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Séries Cartográficas Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Geociências GCN 7110 – Cartografia Aplicada Professora: Fernanda Bauzys (fernandabauzys@yahoo.com.br) 1 Florianópolis, 29 de abril de 2013 Séries Cartográficas Uma série cartográfica significa a sistematização de um conjunto de mapas, a fim de definir a padronização de sua representação; Se faz necessário quando precisa-se de mais de uma carta para recobrir a área desejada. 2 CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO- CIM É uma representação de toda a superfície terrestre na escala de 1:1.000.000; Origem na convenção internacional realizada em Londres em 1909. 3 CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO- CIM As folhas ao Milionésimo foram obtidas com a divisão do planeta em 60 fusos de amplitude 6º; Os fusos são divididos a partir da linha do Equador em 21 zonas de 4º de amplitude para o Norte, e com o mesmo número para o Sul; 4 Os fusos do sistema UTM são definidos a partir das características da CIM. 5 CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO- CIM Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo 6 CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO- CIM Projeção policônica foi escolhida inicialmente; Hoje em dia esta sendo usada a Projeção Cônica de Lambert, de acordo com a recomendação da Conferência das Nações Unidas sobre a CIM, de 1962; Esta projeção é utilizada até as latitudes de 84º N e 80ºS; As folhas das regiões polares utilizam a Projeção Esterográfica Polar. 7 CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO- CIM 8 Cada folha ao Milionésimo pode ser acessada por um conjunto de três caracteres: Codificação da CIM 9 Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartogramas/cim.html A Carta do Brasil ao Milionésimo faz parte da Carta Internacional do Mundo 11 Cartas ao milionésimo e fusos UTM do Brasil Mapeamento Sistemático no Brasil Em 1967 foi aprovado o Sistema Cartográfico Nacional, e em 1972 o IBGE divulgou o álbum com as 46 cartas em escala 1: 1.000.000 que recobrem todo o território nacional. 12 Mapeamento Sistemático no Brasil 13 • Esquema de mapas topográficos nas escalas padronizadas de 1:25.000, 1:50.000, 1:100.000, 1:250.000, 1:500.000 e 1:1.000.000; • Os principais órgãos executores de mapeamento sistemático no país são o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e a Diretoria do Serviço Geográfico do Exercito – DSG; Mapeamento Sistemático no Brasil “Congrega o conjunto de procedimentos que têm por finalidade a representação do espaço territorial brasileiro, de forma sistemática, por meio de séries de cartas gerais, contínuas, homogêneas e articuladas, elaboradas seletiva e progressivamente, em consonância com as prioridades conjunturais, nas escalas-padrão de 1:1.000.000, 1:250.000, 1:100.000,1:50.000 e 1:25.000.” 14 Estabelecido pelo IBGE: 15 DECRETO-LEI N° 243, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967 Fixa as Diretrizes e Bases da Cartografia Brasileira e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 9°, parágrafo 2°, do Ato Institucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966, DECRETA: CAPÍTULO I Da Finalidade Art. 1° - O presente decreto-lei tem como finalidade o estabelecimento das diretrizes e bases das atividades cartográficas e correlatas, em termos de eficiência e racionalidade, no âmbito nacional, através da criação de uma estrutura cartográfica em condições de atender aos reclamos do desenvolvimento econômico-social do País e da Segurança Nacional. 16 CAPÍTULO V Da Cartografia Sistemática Art. 7° - A cartografia sistemática tem por fim a representação do espaço territorial brasileiro por meio de cartas, elaboradas seletiva e progressivamente, consoante prioridades conjunturais, segundo os padrões cartográficos terrestre, náutico e aeronáutico. Art. 8° - A Cartografia Sistemática Terrestre Básica tem por fim a representação da área terrestre nacional, através de séries de cartas gerais contínuas, homogêneas e articuladas, nas escalas padrão abaixo discriminadas: Série de 1:1000 000 Série de 1:500000 Série de 1:250 000 Série de 1:100 000 Série de 1:50 000 Série de 1:25 000 Mapeamento Sistemático no Brasil 17 Mapeamento Sistemático no Brasil Data? 18 Índice de Nomenclatura e Articulação de Folhas Este índice tem origem nas folhas ao Milionésimo, e se aplica a denominação de todas as folhas de cartas do mapeamento sistemático (escalas de 1:1.000.000 a 1:25.000). 