Chega à clínica escola um paciente de 18 (dezoito) anos preocupado com algumas coisas que o estão incomodando. Ele escuta em voz alta os próprios pensamentos, vê pedaços de corpos pelas ruas (ainda que ninguém veja) e tem certeza que está severamente doente de algo que o irá matar em breve. Apresenta ainda um discurso cheio de divagações incoerentes, desorganizado, e apresenta um humor bastante deprimido. Não está fazendo uso de qualquer medicação, e chega com exames e pareceres médicos atestando a sua saúde física, ao que o paciente diz que não são condizentes com a realidade.
Uma melhor hipótese diagnóstica inicial, de acordo com a psicanálise
A) Psicose, com presença de alucinações auditivas por sonorização de pensamento, alucinação visual simples com a percepção de partes de corpos; características esquizofreniformes de afetação do curso de pensamento e de humor melancólico.
B) Neurose, com perturbação do curso de pensamento, e de natureza nitidamente histérica, pois visa a atenção do terapeuta para si.
C) Neurose, com presença de perturbação do curso de pensamento de natureza obsessiva, com exceção ao caso da percepção de partes de corpos e elação de humor.
D) Psicose, com presença de alucinações auditivas por sonorização do próprio pensamento, alucinação visual complexa com a percepção de partes de corpos; características esquizofreniformes de afetação do curso de pensamento e elação de humor.
E) Psicose, com presença de alucinações auditivas por eco ou sonorização do próprio pensamento, alucinação visual complexa com a percepção de partes de corpos; características esquizofreniformes de afetação do curso de pensamento e de humor melancólico.
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