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<p>CONTROLE E ORGANIZAÇÃO DE FROTAS</p><p>2</p><p>Sumário</p><p>NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 4</p><p>INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5</p><p>SISTEMAS DE TRANSPORTE DE MERCADORIAS E PASSAGEIROS ...................... 7</p><p>FROTAS DE VEÍCULOS ................................................................................................ 7</p><p>GESTÃO DE FROTAS ................................................................................................... 8</p><p>ATRIBUIÇÕES DO GESTOR DE FROTAS ................................................................... 9</p><p>DISPOSITIVOS, TECNOLOGIAS E SISTEMAS APLICADOS NA GESTÃO DE</p><p>FROTAS ....................................................................................................................... 12</p><p>SISTEMA DE TRACKING DE VEÍCULOS .................................................................. 12</p><p>DIFERENTES TIPOS DE SISTEMAS DE TRACKING ................................................ 13</p><p>FLEET MANAGEMENT SYSTEM INTERFACE (FMS) ............................................... 14</p><p>SOFTWARE DE GESTÃO DE FROTAS ...................................................................... 15</p><p>SISTEMAS DE DESATIVAÇÃO REMOTA DE VEÍCULOS ......................................... 16</p><p>CARTÕES DE FROTA ................................................................................................. 16</p><p>APLICAÇÕES E FUNCIONAMENTOS ........................................................................ 17</p><p>DIAGNÓSTICOS MECÂNICOS ................................................................................... 17</p><p>COMPORTAMENTO DO CONDUTOR ....................................................................... 17</p><p>SEGURANÇA E CONTROLO DE FROTAS ................................................................ 17</p><p>RECUPERAÇÃO DE VEÍCULOS ROUBADOS .......................................................... 18</p><p>TRACKING DE ATIVO ................................................................................................ 18</p><p>CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO VEÍCULO ................................. 19</p><p>RESPEITO ÀS NORMAS E LEIS DE TRÂNSITO ....................................................... 19</p><p>3</p><p>PRÁTICA DA DIREÇÃO DEFENSIVA ........................................................................ 20</p><p>GESTÃO PREVENTIVA .............................................................................................. 22</p><p>COMO MANTER O CONTROLE SOBRE SEUS EQUIPAMENTOS COM</p><p>EFICIÊNCIA? ................................................................................................................ 25</p><p>FAÇA MANUTENÇÃO PREVENTIVA ........................................................................... 25</p><p>ESTABELEÇA UM PLANEJAMENTO DE ROTAS .................................................... 26</p><p>TREINE BEM SEUS COLABORADORES .................................................................. 26</p><p>ADOTE UM SISTEMA DE GESTÃO EFICIENTE ....................................................... 27</p><p>FOCO NOS RESULTADOS ........................................................................................ 27</p><p>REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 28</p><p>4</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,</p><p>em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-</p><p>Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços</p><p>educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no</p><p>desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além</p><p>de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que</p><p>constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de</p><p>publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>5</p><p>Introdução</p><p>As operações logísticas de uma empresa industrial começam com o carregamento</p><p>de matéria-prima a partir de um fornecedor, e terminam quando o produto final é</p><p>entregue ao consumidor final. Desde a compra inicial de matériaprima até a entrega</p><p>do produto final ao um consumidor industrial, retalhista ou um outro cliente, os</p><p>processos logísticos envolvidos têm influência no valor acrescentado do produto final,</p><p>visto que estes são responsáveis pelo movimento ou transporte dos materiais quando</p><p>e onde são necessários.</p><p>Como acontece na maior dos casos, as instalações dos fornecedores, produtores,</p><p>distribuidores, retalhistas e dos consumidores finais, localizam-se em diferentes</p><p>pontos do globo ou do país, então, torna-se necessários a utilização de um meio de</p><p>transporte adequado para fazer chegar os materiais e mercadorias aos respectivos</p><p>destinos. Para um grande produtor ou distribuidor, estas operações consistem em</p><p>transportar milhares de tonelada de materiais ou mercadorias. E se estas mercadorias</p><p>não forem entregues quando e onde forem necessários, uma grande oportunidade de</p><p>negócio pode ser desperdiçada, a qualidade do produto e a imagem da empresa pode</p><p>ser fortemente manchado. Além disso, o transporte de materiais envolve custos, que,</p><p>devem ser bem controlados, sob pena de contribuírem para a redução do lucro da</p><p>empresa ou causar grandes desperdícios.