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04 A Teoria do inconsciente

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Prévia do material em texto

• Freud teorizou sobre o psíquico como um
aparelho psíquico; com forças conflitantes,
com repressões e inibições, com conteúdos
latentes e manifestos
• É um conceito teórico e não como um órgão
anatomicamente localizado.
• Na primeira tópica de Freud, formulado
desde A Interpretação dos Sonhos (1900), o
aparelho psíquico é composto por três
instâncias, três sistemas
• É uma teoria topográfica: “topos”, do grego,
significa “lugar”
• Freud trabalha o psiquismo como um sistema,
um aparelho psíquico complexo, com forças
conflitantes, energia psíquca, com repressões
e inibições, com conteúdos latentes e
manifestos, com representações
• Na vida normal, funcionam as mesmas forças
conflitantes: ato falho, esquecimento, lapso...
• Aparelho psíquico: a hipótese de Freud em
que a psique divide-se em três instâncias
psíquicas
• Consciente
• Pré-consciente
• Inconsciente
• O consciente: aquilo que está disponível de
forma imediata à mente;
• Representações acessíveis, cônscio
• Cônscio: que sabe, que tem noção clara.
• Percepção-consciência
• Barreira de contato, um filtro, uma “porta”
mediadora: media os conteúdos que chegam, ou
não, ao consciente
• O pré-consciente age como protetor do
consciente: faz triagens e seleciona, com a
finalidade de afastar as moções desagradáveis
que possam importunar o consciente.
• “Situado entre o inconsciente e o consciente, o
pré-consciente separa-se do inconsciente por
uma censura severa. Esta impede o acesso dos
conteúdos inconscientes ao pré-consciente, na
medida em que, na extremidade oposta, a cen
sura entre o pré-consciente e o consciente é
permeável”.
• Os conteúdos dessa instância ou sistema que,
apesar de não estarem presentes na
consciência, continuam acessíveis a ela –
atenção, percepção
• O pré-consciente está ligado às representações
verbais, à linguagem;
• A teoria freudiana do inconsciente: não uma
descoberta. Freud não foi o primeiro pensador
a falar sobre inconsciente, nem inventou essa
palavra
• Freud produziu uma sistematização/teorização
científica. Ele inventou a concepção inédita
do inconsciente: o conceito
• Na linguagem corrente, o termo inconsciente é
utilizado como adjetivo para designar o
conjunto dos processos mentais que não são
conscientemente pensados.
• Em psicanálise, é um dos principais conceitos,
que não é apenas um não-consciente.
• Na primeira tópica: uma instância ou um
sistema (Ics) constituído por conteúdos
recalcados que escapam às outras instâncias, o
pré-consciente e o consciente (Pcs-Cs)
• As representações inconscientes estão sob
recalque – uma barreira de censura que não
permitem tornar-se consciente.
• Apresenta-se para nós como algo inesperado,
abruptamente (atos, falas, imagens);
• Ultrapassam nossas intenções e nosso saber
consciente
• “O senhor não é dono de sua própria morada”
• Não é representado por palavras, diferente do
pré-consciente e do consciente. Aí a
importância do analista em interpretar esse
material
• Há pulsões que nos
impulsionam: aquilo que
não sabemos que sabemos
• O inconsciente também é
lugar de desejo
• Possui seu próprio
funcionamento
• O inconsciente é
atemporal: o tempo do
inconsciente é outro,
não é cronológico;
• Prolonga-se...
• Paradoxalmente
• Repressão/recalque: forças
psíquicas que se opunham a
um material patogênico se
tornar consciente, como uma
defesa. A repressão mantém
algo fora da consciência,
excluído da lembrança – torna
inconsciente
• Repressão/recalque: “Na
linguagem comum, a palavra
recalque designa o ato de fazer
recuar ou de rechaçar alguém
ou alguma coisa”.
• Para Freud, é um conceito
psicanalítico
Ref.: Vocabulário da Psicanálise
• Recalque: “Para Sigmund Freud, o recalque designa
o processo que visa a manter no inconsciente todas
as ideias e representações ligadas às pulsões e cuja
realização, produtora de prazer, afetaria o equilíbrio
do funcionamento psicológico do indivíduo”
• Uma censura de natureza moral
• Ref.: Vocabulário da Psicanálise
• O material não foi esquecido “sem qualquer
fundamento ou devido a uma incapacidade
constitucional para síntese”. Mas é uma barreira
protetora do consciente
• Pela repressão, tornou patogênico.
• Mas há manifestações patogênicas ou na vida normal…
• Em A Interpretação de Sonhos (1900): os
sonhos podem ser interpretados
cientificamente. O sonho é a realização
disfarçada de um desejo suprimido ou
reprimido.
• No sonho, há o conteúdo manifesto e o
conteúdo latente
Conteúdo manifesto
•Representação que aparece na
superfície consciente desses
elementos, como o próprio
sonho ou o ato falho
percebido pela pessoa
•A forma aparente, perceptível
•Aparece no relato descritivo
do sonho
Conteúdo latente
•Refere-se aos desejos,
pensamentos e emoções
inconscientes subjacentes a um
sonho ou um ato falho
•Significado de “latente”: presente,
existente, mas não perceptível;
oculto
