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663. E – Luiz Carlos Prestes, em seu manifesto, faz refe-
rência às diversas manifestações do chamado tenentismo: 
“5 de julho de 1922” – Revolta dos 18 do Forte; “5 de julho 
de 1924” – Revolta Paulista; e “A marcha da coluna...” – 
Coluna Prestes. Tais movimentos, segundo o texto, seriam 
precursores do que viria, já que a Aliança Nacional Liberta-
dora, que visava a derrubada do governo Vargas e a to-
mada do poder no País, seria a herdeira “das melhores tra-
dições revolucionárias de nosso povo e é recordando a me-
mória de nossos heróis que marcha para a luta e para a 
vitória!”. 
 
664. C – As Constituições de 1934 e de 1937 estabelece-
ram cotas para a entrada de imigrantes no país: somente 
poderiam entrar anualmente o equivalente a 2% do total de 
naturais de um determinado país entrados nos últimos 50 
anos. Como os judeus não tinham uma nacionalidade pró-
pria, podiam ser incluídos nas cotas atribuídas a outros pa-
íses. 
 
665. A – Consolidação das Leis do Trabalho posta em vigor 
por Getúlio Vargas em 1943, inspirou-se na Carta del La-
voro fascista italiana, segundo a qual cabia ao Estado regu-
lar as relações entre patrões e empregados, com vistas à 
manutenção da “paz social”. 
 
666. D – Durante os anos 30 no Brasil, surge um movimento 
chamado AIB (Ação integralista Brasileira), liderado por Pli-
nio Salgado, que possuía ideias fascistas e tentou depor 
Vargas no episódio conhecido como intentona integralista. 
 
667. A – Como Intentona Comunista entende-se um con-
junto de levantes de caráter revolucionário operado por 
membros do exército brasileiro entre os anos de 1935 e 
1936, liderados por Luís Carlos Prestes. Esses levantes 
ocorreram em pelo menos três capitais do país: Natal, Re-
cife e Rio de Janeiro. Esses militares tinham influência da 
ideologia comunista e recebiam apoio do comunismo inter-
nacional, cujo centro era a União Soviética. 
 
668. C – Com a criação da CLT, Vargas tinha como preten-
são conquistar e controlar os trabalhadores, firmando neles 
sua base de apoio durante seus governos, por isso ficou 
conhecido como “Pai do pobres”. 
 
669. A – O Estado Novo, por ter um modelo político autori-
tário, visava dominar o sindicalismo para evitar greves e 
possíveis mobilizações reformistas. Utiliza-se de propagan-
das através do DIP para ter esse controle das massas. 
 
670. A – Getúlio Vargas, ao criar a CTL, tem apoio dos tra-
balhadores, que vão liderar o Queremismo com medo des-
ses direitos serem perdidos. Alguns partidos de ideias mais 
sociais vão fazer parte desse pedido da continuação de Var-
gas no poder. 
 
671. E – As recusas de visto a judeus seguiam ordens do 
alto escalão do governo. A partir de 1937, o Ministério das 
Relações Exteriores emitiu ao menos 26 circulares secretas 
impondo barreiras à entrada do grupo, considerado indese-
jável para a formação étnica do povo brasileiro numa época 
em que o Brasil estimulava a migração de europeus bran-
cos e cristãos. Restrições semelhantes foram impostas a 
estrangeiros negros e asiáticos. 
672. E – Desde sua ascensão ao poder, em 1930, Getúlio 
Vargas interessou-se pelo proletariado urbano, até então 
carente de qualquer legislação protetiva. A constituinte de 
1933 reforça a ideia da candidatura, que era enfraquecer as 
oligarquias. 
 
673. C – A Revolução Constitucionalista foi um movimento 
armado iniciado em 9 de julho de 1932, liderado pelo estado 
de São Paulo, que defendia uma nova Constituição para o 
Brasil e atacava o autoritarismo do Governo Provisório de 
Getúlio Vargas. 
 
674. A – Getúlio Vargas em sua ditadura durante o Estado 
Novo tem uma política heterogênea, onde mistura simbolo-
gias fascistas com keynesianismo, mais particularidades. A 
partir de 1937, com a valorização do nacionalismo exacer-
bado, qualquer movimento caracterizado “perigoso” para a 
política do sistema era reprimido, e com a FNB não foi dife-
rente. Atuando de maneira autônoma e distante das concor-
dâncias governamentais, foi logo derrubada pelo estado. 
 
675. C – O texto é uma crítica à postura de Getúlio Vargas, 
dois anos após a Revolução de 30. O Partido Democrático, 
representante dos interesses da burguesia urbana paulis-
tana, que havia participado da Aliança Liberal apoiando a 
candidatura de Vargas em 30, apoiou, no final do mesmo 
ano, o movimento que o levou ao poder. No entanto, a pos-
tura autoritária e centralizadora do presidente fez com que 
o Partido Democrático buscasse aliança com seus velhos 
adversários da oligarquia cafeeira na luta contra Vargas, 
que redundou na Revolução Constitucionalista. 
 
676. C – O Plano Cohen foi um documento revelado pelo 
governo brasileiro, que continha um suposto plano para a 
tomada do poder pelos comunistas. No dia 30 de setembro 
de 1937, o general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior 
do Exército brasileiro, noticiou, através do programa radio-
fônico Hora do Brasil, a descoberta de um plano cujo obje-
tivo era derrubar o presidente Getúlio Vargas.. Anos mais 
tarde, porém, ficaria comprovado que o documento foi falsi-
ficado com a intenção de justificar a instauração da ditadura 
do Estado Novo, em novembro de 1937. 
 
677. D – A imagem ressalta a figura dos bandeirantes, ser-
tanistas que foram responsáveis pela colonização do inte-
rior do Brasil e, consequentemente, pelo alargamento de 
suas fronteiras. Os bandeirantes eram, em sua maioria, 
paulistas, dessa maneira, a Revolução Constitucionalista 
de 1932 utilizava a imagem dos bandeirantes como forma 
de propagandear a importância de São Paulo na esfera na-
cional, que naquele momento reivindicava o retorno de seu 
poder perdido após a Revolução de 1930. 
 
678. E – A cena apresentada relaciona-se com a visita dos 
presidentes Vargas e Roosevelt à Base Aérea de Natal, 
construída pelos norte-americanos mediante autorização 
do governo brasileiro e que teria um papel crucial no trans-
porte de tropas estadunidenses através do Atlântico, em di-
reção ao norte da África no contexto da 2ª Guerra. Esse 
estreitamento das relações brasileiro-norte-americanas vin-
culava-se à “Política da Boa Vizinhança”, posta em prática 
por Roosevelt desde 1934, em substituição à tradicional 
“Política do Big Stick”.