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A etapa de hidrólise na produção de etanol a partir do milho é fundamental para que A) a glicose seja convertida em sacarose. B) as enzimas dessa planta sejam ativadas. C) a maceração favoreça a solubilização em água. D) o amido seja transformado em substratos utilizáveis pela levedura. E) os grãos com diferentes composições químicas sejam padronizados. 73. (Enem-2016) A descoberta dos organismos extremó- filos foi uma surpresa para os pesquisadores. Alguns desses organismos, chamados de acidófilos, são ca- pazes de sobreviver em ambientes extremamente ácidos. Uma característica desses organismos é a capacidade de produzir membranas celulares compostas de lipídeos feitos de éteres em vez dos ésteres de glicerol, comuns nos outros seres vivos (mesófilos), o que preserva a membrana celular desses organismos mesmo em condições extremas de acidez. A degradação das membranas celulares de organismos não extremófilos em meio ácido é classificada como A) hidrólise. B) termólise. C) eterificação D) condensação. E) saponificação. 74. (Enem-2015) A química verde permite o desenvolvi- mento tecnológico com danos reduzidos ao meio ambiente, e encontrar rotas limpas tem sido um grande desafio. Considere duas rotas diferentes uti- lizadas para a obtenção de ácido adípico, um insumo muito importante para a indústria têxtil e de plastificantes. Rota tradicional (marrom) lavagem cáustica O O O OH OH CO2+ + + + HNO3 V , Cu5+ N2O 4 H2O OH OOH Cr (III)Co 180°C 120°C 60% OH OH O O 75-90°C Na2WO4, 4 H2O2 Rota verde (LENARDÃO, E. J. et al. Green Chemistry – os 12 princípios da química verde e sua inserção nas atividades de ensino e pesquisa. Química Nova, n. 1, 2003. Adaptado.) Que fator contribui positivamente para que a segunda rota de síntese seja verde em comparação à primeira? A) Etapa única na síntese. B) Obtenção do produto puro. C) Ausência de reagentes oxidantes. D) Ausência de elementos metálicos no processo. E) Gasto de energia nulo na separação do produto. 75. (Enem-2015) O papel tem na celulose sua matéria- -prima, e uma das etapas de sua produção é o bran- queamento, que visa remover a lignina da celulose. Diferentes processos de branqueamento usam, por exemplo, cloro (Cℓ2), hipoclorito de sódio (NaCℓO), oxigênio (O2), ozônio (O3) ou peróxido de hidrogênio (H2O2). Alguns processos de branqueamento levam à formação de compostos organo- clorados. São apresentadas as estruturas de um fragmento da lignina e do tetracloroguaiacol, um dos organoclorados forma- dos no processo de branqueamento. CH2OH CH2 CHOH O O O OCH3 OCH3 OCH3 OCH3 OH C� C� C� C� O OCH3CH3O CH3O O O OCH3CH3O CH CH CH CH2OH Fragmento da Lignina Tetracloroguaiacol CHOH CH CH2OH CH CH CH2OH CH CH (SANTOS, C. P. et al. Papel: como se fabrica? Química Nova na Escola, n. 14. 2001. Adaptado.) Os reagentes capazes de levar à formação de organoclorados no processo citado são A) O2 e O3. B) Cℓ2 e O2. C) H2O2 e Cℓ2. D) NaCℓO e O3. E) NaCℓO e Cℓ2. 76. (Enem-2014) A capacidade de limpeza e a eficiência de um sabão dependem de sua propriedade de formar micelas estáveis, que arrastam com facilidade as moléculas impregnadas no material a ser limpo. Tais micelas têm em sua estrutura partes capazes de interagir com substâncias polares, como a água, e partes que podem interagir com substâncias apolares, como as gorduras e os óleos. (SANTOS, W. I. P.; MÓL, G. G. (Coords.) Química e sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. Adaptado.) A substância capaz de formar as estruturas mencionadas é A) C18H36. B) C17H33COONa. C) CH3CH2COONa. D) CH3CH2CH2COOH. E) CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3. 77. (Enem-2014) O biodiesel não é classificado como uma substância pura, mas como uma mistura de ésteres derivados dos ácidos graxos presentes em sua maté- ria-prima. As propriedades do biodiesel variam com a composição do óleo vegetal ou gordura animal que lhe deu ori- gem, por exemplo, o teor de ésteres saturados é responsável pela maior estabilidade do biodiesel frente à oxidação, o que resulta em aumento da vida útil do biocombustível. O quadro ilustra o teor médio de ácidos graxos de algumas fontes oleaginosas. Fonte oleaginosa Teor médio de ácido graxo (% em massa) Mirístico (C14:0) Palmítico (C16:0) Esteárico (C18:0) Oleico (C18:1) Linoleico (C18:2) Linolênico (C18:3) Milho