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66 África, 1911 (Luiz Arnaut. Os colonizadores da África, disponível em ) A partir de seus conhecimentos e da comparação entre os dois mapas, pode-se afirmar que a) a partilha do continente africano ocorreu no início do sé- culo XIX, assegurando o equilíbrio entre as áreas territoriais controladas pelas potências europeias. b) o processo de libertação da África do domínio colonial europeu desenvolveu-se no decorrer do século XIX, a partir de acordos diplomáticos com as potências europeias. c) a ocupação do centro africano ocorreu no decorrer do século XIX e reafirmou a hegemonia das mesmas potências europeias que já colonizavam o litoral do continente. d) a ocupação principal da África ocorreu no decorrer do século XIX, culminando com a partilha do continente pelas potências europeias. e) o avanço da ocupação europeia para o centro do conti- nente africano foi pacífico e de natureza semelhante à do- minação do litoral no princípio do século XIX. 251. (PUCCamp SP/2019) Ao ser inaugurada em Paris, em 1900, a grandiosa Exposição Universal pretendia exibir uma civilização florescente, que tinha em seu nú- cleo a Europa, e entoar um vibrante hino de louvor ao progresso. [...] O fulgor do “Palácio da Eletricidade”, iluminado por 5 mil lâmpadas elétricas, literalmente ofuscava seus visitantes. [...] Vinte e quatro nações eu- ropeias e os Estados Unidos, além de países africanos, asiáticos e latino-americanos fizeram-se representar com pavilhões requintados. [...] Com o imperialismo em seu apogeu as representações de possessões coloni- ais distantes, sempre de opulento exotismo, transmiti- ram uma impressão avassaladora de domínio europeu no mundo. (Adaptado de: KERSHAW, Ian. De volta do Inferno: Europa, 1914- 1949. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 28-29) No contexto de apogeu do imperialismo europeu a que o texto se refere, as nações que se destacaram como os maiores impérios coloniais foram a) Império Austro-húngaro e Inglaterra. b) Estados Unidos e França. c) Portugal e Espanha. d) Inglaterra e França. e) Alemanha e Holanda. 252. (UNIT AL/2019) Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2018. A charge caracteriza um tipo de política externa desen- volvida pelos países capitalistas do século XIX, que pode ser identificada a) na Doutrina Monroe, formulada pelos Estados Unidos para impedir a ação do imperialismo britânico sobre as áreas de influência estadunidense na Ásia e América. b) no combate ao narcotráfico na América Latina, como jus- tificativa para a intervenção dos Estados Unidos na Bolívia e o controle estadunidense sobre o canal do Panamá. c) no estabelecimento da Lei Seca, nos Estados Unidos, que contribuiu para o surgimento de grupos mafiosos que dominavam o tráfico de drogas, cujos lucros financiavam movimentos armados marxistas. d) no processo de dominação inglesa sobre a Índia, base- ado na imposição de costumes ocidentais, como o uso de opiáceos, e na aliança com a minoria muçulmana contra os hindus liderados por Mahatma Gandhi. e) na política britânica na Ásia, que provocou a partilha da China entre as nações imperialistas ocidentais e a abertura ao capital estrangeiro, através da Guerra do Ópio. 253. (Faculdade Baiana de Direito BA/2018) “Sustento que somos a primeira raça no mundo, e quanto mais do mundo habitarmos, tanto melhor será para a raça hu- mana... Se houver um Deus, creio que Ele gostaria que eu pintasse o mapa da África com as cores britânicas.” Cecil Rhodes Disponível em: . Acesso em: ago. 2017. O pensamento de Cecil Rhodes reflete o processo polí- tico e econômico de a) estabelecimento das Cruzadas, pelas quais a nobreza feudal, interessada nas riquezas do norte da África, que bar- raram a expansão muçulmana, impedindo a conquista islâ- mica sobre o continente africano. b) expansão marítima e comercial mercantilista através das quais a conquista, o domínio e a partilha da África possibili- taram o controle da rota comercial de escravos e da sua utilização na exploração das riquezas africanas.