Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE: Órgão das nações unidades responsáveis pala coordenação de suas ações de saúde. Possuí a responsabilidade de liderar a discussão de temas globais e articular estratégias mundiais para vencer os principais desafios em saúde. Seu órgão deliberativo máximo é a Assembleia Mundial de Saúde (AMS), é realizada anualmente. 30° Assembleia Mundial da saúde – 1977 Há mais de 30 anos a OMS vem formulando e renovando diretrizes sobre inserção de medicinas tradicionais (MT) e medicinas alternativas e complementares (MAC) nos sistemas públicos de saúde. Em 1977, a 30º AMS considerou necessária e altamente desejável a inserção das MT/MAC nos sistemas de saúde e recomendou a promoção de pesquisas e treinamento nessas áreas. https://www.who.int/medicines/areas/traditio nal/wha3049.pdf Em 1978, a 31º AMS reconheceu que as plantas medicinais são amplamente utilizadas em muitos países e que elas podem conter substancias de valor terapêutico e/ou potencial tóxico. Foi recomendado que os Estados-membros realizassem inventários sobre plantas utilizadas, aplicassem critérios científicos para avaliação de eficácia e segurança e desenvolvessem métodos para controle de qualidade e diretrizes para o uso seguro de produtos baseados em plantas medicinais. Especialmente, em suas formas galênicas. https://www.who.int/medicines/areas/traditio nal/wha3133.pdf 40º Assembleia mundial da saúde – 1987 Consciente da vastidão quase inexplorada dos recursos terapêuticos de origem vegetal existentes em países em desenvolvimento Em 1987 a 40º AMS retomou o tema de uma maneira bem mais enfática e recomendou que seus Estados-membros implementassem com urgência: Práticas de MT/MAC na atenção primária à saúde. Programas amplos para identificar, avaliar, preparar, cultivar e conservar plantas usadas em medicina tradicional. Ações de controle de qualidade das drogas derivadas de medicamentos tradicionais, extraídos de plantas pelo uso de técnicas modernas e aplicação de padrões apropriados e boas práticas de industrialização. Práticas de MT/MAC na atenção primária a saúde Entre outras. https://www.who.int/medicines/are as/traditional/wha4033.pdf 41º e 42º AMS: 1988, a 41º AMS manifestou sua preocupação com a conservação das plantas medicinais para a geração futura e recomendou aos seus Estados-membros que examinassem a situação e tomassem medidas de conservação e manejo sustentável de plantas medicinais, bem como promovesse o intercâmbio de informações sobre ess tema. Na 42º AMS abordou-se o tema de integração entre as abordagens tradicionais e modernas de atenção à saúde. Como resultado foi recomendado aos Estados- membros: Levantamento de seus sistemas MT/MAC Testes pré-clínicos e clínicos de produtos baseados em plantas medicinais. Normatização de controle de qualidade Entre outras. Pontos fundamentais da estratégia: Nesse documento é abordado os 4 pontos fundamentais de estratégia da OMS para MT/MAC, que são: 1. Política: desenvolvimento de programas nacionais de integração Regulamentaçao para fitoterapia/ plantas medicinais e fitoterapicos https://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha3049.pdf https://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha3049.pdf https://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha3133.pdf https://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha3133.pdf https://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha4033.pdf https://www.who.int/medicines/areas/traditional/wha4033.pdf de MT/MAC aos sistemas públicos de atenção à saúde. 2. Segurança, eficácia e qualidade: fomento à realização de pesquisas cientificas que comprovem essas propriedades. 3. Acesso: garantia de acesso, especialmente às populações carentes. 4. Uso racional: promoção do uso baseado em evidencias. 56º MAS – 2003 Reiterou pontos e recomendou: Criar ou expandir sistemas nacionais de farmacovigilância abrangendo MT/MAC Promover suporte à pesquisa de medicamentos tradicionais. Assegurar a qualidade, eficácia e segurança de medicamentos tradicionais por meio de normatizações e monografias Entre outras. