Ficar confuso pode ajudar no aprendizado

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Estudante, se você se sentir confuso durante alguma aula não se desespere. Professor, se os seus alunos ficarem confusos durante a sua aula, aproveite: isso pode ajudá-los a aprender melhor o assunto.

A conclusão é do psicólogo e cientista da computação Sidney D’Mello, da Universidade de Notre Dame (EUA). Em estudo recente, ele e sua equipe observaram que, depois de serem intencionalmente confundidas enquanto aprendiam temas difíceis, as pessoas absorveram melhor o conteúdo e puderam aplicá-lo em novos problemas.

Em uma série de experimentos, os participantes acompanhavam a discussão de dois personagens de computador (um professor e um estudante) sobre pesquisas em que cometeram erros críticos.

Para confundir os “alunos”, em determinado ponto os personagens começavam a discordar e expressar ideias contraditórias e informações falsas. Depois, os participantes tinham de dizer qual das duas opiniões eles achavam que tinha mais mérito científico e, em seguida, resolver testes sobre o tema estudado.

Curiosamente, aqueles que ficaram mais confusos se saíram melhor nas provas e, ainda por cima, conseguiram identificar erros mais facilmente nas aulas seguintes.

“A confusão, se for bem regulada, pode ser boa para o aprendizado porque leva o aluno a processar as informações de forma mais profunda para resolvê-la”, explica D’Mello.

Antes que alguém pense em bagunçar a mente de seus alunos, ele faz algumas ressalvas: não é aconselhável confundir quem já tem dificuldade com o tema, e nem durante atividades em que falhar pode ter um alto custo (como reprovar na disciplina, por exemplo). Intervenções como essa, ele diz, funcionam melhor com alunos que gostam de desafios, estão dispostos a errar e sabem lidar com o erro.

“Além disso, qualquer informação incorreta dada para confundir deve ser corrigida ao longo da aula”, ressalta D’Mello. De “problema”, a confusão passou para “oportunidade”. Um belo salto, não? (Medical Xpress)

Fonte: Hypescience

 

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