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CASO CONCRETO AV1 TRIBUTOS EM ESPÉCIE

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Douglas de Oliveira Pereira- 201702500454
CASO CONCRETO – TRIBUTOS EM ESPÉCIE
José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. 
José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. 
Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele reclama, pois, a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. 
Indaga-se:
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
Lançamento por homologação, aquele em que o contribuinte realiza o pagamento antecipado do tributo e o Estado apenas chancela ou homologa. Conforme o artigo 158 do CTN.
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
É regular, conforme entendimento da Sumula 436 do STF, que o fisco não precisa notificar previamente. Em regra, a inscrição em dívida ativa não carece de notificação, conforme súmula 436, do STJ. Porém, caso haja um lançamento complementar realizado pelo Fisco haverá a necessidade de notificação.
Questão objetiva
A alíquota do ITR, em 1995, era de 1,5%; em 1996, de 2%; e em 1997, de 1%. Durante o ano de 1997, o Fisco Federal, verificando que Joaquim de Souza não pagará o ITR de 1995, efetuou o lançamento à alíquota de 2% e promoveu a notificação. Joaquim entende que a alíquota aplicável é de 1%. Na verdade:
(X ) d. a alíquota correta é a da data da ocorrência do fato gerador, ou seja, 1,5%;

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