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Resenha Crítica do livro Enaltecer

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA 
DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS JANUÁRIA 
BACHARELADO EM AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
TÍTULO DA RESENHA: Enaltecer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luiz Fernando Santos Corgozinho 
JANUÁRIA – MG 
JULHO/2019 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS 
JANUÁRIA 
BACHARELADO EM AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA 
TÍTULO DA RESENHA: Enaltecer 
 
 
 
 
 
Resenha crítica apresentada ao professor Pedro Borges 
Pimenta Júnior como requisito para obtenção de nota 
parcial da disciplina Português Instrumental, ofertada no 
âmbito do curso Bacharelado em Agronomia. 
 
 
Acadêmico: Luiz Fernando Santos Corgozinho 
 
 
 
 
 
JANUÁRIA – MG 
JULHO/2019 
Enaltecer 
CHAGAS, Ivo das. Eu sou o Cerrado. Montes Claros: Editora Unimontes, 2014, 
62 p. 
Ivo das Chagas, nasceu em 10 de julho de 1933 em Minas Gerais, 
defensor árduo, chamado o Norte de Minas de "Pai do Cerrado”, têm Mestrado 
em Geografia e Ecologia Tropical pela Universidade de Bordeaux III – França, é 
Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFNMG – Belo Horizonte. Professor 
emérito da UNIMONTES – Universidade Estadual de Montes Claros/MG. É 
Membro Fundador da Academia de Letras, Ciência e Artes do São Francisco – 
ACLECIA. Membro Fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Montes 
Claros – MG. 
O primeiro destaque da obra, é a utilização da prosopopeia que cria maior 
identificação com leitores diversos. Abrangido cerca de 25% do território 
nacional, o Cerrado costuma ser tratado sob duas perspectivas: a que enaltece 
a sua grande importância e aquela que não romantiza essa condição. Já “Eu sou 
cerrado”, de Ivo das Chagas preenche uma lacuna que havia nas obras já 
escritas: dá voz ao próprio bioma. A obra, fala tanto dos aspectos físicos, quanto 
dos aspectos geográficos e também dos aspectos humanos. O livro cria 
sentimentos de enaltecimento e paixão pelo bioma, fazendo o leitor querer ler 
mais e mais. De forma simples e reflexiva, a história mescla fatos sólidos e 
sintéticos. Com presença de alguns termos técnicos que se tornam óbvios, 
através de próprios relatos do narrador. O leitor, não necessita ter 
conhecimentos elevados para compreender a obra. Em todos os capítulos, o 
autor enaltece as diversas maravilhas que podem ser encontradas no cerrado: 
dês de animais típicos até algumas plantas. Sempre tocando na ferida aberta da 
destruição progressiva do bioma, ressaltando cada exemplo da arrasadura. 
No capítulo “Formações Vegetais Diferentes” destaca que o cerrado já 
passou por inúmeras adaptações. Na época da colonização, os brancos 
induziram várias queimas sistêmicas, fazendo as paisagens se modificarem e 
animais desaparecem. Já em um passado recente, as siderúrgicas dizimaram 
grande parte do bioma, onde sua matriz energética era o carvão vegetal. 
A obra se conclui, com uma reflexão que deixa qualquer leitor mexido. No 
texto, o próprio cerrado faz uma aclamação, pedindo através de gritos de 
desespero: “ESTUDEM-ME, CONHEÇAM-ME, RESPEITEM-ME”. Fazendo o 
leitor refletir seus atos, que de alguma forma contribuiu para a destruição do 
bioma. Como também, aclama por preservação de sua fauna e flora. Finalizando 
com uma linda frase: “Enfim, AMEM-ME e eu prometo ser-lhes dadivosos de 
agora até a eternidade. 
O autor, utiliza a figura de linguagem prosopopeia, dando voz ao cerrado. 
Além disso, é usado o método indutivo que considerando um número suficiente 
de casos particulares e concluindo uma verdade geral. 
Foi citado na obra, o nome do teórico Charles Darwin e também nomes 
de alguns autores como, por exemplo: Guimarães Rosa; Joaquim Nabuco; 
Carlos Rodrigues Brandão; Visconde Taunay com o texto Inocência; Mário 
Palmério com o texto Chapadão do Bugre; Afonso Arinos de Melo Franco com o 
texto Pelo Sertão; Evandra Rocha com o texto O Jardim da Vida ; Cora Coralina 
com o texto Projeto Releituras; Petrônio Brás com o texto Serrano De Pilão 
Arcado, e Pedro Fonseca com o texto O Xale de Rosa. Fazendo a obra, adquirir 
mais relevância com algumas frases e argumentes relevantes de tais teóricos. 
A obra, tem uma enorme importância para o enaltecimento de cerrado, 
como também aclama por preservação, resgate de culturas e proteção do bioma. 
As ideias, são totalmente originais que fazem o leitor admirar o autor por 
tamanho conhecimento. O estilo do autor, é bem realista mostrando o real estado 
de degradação que se encontra, de maneira simples e objetiva. 
O livro apresenta uma qualidade excepcional, tanto de “argumentos” 
como de “ideias” originais. Com um texto, bastante direto e com alguns termos 
técnicos que são bem fáceis de serem compreendidos. O público alvo, são 
jovens e adultos de todas as faixas etárias que se preocupam com o estado de 
preservação do bioma, como também os amantes do cerrado que querem 
conhecer mais um pouco sobre as belezas encantadoras que se escodem no 
bioma.

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