19 20 Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartogramas/cim.html A Carta do Brasil ao Milionésimo faz parte da Carta Internacional do Mundo 21 Normas Técnicas da Cartografia Nacional (Decreto nº 89.817, de 20 de junho de 1984) DECRETO Nº 89.817 DE 20 DE JUNHO DE 1984 (disponível em: http://www.concar.ibge.gov.br/detalheDocumentos.aspx?cod=8) Estabelece as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional. O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição e tendo em vista o disposto no artigo 2º, nos incisos 4 e 5 do artigo 5º e no artigo 18 do Decreto-lei nº 243, de 28 de fevereiro de 1967. 22 A folha de uma carta deve ser identificada pelo índice de nomenclatura e número do mapa-índice da série respectiva, bem como por um título correspondente ao topônimo representativo do acidente geográfico mais importante da área. Índice de Nomenclatura e Articulação de Folhas 23 Tem origem nas folhas ao Milionésimo: Índice de Nomenclatura e Articulação de Folhas 24 Para escalas maiores que 1:25.000 ainda não existem normas que regulamentem o código de nomenclatura: 4o 8o 36o 42o SB.24 1:1000.000 6o 4o 4o 6o 36o 42o 1:250.000 A B C D SB.24-X-B 3o 2o 4o 4o30’ 36o 36o30’ 1:50.000 1 2 3 4 SB.24-X-B-III-2 30’ 30’ 4o 4o15’ 36o 36o15’ 1:25.000 NO NE SO SE SB.24-X-B-III-2-NE 15’ 15’ 37o30’ 5o 36o 1:100.000 SB.24-X-B-III 1o30’ 1o I II III IV V VI 4o 4o 4o7’30” 36o 36o7’30” 1:10.000 SB.24-X-B-III-2-NE-B 7’30” 7’30” A B C D E F 2’30” SB.24-X-D-III-2-NE-B 4o 4o2’30” 36o 36 o3’45” 3’45” V X Y Z 1:500.000 SB.24-X 27 Índice de Nomenclatura e Articulação de Folhas 28 Índice de Nomenclatura e Articulação de Folhas 29 Índice de Nomenclatura e Articulação de Folhas 30 31 32 ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO ÍNDICE DE NOMENCLATURA MAPA ÍNDICE (MI) 36 • Além do índice de nomenclatura, dispomos também de um outro sistema de localização de folhas; • Neste sistema numeramos as folhas de modo a referenciá-las através de um simples número, de acordo com as escalas. Para as folhas de 1:1.000.000 usamos uma numeração de 1 a 46; Para as folhas de 1:250.000 usamos uma numeração de 1 a 550; Para as folhas de 1:100.000, temos 1 a 3036. Para as folhas de 1:50.000 + 1,2,3 ou 4. Para as folhas de 1:25.000, acrescenta-se NO,NE,SO ou SE 37 • Neste sistema numera-se as folhas de acordo com as escalas: MAPA ÍNDICE: Classificação Na escala de 1:100.000: A folha SD-23-Y-C-IV corresponde ao número MI 2215; Na escala 1:50.000: A folha SD-23-Y-C-IV-3 corresponde ao número MI 2215-3. (Nesta escala o número MI vem acompanhado do número 1,2,3 ou 4. Na Escala de 1:25.000: A folha SD-23-Y-C-IV-3-NO corresponde ao número MI 2215-3-NO; (Nesta escala acrescenta-se o indicador NO,NE,SO ou SE). MAPA ÍNDICE: Classificação 39 • O número MI aparece no canto superior direito das folhas topográficas sistemáticas; • Nas escalas 1:100.000,1:50.000 e 1:25.000 estanomenclatura é norma cartográfica hoje em vigor, conforme recomendam as folhas modelo publicadas pela DSGE, Órgão responsável pelo estabelecimento de Normas Técnicas para as séries de cartas gerais, das escalas 1:250.000 e maiores. MAPA ÍNDICE: Classificação 40 Articulação escala 1:250 000 (Paraná) 41 Articulação escala 1:100 000 (Paraná) 42 Articulação escala 1: 50 000 (Paraná) 43 Articulação escala 1: 25 000 (Paraná) 44 Para as folhas de 1:250.000 usamos uma numeração de 1 a 550; 45 Para as folhas de 1:100.000, temos 1 a 3036. 46 47 Nesta escala acrescenta-se o indicador NO,NE,SO ou SE. 48 49 50 Análise de alguns mapas 51 Título da Carta: Curitiba(IBGE) - Escala: 1: 1 000 000 - Índice de Nomenclatura: SG- 22 52 53 54 55 Título da Carta: Lizarda(IBGE) - Carta Geológica - Escala: 1: 250 000 - Índice de Nomenclatura: SC- 23- V-C - MI: 280 56 57 58 59 60 Título da Carta: Boa Vista do Gurupi (IBGE) - Escala: 1: 100 000 - Índice de Nomenclatura: SA- 23- V-D-IV - MI: 0439 61 62 63 64 Título da Carta: Brasília-NE - Escala: 1: 25 000 - Índice de Nomenclatura: SD- 23- Y- C-IV- 3-NE - MI: 2215-3-NE 65 66 67 68 Dúvidas? Leituras sugeridas: IBGE. Noções Básica de Cartografia. Rio de Janeiro, 1998. Capítulo IV, tópico 4.2: CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILIONÉSIMO – CIM Capítulo V: ÍNDICE DE NOMENCLATURA E ARTICULAÇÃO DE FOLHAS Capítulo VI:MAPA ÍNDICE 69 70 “Não sou aquele que sabe, mas aquele que busca” Hermann Hesse 71 Tenham todos um bom dia!