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CADERNO 300 QUESTÕES 
EXAME DE SUFICIÊNCIA 
Americana (IUDÍCIBUS, MARION, 2017). Um dos motivos para a queda da Escola Europeia 
(especificamente a italiana) foi o fato dessa corrente de pensamento: 
A) Dar pouca importância à Auditoria. 
B) Dar ênfase na Contabilidade Gerencial. 
C) Estar direcionada para tomada de decisão. 
D) Ser direcionada para o usuário da informação contábil. 
 
Comentários: 
A noção de conta surge juntamente do homo sapiens. 
 
Primeiros sinais da existência da contabilidade = 2.000 anos Antes de Cristo. 
Antes disso, porém, homem fazia inventário de rebanhos, ferramentas, etc. 
Evolução foi lenta até o surgimento da moeda. Antes havia puramente troca de mercadorias, sem 
avaliação monetária. 
Desenvolvimento nas cidades de Veneza, Genova, Florença, Pisa (Itália). Luca Paciolo escreveu o Tractatus 
de Computis Et Scripturis. Surge assim a escola italiana da Contabilidade. Século XV. Culto da 
“personalidade” na contabilidade. Trabalhos extremamente teóricos. Escola europeia preocupa- se 
demasiadamente em mostrar que a contabilidade é uma ciência, em vez de focar nos usuários. Excessiva 
ênfase na teoria das contas. 
 
Surgimento da escola americana (influenciou Lei das SAs no Brasil). 
Escola americana ganha força, em 1920, com o surgimento de grandes corporações (avanço e 
refinamento de instituições econômicas e sociais). 
 
O investidor médio deseja estar melhor informado. 
 
O Governo, universidades e institutos de contadores americanos empregam muitos recursos para 
pesquisas contábeis. 
Além disso, há valorização da auditoria, como herança vinda dos ingleses, o que pouco ocorria na escola 
italiana. 
 
Criação do Financial Accounting Standards Board (FASB). 
 
Na escola Americana há preocupação maior com os usuários das demonstrações contábeis. Não há 
endeusamento da contabilidade no contexto da história da humanidade. 
 
Algumas razões da queda da Escola Europeia (especificamente italiana): 
- Excessivo culto à personalidade: grandes mestres e pensadores da contabilidade ganharam tanta 
notoriedade que passaram a ser vistos como “oráculos” da verdade contábil. 
- Ênfase a uma contabilidade teórica: as mentes privilegiadas produziam trabalhos excessivamente 
teóricos, apenas pelo gosto de serem teóricos, difundindo-se ideias com pouca aplicação prática. 
- Pouca importância à auditoria: principalmente na legislação italiana, o grau de confiabilidade e a 
importância da auditagem não eram enfatizados. 
- Queda do nível das principais faculdades: principalmente as faculdades italianas, superpovoadas