</p><p>De igual modo uma empresa de prestação de serviços, quer seja para transporte de</p><p>mercadorias, como para transporte de passageiros também está sujeito a situações</p><p>semelhantes, e, portanto, também é obrigado a cumprir com as suas obrigações e</p><p>deveres para com os seus clientes, sob pena de não conseguir prestar um serviço de</p><p>qualidade e perde-los para a concorrência.</p><p>Independentemente da dimensão da empresa e do tipo de negócio, a logística é</p><p>fundamental e exige uma atenção contínua, isto é, a disponibilidade e entrega</p><p>mercadorias ou o transporte de passageiro “quando” e “onde” são necessários é um</p><p>ponto fulcral.</p><p>6</p><p>O trade-off entre a capacidade de resposta e eficiência está na escolha do modo ou</p><p>tipo de transporte adequado. Os meios transportes mais rápidos, como aviões,</p><p>oferecem uma grande capacidade de resposta, mas seus os custos são elevados, ao</p><p>contrário os barcos que são baratos, e, no entanto, são mais lentos, e, portanto, não</p><p>oferecem uma boa capacidade de resposta.</p><p>7</p><p>Sistemas de transporte de mercadorias e passageiros</p><p>Transportar consiste em movimentar pessoas e mercadorias de um determinado</p><p>ponto ao outro. Com o passar dos tempos têm surgido cada vez mais diferentes tipos</p><p>de transporte, quer para mercadorias como para passageiros.</p><p>Este setor apresenta diversos aspectos que podem ser divididos em infraestruturas,</p><p>veículos e operações:</p><p>• Infraestruturas - incluem as redes de transportes rodoviárias, ferroviárias,</p><p>aéreas, fluviais ou marítimas, tubulares, e outras redes que são usadas, assim</p><p>como os terminais de aeroportos, estações de comboios e portos;</p><p>• Veículos - podem ser os automóveis, autocarros ou camionetas, camiões,</p><p>comboios, aviões, navios que circulam nas respectivas redes;</p><p>• Operações - compreendem a maneira como os veículos operam nas</p><p>respectivas redes, assim como</p><p>grandes frotas de</p><p>veículos, em que se exige a necessidade determinar localização de cada veículo num</p><p>determinado momento. Mas também podem ser instalados em veículos privados como</p><p>meios de prevenção de roubos e recuperação. Neste caso, a polícia pode seguir o</p><p>sinal emitido pelo sistema de rastreamento para localizar o veículo roubado. Muitos</p><p>veículos policiais têm AVL como equipamento de rastreamento dos seus veículos.</p><p>13</p><p>O sistema GPS é um sistema muito barata. No entanto têm algumas dificuldades</p><p>quando o veículo se encontra localizado num meio com muitas interferências, como</p><p>por exemplo na zona com edifícios de alturas elevadas, ou quando o veículo se</p><p>encontra numa garagem. Existe outros sistemas de localização como por exemplo,</p><p>sistema Loran e LoJack, que utilizam transmissões RF que permite ultrapassar essas</p><p>situações. Outros sistemas localização baseados em na tecnologia GPS também</p><p>utilizam redes de GSM ou GPRS para transferência de dados.</p><p>A decisão de adotar por uma tecnologia baseada em RF (por exemplo, Loran), por</p><p>satélite ou por um sistema público (por exemplo, CDMA) é motivada pela quantidade</p><p>de informações, a frequência de atualizações e o pelo ambiente físico do dispositivo.</p><p>Por exemplo um gestor de frota pode querer 5 minutos de atualizações de tracking do</p><p>estado do veículo, ou talvez pode querer 30 segundos de atualizações de tracking dos</p><p>sinais vitais do motor, estado do freio, o estado do depósito, a velocidade e a direção</p><p>e assim por diante.</p><p>Diferentes tipos de sistemas de tracking</p><p>Existem vários tipos de dispositivos de tracking, normalmente são classificados como</p><p>dispositivos passivos e ativos.</p><p>Dispositivos passivos armazenam o posicionamento geográfico, a velocidade e as</p><p>vezes um acontecimento como o ligar ou o desligar do motor, abertura e fechamento</p><p>das portas. Depois de o veículo voltar a um ponto predeterminado, o dispositivo é</p><p>removido e os dados são transferidos para um computador para ser avaliados.</p><p>Os dispositivos ativos também recolhem a mesma informação, mas, geralmente</p><p>transmitem esta informação em tempo real através de redes celulares ou via satélite</p><p>para um computador ou para um centro análise de dados.