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+A-A EMT Ec Ep x 0 E θ py m (massa da esfera). p (força peso da esfera). x L L θ T (força de tração do fio). px 16 FÍ SI CA II I Px = mg sen θ Py = mg cos θ Assim, podemos concluir que a freqüência ƒ de um MHS é dada por ƒ = ω/2π, o que nos dá a relação: ω = 2πƒ. Através de derivações, podemos obter as demais equações que des- crevem um MHS: v = ω A cos (ωt + φ0) e a = - ω2 A sen (ωt + φ0) = - ω2 x A última equação nos mostra que, num MHS, a aceleração é sempre proporcional e de sentido oposto ao deslocamento. A partir das equações acima, podemos fazer: cos (ωt + φ0) = v / ω A e sen (ωt + φ0) = x / A Elevando ao quadrado: Cos2 (ωt + φ0) = [v / ω A]2 e sen2 (ωt + φ0) = [x / A]2 Somando as equações acima, obtemos: v2 = ω2 (A2 – x2) De posse desses resultados, podemos fazer algumas observações sobre um oscilador massa-mola que realiza um movimento harmônico (um oscilador harmônico): I. A velocidade do bloco nos pontos extremos é dada por v2 = ω2 (A2 – A2) � v = 0. II. A velocidade do bloco no ponto central é dada por v2 = ω2 (A2 – 02) � v = + ωA. Tal velocidade é máxima. III. A aceleração do bloco nos pontos extremos é dada por a = + ω2A. Nesses pontos ela tem módulo máximo. IV. A aceleração do bloco no ponto central é dada por a = 0. Período de Osciladores Harmônicos Num oscilador harmônico, a força resultante sobre o bloco é a força F que a mola exerce sobre ele. De acordo com a Segunda Lei de Newton, e usando o valor da aceleração num MHS, podemos escrever que: F = ma = - m ω2 x No entanto, pela lei de Hooke, a força que uma mola exerce é dada por: F = - kx Igualando as expressões acima, temos que: - kx = - m ω2 x ω = m k Como ω = 2π/ T: 2π/T = m k Nos dando, finalmente: T = 2π k m Como ƒ = 1/T, facilmente obtemos a expressão para a freqüência do oscilador harmônico: ƒ = (1/2π) Energia Mecânica em Osciladores Harmônicos Tomemos um oscilador harmônico com a massa na posição x = +A. Nessa posição, a energia mecânica armazenada pela mola vale Ep = (1/2)(K A2). Ainda nessa posição, a energia cinética Ec vale zero, pois a velocidade da massa é nula. Assim, a energia mecânica total do sistema pode ser expressa por: E = Ec + Ep = 2 ²KA Como não há dissipação de Energia, o valor da energia mecânica total no sistema é cons- tante. O que acontece é uma troca contínua de energia potencial e cinética. Quando a massa se afasta da posição de equilíbrio ela troca energia cinética por energia potencial. Quando ela se aproxima da posição de equilíbrio o inverso acontece. A figura ilustra essa afirmação. Pêndulo Simples Um pêndulo simples é um sistema constituído por uma massa pontual m suspensa por um fio inextensível de massa desprezível e comprimento L, conforme a figura. Decompondo as forças que atuam sobre a massa, a componente tangencial da força peso pode ser expressa por: Px = - mg senθ O valor é negativo porque a força atua no sentido oposto do desloca- mento da massa. O ângulo θ pode ser expresso, em radianos, por θ = x / L. Assim: Px = - mg sen (x/L) Note que a força não é proporcional ao deslocamento x. No entanto, para ângulos muito pequenos (até 10º), podemos aproximar sen (x/L) para (x/L). Assim, temos: Px = - (m g x) / L Igualando à Segunda Lei de Newton, já com a aceleração expressa para o MHS, e desenvolvendo: Px = - (m g x) / L = - m ω2 x ω 2 = g / L ω = L g 2π / T = L g T = 2π g L A expressão acima determina o período de um pêndulo simples para ângulos menores que 10º. O período independe da massa do pêndulo. Prof. Sérgio Torres Apostila 02 Física Pura 15/05/2010 143/181 Sergio Torres fisica