que corresponder a esse resultado é 4+3, 5+2, 6+1 ou 8-1, 9-2 ou 10-3
A estrutura do jogo Bingo pode ser aplicada com qualquer conteúdo. E uma maneira simples, prática, mas divertida de ter um instrumento de ajuda na aplicação de alguns conteúdos.
IV- JOGO “BINGO DA ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO”
 
A aplicação do jogo ocorreu no dia 24 outubro de 2020, com 4 crianças do 2°anos e 3°anos de ensino fundamental, por causa da pandemia achei melhor fazer uma pequena atividade sobre a adição e subtração para poder ter uma noção do que as crianças já sabiam da operação proposta pelo jogo.
Antes de começa o jogo, as crianças foram orientadas sobre as regras do jogo, as crianças pediram ser poderiam usar as folhas de caderno para usa como rascunhos das contas, na primeira tabelas que foram entregue para cada um deles observei que entre elas 3 crianças dos 2° e 3° ano, utilizavam as folhas, como forma de ajuda nas contas utilizando como risquinho para risca os palitinhos e uma criança utilizando as mão para fazer a conta, com andamento do jogo e as tabelas ficaram um pouquinho difícil exemplo “ 13+4 ou 15-5” as crianças começarão a pedir ajuda uma as outras, notei que algumas já estavam utilizando as mão como forma de conta.
V- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O Jogo estimulou os alunos; a praticar as operações propostas, compartilharam conhecimentos uns com os outros, ajudando quem era mais lento na hora de conta, o ensino da Matemática nos anos iniciais, tem de grande importância para o desenvolvimento intelectual dos alunos pois ela que vão ser desenvolver o pensamento logico, a reflexão dos problemas entre outros, ao utiliza jogos e brincadeiras como recursos pedagógico, para complementa as atividade dos alunos e importante para diminuir a dificuldade que os alunos tem sobre a matéria tirando o desanimo da Matemática. 
 
VI- REFERENCIAS BIBIOGRAFICA 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Brasília: MEC, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (1º e 2º Ciclo do Ensino Fundamental). Brasília: MEC, 1997.
GROENWALD, Cláudia Lisete Oliveira; TIMM, Ursulla Tatiana. Utilizando curiosidades e jogos matemáticos em sala de aula. Disponível em http://www.somatematica.com. br. Acesso em 15 Ago.2007
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2001.
“Os PCN'S e o ensino fundamental em Matemática" em Só Matemática. Virtuous Tecnologia da Informação, 1998-2020.
PARÂMETROS Curriculares Nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1998. 146 p