</p><p>14</p><p>Fleet Management System Interface (FMS)</p><p>FMS é uma interface ou dispositivo que permite a comunicação entre os veículos e</p><p>os centros de controle. Os seis grandes fabricantes europeus como Daimler AG, MAN</p><p>AG, Scania, DAF Trucks e IVECO desenvolveram o chamado FMS-Standard, em</p><p>2002, que permite a implementação de outras funcionalidades ou aplicações extras</p><p>de comunicação. Esta interface permite a difusão de seguintes dados ou informações:</p><p>• A velocidade de rotação dos pneus dos veículos;</p><p>• Funcionamento e estado da embraiagem;</p><p>• Funcionamento e estado dos travões;</p><p>• Cruise control ;</p><p>• A posição do pedal de aceleração (0-100%);</p><p>• Combustível total utilizado (desde início de ciclo de vida do veículo);</p><p>• Nível de combustível no depósito (0-100%);</p><p>• A velocidade rotação do motor, velocidade de rotação dos pneus e velocidade</p><p>lida pelo tacógrafo;</p><p>• Peso do eixo (em kg);</p><p>• O tempo total de funcionamento do motor (em horas);</p><p>• Versão do Software FMS;</p><p>• Número ou código de identificação do veículo;</p><p>• Informações do tacógrafo;</p><p>• Distância percorrida pelo veículo;</p><p>• Temperatura do fluido de arrefecimento;</p><p>15</p><p>A taxa de repetição ou a frequência de transmissão dos dados varia entre 20 ms (por</p><p>exemplo, velocidade do motor) e 10 seg m (por exemplo, número de identificação do</p><p>veículo). Com o FMS padrão, é possível construir outras aplicações independentes e</p><p>avaliações de dados. A quantidade de informação depende do fabricante e do modelo</p><p>do veículo. Os dados indisponíveis na interface são marcados como “não-disponíveis”.</p><p>Segundo a ACEA (European automobile manufacturer’s association), no ano passado</p><p>(2007), 160.000 veículos foram equipados com FMS.</p><p>Software de gestão de frotas</p><p>O software de gestão de frotas é um software de computador que permite as</p><p>empresas realizarem uma série de tarefas específicas na gestão de qualquer um ou</p><p>todos os aspectos relacionados a uma frota de veículos operados por uma empresa,</p><p>governo ou outra organização. Estas tarefas específicas abrangem todas as</p><p>operações desde a aquisição de veículo através da manutenção e a eliminação.</p><p>Funciona como um complexo sistema de informação.</p><p>A sua principal função é a recolher, armazenar, processar, controlar, divulgar e</p><p>receber dados externos. Os dados podem ser importados a partir de fontes externas</p><p>a empresa, como bomba de combustível ou de óleo, informações sobre a carta de</p><p>condução do condutor, IMTT ou DGV, centros de inspeção de veículos, direção geral</p><p>de cobranças de impostos e taxa de circulação, direção geral dos transportes, dados</p><p>sobre o seguro do automóvel, e a partir de fontes internas, tais como a direção de</p><p>recursos humanos e finanças da empresa.</p><p>Para além dessas funcionalidades, software de gestão oferece permite fazer a gestão</p><p>de processos, tarefas e eventos. Por exemplo permite a programação de notificação</p><p>de manutenção de rotina, programação de datas ou prazos de pagamento de impostos</p><p>e seguros, e permite fazer gestão da carta de condução do motorista.</p><p>16</p><p>Em suma é um software que está diretamente relacionado com a gestão de frotas de</p><p>veículos.</p><p>Sistemas de desativação remota de veículos</p><p>Desativação remota de veículos permite um usuário autorizado, através de um local</p><p>remoto, impedir o arranque do motor, a circulação do veículo e imobilizar ou atrasar</p><p>um veículo em funcionamento. Alguns sistemas fornecem uma notificação prévia ao</p><p>motorista que o veículo está prestes a desativar. Depois da imobilização do veículo,</p><p>alguns sistemas bloqueiam os travões ou não permitem que o motor do veículo seja</p><p>reiniciado dentro de determinado prazo.</p><p>Estes sistemas também podem ser integrados em sistemas de pânico e notificação</p><p>de emergência. Em uma emergência, um condutor pode enviar um alerta de</p><p>emergência, carregando num botão de pânico a bordo, ou no botão de pânico</p><p>incorporado no porta-chaves do veículo se este se encontrar perto do veículo. Em</p><p>seguida, o transportador ou uma outra organização, poderá ser alertado, comunicarse</p><p>com o condutor e ou potencialmente desativar o veículo.</p><p>Cartões de frota</p><p>Os cartões de frota são usados para pagamentos de combustíveis, pagamento das</p><p>despesas de manutenção dos veículos segundo os critérios do proprietário ou do</p><p>gestor de frota. A utilização destes tipos de cartões elimina a necessidade de</p><p>transportar de dinheiro, contribuindo assim para o aumentando do nível de segurança</p><p>dos motoristas. Além disso a eliminação do dinheiro contribui para se evitar a</p><p>ocorrência de transações fraudulentas.