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Agora leia o quadrinho a seguir, da cartunista Laerte, prestando atenção aos detalhes. 6 Converse com os colegas sobre estas questões. a) Quais são os personagens? Um ratinho e uma andorinha que se pode deduzir que seja a Lola. b) O que o ratinho observa no desenho de Lola? Ele observa que apenas metade da árvore tem folhas. c) Observe o detalhe do lápis verde no chão e responda: De que forma ele explica a resposta da andorinha? O lápis verde ficou tão pequeno que não deu para desenhar as folhas verdes. d) Releia a resposta de Lola à pergunta do ratinho. Qual é a possível crítica que se pode perceber nessa resposta? No quadrinho de Lola, foram usados recursos visuais – imagens, cores, tra- ços – e recursos linguísticos – palavras e sinais de pontuação – para comunicar ideias, expressar os sentimentos dos personagens e fazer uma crítica. Podemos dizer, então, que no quadrinho de Laerte, assim como nas placas e na conversa por aplicativo que você viu na página anterior, foi empregada uma linguagem mista, isto é, que inclui a linguagem verbal e a linguagem não verbal. 7 O que há em comum entre o quadrinho de Lola e o poema “A rua diferente”, de Carlos Drummond de Andrade? Você viu que, desde tempos remotos, o ser humano tem criado as mais di- versas formas de linguagem: pintura, música, dança, além da fala, da escrita, da linguagem de sinais... 8 O que se pode concluir disso tudo? Em sua opinião, seria possível um mun- do sem essas linguagens? Por quê? A criação de linguagens é uma necessidade para o ser humano, não apenas para viver em grupo, mas também para o autoconhecimento. Ao pensar sobre aquilo que queremos dizer ou escrever, podemos nos conhecer melhor. (C ) L a e rt e /A c e rv o d a C a rt u n is ta LAERTE. Lola, a andorinha. São Paulo: Cachalote, 2013, p. 18. Trata-se de uma crítica à destruição do verde (árvores, plantas, natureza em geral) feita pelo ser humano. 7. Sugestão: A mesma crítica a um tipo de desenvolvimento que desconsidera a importância de preservar o verde. 8. Pode-se concluir que as diferentes linguagens são essenciais para o ser humano, que por meio delas interage com as outras pessoas. Resposta pessoal. 21 21 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. É importante garantir um momento para que os estudantes leiam o quadri- nho de Laerte silenciosamente, de mo- do que, aos poucos, adquiram maior autonomia de leitura e exercitem o diá logo individual com o texto. É igual- mente relevante que, em seguida, se- ja feita uma leitura compartilhada pa- ra que tenham a possibilidade de tecer comentários e apresentar suas impres- sões de leitura. O quadrinho é um texto multimo- dal, isto é, um texto em que estão pre- sentes diferentes modalidades de lin- guagem – nesse caso, linguagem verbal (presente no título da HQ, nos balões em que se registra a fala dos persona- gens) e visual, no desenho e nos re- cursos gráficos utilizados para compor o quadrinho. Sobre os textos multimodais, leia o trecho a seguir: [...] Na era do impresso, reservou-se a palavra texto principalmente para re- ferir os textos escritos, impressos ou não; na vida contemporânea, em que os escritos e falas se misturam com imagens estáticas (fotos, ilustrações, gráficos, infográficos) e em movimento (vídeos) e com sons (sonoplastias, mú- sicas), a palavra texto se estendeu a es- ses enunciados híbridos de “novo” tipo, de tal modo que hoje falamos também em textos orais e em textos multimo- dais, como as notícias televisivas e os vídeos de fãs no YouTube. [...] ROJO, Roxane. Textos multimodais. Glossário Ceale: termos de alfabetização, leitura e escrita para educadores. Disponível em: https://www. ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/ verbetes/textos-multimodais. Acesso em: 2 fev. 2022. É importante que o estudante refli- ta sobre a relação existente entre os objetivos destacados nesta introdu- ção e conclua sobre a importância do uso de várias linguagens para expres- são de sentimentos, de ideias, de opi- niões, de informações. Privilegiar em uma conversa a ques- tão do autoconhecimento, pois, ao se expressar, o ser humano reflete sobre como vê o mundo, como se vê em re- lação a si mesmo e ao outro. Ao se ex- pressar, se conhece melhor. Lembrar que o domínio da língua, além de possibilitar a interação so- cial, possibilita a divulgação de co- nhecimentos, a expressão de ideias e sentimentos, permitindo a transmis- são dos registros entre gerações. Des- tacar também a arte literária como uma expressão humana. 016-021_Telaris6_LP_LE_MPU_Intr_PNLD24.indd 21016-021_Telaris6_LP_LE_MPU_Intr_PNLD24.indd 21 07/08/2022 16:5407/08/2022 16:54 https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/textos-multimodais https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/textos-multimodais https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/textos-multimodais https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/textos-multimodais 22 Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido C o n t a r h i s t ó r i a s : u m a a r t e a n t i g a 22 Nesta unidade você vai: ⓿ ler e interpretar conto popular; ⓿ identificar os elementos e os momentos da narrativa com base na leitura do gênero conto popular; ⓿ identificar e utilizar discurso direto na narrativa; ⓿ escrever um conto em prosa baseando-se em um conto em verso; ⓿ dramatizar conto popular; ⓿ fazer um audiobook de contos populares; ⓿ analisar variedades linguísticas no conto popular; ⓿ refletir sobre o conceito de ortografia. Resposta pessoal. Contar histórias: uma arte antiga unidade 1 Atividade preparatória Uma sugestão que pode enriquecer o estudo da unidade é solicitar aos es- tudantes que pesquisem previamen- te, com a ajuda de seus familiares e/ou conhecidos, contos populares que fazem parte da cultura de sua região. Essas histórias poderão ser con- tadas antes da abordagem da seção Linguagem e construção do texto, pois, além de representarem mais exemplos do gênero em estudo, po- derão contribuir para o estudo dos elementos e os momentos que cons- tituem a narrativa. Um bom momento para indicar essa pesquisa seria imediatamente após a leitura do texto “História de Trancoso”, uma vez que os estudantes já teriam um exemplo do gênero que poderia ajudá-los a identificar outras histórias do mesmo gênero em sua pesquisa. BNCC Competências da BNCC nesta unidade Gerais: 1, 3, 4 e 9 Específica de Linguagens: 1 Específicas de Língua Portuguesa: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9 e 10 Habilidades da BNCC nesta unidade EF69LP07, EF69LP12, EF69LP32, EF69LP33, EF69LP44, EF69LP46, EF69LP47, EF69LP48, EF69LP49, EF69LP52, EF69LP53, EF69LP54, EF69LP55, EF69LP56, EF67LP21, EF67LP23, EF67LP24, EF67LP27, EF67LP28, EF67LP30, EF67LP32, EF67LP36, EF06LP03, EF06LP04, EF06LP11, EF06LP12 Abertura Após os estudantes observarem a imagem com atenção, sugere-se enca- minhar oralmente as questões referen- tes a ela e ao tema da unidade. Nessa etapa, não há respostas certas ou er- radas. Inicialmente, os estudantes de- vem ser estimulados a perceber a si- tuação comunicativa sugerida na ima- gem (a criança ao centro parece estar contando algo que chama a atenção das demais ao redor). Permitir a eles que se manifestem livremente ao responder às questões sugeridas. 022-051_Telaris6_LP_LE_MPU_U01_PNLD24.indd 22022-051_Telaris6_LP_LE_MPU_U01_PNLD24.indd 22 07/08/2022 17:0007/08/2022 17:00