•Aquilo que revela-se na análise –
produto da interpretação
•ideias, impulsos, sentimentos
reprimidos, pensamentos e
desejos inconscientes...
Ovo Cósmico, de Salvador Dali
Inconsciente na 
primeira tópica 
freudiana
Descritivo
Dinâmico
Sistêmico
Inconsciente 
na primeira 
tópica 
freudiana
Descritivo
Conteúdo latente: mesmo
uma ideia inconsciente não
sendo percebida pela
consciência, ainda está
presente na vida psíquica
Dinâmico
Sistêmico
Inconsciente 
na primeira 
tópica 
freudiana
Descritivo
Dinâmico
Caráter dinâmico: apesar da
força, apesar da
intensidade, apesar de ter
efeitos, ainda assim não
chegam à consciência
Sistêmico
Inconsciente na 
primeira tópica 
freudiana
Descritivo
Dinâmico
Sistêmico
Inconsciente:
um sistema
psíquico que
possui suas leis
próprias.
• A partir do ensaio O Eu e o Isso, de 1923, Freud
desenvolve sobre uma nova concepção do
aparelho psíquico. Esse período será conhecido
como a segunda tópica
• Não é necessariamente algo contrário à
primeira, mas expande-se
• Na primeira tópica...
• Eu - ligado a consciência e ao processo de
censura, de recalque;
• Análise: superar as resistências do Eu para o
recalcado vir à tona (associar livremente).
Porém, o Eu nada sabia dessas resistências...
• Então, há algo do inconsciente no Eu.
Há algo do
inconsciente no
consciente: uma
parte do Eu é ICS.
Não se tratava somente
de um conflito psíquico
entre consciente e
inconsciente
Segunda tópica freudiana
• A partir de 1923, no ensaio O eu e o isso,
Freud desenvolve as instâncias psíquicas de
Eu, super-eu e isso (id, ego e superego)
• O psiquismo passa a ser compreendido
como: dinâmico, econômico e topográfico
Inconsciente na 
segunda tópica 
freudiana
Dinâmico
Econômico
Topográfico
Inconsciente na 
segunda tópica 
freudiana
Dinâmico
Dinâmico, com 
interações, com 
conflitos psíquicos e 
processos de defesa; 
há um jogo de forças 
psíquicas atuantes 
no nosso psiquismo; 
pulsão/instinto
Econômico
Topográfico
Inconsciente na 
segunda tópica 
freudiana
Dinâmico
Econômico
Uma carga de
investimento, de
energia. DESPRAZER:
aumento de excitação
psíquica. PRAZER:
redução da excitação.
Topográfico
Inconsciente na 
segunda tópica 
freudiana
Dinâmico
Econômico
Topográfico
Instâncias psíquicas: ID, 
EGO SUPEREGO
•“Termo empregado na filosofia e na
psicologia para designar a pessoa humana
como consciente de si e objeto do
pensamento”.
•No Brasil também se usa “ego” – tradução
inglesa
EU/EGO:
Ref.: Vocabulário da Psicanálise
•Primeira tópica - é a sede da consciência
•Na segunda tópica, é uma instância
psíquica
•O Eu: está presente no sistema pré-
consciente, consciente e no sistema
inconsciente
EU/EGO:
•Nosso Eu, contém uma
parte consciente, cônscia,
mas também inconsciente;
•O modo como nos
apresentamos ao mundo;
•Opera nas leis da
sociedade, no real, através
de moral
EU/EGO:
•Na segunda tópica, o inconsciente deixa de
ser uma instância e torna-se uma forma de
qualificar o isso,o eu e o supereu
• É inconsciente;
•“Isso que é estranho em mim”
• Instintos, pulsões, impulso; desejos
inconscientes; alívio das tensões;
ISSO/ID
•Senso de censura, valores 
morais, reprimir os 
impulsos que firam as 
normas e regras sociais;
•Inibe, freia
SUPEREU/SUPEREGO
Condensação e Deslocamento
• Em A interpretação dos sonhos (1900): são
disfarces impostos à expressão do sonho pelo
processo do recalque: a condensação e o
deslocamento.
Condensação
•Representações e ideias que se condensam, se misturam, se
deformam. Fusão de diversas ideias do pensamento
inconsciente e desemboca em uma única imagem, no
consciente
•Por isso, os sonhos produzem uma estranheza e algo familiar
para nós
Deslocamento
•A energia psíquica se desloca de uma ideia para outra
substitutiva, secundária.
•Por meio de um deslizamento associativo, transforma
elementos primordiais de um conteúdo latente em detalhes
se cundários de um conteúdo manifesto.
“AFASTA DE MIM
ESSE CÁLICE DE
VINHO TINTO DE
SANGUE”
CÁLICE – CALE-SE
• Por isso, no método clínico, é necessário uma tradução 
do inconsciente em consciente
• Mas há manifestações patogênicas e, também,
manifestações na vida normal… Algo que é
comum a todos e passível de ser analisado
Sonhos - Realização de desejos reprimidos ou censurados socialmente
Lapsos - memória, de linguagem
Atos Falhos – deslizes da fala, equívoco
Chistes – piadas, brincadeiras, risos
Sintomas
• A análise dos sonhos - a interpretação dos
sonhos (1900) tornou a Psicanálise a “teoria
dos processos psíquicos”
• “O sonho não é construído diferentemente de
um sintoma neurótico” (p. 235)
• Sonho: Realização (disfarçada) de um desejo
(recalcado/reprimido), mas jamais de forma
reconhecível - deformação pela censura
onírica (p. 236)
• Freud mantém uma certa noção de descarga e
evasão da energia psíquica (prazer/desprezer)
– dar vasão, escoar, dar um destino
• Busca o prazer ao deslocar as pulsões e dar
vasão a energia inconsciente – o que pode ser,
também, desprazeroso

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