</p><p>17</p><p>Estes cartões permitem aos proprietários ou gerentes de frotas receberem relatórios</p><p>em tempo real e controlar as compras realizadas com os cartões, ajudando-os a</p><p>manterem-se informados sobre todos os movimentos realizados permitindo assim um</p><p>maior controle das despesas. Apesar de toda essa aplicação, estes cartões</p><p>apresentam algumas desvantagens:</p><p>• Os períodos de cancelamentos de cartões são normalmente mais longos;</p><p>• Taxas de cartão, dependendo do produto;</p><p>• Frequentemente ciclos de pagamento mais curtos;</p><p>• Mais responsabilidade colocada sobre o usuário ou proprietário do cartão,</p><p>Aplicações e funcionamentos</p><p>Diagnósticos mecânicos</p><p>Os sistemas de gestão de frotas conectam-se com o computador de bordo dos</p><p>veículos e recolhem informações sobre o veículo, estado e funcionamento. Como</p><p>exemplo estes sistemas recolhem dados de quilometragem e o consumo de</p><p>combustível, etc.</p><p>Comportamento do condutor</p><p>Ao combinar os dados recebidos a partir do sistema de rastreamento do veículo</p><p>e do</p><p>computador de bordo, é possível formar um perfil para um determinado condutor.</p><p>Segurança e controlo de frotas</p><p>Recentes avanços na gestão de frotas permitem a adição de segurança e controle da</p><p>frota de veículos. Segurança e controle de frota, inclui a segurança quando um veículo</p><p>está parado ou está em funcionamento. Isso permite ao gestor de frota recuperar</p><p>18</p><p>veículos roubados ou vandalizados e ao mesmo tempo reduz a probabilidade de perda</p><p>ou roubo de cargas.</p><p>Recuperação de veículos roubados</p><p>Tanto os veículos comerciais como particulares podem ser equipados com unidades</p><p>GPS ou RF para permitir o tracking e recuperação dos mesmos pelos proprietários.</p><p>No caso de sistemas LoJack, a polícia pode ativar a unidade de tracking instalado</p><p>dentro do veículo e seguir diretamente o sinal.</p><p>Tracking de ativo</p><p>Uma empresa que necessita controlar os seus ativos valiosos, pode fazê-lo através</p><p>do acesso em tempo real num mapa, e acompanhar atinadamente todas as operações</p><p>efetuadas com estes ativos.</p><p>Monitoramento de reboques</p><p>Empresas de transporte e logística muitas vezes operam com veículos pesados</p><p>acoplados de unidades de cargas desmontáveis ou separáveis, que são chamados de</p><p>reboques ou semirreboques, pode-se usar estes sistemas para um melhor controlo da</p><p>localização destas unidades.</p><p>Alguns sistemas de tracking de veículo integram vários sistemas de segurança, por</p><p>exemplo, envio de avisos automáticos a um telefone ou e-mail quando um alarme é</p><p>disparado ou o veículo é movido sem autorização. Quando usado como um sistema</p><p>de segurança, um Sistema de Rastreamento de Veículos tanto pode servir como um</p><p>complemento ou substituição de um tradicional alarme.</p><p>É de salientar que em alguns países como Reino Unidos, alguns serviços de táxi</p><p>utilizam sistemas de tracking para melhor servir os seus clientes. Através da utilização</p><p>do veículo da utilização de sistemas de tracking, seus operadores podem ver todos os</p><p>seus táxis vazios, então eles podem escolher uma das mais próximas de pegar a</p><p>ordem de seus clientes.</p><p>19</p><p>SEGURANÇA VEICULAR: FROTA RODOVIÁRIA DE</p><p>TRANSPORTE DE CARGA</p><p>A segurança veicular consiste na condução do veículo de forma segura e preventiva,</p><p>de modo a evitar a ocorrência de acidentes de trânsito. No caso de uma frota</p><p>rodoviária de transporte de carga, a segurança veicular está diretamente relacionada</p><p>com a adequada condição de operação e de manutenção do veículo e seus</p><p>equipamentos de segurança (equipamentos de sinalização, de proteção individual e</p><p>de emergência).</p><p>Condição de operação e manutenção do veículo</p><p>No que se refere a operação e a manutenção do veículo, a garantia da segurança</p><p>veicular é dada por três fatores fundamentais: o respeito as normas e leis trânsito, a</p><p>prática da direção defensiva e a gestão preventiva, tanto por parte do conduto como</p><p>pela empresa operadora da frota veicular.</p><p>Respeito às Normas e Leis de trânsito</p><p>O respeito às normas e leis de trânsito requer a combinação de dois fatores, são eles:</p><p>a) O conhecimento das normas e leis de trânsito por parte dos condutores;</p><p>b) A fiscalização preventiva e punitiva da obediência a normas e leis de trânsito;</p><p>O conhecimento das normas e leis de trânsito requer um programa educativo</p><p>periódico para os condutores. Estes programas devem apresentar a regulamentação</p><p>de uso do sistema viário de forma amigável e receptiva ao condutor. Especial atenção</p><p>deve ser dada na instrução sobre as regras de circulação e conduta, os dispositivos</p><p>de sinalização viária e as técnicas de prevenção de acidentes.