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/106 65/259836/WHA56-2003-REC1- eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y Declaração de Beijing – 2008: Promover em Beijing, na China, o 1º congresso de medicina tradicional. Cerca de 1.500 participantes de 70 países abordou: políticas nacionais, regulamentações e pesquisas em MT/MAC. Desse evento destaca-se: Conhecimento de MT devem ser respeitados, promovidos e divulgados. Governos devem implementar políticas de acesso às MT/MAC Entre outras. https://www.who.int/home/cms-decommissioning 62º AMS: Realizada em 2009, ratificou as recomendações da Declaração de Beijing. https://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/A62/A62_R1 3-en.pdf https://www.who.int/health-topics/traditional- complementary-and-integrative-medicine RENISUS: Relação nacional de plantas medicinais de interesse ao sistema único de saúde (RENISUS) serve para nortear as ações do programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. RENAME: Relação nacional de medicamentos essenciais disponibilizados no SUS e contempla 12 fitoterápicos que possuem evidencias de segurança e eficácia. COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: Plantas medicinais, fitoterápicos e medicamentos homeopáticos fazem parte do componente básico da assistência farmacêutica (CBAF), que é definido um elenco do que será disponibilizado aos usuários do SUS, constante da RENAME. É regularizado pelo art. 537 da https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/g m/2017/prc0006_03_10_2017.html Pelo art. 39 do título III do anexo XXVIII da https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/g m/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2- Politicas.html Fitoterápicos industrializado e matérias- primas para manipulação de fitoterápico que constam da RENAME são financiados com recursos da União, Estados e municípios. FARMÁCIA VIVA NO ÂMBITO DO SUS: Portaria nº 886/GM/MS, de 20/04/2010, instituiu a farmácia viva no âmbito do SUS Essa portaria foi convertida nos arts. 570 e 571 da https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/g m/2017/prc0005_03_10_2017.html POR QUE REGULAMENTAR? São produtos submetidos a vigilância sanitária, porque, assim como outros produtos apresentam certos riscos à saúde da população. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259836/WHA56-2003-REC1-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259836/WHA56-2003-REC1-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259836/WHA56-2003-REC1-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://www.who.int/home/cms-decommissioning https://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/A62/A62_R13-en.pdf https://apps.who.int/gb/ebwha/pdf_files/A62/A62_R13-en.pdf https://www.who.int/health-topics/traditional-complementary-and-integrative-medicine https://www.who.int/health-topics/traditional-complementary-and-integrative-medicine https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0006_03_10_2017.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0006_03_10_2017.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-Politicas.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-Politicas.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/Matriz-2-Politicas.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0005_03_10_2017.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0005_03_10_2017.html ANVISA: Autarquia Federal vinculada ao Ministérioda Saúde Finalidade: promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária. Produtos submetidos à regulamentação, controle e fiscalização sanitária da ANVISA: medicamentos, alimentos, cosméticos, saneantes, produtos para saúde, radioisótopos, fumígenos, imunobiológicos, órgãos, tecidos humanos e veterinários. Plantas medicinais e fitoterápicos são enquadrados na categoria medicamentos. Devem atender a critérios de qualidade, segurança e eficácia. REGISTRO E NOTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INDUSTRIALIZADOS: REGULAMENTAÇÃO DE PLANTAS E CHÁS MEDICINAIS: Dispensação de plantas medicinais é privativa de farmácias e ervanerias, sendo observado o acondicionamento adequado e classificação botânica, segundo a Lei nº 5.991/1991 As embalagens não podem ter alegações terapêuticas. Chás medicinais que devem ser constituídos apenas de drogas vegetais, são dispensadas de registros, devendo ser notificado como Produto Tradicional Fitoterápico, seguindo a RDC nº26/2014 FITOTERÁPICOS MANIPULADOS: Farmácias com manipulação: Não há norma especifica para fitoterápicos manipulados. Normas que regulamentam atividades de uma farmácia com manipulação aplicam-se a sintéticos e fitoterápicos RDC nº 67/2007 e RDC n°87/2008. Manipulação é feita em estabelecimentos com autorização da vigilância sanitária municipal para preparações magistrais ou oficinais Exigência importante: insumos sejam adquiridos de fornecedores qualificados. FARMÁCIAS VIVAS: Instituídas no SUS em 2010, são regulamentadas pela ANVISA, por meio da RDC nº 18/2013 Pontos de destaque:
Compartilhar