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278 663. E – Luiz Carlos Prestes, em seu manifesto, faz refe- rência às diversas manifestações do chamado tenentismo: “5 de julho de 1922” – Revolta dos 18 do Forte; “5 de julho de 1924” – Revolta Paulista; e “A marcha da coluna...” – Coluna Prestes. Tais movimentos, segundo o texto, seriam precursores do que viria, já que a Aliança Nacional Liberta- dora, que visava a derrubada do governo Vargas e a to- mada do poder no País, seria a herdeira “das melhores tra- dições revolucionárias de nosso povo e é recordando a me- mória de nossos heróis que marcha para a luta e para a vitória!”. 664. C – As Constituições de 1934 e de 1937 estabelece- ram cotas para a entrada de imigrantes no país: somente poderiam entrar anualmente o equivalente a 2% do total de naturais de um determinado país entrados nos últimos 50 anos. Como os judeus não tinham uma nacionalidade pró- pria, podiam ser incluídos nas cotas atribuídas a outros pa- íses. 665. A – Consolidação das Leis do Trabalho posta em vigor por Getúlio Vargas em 1943, inspirou-se na Carta del La- voro fascista italiana, segundo a qual cabia ao Estado regu- lar as relações entre patrões e empregados, com vistas à manutenção da “paz social”. 666. D – Durante os anos 30 no Brasil, surge um movimento chamado AIB (Ação integralista Brasileira), liderado por Pli- nio Salgado, que possuía ideias fascistas e tentou depor Vargas no episódio conhecido como intentona integralista. 667. A – Como Intentona Comunista entende-se um con- junto de levantes de caráter revolucionário operado por membros do exército brasileiro entre os anos de 1935 e 1936, liderados por Luís Carlos Prestes. Esses levantes ocorreram em pelo menos três capitais do país: Natal, Re- cife e Rio de Janeiro. Esses militares tinham influência da ideologia comunista e recebiam apoio do comunismo inter- nacional, cujo centro era a União Soviética. 668. C – Com a criação da CLT, Vargas tinha como preten- são conquistar e controlar os trabalhadores, firmando neles sua base de apoio durante seus governos, por isso ficou conhecido como “Pai do pobres”. 669. A – O Estado Novo, por ter um modelo político autori- tário, visava dominar o sindicalismo para evitar greves e possíveis mobilizações reformistas. Utiliza-se de propagan- das através do DIP para ter esse controle das massas. 670. A – Getúlio Vargas, ao criar a CTL, tem apoio dos tra- balhadores, que vão liderar o Queremismo com medo des- ses direitos serem perdidos. Alguns partidos de ideias mais sociais vão fazer parte desse pedido da continuação de Var- gas no poder. 671. E – As recusas de visto a judeus seguiam ordens do alto escalão do governo. A partir de 1937, o Ministério das Relações Exteriores emitiu ao menos 26 circulares secretas impondo barreiras à entrada do grupo, considerado indese- jável para a formação étnica do povo brasileiro numa época em que o Brasil estimulava a migração de europeus bran- cos e cristãos. Restrições semelhantes foram impostas a estrangeiros negros e asiáticos. 672. E – Desde sua ascensão ao poder, em 1930, Getúlio Vargas interessou-se pelo proletariado urbano, até então carente de qualquer legislação protetiva. A constituinte de 1933 reforça a ideia da candidatura, que era enfraquecer as oligarquias. 673. C – A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado iniciado em 9 de julho de 1932, liderado pelo estado de São Paulo, que defendia uma nova Constituição para o Brasil e atacava o autoritarismo do Governo Provisório de Getúlio Vargas. 674. A – Getúlio Vargas em sua ditadura durante o Estado Novo tem uma política heterogênea, onde mistura simbolo- gias fascistas com keynesianismo, mais particularidades. A partir de 1937, com a valorização do nacionalismo exacer- bado, qualquer movimento caracterizado “perigoso” para a política do sistema era reprimido, e com a FNB não foi dife- rente. Atuando de maneira autônoma e distante das concor- dâncias governamentais, foi logo derrubada pelo estado. 675. C – O texto é uma crítica à postura de Getúlio Vargas, dois anos após a Revolução de 30. O Partido Democrático, representante dos interesses da burguesia urbana paulis- tana, que havia participado da Aliança Liberal apoiando a candidatura de Vargas em 30, apoiou, no final do mesmo ano, o movimento que o levou ao poder. No entanto, a pos- tura autoritária e centralizadora do presidente fez com que o Partido Democrático buscasse aliança com seus velhos adversários da oligarquia cafeeira na luta contra Vargas, que redundou na Revolução Constitucionalista. 676. C – O Plano Cohen foi um documento revelado pelo governo brasileiro, que continha um suposto plano para a tomada do poder pelos comunistas. No dia 30 de setembro de 1937, o general Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior do Exército brasileiro, noticiou, através do programa radio- fônico Hora do Brasil, a descoberta de um plano cujo obje- tivo era derrubar o presidente Getúlio Vargas.. Anos mais tarde, porém, ficaria comprovado que o documento foi falsi- ficado com a intenção de justificar a instauração da ditadura do Estado Novo, em novembro de 1937. 677. D – A imagem ressalta a figura dos bandeirantes, ser- tanistas que foram responsáveis pela colonização do inte- rior do Brasil e, consequentemente, pelo alargamento de suas fronteiras. Os bandeirantes eram, em sua maioria, paulistas, dessa maneira, a Revolução Constitucionalista de 1932 utilizava a imagem dos bandeirantes como forma de propagandear a importância de São Paulo na esfera na- cional, que naquele momento reivindicava o retorno de seu poder perdido após a Revolução de 1930. 678. E – A cena apresentada relaciona-se com a visita dos presidentes Vargas e Roosevelt à Base Aérea de Natal, construída pelos norte-americanos mediante autorização do governo brasileiro e que teria um papel crucial no trans- porte de tropas estadunidenses através do Atlântico, em di- reção ao norte da África no contexto da 2ª Guerra. Esse estreitamento das relações brasileiro-norte-americanas vin- culava-se à “Política da Boa Vizinhança”, posta em prática por Roosevelt desde 1934, em substituição à tradicional “Política do Big Stick”.