</p><p>20</p><p>A fiscalização do cumprimento das leis de trânsito e das normas de segurança pode</p><p>ser implementada de forma indireta, através de um sistema de pontuação e</p><p>bonificação para os condutores que menos infringirem estes normas. A computação</p><p>dos pontos deve ser feita com base em autuações, efetuadas pela autoridade de</p><p>trânsito, e como base no número e características de risco dos acidentes em que o</p><p>condutor esteve envolvido. Além disto, podem ser usadas tecnologias de</p><p>monitoramento local (tacógrafo) e remoto (GPS) de veículos, que permitem determinar</p><p>a velocidade e a posição do veículo, além de captar imagens internas e externas do</p><p>veículo, em tempo real. Estas tecnologias serão melhor discutidas quando tratamos</p><p>de segurança patrimonial de frota de veículo. Para incentivar ainda mais o</p><p>cumprimento das normas e leis de trânsito é recomendado a realização de cursos de</p><p>capacitação periódicos que enfatizem a importância do respeito a estas normas, e as</p><p>consequências do seu não cumprimento, tanto em termos de danos materiais como</p><p>humanos.</p><p>Prática da direção defensiva</p><p>A prática da direção defensiva implica na condução do veículo com segurança,</p><p>visando prevenir a ocorrência de acidentes. Um condutor defensivo é aquele que dirigi</p><p>considerando a falta de habilidade e de conhecimento do outro condutor. Além disto,</p><p>o condutor defensivo caracteriza-se por reconhecer que não tem qualquer domínio</p><p>sobre as ações imprevisíveis dos outros condutores, pedestres, e nem sobre as</p><p>condições de tempo e da via pública. Desta forma, o condutor defensivo desenvolve</p><p>várias práticas defensivas, evitando ou reduzindo a possibilidade de ser envolvido em</p><p>acidente de trânsito. Estas práticas consistem numa direção consciente, no respeito</p><p>das leis normas de trânsito, conhecimento e prática de ações preventivas</p><p>condicionadas.</p><p>A direção defensiva pode ser de dois tipos:</p><p>a) Preventiva: o condutor avaliar suas condições física e mental, as condições da</p><p>via, do veículo, do clima, de modo a avaliar os riscos envolvidos com a</p><p>condução do veículo nas condições aferidas. Dirigindo preventivamente, o</p><p>21</p><p>condutor é capaz de observar, prever e reagir no tempo certo e de acordo com</p><p>as condições de tráfego, evitando a ocorrência de acidentes de trânsito;</p><p>b) Corretiva: o condutor reage a situações de perigo ou emergência, através de</p><p>ações corretiva condicionadas, de modo a evitar a ocorrência de acidentes.</p><p>Contudo, no caso da gestão segura de frotas rodoviárias de transporte de carga, cabe</p><p>destacar aspectos sobre a segurança veicular nas estradas e rodovias.</p><p>Diferentemente das vias urbanas, a condução em rodovias e estradas requer cuidados</p><p>diferenciadas, tendo em vista que as velocidades são maiores, as viagens são mais</p><p>longas, os perigosos mais imprevisíveis e os acidentes mais graves.</p><p>As medidas de segurança para a condução nas estradas e rodovias devem ser</p><p>tomadas antes e durante a realização da viagem. Antes de executar a viagem devem</p><p>ser executadas as seguintes medidas:</p><p>a) Vistoria do veículo, compreendendo a revisão completa do sistema de</p><p>iluminação, freios, direção, suspensão, pneus, elétrico, lubrificante e</p><p>arrefecedor, dentre outros etc. Além disto devem ser verificados a bateria e o</p><p>combustível do veículo;</p><p>b) Preparação do condutor, compreendendo o exame de suas condições físicas</p><p>e a observação de medidas preventivas antes de uma viagem. Como medidas</p><p>preventivas, antes de uma viagem, o condutor deve: dormir bem, alimentar-se</p><p>adequadamente (sem exageros), planejar a viagem com base em mapas e</p><p>informações sobre as condições das vias, recordar a regulamentação de uso</p><p>da via, não ingerir bebidas alcoólicas e não tomar medicamentos</p><p>tranquilizantes ou aqueles que afetem sua capacidade de reação.</p><p>22</p><p>Gestão preventiva</p><p>Por sua vez, a prática da gestão preventiva consiste num conjunto de medias</p><p>empresarias e condutas do condutor que agem pro ativamente na prevenção da</p><p>ocorrência de acidentes de trânsito. Para tanto, a empresa e o condutor devem adotar</p><p>uma postura preventiva em suas atitudes de modo a minimizar o ato inseguro e a</p><p>condições insegura que acarretam em acidentes de trânsito.</p><p>No caso do ato inseguro</p><p>o condutor deve abster-se de qualquer ato imprudente ou</p><p>negligente, além de instruir-se sobre as leis e normas que regulamento o uso da via</p><p>pública, e os conhecimentos da prática de direção veicular (conforme o tipo de</p><p>veículo). Já a empresa, deve desestimular a prática de atos inseguros por meio da</p><p>bonificação dos motoristas menos recorrentes nestes atos inseguros.</p><p>No caso da condição insegura, o condutor pode evitar a ocorrência de acidentes</p><p>avaliando a capacidade de direção segura, considerando suas condições física e</p><p>mental, as condições da via e as condições do veículo.</p><p>No âmbito das condições física e mental, o condutor defensivo não dirige em</p><p>condições de fadiga, cansaço ou sob efeito de drogas ou bebidas alcoólicas. Nestas</p><p>condições a capacidade sensorial e motora do condutor é reduzida drasticamente,</p><p>aumentando o seu tempo de reação, reduzindo sua capacidade de perceber o</p><p>ambiente e responder a estímulos adequadamente. No âmbito da gestão segura de</p><p>frotas, visando sanar a ocorrência de acidentes devido as condições debilitadas do</p><p>condutor, a empresa operadora pode tomar as seguintes medidas:</p><p>a) Realizar exames toxicológicos antes do condutor iniciar e quando o condutor</p><p>finalizar a viagem;</p><p>b) Dispor de infraestrutura de apoio aos condutores a cada 500 km. Esta</p><p>infraestrutura deve dispor de sanitários, quartos de repouso com o mínimo de</p><p>conforto, telefone público e restaurante. Os custos associados a manutenção</p><p>desta infraestrutura de apoio ao condutor podem ser minimizar pelo</p><p>23</p><p>estabelecimento de parcerias com empreendedores locais. Desta forma os</p><p>empreendedores têm um público cativo, podendo reduzir os preços dos</p><p>serviços prestados, e a empresas disponibiliza uma infraestrutura de apoio a</p><p>um custo reduzido.</p><p>c) Elaborar programa de rodízio para a troca de condutor a cada seis horas de</p><p>trabalho ininterruptas. Estas trocas devem ser feitas, preferencialmente nos</p><p>pontos de apoio ao condutor, de modo que o conduto que termina a viagem</p><p>possa descansar e ser reaproveitado numa nova viagem;</p><p>d) Instalar dispositivos de monitoramento do veículo que informem ao motorista</p><p>sobre possíveis condições adversas de tráfego, bem como disparem alarmes</p><p>de alerta ao condutor. As situações adversas podem ser: excesso de</p><p>velocidade, perda de pressão nos pneus, violação ou desacoplagem de carga,</p><p>superaquecimento do motor, inoperância do sistema de lubrificação e de</p><p>frenagem etc.</p><p>No âmbito das condições da via, o condutor defensivo procura reconhecer</p><p>previamente as condições de manutenção da via, de tráfego e do clima vigentes.</p><p>Assim, vias em pior estado de conservação e sob condições climáticas adversas (ex.</p><p>chuva, neblina) requerem maior cuidado e atenção do condutor.</p><p>Além disto, sob condições adversas o condutor deve tomar medidas defensivas que</p><p>garantam a visibilidade (luzes de posição, adesivos refletivos afixados no veículo) e a</p><p>cautela na direção (redução de velocidade, respeito às normas de trânsito). A temática</p><p>da prevenção de acidentes foi apresentada no Capítulo2. No âmbito da gestão segura</p><p>de frotas de veículos rodoviários, visando sanar a ocorrência de acidentes devido a</p><p>precariedades das vias, a empresa operadora pode tomar as seguintes medidas:</p><p>a) Transmitir previamente informações sobre condições climáticas e de tráfego e</p><p>de manutenção da via para o condutor de modo a torná-lo ciente das condições</p><p>de tráfego que enfrentará. As informações climáticas e de condições de tráfego</p><p>24</p><p>podem ser obtidas em parceria com os institutos de meteorologia e órgão de</p><p>gestão do tráfego rodoviário e urbano, respectivamente. A transmissão de</p><p>informações pode ser feita qualquer uma das mídias de comunicação a longa</p><p>distância, especialmente: a internet, via computador de boro, e a comunicação</p><p>por rádio,</p><p>b) Montar e manter um setor de informação na empresa capaz de captar,</p><p>processar e transmitir informações sobre as condições da via (clima, tráfego,</p><p>estado de manutenção) ao condutor, em tempo real, bem como determinar</p><p>rotas alternativas em caso de condições adversas que inviabilizem a condução</p><p>pela rota pré-definida;</p><p>No âmbito das condições do veículo, o condutor defensivo, antes de realizar uma</p><p>viagem, deve verificar as condições de operação dos diversos subsistemas do veículo</p><p>(suspensão, lubrificação, iluminação, frenagem, direção, pneus) e, em especial, os</p><p>equipamentos de segurança. Estes equipamentos de segurança compreendem os</p><p>dispositivos de proteção individual (cinto de segurança, encosto de cabeça etc.) e os</p><p>dispositivos de emergência (triângulo de sinalização, macaco, pneu reserva, extintor).</p><p>Além disto, o condutor deve adequar o acento e os dispositivos de visualização</p><p>externa (retrovisores) de forma ergonômica, visando a adequação destes a suas</p><p>necessidades específicas. No âmbito da gestão segura de frotas de veículos</p><p>rodoviários, visando sanar a ocorrência de acidentes devido as condições precárias</p><p>dos veículos, a empresa operadora pode tomar as seguintes medidas:</p><p>a) Construir e manter infraestrutura de manutenção preventiva e corretiva dos</p><p>veículos. Esta infraestrutura consiste em instalações físicas (garagens),</p><p>reboques, equipamentos e mão-de-obra especializados;</p><p>25</p><p>b) Elaborar programa de manutenção preventiva de veículos visando a vistoria</p><p>periódica dos veículos, sem comprometer o nível de serviço prestado aos</p><p>clientes;</p><p>c) Implementar programa de direção proativa, onde o condutor é instruído e</p><p>estimulado (via bonificações financeiras, premiações de títulos, promoções) a</p><p>conduzir o veículo de forma a evitar o mínimo de desgaste possível. A</p><p>sistemática de estimula a condução proativa deve valer de critérios isonômicos</p><p>de concessão dos bônus, premiações e títulos. Dentre estes critérios é possível</p><p>citar os seguintes: número médio de quebra do veículo, percentual de reposição</p><p>de peças, consumo de combustível por Km rodado etc.</p><p>Como manter o controle sobre seus equipamentos com</p><p>eficiência?</p><p>Faça manutenção preventiva</p><p>Alguns veículos infelizmente tendem a ter falhas excessivas ou imprevistas, não é</p><p>mesmo? E isso inevitavelmente provoca atrasos em suas operações logísticas e de</p><p>distribuição, além de exigir reparos caros. Nesse contexto, alguns carros podem se</p><p>tornar inseguros para seus motoristas ou ficar fora de serviço quando menos se</p><p>espera, de modo que a capacidade produtiva de sua frota ficará reduzida. E é aí que</p><p>entra a manutenção preventiva, reunindo ações de conservação, inspeções</p><p>constantes, ajustes diversos e pequenos reparos em peças ao menor sinal de</p><p>problema, a fim de evitar potenciais complicações futuras, que podem até ser bem</p><p>maiores. Com isso, o gestor é capaz de reduzir, de forma proativa, quaisquer avarias</p><p>graves a seus carros, maximizando a disponibilidade de sua frota. A verdade é que se</p><p>26</p><p>a empresa não tem um programa de manutenção preventiva regular, a vida útil dos</p><p>veículos acaba sendo bastante reduzida.</p><p>Estabeleça um planejamento de rotas</p><p>A criação de programas de planejamento de rotas é uma parte vital do processo de</p><p>gestão de uma frota, pois garante que tanto os equipamentos como os veículos</p><p>cumprirão trajetos mais otimizados, gastando menos recursos da empresa. Além</p><p>disso, quem tem o poder decisório na hora da reposição da frota estará devidamente</p><p>a par do controle de gastos de cada modelo de veículo, já que terá à disposição</p><p>diversos dados de consumo de combustível, desgaste de peças e performance ao</p><p>longo de um certo período. Traçar as melhores rotas significa garantir o cumprimento</p><p>dos prazos combinados com os clientes e ter os menores custos com as circulações</p><p>de veículos e equipamentos.</p><p>Treine bem seus colaboradores</p><p>Não adianta tomar todos os cuidados com manutenção e planejamento de rotas se</p><p>as pessoas</p><p>que trabalham para você não cuidam bem de seus veículos e</p><p>equipamentos. Por isso, seus motoristas devem receber um ótimo treinamento sobre</p><p>direção defensiva e boas maneiras no trânsito, para que não pratiquem muitas freadas</p><p>bruscas e acelerações desnecessárias, bem como para que evitem acidentes e</p><p>multas. O pessoal de manutenção e os demais funcionários precisam estar a par de</p><p>seus programas de manutenção preventiva e de otimização de operações, para que</p><p>a eficiência de todo o sistema não caia</p><p>27</p><p>Adote um sistema de gestão eficiente</p><p>Um software de gestão completo será seu principal aliado para controlar os diversos</p><p>aspectos da sua frota, auxiliando na prevenção de riscos, no monitoramento de rotas,</p><p>no controle de custos e na boa manutenção do funcionamento dos veículos. Com uma</p><p>solução tecnológica de alto nível, o gestor pode estender a vida útil dos equipamentos,</p><p>reduzir o downtime — tempo de inatividade de alguns carros — e gerenciar os gastos</p><p>de forma ampla, indo desde o controle de abastecimento e lubrificação até os recursos</p><p>aplicados na manutenção de peças, dos pneus ao sistema de freio.</p><p>Foco nos Resultados</p><p>Realizar a gestão dos custos e receitas da frota é fundamental para o bom</p><p>funcionamento das operações rumo ao crescimento da empresa como um todo. Por</p><p>isso, também é muito importante ficar sempre de olho na rentabilidade de sua frota</p><p>através da avaliação de custos e receitas geradas pelos equipamentos.</p><p>Uma boa alternativa para realizar este controle é trabalhar com cada veículo da frota</p><p>como se fosse uma unidade de negócio. Dessa maneira é possível torná-lo um centro</p><p>de resultados para alocação das despesas de operação e manutenção, bem como as</p><p>receitas proporcionadas pelo veículo, facilitando a apuração do resultado financeiro</p><p>de cada equipamento e a composição do resultado geral de sua frota.</p><p>http://www.mega.com.br/emkt/frota/marketing/</p><p>28</p><p>Referências</p><p>CLEMENTE, Quebo Kenge. Gestão de frota de veículos. Lisboa: IST, 2008.</p><p>VALENTE, Amir. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Cengage</p><p>Learning 2008.</p><p>ARAGÃO, R. F. (1999) Acidentes de Trânsito: Aspectos Técnicos e Jurídicos. Editora</p><p>Sagra Luzzatto. Porto Alegre,RS</p><p>BATISTA, F. (2001) Movimentação e Transporte de Produtos Perigosos. Curso de</p><p>Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, UNIFOR, Fortaleza, CE.</p><p>LEHFELD, G. M. (1977) Redução de acidentes de Tráfego – Proposta de Medidas</p><p>para um Plano de Ação. Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo-CET,</p><p>São Paulo, SP.</p><p>Ministério Dos Transportes (1997) Instruções Complementares Ao Regulamento Do</p><p>Transporte Terrestre De Produtos Perigosos, Portaria N° 204, De 20 De Maio De 1997.</p><p>SOBRINHO, J. A.; BARBOSA, M. M. e MUKAI, N. S. N. (2001) Código de Trânsito</p><p>Brasileiro Anotado e Legislação Complementar em Vigor, 5º Edição, Editora Método,</p><p>São Paulo, SP</p><p>29</p><p>DNIT (2000) Acidentes de Trânsito nas Rodovias Federais: Análises e</p><p>Recomendações. Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes</p><p>(CEFTRU/UNB), Brasília, DF.</p><p>GOLD, P. A. (1998) Segurança de Trânsito – Aplicações de Engenharia para Reduzir</p><p>Acidentes. Banco Interamericano de Desenvolvimento.</p><p>GOMES, A. D. et al. (1999) Manual do Motorista: A Técnica de Dirigir Bem. Editora</p><p>Trânsito e Veículos Ltda, Belo Horizonte, MG.</p><p>HAGIWARA, S. S. (2003) Manuel de Controle de Qualidade de Sinalização</p><p>Horizontal.</p><p>INST (1997) Guia de redução de Acidentes com Base em Medidas de Engenharia de</p><p>Baixo Custo. Instituto Nacional de Segurança no Trânsito (INST).</p>que trabalham para você não cuidam bem de seus veículos e equipamentos. Por isso, seus motoristas devem receber um ótimo treinamento sobre direção defensiva e boas maneiras no trânsito, para que não pratiquem muitas freadas bruscas e acelerações desnecessárias, bem como para que evitem acidentes e multas. O pessoal de manutenção e os demais funcionários precisam estar a par de seus programas de manutenção preventiva e de otimização de operações, para que a eficiência de todo o sistema não caia 27 Adote um sistema de gestão eficiente Um software de gestão completo será seu principal aliado para controlar os diversos aspectos da sua frota, auxiliando na prevenção de riscos, no monitoramento de rotas, no controle de custos e na boa manutenção do funcionamento dos veículos. Com uma solução tecnológica de alto nível, o gestor pode estender a vida útil dos equipamentos, reduzir o downtime — tempo de inatividade de alguns carros — e gerenciar os gastos de forma ampla, indo desde o controle de abastecimento e lubrificação até os recursos aplicados na manutenção de peças, dos pneus ao sistema de freio. Foco nos Resultados Realizar a gestão dos custos e receitas da frota é fundamental para o bom funcionamento das operações rumo ao crescimento da empresa como um todo. Por isso, também é muito importante ficar sempre de olho na rentabilidade de sua frota através da avaliação de custos e receitas geradas pelos equipamentos. Uma boa alternativa para realizar este controle é trabalhar com cada veículo da frota como se fosse uma unidade de negócio. Dessa maneira é possível torná-lo um centro de resultados para alocação das despesas de operação e manutenção, bem como as receitas proporcionadas pelo veículo, facilitando a apuração do resultado financeiro de cada equipamento e a composição do resultado geral de sua frota. http://www.mega.com.br/emkt/frota/marketing/ 28 Referências CLEMENTE, Quebo Kenge. Gestão de frota de veículos. Lisboa: IST, 2008. VALENTE, Amir. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Cengage Learning 2008. ARAGÃO, R. F. (1999) Acidentes de Trânsito: Aspectos Técnicos e Jurídicos. Editora Sagra Luzzatto. Porto Alegre,RS BATISTA, F. (2001) Movimentação e Transporte de Produtos Perigosos. Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, UNIFOR, Fortaleza, CE. LEHFELD, G. M. (1977) Redução de acidentes de Tráfego – Proposta de Medidas para um Plano de Ação. Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo-CET, São Paulo, SP. Ministério Dos Transportes (1997) Instruções Complementares Ao Regulamento Do Transporte Terrestre De Produtos Perigosos, Portaria N° 204, De 20 De Maio De 1997. SOBRINHO, J. A.; BARBOSA, M. M. e MUKAI, N. S. N. (2001) Código de Trânsito Brasileiro Anotado e Legislação Complementar em Vigor, 5º Edição, Editora Método, São Paulo, SP 29 DNIT (2000) Acidentes de Trânsito nas Rodovias Federais: Análises e Recomendações. Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes (CEFTRU/UNB), Brasília, DF. GOLD, P. A. (1998) Segurança de Trânsito – Aplicações de Engenharia para Reduzir Acidentes. Banco Interamericano de Desenvolvimento. GOMES, A. D. et al. (1999) Manual do Motorista: A Técnica de Dirigir Bem. Editora Trânsito e Veículos Ltda, Belo Horizonte, MG. HAGIWARA, S. S. (2003) Manuel de Controle de Qualidade de Sinalização Horizontal. INST (1997) Guia de redução de Acidentes com Base em Medidas de Engenharia de Baixo Custo. Instituto Nacional de Segurança no Trânsito (INST).